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Boa parte dos jogos de futebol feminino no Brasil acontece em horários que podem prejudicar a saúde das atletas, especialmente sob sol intenso. Entenda os riscos para as jogadoras e por que ajustes nos horários podem fazer diferença para a segurança e o desempenho delas.

Reportagem: Adriano Oliveira, Izabela Baeta e Beatriz Marques
Apresentação: Izabela Baeta
Edição: Maria Lúcia Passos
Imagens: TV Cruzeiro, Corinthians TV e Galo TV

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Transcrição
00:00Boa parte dos jogos de futebol feminino no Brasil tem prejudicado a saúde das atletas.
00:05E esse problema não tem sido tratado como deveria.
00:08É o que aponta um levantamento exclusivo feito pelo Naataque.
00:1254 dos 134 jogos do Campeonato Brasileiro A1 deste ano começaram antes das 4 da tarde,
00:20em horários que oferecem múltiplos riscos.
00:22Não sei onde a gente pode recorrer mais, isso já acontece, né?
00:27Algo recorrente todos os anos, e se a gente pensa em melhorias, pensa em desenvolvimento,
00:32melhorar o jogo, a intensidade, humanamente é impossível você conseguir desempenhar
00:37e conseguir entregar um futebol melhor jogando às 10, 11 horas da manhã, às 15 horas também.
00:43No Mineiro, a situação foi ainda pior.
00:45Das 21 partidas, 17 começaram às 3 da tarde.
00:50De acordo com os especialistas, os horários ideais seriam a partir das 4 da tarde ou à noite,
00:55quando a radiação ultravioleta é zero.
00:58Aumenta o risco de carcinoma base celular, de carcinoma espino celular,
01:02de melanoma, inclusive, que é um câncer de pele muito grave.
01:06Então, o fato dessa exposição intensa, eu acredito que elas não ficam expostas só no sentido de jogos, né?
01:12Mas também dos treinos.
01:14Então, realmente aumenta muito esse risco com essa exposição.
01:17Esse cenário se agrava pelas consequências do aquecimento global.
01:21Quando começam os jogos, é muito próximo dos horários de temperatura máxima que a gente observa, né?
01:30Então, aqui, dependendo da situação climatológica, a gente vai ter duas variáveis complicantes, né?
01:38Que seria índices críticos de umidade relativa do ar, se for no período da estação seca.
01:44Então, a gente pode ter aí, é bem frequente da gente ter umidade relativa do ar abaixo dos 30%
01:52e um pouquinho frequente abaixo dos 20%.
01:56O No Ataque buscou o posicionamento dos clubes, das federações e da TV.
02:00América, Cruzeiro e CBF não se posicionaram.
02:04O Atlético, por sua vez, não enviou uma nota oficial, mas explicou que a Arena Gregorão, que recebe os jogos,
02:10não tem iluminação artificial, o que inviabiliza as partidas noturnas.
02:14Já a FMF alegou que a definição dos horários das partidas é de responsabilidade do clube mandante.
02:21A Globo, que detém a maioria dos direitos de transmissão do futebol feminino no Brasil, não respondeu.
02:27Você pode acessar a reportagem completa em noataque.com.br ou clicando no link da bio.
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