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O consórcio K&G, formado pela Galapagos Capital e Kimfra, venceu o leilão da Rota da Celulose com uma proposta que prevê R$ 10 bilhões em investimentos em 870 km de rodovias no MS. Rafael Gonçalves, responsável pela área de infraestrutura da Galapagos Capital, detalhou os impactos econômicos, logísticos e sociais do projeto.

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Transcrição
00:00O consórcio CAIG, formado pela Galápagos Capital e o grupo CAINFRA,
00:05venceu o leilão da concessão da Rota da Celulose, realizado hoje na B3, aqui em São Paulo.
00:11O projeto inclui a concessão de 870 quilômetros de rodovias no Mato Grosso do Sul,
00:17com investimentos previstos de 10 bilhões de reais ao longo de 30 anos.
00:22O foco é conectar o maior parque industrial de celulose do mundo a portos e mercados consumidores,
00:28além de promover melhorias na infraestrutura rodoviária do Estado.
00:32Vamos entender os detalhes desse investimento e o impacto esperado para a economia regional e nacional
00:37com o Rafael Gonçalves, que é responsável pela área de infraestrutura da Galápagos Capital.
00:44Boa tarde para você, Rafael. Obrigado pela participação aqui com a gente.
00:47Antes de mais nada, qual é o impacto que a gente pode esperar para a competitividade do setor de celulose a partir desse projeto?
00:55Boa tarde, é um prazer estar participando.
01:01A participação nesse projeto também é algo muito empolgante, porque tem um impacto significativo,
01:06tanto na economia do Estado, quanto nas exportações do país.
01:10O Estado é um grande produtor agropecuário, um grande centro de celulose,
01:15e ele precisa que a gente invista no caminho desses produtos para os portos importantes do país.
01:24E esse projeto faz exatamente isso, tem um impacto local,
01:29só em termos de empregos, mais de 100 mil empregos são previstos com esses investimentos,
01:34fora outros benefícios como redução de acidentes e melhoras de eficiência de transporte e consumo de combustível.
01:45E qual é a realidade hoje dessa rota para a saída, para o escoamento da produção de celulose?
01:52O que se encontra hoje, o que os produtores, os transportadores encontram hoje pela frente?
01:56E qual é a ideia ao final desse projeto?
01:59Bom, o projeto prevê a duplicação de muitas rotas, principalmente a rota entre Campo Grande e Três Lagos,
02:10que é uma rota importante para levar a produção para o Porto de Santos e para o Estado de São Paulo.
02:16E a concessão também inclui uma sessão mais ao sul dessa rota,
02:24que é utilizada também para o acesso ao Porto de Paranaguá,
02:27para a parte da produção lá, principalmente de grãos.
02:32E tem, além de duplicação, tem vários investimentos ali de segurança também,
02:38de acostamento, etc., sinalização, que vai estar, com certeza, ampliando a velocidade de tráfego com segurança.
02:47Quais são os principais mercados da celulose brasileira?
02:50Quando a gente fala desse escoamento, é um escoamento para avisar principalmente que partes do planeta?
02:57Bom, tem o consumo doméstico, que é importante, mas também a exportação é muito diversificada.
03:04Ela vai para o mundo inteiro.
03:05E os nossos portos ali já estão sendo utilizados para isso.
03:14E você falou do Porto de Paranaguá.
03:16É principalmente por ele que a gente manda para fora essa celulose?
03:20A celulose é principalmente pelo Porto de Santos.
03:23O Paranaguá vai para o Centigrão.
03:25Tá, entendi.
03:26E como é que vai ser distribuído esse investimento, Rafael?
03:31Bom, é um investimento ao longo dos 30 anos de concessão,
03:34sendo que quase metade do investimento é concentrado nos oito primeiros anos.
03:40Então, tem um trabalho forte aí que a gente vai estar realizando nos primeiros oito anos da concessão
03:45para estar entregando a maioria das melhorias que são planejadas.
03:51Grosso modo, assim, né?
03:52Falando aí em grandes etapas, como é que vai ser o cronograma desse projeto?
03:56Bom, agora tem todo um processo de oficialização ali da contratação do consórcio,
04:06que vai tomar um certo tempo.
04:09E a partir daí, a gente vai começar o trabalho de investimento
04:13e vai ter também a implementação do pedágio nas rodovias,
04:19que vai demorar também um certo tempo, a partir de um ano depois do início do projeto.
04:25Mas as obras começam desde o começo.
04:29Previsão para começar quando?
04:32Acho que mais para o final desse ano.
04:34Fim desse ano as obras começariam?
04:37Desculpa.
04:38No fim desse ano, a gente já teria o começo das obras?
04:41Com certeza.
04:43Depende de alguns pontos ali na oficialização da contratação,
04:47mas a gente espera, a gente aguarda que isso que ocorra até o final do ano.
04:52E você falou da geração de empregos, que, claro, é um ponto importantíssimo.
04:57Essa geração de empregos pode ocorrer de uma forma massiva já nesse primeiro momento da obra?
05:03Esse primeiro momento já vai ser um momento intensivo em mão de obra?
05:08Sim, tem uma mobilização de mão de obra, com certeza ali vai ter uma ativação da indústria local,
05:15mas é um multiplicador de empregos.
05:21O impacto deve estar prevalecendo durante o contrato como um todo
05:27e a gente espera que o número seja até maior com o tempo.
05:32O que vocês viram de mais atrativo para o investimento nesse projeto?
05:38São várias coisas.
05:40Acho que, com respeito à demanda, é uma demanda bem segura,
05:46tem um fluxo de produtos ali,
05:50são muito transporte de carga nessas rodovias.
05:54A gente fez um estudo de demanda e viu que a projeção nos deu muito conforto
06:02com relação ao potencial dessas rodovias no futuro.
06:08e os benefícios que vão ser feitos vão só para estar ampliando isso
06:17e permitindo um maior tráfego de veículos.
06:20Rafael Gonçalves, responsável pela área de infraestrutura da Galápagos Capital.
06:24Muito obrigado, Rafael, pelas suas informações.
06:27Bom fim de semana e bons negócios com o projeto.
06:30Obrigado, vocês também.
06:32Obrigado.
06:32Obrigado.
06:33Obrigado.
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