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Analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2025, de 5,46% para 5,44%, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central. Apesar da queda, a projeção ainda está acima do teto da meta. Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, a projeção do mercado subiu de 2,13% para 2,18%. Alan Ghani, Deysi Cioccari e Cristiano Vilela analisaram.

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Transcrição
00:00E a gente segue falando de economia porque o mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação em 2025 e projeta agora uma alta maior do PIB.
00:11O Alan Ghani está de volta para repercutir e trazer para a gente os detalhes do Boletim Focus dessa segunda-feira.
00:17É isso daí Soraya, toda segunda-feira é dia de Boletim Focus aqui na Jovem Pan, onde a gente traz as principais projeções do mercado financeiro.
00:30Coletadas lá pelo Banco Central, a inflação, se a gente observar de um mês para cá, a inflação estava projeção 5,53, uma semana anterior 5,50 e agora 5,46%.
00:43Ou seja, é uma trajetória de queda, só que é uma queda muito lenta.
00:49Ou seja, o teto da meta de inflação é de 4,5%.
00:54Então a gente ainda está bem acima do teto da meta, o que justifica um patamar de taxa de juros bastante elevado.
01:02A boa notícia é que a previsão do PIB fica em 2,13%, ou seja, crescimento do PIB um pouco maior a despeito dessa queda da inflação.
01:16Porque geralmente quando a gente tem um crescimento do PIB, uma projeção de crescimento um pouco maior, é natural que a previsão de inflação também suba, dado o aquecimento da economia.
01:26Isso não tem ocorrido.
01:28Agora, de qualquer maneira, o PIB para esse ano, várias instituições, não só os players do mercado financeiro, projetam algo entre 2% e 2,5%.
01:38O dólar, 5,80%, e a Selic permanece num patamar bastante restritivo de 14,75%, muito embora algumas instituições financeiras já falam numa queda da taxa Selic ainda neste ano, mas ainda não foi captado pela mediana do boletim em focos.
01:59O Gani, olhando esses dados aí, a gente pegando a questão do PIB, por exemplo, é um crescimento muito baixo, a gente poderia estar num patamar melhor nesse momento de expectativa para o crescimento do nosso produto interno bruto, ou seja, da nossa economia, Gani?
02:15Sem sombra de dúvidas. Por quê, Nonato?
02:18Pelo seguinte, o potencial de crescimento da economia brasileira é muito grande.
02:24A gente é o celeiro do mundo, a gente está na frente na transição energética, a gente tem uma série de recursos naturais, a gente tem terras, então o nosso crescimento poderia ser muito maior.
02:39Mas a gente está muito abaixo da média do crescimento das economias emergentes. Por quê?
02:45Porque a gente tem gargalos estruturais, a gente tem uma taxa de juros muito elevada, a gente tem impostos muito elevados e a nossa produtividade, a produtividade dos fatores de produção, do capital, da tecnologia e da mão de obra, combinadas, é muito baixa essa produtividade.
03:03Então como é que a gente sai disso? Uma reforma fiscal. Por que eu digo que a reforma fiscal é a mãe de todas as reformas, Nonato?
03:10Pelo seguinte, se você consegue enxugar dinheiro do Estado, se você consegue estabilizar essa dívida pública, o que vai acontecer?
03:20A taxa de juros vai diminuir, o que é ótimo para a empresa, o custo de capital ficar menor.
03:26Vai ser possível uma redução tributária também, à medida que hoje o imposto é alto para financiar um Estado gigantesco.
03:34Menos imposto para a empresa, excelente também, incentiva a atividade produtiva.
03:40E também começa a sobrar mais recursos para o governo para investir no que é necessário.
03:45Por exemplo, educação de base, educação profissional, para daí qualificar a nossa mão de obra e a gente ter muito mais produtividade.
03:53E aí sim, tem um crescimento digno de uma economia emergente de 4%, 5% e de uma maneira sustentável ao longo do tempo.
04:01Vamos chamar nossos comentaristas para a gente analisar também esses aspectos de confiança, né, Cristiano Villela?
04:08O que está fazendo aí o mercado ficar mais otimista, né?
04:14Será que está mudando mesmo o cenário?
04:17Olha, eu vejo que é difícil, viu, Soraya.
04:20O fato é que nós temos uma realidade e os números na economia têm demonstrado isso ao longo dos últimos meses,
04:27ao longo do governo atual, têm demonstrado um cenário onde muitas vezes alguns números que eventualmente possam ser considerados razoáveis,
04:36bons até no âmbito do emprego, por exemplo, da criação de emprego, da diminuição da taxa de desemprego,
04:42acaba sendo confrontado com outros dados que são dados muito ruins
04:47e que são dados que demonstram essa falta de planejamento, uma falta de direcionamento por parte da economia
04:54e que fazem com que a previsibilidade não seja reconhecida pelo atual governo
04:59e que com isso acaba gerando alguns rumores desagradáveis na relação com o mercado.
05:05O fato é que, infelizmente, a matriz, o pensamento econômico do atual governo é um pensamento bastante equivocado.
05:12Ele parte de premissas que são premissas irreais.
05:16Ele parte do aspecto da arrecadação, do aspecto da manutenção de uma estrutura inchada do Estado,
05:23não reconhece a existência de uma estrutura inchada do Estado.
05:27Então, situações como essa fazem com que, eventualmente, até os bons sinais que acabam tendo aqui a colar
05:34acabem sendo passageiros, acabem sendo chuvas de verão,
05:37que, na verdade, acabam não conseguindo apresentar um crescimento efetivo, sustentado para a economia brasileira.
05:45O Deise Siocari, o Gani, chamou a atenção para uma série de medidas que poderiam fazer com que a gente melhorasse
05:53nossa expectativa de PIB, de redução da taxa de juros, para que tivéssemos mais investimentos também.
05:59Ou seja, seria necessária uma revolução completa naquilo que tem sido feito hoje no Brasil e de alguns anos para cá, né, Deise?
06:06É, Nonato, o Brasil tem potencial, né, como o próprio Gani falou, mas existem os gargalos.
06:12A gente pode até fazer uma comparação, e a gente tem feito muito aqui no Jornal da Manhã, em relação ao tarifácio do Trump.
06:18Poderia significar uma oportunidade para o Brasil, mas o Brasil é muito reativo.
06:23É a mesma relação agora com a inflação e com o PIB, né, a gente tem um potencial no agronegócio,
06:28a gente tem um potencial na transição energética, mas a gente só reage ao mercado externo, né,
06:33a gente tem dois ou três parceiros comerciais globais e a gente acaba não mudando isso.
06:40A gente não tem outros parceiros, a gente não abre o leque de possibilidades.
06:43Então, o Brasil sempre fica muito restrito e acaba não inovando.
06:47A gente não muda os nossos gargalos estruturais, a gente não aplica a nossa tecnologia,
06:51a gente não investe em inteligência.
06:54Então, a gente sempre fica muito restrito e a gente só reage ao que vem de fora.
06:58Se o Brasil fizesse todas essas reformas estruturais, diminuísse o peso e o inchaço do Estado,
07:05a gente poderia ser essa grande potência que o mundo sempre esperou do Brasil.
07:09Mas a gente insiste nesse Estado obeso, inchado, e as nossas reformas estruturais,
07:14quando elas acontecem, elas são parciais.
07:16Então, o Brasil está sempre naquela possibilidade, no e se ou no quando.

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