Foi o último hóspede a sentar-se no topo da mesa, já depois do martírio. As asas magníficas haviam-lhe sido quebradas por algum vento. Perdera o rumo sobre a película cintilante de água no riacho parado. Tal como poisou junto de nós, com o belo corpo magro arquejante, lembrava, ainda segundo o seu nome, um santo mártir. Enquanto meditávamos, a morte sobreveio, e a pequena criatura, que viera partilhar a nossa mesa, depois de ter sido banida das águas foi banida da terra. Alguém pegou no volúvel alado corpo morto abandonado sem nexo na brancura da toalha - que maculava - e o atirou para qualquer arbusto raro que o poeta ainda pôde fotografar.