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  • 15/06/2025
Manuel Furriela analisa as estratégias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para mediar o fim da guerra entre Israel e o Irã. A análise aborda como a busca por armas nucleares pelo governo iraniano serve como elemento de pressão e muda toda a dinâmica da negociação.

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Transcrição
00:00Professor Fuhrela, há uma informação que chega que trata justamente da suspensão das negociações sobre o programa nuclear do país,
00:10segundo anuncia o Irã após o ataque de Israel.
00:13O presidente americano, Donald Trump, inclusive teria participado, tentado um acordo para que os iranianos parassem,
00:20por tempo indeterminado, esse enriquecimento de urânio, para fazer uma bomba atômica, naturalmente,
00:24e em troca disso os Estados Unidos retirariam as sanções econômicas.
00:28Como é que você vê essa tentativa do presidente americano de interferir, colaborar, enfim,
00:35com o objetivo de uma solução para esse conflito, em especial envolvendo o programa nuclear do Irã?
00:43Durante este ano, de forma surpreendente, os Estados Unidos retomaram as negociações desse acordo
00:50envolvendo o desenvolvimento de tecnologia nuclear com fins bélicos, com fins não pacíficos.
00:58Porque eu digo surpreendentemente, porque foi justamente a gestão Trump no seu primeiro governo
01:05que cancelou o acordo que havia sido organizado pela gestão do Obama.
01:10Mas agora, positivamente, houve essa retomada nas negociações, os diplomatas americanos e iranianos
01:17estavam conversando até recentemente.
01:20E aproveitou o governo americano esses ataques israelenses para pressionar de forma adicional o Irã,
01:27afirmando àquele país de que, se eles fizessem um acordo rapidamente,
01:33também resolveriam a questão envolvendo os ataques israelenses,
01:37já que o motivo principal alegado é esse,
01:40de que Israel temia, teme, que o desenvolvimento da bomba nuclear estivesse muito próximo
01:47e colocasse em risco a si mesmo e a toda a região.
01:51Mas, infelizmente, essas negociações não prosperaram
01:56e a tentativa da pressão adicional sobre o Irã também não surgiu efeito.
02:01Eu digo, infelizmente, porque a ideia foi boa.
02:03Eu acho que não houve erro nesse tipo de iniciativa de aproveitar a oportunidade.
02:09Mas ainda hoje, durante o dia, houve, infelizmente, um anúncio
02:14de que o Irã abandonava essa negociação.
02:16Então, você fica com uma opção a menos de resolução do conflito.
02:21A gente fica com uma incógnita.
02:22Como é que os conflitos, nos últimos meses,
02:26de ataques diretos entre Israel e Irã se resolveram?
02:31Infelizmente, de uma forma incerta.
02:33Qual era essa forma?
02:35Um dos estados atacados acabava respondendo ao outro na mesma proporção
02:40e por ali ficava.
02:42Agora, nesse conflito específico,
02:44a gente está observando que isso improvavelmente acontecerá.
02:48Então, agora, mais do que nunca, seria importante
02:51ter esse diálogo com os americanos para um acordo de paz.
02:55Mas o Estado iraniano acabou desistindo disso.
03:00Acabou decidindo não continuar.
03:02Agora, que realmente seria necessário,
03:05a gente não tem essa ferramenta.
03:07Perfeito.
03:07Quero só análise também, André, sobre isso.
03:11Olha, eu acho que...
03:14Eu acho que o governo americano está numa situação bastante complexa.
03:23Porque, por um lado, eles precisam trabalhar por um acordo de paz na região como um todo.
03:29Eles são os grandes patronos dos acordos de Abraão,
03:34onde incluiria outros países da região.
03:37Por outro lado, os interesses americanos vão em direção ao embate com o Irã
03:44para o Irã não obter armas nucleares, porque é contra os interesses nacionais dos Estados Unidos.
03:49Por outro lado, o governo atual não quer mais uma guerra.
03:53Eles querem terminar guerras em vez de iniciar guerras.
03:57Essa é toda a política do Trump.
03:59E ele usa isso como uma agenda política.
04:06De que ele foi quem terminou guerras.
04:09Ele foi quem não iniciou guerras quando ele teve o primeiro mandato, antes do Biden.
04:14Então, aqui a gente tem vários elementos.
04:17Ao mesmo tempo, é Israel que está sofrendo os ataques agora.
04:21E é Israel que fez o ataque preventivo.
04:23Esse ataque preventivo pode trazer os Estados Unidos para dentro de uma guerra.
04:28Eventualmente, que Israel necessite, que os Estados Unidos também vejam necessidade,
04:35mas que os Estados Unidos não queiram.
04:37Porque, de acordo com a informação que nós temos disponível,
04:41e é só a informação que a gente tem disponível,
04:43a gente não sabe se ela é verídica ou não,
04:46A central nuclear de Fordu, ela precisa dos bombardeiros americanos
04:53que possuem os mísseis necessários para entrar densamente dentro do território,
05:01dentro da terra, né?
05:02Porque toda a infraestrutura nuclear construída das centrifugas e dos testes e tudo mais
05:10está densamente construído dentro da terra.
05:14E, de acordo com os especialistas e analistas,
05:18Israel não possui esse tipo de armamento para entrar nos bunkers.
05:22Só que a gente não sabe 100% se Israel tem ou não tem.
05:27A gente sabe o que se fala.
05:29Mas pode ser que a gente saiba 30% das informações
05:33e 70% a gente não sabe.
05:36Então, os Estados Unidos estão aí numa posição bastante complexa.
05:41Por um lado, eles não querem uma nova guerra.
05:43Por outro lado, eles sabem que agora Israel não tem como parar.
05:46Eles precisam ajudar os israelenses a cumprir a missão.
05:50Por outro lado, eles precisam defender Israel, né?
05:53Eles precisam defender Israel dos ataques alienianos.
05:55Eles precisam defender a defesa civil israelense.
05:59O home front israelense precisa ser defendido.
06:01É também de interesse nacional americano.
06:03Então, a posição dos Estados Unidos hoje não é uma posição muito fácil
06:09para quem hoje toma as decisões na Casa Branca.
06:14Ao mesmo tempo, a tendência é ir com seus aliados, no caso, Israel.
06:19O que me chama atenção, André, eu quero a sua análise.
06:21É que a gente tem visto nesses primeiros meses todos de mandato de Donald Trump
06:26um presidente que não economiza nas bravatas, em blefar, em ameaçar o tempo todo.
06:34A gente viu isso em relação às questões econômicas.
06:37A gente viu isso em relação às questões identitárias,
06:40em relação a outras questões ideológicas, a questões ambientais.
06:44Enfim, é uma característica do presidente americano.
06:47Mas, em relação a esse conflito envolvendo Israel e o Irã,
06:52apesar dele poder, se quisesse, ter blefado em relação a uma entrada no conflito
06:57diretamente pelos Estados Unidos em defesa dos interesses de Israel,
07:01ele aparentemente tentou negociar ou acenou para uma negociação.
07:05Isso significa algo?
07:07Como é que você interpreta essa conduta do presidente americano,
07:10essa primeira demonstração de interesse do presidente americano?
07:16Olha, a minha análise é o seguinte.
07:22O presidente americano é imprevisível.
07:26Então, não dá para fazer uma análise concreta.
07:29Esse é o primeiro ponto.
07:30O segundo ponto é que é muito diferente
07:33as ações imprevisíveis econômicas ou de gênero
07:39de ações estratégicas militares.
07:42Porque as ações estratégicas militares,
07:44se elas forem feitas de uma forma equivocada,
07:47elas podem causar um dano imediato e real e sério
07:51à segurança nacional dos Estados Unidos.
07:54Diferente das ações de gênero ou de valores,
07:59e até mesmo das ações econômicas,
08:01porque as ações econômicas, elas podem ser um anúncio
08:03para depois voltar para trás,
08:05que nem aconteceu com a China,
08:06que nem aconteceu com as outras,
08:08com a tarifa em relação a outros países.
08:11Ações militares é diferente.
08:13Ações militares, existem consequências irreversíveis,
08:17dependendo da ação que for autorizada ou for apoiada,
08:21e ao mesmo tempo,
08:22consequências irreversíveis em relação à política americana,
08:27em relação àquele país ou àquela região
08:29onde ele está tomando a decisão.
08:31Então, ao meu ver,
08:34se existe algum tipo de homogeneidade e pensamento lógico,
08:40e sensatez, e estratégia, e plano futuro,
08:44a longo prazo, na tomada de decisão,
08:47de decisões a longo prazo, estratégicas militares,
08:53é no campo militar estratégico.
08:56E aí eu acho realmente que os Estados Unidos vão...
09:02O Trump, ele vai escutar aqueles especialistas da Casa Branca,
09:09os especialistas do Pentágono,
09:11os especialistas da CIA,
09:13os especialistas de outras forças de segurança,
09:16para poder chegar numa solução e numa conclusão.
09:19não acho que vai ser 100% bravatas,
09:23ou 100% populismo político,
09:26que nem ele faz, eventualmente, com outras questões.
09:29Cristiano Vilela, deve haver se cuidado,
09:31esse zelo do presidente americano.
09:34Você acredita nisso, Cristiano Vilela,
09:36em relação ao presidente americano,
09:38sobre o conflito que envolve Israel e o Irã?
09:40Olha, Kobayar, se tem uma coisa que eu aprendi nesses meses
09:45do segundo governo de Donald Trump,
09:47e já sabia do primeiro governo de Donald Trump,
09:50é que a gente não pode duvidar nunca do potencial bélico,
09:55não com as armas, mas com as palavras do presidente americano.
09:58Porque, por diversas vezes, o presidente americano surpreende a todos,
10:03e tem atitudes, e tem discursos que acabam indo na contramão
10:07do que a racionalidade, do que a lógica geopolítica,
10:12do que a própria lógica da investidura do cargo acabariam levando.
10:17Mas o fato é que, de uma forma geral,
10:20pelo menos num primeiro momento,
10:22existe a leitura de que Donald Trump não deve tomar nenhuma medida
10:27que seja realmente fora do figurino,
10:30fora daquilo que se espera realmente da atuação dos Estados Unidos.
10:34É bem verdade que nós temos uma atuação bastante forte e consolidada
10:41dos Estados Unidos, no sentido de dar respaldo a Israel.
10:45Existe, num primeiro momento, talvez uma posição de que os Estados Unidos
10:49não vão entrar diretamente no conflito,
10:53a não ser que haja alguma mudança de quadro,
10:56e os Estados Unidos vão monitorando, portanto, durante todo o tempo,
11:00para que se possa analisar e qualquer mudança de quadro seja tomada no percurso.
11:06Mas, realmente, se tratando de Donald Trump,
11:09a gente sempre fica de prontidão para qualquer mudança de rumo
11:13que possa acontecer e de olho para que, eventualmente,
11:17um posicionamento mais aguerrido dos Estados Unidos
11:20não possa ser considerado, ser interpretado,
11:24como realmente uma ampliação da guerra,
11:26uma ampliação desse conflito,
11:28mais que a atuação americana ou que o ingresso dos Estados Unidos
11:32efetivamente, na linha de frente do conflito,
11:34só eventualmente ocorram,
11:36num segundo momento, caso, de fato,
11:39realmente o escalonamento desse conflito
11:42tenha atingido patamares totalmente inaceitáveis
11:46e que daí justifiquem,
11:48ou se faça até com uma certa exigência,
11:51a presença ou a participação dos Estados Unidos.
11:54O que se espera, realmente, é que nesse primeiro momento
11:57isso possa ficar mais restrito do ponto de vista de Israel,
12:02do ponto de vista do Irã,
12:03e que o escalonamento seja o menor possível,
12:07com vistas que a repercussão desse conflito,
12:10especialmente em relação ao número de vítimas,
12:12ela acabe sendo a menor possível,
12:14porque, infelizmente, é um conflito que tem uma potencialidade
12:18de escalonamento e uma potencialidade de ultrapassar os limites do Oriente Médio
12:24e a potencialidade de afetar, realmente, o mundo como um todo
12:28a partir desse conflito entre Israel e o Irã.
12:32Professor Furriella, quais são as chances dos Estados Unidos
12:35entrarem diretamente nesse conflito contra o Irã?
12:40Acredito que, neste momento, inclusive,
12:42já que os Estados Unidos abriram essa oportunidade de diálogo com o Irã,
12:47repito aqui que foi surpreendente,
12:50mas abriram essa oportunidade,
12:52eu acho que eles vão, neste momento,
12:54como não há necessidade efetiva de um envolvimento direto,
12:59de envio de contingentes,
13:01ou até mesmo de recursos,
13:03neste primeiro momento não há essa necessidade,
13:06eles vão ficar apresentando uma postura de que foram informados
13:11de que os ataques seriam realizados,
13:13até porque isso, inclusive, é necessário,
13:16os Estados Unidos, eles enviam recursos substanciais,
13:21bilhões de dólares todos os anos,
13:23para apoiar Israel, dentre outros tipos de apoio,
13:26inclusive com serviços de inteligência e por aí vai,
13:29neste primeiro momento,
13:31ficando distante,
13:32para manter algum nível de ponte de diálogo com o Irã.
13:36Acho que é improvável que isso aconteça,
13:38mas acho que eles não vão querer, neste momento,
13:40perderem a oportunidade de, pelo menos,
13:43ter esse tipo de proximidade para algum nível de conversa.
13:48Agora, se o conflito, ele se elevar,
13:53e se ele chegar naquilo que é mais indesejado,
13:56numa grande guerra entre as duas nações,
13:58vai ser inevitável que os Estados Unidos tenham que entrar no conflito,
14:02apoiando Israel mais efetivamente.
14:05O conflito atinge um outro patamar,
14:08não há como os Estados Unidos não participarem.
14:10Mas, neste momento, acho que eles vão tentar manter
14:13esse tipo de postura.
14:16Agora, aqui, lembrando que os Estados Unidos
14:18são, invariavelmente, aliados de Israel,
14:22independentemente do governo.
14:24Se tivesse do Kamala Harris eleita,
14:26mesma coisa.
14:28Você tem posturas pontuais diferentes
14:30entre governos israelenses e governos americanos,
14:35mas apoio efetivo sempre vai ter.
14:38Cristiano Vilela pediu a palavra,
14:40acho que tem uma pergunta, é isso, Vilela?
14:42Exatamente.
14:43Como eu gostaria de fazer uma pergunta ao professor Furriella,
14:46especialmente no que se relaciona a Benjamin Netanyahu,
14:51enquanto chefe de Estado,
14:52enquanto primeiro-ministro de Israel,
14:55no sentido, professor,
14:57de que forma se dá hoje,
14:59já passados quase dois anos dos conflitos
15:02iniciados em 7 de outubro de 2023,
15:06e agora com esse agravamento,
15:08que pode se tornar, inclusive,
15:09uma guerra efetiva entre dois Estados,
15:12Israel e Irã,
15:13de que forma se dá hoje,
15:15no quadro atual,
15:17o posicionamento político,
15:19o fortalecimento ou o enfraquecimento político
15:22de Benjamin Netanyahu,
15:23e até que ponto a escalada desse conflito
15:28ou a existência, talvez,
15:29desse novo conflito agora
15:31possa ser benéfico ou maléfico
15:34do ponto de vista político
15:35para o primeiro-ministro de Israel?
15:40Vou mostrar um pouco.
15:42É interessante que tanto Israel
15:44quanto Irã
15:45estão com governos enfraquecidos e impopulares.
15:49O governo do Irã,
15:51Ide,
15:51também lá está passando
15:52por o mesmo tipo de problema.
15:54Agora, em relação ao governo Netanyahu,
15:57ele é considerado uma figura polêmica
15:59dentro do país.
16:01Por que ele é polêmico?
16:02As gestões dele em questões internas
16:05são muito criticadas.
16:07O viés militarista
16:10que ele traz também,
16:12porque mesmo ele tendo trazido
16:13conquistas militares,
16:14elas são inegáveis.
16:15O ponto é que você tem um desgaste,
16:18você tem um estressamento.
16:20O país está em um estresse tremendo
16:22durante todos esses anos,
16:26atacando o Auro Hezbollah,
16:28atacando o Hamas,
16:29atacando ovos dentro da Síria
16:31quando caiu o governo do Assad,
16:33atacando em vários episódios o Irã,
16:35agora de forma mais intensa.
16:37Isso causa um estresse também
16:39na população.
16:40Então, começa a haver um questionamento
16:43se as tratativas militaristas,
16:47se a utilização da força
16:48seriam o melhor encaminhamento.
16:50Então, esse é um lado de críticas
16:52que se fazem a ele
16:54e de um cansaço da população,
16:57passando por um nível de estresse
16:59tão grande.
17:00É um país muito protegido,
17:01muito tecnológico,
17:02mas é um estresse constante
17:04e gastos militares muito elevados também.
17:08Então, você tem também
17:10um estressamento dos cofres públicos.
17:12Agora, tem um outro lado,
17:14que é inegável.
17:15Ele trouxe conquistas militares,
17:18mesmo nesse ataque em relação ao Irã.
17:20A gente que está distante,
17:21que era a paz,
17:22mas se você imaginar
17:23pelo lado israelense,
17:26acompanhando o enriquecimento do urânio
17:28no Irã,
17:29acompanhando agências internacionais
17:31apontando riscos,
17:33e por aí vai,
17:34ter tomado uma atitude
17:36para muitas pessoas
17:37foi a melhor decisão.
17:38Então, ele tem
17:39uma parte da população
17:42que o apoia
17:43em relação ao encaminhamento militar,
17:46porque ele trouxe entregas.
17:48Ele desmantelou
17:50alguns grupos terroristas,
17:51ele diminuiu muito
17:52o tamanho e a importância
17:54do Hezbollah,
17:56do Hamas.
17:57Então, ele tem entregas
17:58e essas entregas
18:00trazem a ele
18:00algum nível de apoio.
18:02Agora,
18:03no final das contas,
18:04quando entra um conflito
18:05desse gênero,
18:07independentemente
18:08da população ter
18:09ou não predileção por ele,
18:11o fato é que
18:11todo mundo se une,
18:13que todos estão sendo
18:14atacados pelo Irã.
18:15Então, acho que é um bom
18:16resumo
18:17do cenário político
18:19que tem Netanyahu
18:21dentro da sua polêmica toda,
18:23na unidade nacional,
18:25enfrentamento agora ao Irã,
18:27a população acaba
18:28se agregando
18:29ao governo
18:30que está lá constituído.
18:33André,
18:34nós estamos caminhando
18:34aqui para a reta final
18:36do nosso jornal
18:37e você estava nos falando
18:39que está na Europa
18:40porque estava
18:41a caminho de Israel.
18:42É isso?
18:44Conta para a gente
18:44como é que fica agora.
18:46Interrompe a viagem,
18:47você volta para o Brasil,
18:48permanece na Europa,
18:49tem a intenção ainda
18:50de ir para Israel.
18:52André, last.
18:54Sim,
18:55eu estou aguardando ainda,
18:56estou em contato
18:57com as pessoas
18:59necessárias
19:01para estarem em contato
19:02agora em Israel
19:03para verificar
19:05se o espaço aéreo
19:06israelense
19:07será aberto
19:08ou será parcialmente
19:09aberto
19:09nas próximas 72 horas
19:12para tentar chegar
19:13ao país
19:14por via aérea.
19:18Então,
19:19nesse primeiro momento,
19:20agora,
19:21sábado à noite,
19:22aqui já na Europa,
19:23eu pretendo
19:25ir para Israel ainda,
19:27cumprir minha agenda
19:28de reuniões
19:29e de atividades
19:30e também poder conversar
19:32com vocês
19:33da imprensa brasileira
19:34desde lá,
19:35apurar os fatos
19:36e até os locais
19:37que foram atingidos
19:38e poder estar lá
19:39com os israelenses
19:40nesse momento.
19:41André,
19:42acho que essa é uma
19:42boa oportunidade
19:43para quem ainda não conhece
19:44o trabalho que vocês desenvolvem,
19:46vocês têm feito
19:47um trabalho aí
19:48de conscientização,
19:49de informação
19:51muito importante
19:52aqui no Brasil,
19:54em especial,
19:54o seu trabalho
19:55é bem conhecido,
19:57queria que você
19:57divulgasse aí
19:58as suas redes,
19:59as redes da entidade
20:01que você representa,
20:02que eu sei que faz
20:03um belíssimo trabalho
20:04de defesa
20:05do Estado de Israel
20:06contra o antissemitismo,
20:08isso é importante também
20:09ser dito,
20:11várias imagens,
20:12várias reportagens,
20:13documentários,
20:14essa relação que vocês têm
20:15com a informação
20:16é muito importante.
20:18Exato,
20:19é Stand With Us Brasil,
20:20arroba
20:21Stand With Us,
20:22né,
20:23fique conosco
20:25em inglês,
20:26Brasil,
20:27underline Brasil,
20:28essa é a nossa página,
20:30a página em português,
20:33as minhas redes sociais
20:34é arroba
20:35andrelaist,
20:36L-A-J-S-T,
20:37conforme está escrito aí
20:38no visor de vocês
20:40aqui embaixo,
20:41é arroba
20:42andrelaist,
20:43a gente tem uma
20:44instituição de educação,
20:46sem fisiculativos,
20:47com vários departamentos,
20:49dezenas de funcionários,
20:51pelo Brasil inteiro,
20:52com atividades educacionais
20:53em universidades,
20:54escolas públicas,
20:56ministérios,
20:58secretarias de educação,
21:00tanto municipais
21:00como estaduais,
21:02atividades educacionais
21:03com poder público,
21:05seja o judiciário,
21:06executivo
21:07ou legislativo,
21:09temos departamentos políticos,
21:11educacionais
21:11e de comunicação,
21:13e também
21:14um grande departamento
21:16aí de assessoria
21:16de imprensa,
21:17produção de conteúdo,
21:18tradução de livros,
21:19somos uma entidade
21:21que foi fundada
21:23originalmente
21:24nos Estados Unidos
21:25em 2001,
21:26durante a segunda entifada,
21:27nós abrimos
21:27a filial brasileira
21:29em 2018,
21:30somos uma entidade
21:31brasileira,
21:32com o CNPJ brasileiro,
21:33com o Conselho Brasileiro,
21:35aí para desmentir já
21:37aqueles que acusam
21:38a gente de sermos
21:39uma entidade americana,
21:40somos uma entidade
21:41brasileira,
21:42100% brasileira,
21:45com recursos brasileiros,
21:46não recebemos
21:47nem o real
21:48de nenhum governo
21:50do mundo,
21:51nem de Israel,
21:53nem dos Estados Unidos,
21:54e essa é uma
21:56uma entidade
21:58que faz um trabalho
22:00de conscientização,
22:02informação,
22:03educação
22:04e transformação
22:05do que é
22:07o entendimento
22:08da população brasileira
22:09sobre Israel no Brasil.
22:10é um país complexo,
22:13é um país imperfeito,
22:15é uma democracia
22:16e é um país
22:17que precisa ser visto
22:19como qualquer outro país
22:21que existe hoje em dia
22:22no mundo,
22:23no mundo livre.
22:24Só que Israel
22:24não é visto dessa forma
22:26por parte
22:26da população brasileira,
22:28Israel é constantemente
22:31atacado
22:31de forma completamente
22:32injusta,
22:34unilateral,
22:36com dois pesos,
22:37duas medidas,
22:38seja pelo governo federal,
22:39seja por deputados,
22:40da base do governo,
22:42seja por acadêmicos
22:43que se dizem neutros
22:45nas suas análises,
22:47e o que nós fazemos
22:49é um trabalho
22:50de conscientização
22:51e informação
22:52e educação
22:53no Brasil
22:54a respeito
22:55do Estado de Israel
22:57e do Oriente Médio,
22:59visando sempre
22:59um ambiente pacífico
23:01de paz,
23:02de coexistência,
23:03de tolerância
23:04entre todas as religiões
23:06e povos que existem
23:08na região.
23:08está aí,
23:09conversou conosco
23:10aqui no Jornal Jovem Pan,
23:13o André Last,
23:14falando diretamente
23:15da Europa,
23:15estava a caminho de Israel,
23:16ele que é cientista político,
23:18presidente da
23:19Stand Wea,
23:20Stand Wea Brasil,
23:22essa entidade
23:23muito importante
23:23que vale a pena
23:24você seguir,
23:25ter acesso aí
23:25a todo esse conteúdo.
23:26André,
23:27parabéns pela sua coragem
23:28de seguir
23:29rumo a Israel,
23:30a gente espera
23:31ter novos contatos,
23:32nova conversa
23:33com você
23:33quando você estiver lá
23:34para seguir nos atualizando
23:35sobre tudo
23:36o que acontece
23:37por lá.
23:37Muito obrigado, viu?
23:39Obrigado,
23:39uma disposição,
23:40um grande abraço.
23:41Muito obrigado.
23:42Aqui temos tempo
23:43para mais um tweet
23:44de cada,
23:45o Cristiano Vilela
23:46e o professor Furriella
23:47que também participaram
23:48conosco.
23:49O professor Furriella,
23:50o que esperar
23:50a partir de agora
23:51desse conflito?
23:53É, bom,
23:54a gente pode esperar
23:55que não haja
23:56um escalonamento,
23:57pelo menos aí
23:57uma expectativa,
24:00já que tradicionalmente
24:01Israel e Irã,
24:03pelo menos aí
24:03nos últimos meses,
24:04um ataca
24:05proporcionalmente
24:06ao outro.
24:07Então,
24:07mesmo os ataques
24:08tendo sido
24:08de muita maior dimensão,
24:11tomara que haja
24:12um acomodamento,
24:13uma acomodação
24:14para que a gente
24:15não tenha um escalonamento.
24:17Acho que essa
24:17é a melhor perspectiva,
24:19pelo menos a curto prazo.
24:21Torcemos para isso, né?
24:22Cristiano Vilela,
24:23suas considerações finais também.
24:25Exatamente,
24:26Foba,
24:26a gente vai ficar
24:27na expectativa,
24:28vamos continuar
24:28acompanhando aqui
24:30na Jovem Pan
24:30todos os andamentos
24:32desse conflito,
24:33os passos,
24:34cada passo que acontece
24:36nesse conflito,
24:37a repercussão
24:38que isso vai ter
24:39no cenário global,
24:40a repercussão
24:41que isso vai trazer
24:42para o nosso dia a dia
24:43no Brasil,
24:44a repercussão
24:45que vai acontecer
24:46no campo da economia,
24:47no campo da geopolítica,
24:49enfim.
24:49E vamos continuar
24:50com essa torcida
24:51externada pelo professor
24:53Furriella,
24:54que é o de que
24:55esse conflito,
24:55ele perca atração,
24:57perca escalonamento,
24:59todos nós desejamos
25:00uma saída pacífica,
25:01mesmo diante
25:02de um quadro
25:03que é um quadro
25:04bastante grave,
25:05um quadro
25:05que envolve
25:06energia nuclear,
25:08um quadro
25:08que envolve
25:09todo um contexto
25:10de conflitos
25:12existentes
25:12naquela região,
25:13existentes
25:14entre Irã,
25:15entre Israel,
25:16mas a nossa
25:17torcida realmente
25:18sempre é
25:19para que seja
25:20uma saída pacífica,
25:21que tenha
25:22um número
25:23bastante reduzido
25:24de vítimas
25:24e a gente possa
25:25ter o mundo
25:27caminhando
25:27no sentido
25:28contrário
25:28ao sentido
25:29das guerras.

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