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O Natal do brasileiro em 2025 chega com o gosto amargo da inflação descontrolada. Itens essenciais da ceia, como o peru e o arroz, registraram altas de até 50% sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Enquanto o Palácio do Planalto celebra recordes de arrecadação, o cidadão comum vê seu poder de compra ser destruído pelo aumento de impostos e pela má gestão econômica de Fernando Haddad (PT-SP).

Assista na íntegra:
https://youtube.com/live/gYrAIlFI0sMQVA

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Transcrição
00:00Falando que nessa véspera, a tradicional ceia deve ficar mais salgada para os brasileiros.
00:06Isso porque um novo estudo da Neogrid apontou que as aves típicas deste final de ano tiveram alta de até 65% dos preços.
00:15De acordo com o levantamento, os cortes passaram de R$ 44,00 em outubro de 2024 para cerca de R$ 63,00 no mesmo mês deste ano,
00:24com o Peru sendo o produto que mais registrou alta.
00:27As oleaginosas também registraram aumentos relevantes na comparação anual, avançando quase 20% no período.
00:35Além disso, a B3 revelou que a ceia de Natal ficou quase 50% mais cara em cinco anos,
00:41assim como presentes, como roupas e flores naturais, que tiveram alta de 40% e 60% respectivamente.
00:48Já começo com Dávila repercutindo esse assunto, porque de fato a gente vê cada vez mais as coisas aumentando e o nosso bolso encolhendo, né Dávila?
00:57Boa noite.
00:57Boa noite. Feliz Natal à nossa querida audiência, né David?
01:01E aos nossos colegas, a Cássio e Diego Tavares.
01:07Agora, vamos tratar aqui do mundo real neste Natal.
01:11O mundo real, neste ano de 2025 para os brasileiros, foi marcado por duas coisas.
01:17Primeiro, aumento dos preços na gôndola.
01:21Todo mundo que foi ao supermercado este ano, só viu uma coisa, David, os preços subirem.
01:28Todo lugar tem reajuste.
01:31Isso mostra que a inflação está aí, apesar do governo fazer mil maquiagens e malabarismos para dizer que a inflação está sob controle.
01:41É mesmo? Olha aí a cesta de Natal, 50% mais caro.
01:45Além disso, outra coisa que afetou o bolso do brasileiro foi a inadimplência.
01:51Uma inadimplência é recorde.
01:54Quase 75 milhões de brasileiros estão inadimplentes.
01:59E os empresários também.
02:01Pessoas que têm aí micro, pequenas empresas, 8 milhões e meio de empresas estão inadimplentes.
02:07Então, que aninho foi, hein?
02:10Apesar do governo dizer que foi um ano maravilhoso, para o brasileiro, do mundo real, foi um ano muito complicado.
02:17Inflação na gôndola, inadimplência e pior, arrecadação recorde.
02:24O governo metendo a mão no nosso bolso e tirando aquele pouquinho que sobra para pagar mais imposto.
02:32E o que recebemos em troca é serviço público de péssima qualidade.
02:36Este é o Papai Noel do governo Lula.
02:41Agora, o Diego Tavares também conectado conosco, né, Diego?
02:44Quero repercutir contigo, porque, de fato, isso deve gerar reflexos também nas eleições.
02:49Porque, a partir do momento que as pessoas têm o poder de compra reduzido,
02:54automaticamente também isso reflete lá na frente, nas eleições.
02:57Porque ela vai falar assim, olha, eu tinha uma qualidade de vida X e agora tenho Y.
03:03E não está legal para mim.
03:04Olha, David Tarso, realmente essa sua leitura está corretíssima.
03:09Um boa noite a você, um bom Natal.
03:11Um bom Natal também para os meus colegas de bancada e, principalmente, para todos
03:15que estão, antes da ceia de Natal, hoje, acompanhando aqui os Pingos nos Is.
03:19A nossa audiência é sempre muito bom estar aqui com vocês.
03:22Olha, David Tarso, existe uma máxima a respeito de política econômica que é a seguinte.
03:27Quando a economia vai mal, não importa de quem é a culpa.
03:31Em geral, as pessoas atribuem isso ao governo.
03:34No caso do Brasil, curiosamente, sim, é culpa do governo.
03:38Um governo que se elegeu numa plataforma prometendo justamente aumentar o poder de compra do brasileiro,
03:44aumentar o acesso do brasileiro aos bens mais básicos de consumo.
03:48Aquela promessa que nós ouvimos por diversas vezes da boca do presidente da república
03:53de que o brasileiro voltaria a comer picanha e a tomar uma cervejinha no final de semana.
03:58Pode parecer uma frase simples, mas isso, na verdade, construiu um verdadeiro pacto
04:03do presidente da república com as classes mais simples do país.
04:06E o presidente não cumpriu essa promessa.
04:09O resultado nós estamos noticiando aqui.
04:11Um país que gasta muito mais do que arrecada, que não tem qualquer controle das contas públicas,
04:17que cria uma regra de responsabilidade fiscal quase que abstrata.
04:22Um teto, ele substitui o teto de gastos por um arcabouço fiscal cheio de buracos,
04:28cheio de exceções, enfim, o resultado está posto.
04:32O imposto mais cruel de todos, que é a inflação,
04:35que é o imposto que mais prejudica o pobre, que tira do pobre o poder de compra,
04:41que tira do pobre a possibilidade de ter mais acesso a bens de consumo.
04:46Grande presente de Natal do governo brasileiro para o seu povo,
04:50que já passa tantas outras dificuldades.
04:52E indo direto agora à resposta da sua pergunta, sim,
04:56isso certamente terá reflexos eleitorais.
04:58Eu acompanho muito alguns levantamentos que se fazem
05:00sobre os pontos de maior preocupação dos brasileiros,
05:04e durante um tempo, no curso do mandato do governo Lula,
05:08a questão do preço dos alimentos chegou a substituir a segurança pública.
05:12De uns tempos para cá, a segurança pública voltou a ser a maior preocupação,
05:16mas não tira a importância também do tema da economia,
05:19que certamente vai render muito material
05:22para que a oposição faça o seu trabalho em 2026.
05:26Agora, Dávila, em relação também às empresas,
05:28porque existe uma insegurança jurídica para que elas possam prosperar
05:32e, assim, automaticamente remunerar melhor os colaboradores.
05:36De que forma que o governo deveria fazer,
05:39ou seja, quais os formatos deveria adotar
05:42para reduzir a máquina pública e, dessa forma, também estimular
05:46para que as pessoas tenham mais segurança jurídica,
05:49tenham mais sustentabilidade e, dessa forma,
05:51possam contribuir com a confiança naquilo que está investindo?
05:56Bom, primeiro, é preciso confiar nas regras do jogo, né, David?
05:59Se não confiamos na regra do jogo, se a regra do jogo muda a toda hora
06:03com a interpretação da Justiça ou da Suprema Corte,
06:06como é que o empresário vai conseguir fazer um planejamento de médio e longo prazo e atuar?
06:12Ele não sabe como é que vai ser a regra amanhã,
06:14ou se a regra que vale hoje não vale mais amanhã?
06:16Então, essas mudanças constantes de regra
06:19só criam insegurança e afugentam investimento,
06:24que é algo fundamental para fazer a economia voltar a crescer.
06:27A segunda coisa que tira o sono de empresários,
06:31pequenos empresários, principalmente,
06:33é o aumento da carga tributária.
06:35O Brasil é recordista em aumentar a carga tributária
06:39entre todos os países emergentes.
06:41É inacreditável.
06:42Se tem um dinheirinho na mesa, o governo já quer raspar aquele dinheirinho
06:45de quem está produzindo, trabalhando, dando duro, suando,
06:49porque quer ir pagar os rombos da conta pública.
06:52Para onde é que o nosso dinheiro está indo?
06:53Esse dinheiro que ele toma do nosso bolso aqui,
06:56de quem trabalha e produz, está indo para pagar rombo do Correio,
06:59está indo para pagar o roubo da Previdência,
07:03está indo para financiar projetos desastrosos,
07:09como refinarias de petróleo.
07:11É uma tragédia.
07:13Então, assim, o governo, se quiser fazer a economia voltar a crescer,
07:18precisa dar segurança aos empresários.
07:19E os empresários não querem muito, não.
07:21Abaixa a carga tributária, segurança das regras do jogo,
07:25não fica mudando de regra toda hora.
07:27E o governo não pode ter uma atitude sempre anti-mercado.
07:31Ou seja, sempre olhar para o setor produtivo,
07:34para aqueles que trabalham, empreendem,
07:36como se fosse a vaca leiteira do governo,
07:39que é ali para meter a mão e tirar dinheiro do nosso bolso.
07:43É só tratar bem o empresário,
07:46dar condições para ele competir e não mudar muito a regra do jogo.
07:49Diminir os impostos que esse país vai voar.
07:53O Acácio Milano já está conectado conosco também,
07:55porque muito se culpabilizou o agronegócio brasileiro.
07:59Só que o agro tem enfrentado dificuldades para realizar novos investimentos,
08:04porque as taxas de juros altíssimas,
08:06isso desestimula também para que o agricultor, o pecuarista, enfim,
08:10quem trabalha no campo possa prosperar e fazer também investimentos
08:14para elevar ainda mais a sua produção.
08:16Porque depende, claro, do clima, que é fundamental para que o agronegócio prospere,
08:20mas também de investimentos que possibilitem ainda mais
08:23que a produção possa ser estimulada.
08:26Não é, Acácio? Boa noite.
08:28Boa noite, David.
08:29Boa noite, Dávila.
08:31Boa noite, Diego.
08:31E uma boa noite especial à nossa audiência.
08:34David, infelizmente, no Brasil, e o Dávila bem disse,
08:38o empresário, o produtor, o empreendedor, é sempre o mais prejudicado.
08:45E no agronegócio não é diferente.
08:48Quando nós olhamos para as taxas de juros atuais,
08:51não há ninguém em sã consciência,
08:54ou que não esteja num caso extremo de necessidade,
08:58que vá recorrer ao mercado para obter dinheiro
09:02e, consequentemente, investir no seu negócio.
09:06E, a partir do momento em que não há novos investimentos,
09:10a economia fica estagnada.
09:12É uma lição simples de economia.
09:16E quando nós lembramos que o agro é, há muitos anos,
09:20a mola propulsora da economia brasileira,
09:24essa equação fica ainda mais complexa.
09:27Porque aquele setor que nos impulsiona,
09:30aquele setor que melhor dá retorno ao mercado brasileiro,
09:36está impedido de expandir,
09:39mesmo tendo possibilidades,
09:42isso é um pecado para a nossa economia.
09:46E isso, obviamente, causa muita tristeza.
09:49Eu vou terminar a minha ponderação com uma recordação.
09:53Nós falamos bastante ao longo da semana
09:57sobre o acordo União Europeia e Mercosul.
10:01Por que a França, a Polônia e a Espanha
10:05fazem muita força para que esse acordo não aconteça?
10:10Por medo do agronegócio brasileiro.
10:13Mas a França, a Polônia e a Espanha
10:16esqueceram que no Brasil
10:18não há necessidade da concorrência.
10:23No Brasil, o próprio setor público
10:25já é o principal entrave
10:28para o nosso crescimento.
10:31E com o agro não é diferente.
10:34Então, União Europeia,
10:35não tenha medo da concorrência brasileira,
10:38porque ela já tem o setor público
10:40impedindo que nós prosperemos.
10:44E um levantamento recente
10:46que foi divulgado também nesta quarta-feira
10:49revela que o agronegócio,
10:50a quantidade de empresas
10:52em recuperação judicial
10:53já corresponde, pelo menos
10:55nesse terceiro trimestre de 2025,
10:58a mais de 5 mil companhias.
11:00Ou seja, taxas de juros elevadíssimas,
11:03o que demonstra também um crescimento
11:04de 19% em relação ao mesmo período
11:06do ano passado.
11:08As empresas também ligadas a esse segmento,
11:10que é fundamental para que a gente veja
11:12também o arrefecimento nos preços,
11:14nas gôndolas, elas estão sofrendo.
11:17Essas companhias estão sofrendo,
11:19Diego Tavares.
11:21Exatamente, David Tarso.
11:23Nós temos um ambiente muito tóxico
11:25para se fazer negócios aqui no Brasil.
11:27Como os meus colegas apontaram muito bem,
11:30a máquina pública custa muito
11:32para o pagador de imposto.
11:33E quem sustenta principalmente
11:35essa máquina pública
11:36é o setor empresarial,
11:39é a iniciativa privada,
11:40é os verdadeiros produtores de renda
11:43do nosso país.
11:45Eu gosto sempre de lembrar que
11:46a canetada dos burocratas de Brasília
11:49não faz com que o Brasil enriqueça um real.
11:51Muito pelo contrário.
11:52Muitas vezes as canetadas de Brasília
11:54nos empobrecem,
11:56mas o setor produtivo está sempre ali,
11:58aguerrido nesse ambiente tóxico,
11:59pagando muitos impostos,
12:01lutando por sobrevivência.
12:03E desde o início da gestão
12:05do atual presidente da República,
12:07essas dificuldades se agigantaram.
12:09Por quê?
12:10A resposta é claríssima.
12:11Nós temos um governo
12:12que está gastando demais,
12:14que está fazendo com que
12:15essa máquina custe cada vez
12:17mais caro para o empresariado.
12:19Nós temos um dado de 2023
12:20que cerca de quatro empresas
12:22fecharam por minuto no Brasil.
12:25Ora, isso é praticamente
12:26um genocídio de CNPJs.
12:28Desculpa aqui o trocadilho,
12:31mas deixa muito claro
12:33que nós temos aqui um ambiente
12:35onde a prosperidade
12:37é algo muito complicado.
12:39E, de fato,
12:40seria muito importante
12:41que o Brasil
12:42apoiasse o empreendedor,
12:44apoiasse o empresário,
12:45reconhecesse a importância
12:48que o empresário tem
12:49no ecossistema econômico brasileiro.
12:52Mas o que se vê
12:52é o contrário,
12:53justamente aquele velho discurso
12:56de que os empresários
12:57são detentores
12:59de diversos privilégios,
13:01é uma classe que quer o mal
13:02dos trabalhadores,
13:04naquela estratégia sempre
13:05de dividir a sociedade
13:06para conseguir conquistá-la
13:08do ponto de vista eleitoral
13:09de forma mais simples.
13:11Vender para as pessoas
13:12e principalmente
13:12para a classe trabalhadora
13:14que demonizar o empresário
13:16é a saída, a resolução
13:17para os tantos problemas
13:19que o próprio governo cria.
13:20Então, enquanto o Brasil
13:21não se livrar dessa lógica
13:23mesquinha de que
13:24a classe empresarial
13:26é uma classe exploradora,
13:28é uma classe que se aproveita
13:30do aparato estatal
13:31e da vulnerabilidade
13:32dos trabalhadores
13:33para enriquecer,
13:35infelizmente,
13:36nós estaremos nessa roda
13:37de rato
13:38que não vai nos levar
13:39a lugar nenhum
13:40e se nos levar
13:41não será para um bom lugar,
13:42certamente.
13:43Agora, Dávila,
13:44em relação também
13:45a ceia ter ficado mais cara,
13:47claro que tem vários elementos
13:48que a gente tem que observar,
13:50vocês já fizeram
13:50alguns apontamentos
13:52em relação a isso,
13:54mas o que mais chama a atenção
13:56é que a gente,
13:57o Acasso também citou isso na fala,
13:59tem um baita potencial
14:01para produzirmos
14:02isso em diferentes culturas,
14:04em diferentes,
14:05até mesmo na produção animal,
14:06enfim,
14:07o potencial do agronegócio brasileiro
14:09ele é gigantesco,
14:11só que essas potencialidades
14:12muitas vezes
14:13não são exploradas
14:14justamente porque
14:15o país inviabiliza
14:17para que a gente possa crescer
14:18e ajudar esse setor
14:20que contribui com a elevação do PIB
14:22para que se fortaleça, né?
14:24É isso mesmo,
14:25David Tarso,
14:26vamos olhar da porteira para dentro,
14:29para a porteira para dentro,
14:30o agronegócio brasileiro
14:31tem ganho de produtividade
14:32há quase 40 anos,
14:34em média de 3% ao ano,
14:36é um ritmo chinês
14:38de crescimento do agronegócio,
14:39da produtividade do agronegócio,
14:42agora,
14:43da porteira para fora
14:44é um desastre,
14:46nós perdemos
14:47quase 35% da safra
14:50nesse trajeto
14:52da fazenda
14:53até a gôndola do submercado,
14:55perde-se nas péssimas
14:57das estradas federais,
14:58esburacadas,
15:00perde-se na oportunidade
15:01de não terminar
15:02as grandes ferrovias
15:03que economizariam muito
15:05os fretes,
15:07perde-se
15:07na oportunidade
15:09de construirmos
15:10silos
15:11para estocar
15:12as nossas safras,
15:14principalmente os grãos,
15:16e isso permitir
15:17que o agricultor
15:18venda no melhor preço
15:20e não na colheita
15:20porque como não tem
15:21como estocar,
15:22ele tem que vender
15:22pelo preço do mercado
15:23do dia
15:23que geralmente
15:25é o preço mais baixo
15:26porque justamente
15:26é a hora da colheita,
15:28é a hora da safra.
15:29Perdemos
15:30também no desperdício
15:32de alimento,
15:32ou seja,
15:33a cadeia brasileira
15:35depois da fazenda
15:36é uma cadeia
15:37do desperdício
15:39e da ineficiência
15:40e da falta
15:41de competitividade.
15:42Além disso,
15:43nós temos
15:44esta cadeia
15:45de impostos
15:46em tudo
15:47que vai agregar valor.
15:48Então você colhe
15:49a soja,
15:50mas se você fizer
15:51farelo de soja,
15:52se você fizer
15:52leite de soja,
15:53qualquer coisa
15:54que você for
15:54agregando valor,
15:55você vai pagando
15:56cada vez mais tributo
15:57e isso vai inviabilizando
15:59o negócio no Brasil.
16:00Então,
16:01o Estado
16:01tem que sair
16:02de cima do mercado,
16:04o Estado
16:04tem que se deixar
16:05de ser ciente
16:06regulador,
16:07intervencionista,
16:09com uma visão
16:10burocrática
16:11que impede
16:12a competição saudável.
16:14Está aí o agronegócio
16:15para provar
16:15que quando deixam
16:17o brasileiro
16:18e empreendedor
16:19do campo
16:20competir,
16:21nós somos imbatíveis
16:22no comércio global,
16:23porque nos dedicamos
16:25àquilo que sabemos
16:26fazer bem
16:26e de maneira
16:27competitiva.
16:29Esta deveria ser
16:30a lição
16:30para o restante
16:32do Brasil.
16:33Tira o Estado
16:34das costas
16:35do Brasil
16:36que empreende,
16:38trabalha,
16:39produz
16:39e investe.
16:41O Dávila citou
16:42um ponto fundamental,
16:43porque a estimativa
16:43ao longo de 2024,
16:45claro que os dados
16:46ainda referentes
16:47a 2025 serão divulgados,
16:49mas ao longo
16:50de todo o ano
16:51de 2024,
16:52toda essa carga
16:53perdida nas estradas,
16:54seja com elas
16:55esburacadas
16:56ou até mesmo
16:57por roubos,
16:58o que também
16:59a gente sofre
17:00com a insegurança
17:01nesse país,
17:02porque tem caminhoneiros
17:03que passam por determinados
17:04trechos e acabam
17:05tendo ali
17:06a sua carga saqueada.
17:07Corresponde
17:08a 1,2 bilhão
17:10de reais.
17:11Eu vou repetir
17:12o número,
17:121,2 bilhão
17:13de reais
17:14ao longo
17:15de 2024,
17:16aquilo que ficou
17:16perdido na estrada,
17:17seja por buracos
17:18ou seja por roubos,
17:20furtos,
17:21tudo isso
17:21que acomete
17:22a nossa produção,
17:24a nossa produtividade.
17:25Acácio Miranda?
17:27David,
17:28nós temos
17:29e nós tocamos
17:30neste tema
17:31na primeira rodada,
17:32a economia,
17:33em segundo lugar,
17:34um grande entrave
17:36para o desenvolvimento
17:37do nosso país,
17:38especialmente
17:38para o agronegócio,
17:40é a questão
17:41da infraestrutura.
17:43Você citou
17:44a questão
17:44da segurança,
17:46você citou
17:46a questão
17:47logística,
17:49mas há uma série
17:50de aspectos
17:51de infraestrutura
17:53que impedem
17:54o desenvolvimento
17:55desse setor.
17:56É preciso lembrar
17:57que o Brasil
17:58tem dimensões
17:59continentais
18:01e nós temos
18:02até que um elevado
18:04número de portos
18:05no Brasil,
18:06mas nem todos
18:07eles
18:08têm a capacidade
18:09de escoar
18:10as nossas cargas,
18:13especialmente
18:13aquelas cargas
18:14decorrentes
18:15do agronegócio.
18:16Então,
18:17o produtor,
18:18para que mande
18:18o seu produto
18:19a outro país,
18:20por vezes,
18:21tem que transpor
18:22um grande trajeto.
18:25E quando nós
18:26olhamos
18:26para esse trajeto,
18:28para essa falta
18:28de lógica,
18:30falta o simples.
18:31A gente não está
18:32pedindo para que o Brasil
18:33seja uma China
18:34em termos de infraestrutura,
18:37onde se constrói
18:38uma estação
18:38de metrô
18:39em dois dias,
18:40onde se constrói
18:42uma avenida
18:42em uma semana.
18:44Nós estamos pedindo
18:45o básico,
18:46que sejam tapados
18:47os buracos
18:48da rodovia.
18:50E nem isso
18:51o poder público
18:52é capaz de fazer.
18:53E eu digo
18:54poder público aqui
18:55porque esse é um problema
18:56do poder público federal,
18:59mas nós temos
18:59inúmeros estados
19:00da federação
19:01que também
19:02são incapazes
19:03de contribuir
19:04para a solução
19:06deste problema.
19:07Então,
19:08um país
19:08onde há dificuldade
19:10de tampar,
19:11de fechar
19:12o buraco
19:14da ferrovia,
19:16é estranho
19:16até
19:17a gente
19:18estar discutindo
19:20todos os outros
19:21aspectos estruturais,
19:23a construção
19:23de novos portos,
19:25a construção
19:26de novos aeroportos,
19:28a construção
19:29de dutos
19:30como existem
19:31nos Estados Unidos
19:33para ecoar,
19:34por exemplo,
19:35o suco de laranja
19:36ou para ecoar
19:37grãos
19:38dos mais variados,
19:40isso está muito longe
19:41da nossa realidade.
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