Todo o azul é um lençol de cansaço que se estende sobre mim Os dias do assombro perderam-se num eco dissonante que me estremece e esvazia
Nada crio tudo perco nada transformo
De que impulsos, de que gestos é tecida a teia da incógnita viagem? Perdida na orla do presente, os olhos ainda lestos projectam o destino sem nome, sem tempo nem margem
e só as minhas imaginárias asas requerem o reflexo do lume frio das constelações e na noite faz-se dia!