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  • há 5 meses
No Papo Antagonista desta segunda-feira (18), Diogo Mainardi comentou um cenário eleitoral catastrófico para 2022 em que o centro inexiste e o eleitorado vai decidir o novo presidente da República pelo critério da aversão.
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Transcrição
00:00Se não trouxer o centro, a situação vai agravar.
00:05Quando eu perguntei a ele se ele via a possibilidade do Bolsonaro crescer, crescer, crescer,
00:09a ponto de ultrapassar o Lula como aliados do Valdemar Costa Neto e aliados de Bolsonaro
00:15estão prevendo ali para junho, julho, o Bolsonaro empataria ou mesmo viraria o jogo para cima do Lula.
00:23O Lula e seus aliados não tem muito mais para onde correr, né, Diogo?
00:27Se perdeu solidariedade, então, vai sobrar a esquerda e ainda assim a esquerda está toda ali,
00:34ainda olhando torto para o Lula desde que ele deixou a cadeia, né?
00:38É, mas o centro é o quê também, né, Diego?
00:43O centro é o Paulinho, o centro é o Fernando Henrique Cardoso,
00:49que deve bandear cedo ou tarde para a campanha do Lula, mas não tem voto, o PSDB não tem voto.
00:56O Kassab, o Kassab, a gente sabe que vai para o lado de lá.
01:01Esse aliciamento do que está sendo feito pelo Bolsonaro, pelo Lula,
01:09não tem muito significado, porque, na minha visão, porque o que eles estão disputando é,
01:16eu acabei de escrever sobre isso, é a versão do eleitorado por um ou pelo outro.
01:20Só sobrou isso.
01:23No final das contas, não há um apoio a um dos dois candidatos.
01:30O que há é esse jogo aí de aversões, de negociações por baixo do pano,
01:36que contemplam mais o arranjo político para 2023 do que para as eleições,
01:45porque nenhum desses caras traz voto, não é uma questão nem eleitoral, eu acho.
01:53O Bolsonaro tem esses aloprados dele, ele pode reunir gente para o lado dele,
02:04e obviamente ele já está no segundo turno, mas eu não vejo muito para onde crescer,
02:10porque o estoque de aloprados talvez seja mais ou menos limitado a 40% da população brasileira.
02:21E os outros são cúmplices de um esquema que foi desmantelado pela Lava Jato,
02:35e exibido em cadeia nacional, e esquecido muito rapidamente.
02:39Acho que neste momento o eleitorado está...
02:48Isso não aparece em pesquisa, não aparece nas colunas de jornal,
02:54mas isso ainda não é patente.
02:56A minha sensação pode estar totalmente errada.
02:59Eu moro longe, penso de uma maneira que talvez não corresponda à realidade,
03:05mas a minha sensação é que o sentimento de aversão, o sentimento de asco pelos vários candidatos,
03:15não só os dois, por todos eles, é o que predomina.
03:19E acho que vai ser uma eleição decidida desse jeito.
03:22Quem é menos abominável ou quem pode fazer menos danos para a vida pessoal de cada eleitor?
03:31Acho que a escolha vai acabar sendo mais ou menos essa.
03:35Não tem uma perspectiva de futuro, ou de esperança, ou de...
03:42O bloco do PT agora se chama o Frente da Esperança.
03:47É evidente que o PT não desperta esperança nenhuma.
03:52É evidente que se o PT tentasse reunir uma multidão nas ruas,
03:58seria um fracasso absoluto, como foi quando tentaram tirar o Lula da cadeia.
04:05Porque o apoio é esse aí, é um apoio frio, é um apoio desesperançoso.
04:11É o contrário da esperança.
04:13É só um apoio em contraposição à monstruosidade bolsonarista.
04:20E não tem nada mais que isso.
04:23São sentimentos negativos, um em cima do outro, um conflitando com o outro.
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