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  • há 6 meses
No Papo Antagonista desta terça-feira (16), os interlocutores para o agronegócio das campanhas de Lula e Bolsonaro, Carlos Fávaro e Nabhan Garcia, respectivamente, debateram as soluções de cada candidato para o agronegócio.
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00:00Deixa eu te interromper. A gente tem ainda muito programa aí, não precisa botar tudo numa resposta só, não. Nós vamos aqui compensando o espaço para um, o espaço para outro, porque a ideia desse debate é justamente o esclarecimento diante de uma pauta tão importante como é o agronegócio.
00:17Só para trazer alguns números aqui oficiais, em 2021 foi o agro, o agro registrou aqui um superávit de 105 bilhões de dólares, compensando o déficit de 43,8 bilhões de dólares da indústria do serviço e deixando aí um saldo remanescente de 61 bilhões de dólares na balança comercial brasileira.
00:46Então, naturalmente, nós estamos falando aqui de um tema que é essencial. Você mencionou, ambos mencionaram a importância do agronegócio para a economia, para a alimentação também.
00:59Eu vou abordar essa questão da agricultura familiar mais à frente. Fávaro, eu gostaria agora que o Naban assistisse esse outro vídeo e comentasse.
01:08Aí na sequência a gente volta a palavra para você, Fávaro. Por favor, Daniel, solta o vídeo.
01:12Quando se fala em fertilizantes, nós temos tudo aqui no Brasil. Mas também o que tem de gente para atrapalhar não está no gelinho.
01:21Questões ambientais, o pessoal faz alguns que devem morrer de fome do que derrubar uma água.
01:29Estão rediscutindo um novo marco temporal para as questões indígenas.
01:34Ou seja, acabou nossa economia, acabou a nossa segurança alimentar.
01:40E agora diz o presidente da república aqui, só me sobra uma alternativa.
01:44Pegar a chave da presidência, me dirigir ao presidente do Supremo Tribunal Federal e falar, olha, administro o Brasil.
01:51Ou a outra alternativa, não vou cumprir.
01:53Nós ampliamos o direito à legítima defesa. Por isso o parlamento deu o direito a vocês, com sanção minha, da posse de arma estendida para todo o período da propriedade.
02:05Compre suas armas.
02:08Isso também está na Bíblia.
02:10NABAN, por favor, se posicione sobre essas questões, que naturalmente elas estão no debate público.
02:23Olha, nós enfrentamos o maior caos, o maior desrespeito ao Estado Democrático de Direito,
02:32mediante um governo que apoiou, que foi onivente com uma organização criminosa.
02:39O MST, efetivamente, é uma organização criminosa.
02:44Invadir propriedade é crime.
02:46O MST, além de invadir, invadiu milhares de propriedades pelo Brasil, principalmente em governos anteriores.
02:55Milhares de propriedades foram invadidas.
02:57O MST destruía essas propriedades.
03:00O MST implantava o terrorismo, o caos ao direito de propriedade.
03:06Qual é a democracia no mundo que não respeita o direito de propriedade?
03:11Só não foi respeitado no governo do PT.
03:14E aqui fazer jus no governo do Fernando Henrique também.
03:17Onde os números de invasões bateram recorde.
03:21No governo atual, no governo do presidente Bolsonaro, era a determinação dele, invasão é crime.
03:27Nós nunca negociamos com invasor de propriedade, com quem implantava o terrorismo e o caos no Brasil.
03:35De modo que, o que o presidente está dizendo, a questão, por exemplo, que ele referiu aí ao armamento.
03:40Nos Estados Unidos, em qualquer democracia, tem qual o problema de sempre ter uma arma e defender a sua vida e o seu patrimônio?
03:46Porque o seu patrimônio faz parte da sua vida.
03:49Como é que ele vai sustentar a si próprio e a sua família, se ele não tem o direito de defender a sua propriedade do invasor?
03:56O invasor que vem lá para destruir, para implantar o caos.
04:00Esta é a diferença gritante.
04:03No governo do presidente Bolsonaro, desde a época de campanha, ele dizia,
04:07para mim, para o meu governo, propriedade é coisa sagrada.
04:10E realmente é.
04:11Propriedade é coisa sagrada.
04:14E o que nós vimos no governo do PT foi uma interlocução permanente entre uma organização criminosa e o crime organizado.
04:26Ou seja, nós não conseguimos dormir.
04:29Quantas e quantas noites eu, minha família e amigos, passávamos a noite em clara?
04:34Porque era toda semana invasões de propriedade.
04:37Toda semana invasões de propriedade.
04:39E o pior, muitas vezes o cidadão era invadido e, em seguida, vinha lá o governo desapropriar essas propriedades.
04:48No governo passado, o governo do PT, nós tivemos o maior afronta ao Estado do direito de propriedade.
04:55Quantas e quantas propriedades foram submetidas a um processo, digamos assim, político, ideológico?
05:05Por exemplo, o senador Fávoro sabe disso.
05:08Porque no próprio Estado de Mato Grosso, quantos proprietários, com seus respectivos títulos,
05:14foram objetos de uma discriminação do governo Lula,
05:18aonde ele chegava e dizia assim, olha, vinha lá um antropólogo,
05:22fazia um laudo fajuto e aumentava uma terra indígena que era de 50 mil hectares,
05:27que passava para 500 mil hectares, para quase um milhão de hectares.
05:31Quer dizer, foi a maior fragilidade ao direito de propriedade.
05:36Nós não temos limite de tempo?
05:37Eu estou ouvindo, talvez fica duas horas falando e eu vou ficar só ouvindo.
05:42Então, ele encerrou aí o raciocínio, Nabã?
05:45Vamos ouvir.
05:46Vou passar a palavra para o Fávoro, tá?
05:47Tá bom.
05:50Porque, na verdade, eu queria saber se nós temos um limite de tempo para falar,
05:54para debater, para dialogar.
05:55Se não, virou uma metralhadora só contando fatos e eu não tenho nem como...
05:59Eu não quero interromper, né?
06:00Eu não quero interromper, eu quero ouvir com muita atenção.
06:03Fica à vontade e a...
06:04Eu vou aqui, eu vou...
06:07Fica tranquilo.
06:10Todo mundo aqui tem o direito de falar, de expor.
06:13Ah, eu estou tão tranquilo que eu estava aguardando, pacienciosamente lhe ouvindo.
06:18Mas eu queria dizer, Cláudio, que a lei número 4.947.1966, ela é muito clara.
06:25Ela proíbe que possa fazer reforma agrária em terra invadida.
06:30Eu não defendo a baderna, eu não defendo invasão de terra.
06:34Agora, eu não tenho preconceito contra um movimento organizado, ordeiro, de direito à terra,
06:40que indenize o proprietário particular no valor correto, da forma correta
06:46e faça a titulação para quem tem vocação e a emancipação também daquele assentamento.
06:55O que é emancipação?
06:56É levar crédito, infraestrutura, estrada, moradia, custeio para a safra.
07:03Não adianta dar 280 mil títulos, como fez agora o presidente Bolsonaro,
07:08mas não tem um programa de emancipação.
07:11Eu não tenho nenhum tipo de preconceito contra grandes produtores,
07:16grandes produtores que geram emprego, geram oportunidades.
07:19Eu fui presidente da ProSoja, Mato Grosso, que tem grandes produtores,
07:23nós sabemos da importância e da relevância.
07:26Mas eu não posso discriminar um pequeno produtor que tem vocação para a terra.
07:30Talvez, como disse o secretário Nabã, ele disse que a quinta geração de produtores rurais,
07:38ele vem de latifundiários, de grandes produtores, que tem terra, bastante terra.
07:43Eu vim de um pequeno sítio de 13 alqueiros de terra, no norte do Paraná.
07:49O sonho de uma terra maior para continuar exercendo a nossa vocação de produzir alimentos,
07:54de tirar o sustento da nossa família, precisa da presença do Estado.
07:58E eu vim para um assentamento de reforma agrária,
08:00onde hoje é um município de Lucas do Rio Verde,
08:02um destaque de reforma agrária bem-sucedida, eficiente.
08:07Quem vem hoje de Lucas do Rio Verde não fala que aquilo ali foi um assentamento.
08:10Mas é esse tipo de assentamento que nós temos que fazer.
08:13Que dá infraestrutura, que emancipa, que dá oportunidade,
08:16que dá custeio, que dá financiamento, que dá homem e mulher,
08:20que tem vocação de latar com a terra,
08:22também tem um pedaço de chão para cumprir a sua vocação.
08:26O secretário Nabã, às vezes, esquece de alguns posicionamentos.
08:30Por exemplo, aqui no Estado de Mato Grosso, ele está falando de invasão.
08:33Nós temos uma fazenda, Araúna, no município de Novo Mundo,
08:38aqui no norte do Estado de Mato Grosso, 14.700 hectares.
08:43Tem decisão transitada e julgada já na justiça,
08:47há quase dois anos, mandando que aquilo ali é terra pública,
08:51invadida por grileiros latifundiários,
08:53que tem lá 100 famílias na bela da estrada,
08:57querendo assentar na terra e fazer ali um programa de reforma agrária
09:01em terras públicas.
09:04E até hoje eu queria saber por que o INCRA não cumpre a decisão judicial
09:09de tirar os grileiros latifundiários dessas terras de cima da terra.
09:12É algum preconceito contra pequenos produtores?
09:21Legenda Adriana Zanotto
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