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Supremo tem até a próxima sexta-feira (19) para definir normas de transição. A repórter Rany Veloso explica no que o julgamento analisa o recurso do Procurador-Geral, Paulo Gonet, que exige clareza nos casos de mudança de cargo (mandatos cruzados) para evitar a prescrição de crimes e a "inefetividade jurisdicional".


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Transcrição
00:00O Tribunal Federal pode começar a julgar hoje possíveis mudanças no chamado foro privilegiado.
00:06Repórter Rani Veloso está com a gente, tem informações nesta manhã em Brasília também.
00:11Oi Rani, bom dia pra você.
00:15Bom dia Roberto Nonata, você e a todos que nos acompanham ao vivo direto de Brasília.
00:19É isso mesmo, os ministros do Supremo Tribunal Federal tem até a próxima sexta-feira, às 23h59min,
00:26para decidir se vão ou não mudar as regras para autoridades que são julgadas com o foro privilegiado,
00:33que é aquele foro especial por prerrogativa de função.
00:38O que aconteceu? Em março desse ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu novas regras
00:44para que o foro se estenda, mesmo sendo que a autoridade tenha deixado o cargo.
00:50E a Procuradoria-Geral da República recorreu em agosto, pedindo regras claras de transição
00:56para evitar morosidade da justiça e até a prescrição dos crimes,
01:02alegando aí uma possível inefetividade jurisdicional.
01:07Então, o Ministério Público, através do chefe, o procurador Paulo Gounet,
01:13pediu essas regras claras e agora os ministros vão decidir ou não se vão atender.
01:18Agora eu vou dar os exemplos dessas regras que eles citam.
01:22Por exemplo, quando uma autoridade exerce diferentes cargos públicos,
01:27primeiro é deputado, depois é governador, por qual instância ele seria julgado?
01:32Geralmente, o governador vai ser julgado diretamente no Superior Tribunal de Justiça.
01:37A gente chama isso de mandatos cruzados.
01:39Nesse caso, a PGR pede que a autoridade seja julgada exatamente de acordo com a ligação dos fatos investigados
01:49e o cargo que ela assumiu, a não ser que essa autoridade se estenda nesses mandatos,
01:54cometendo esses crimes comuns.
01:57E aí iria para o tribunal mais graduado, que seria aquele da instância superior,
02:03podendo chegar ao Supremo Tribunal Federal.
02:05Outro caso também que o Procurador-Geral da República defende
02:12é que deve ser sim mantido na instância que está sendo investigado o crime,
02:19estando o caso nas alegações finais,
02:22que é aquela última etapa do processo antes do transitado em julgado,
02:28exatamente com o objetivo de não atrasar esses processos.
02:32Então, caso já esteja nessa fase da persecução penal,
02:37da instrução final do processo,
02:40aí mantém na instância que está atualmente.
02:44Lembramos que esses são os pedidos da PGR
02:47e a gente vai saber se, caso seis ministros votem pela aprovação desse recurso,
02:54aí sim essa tese pode ser modificada.
02:56Essa tese foi aprovada em março pelo STF,
02:59que já era um entendimento que foi revisto pelo próprio Supremo Tribunal Federal
03:04e agora pode ter aí essas regras, como a PGR diz,
03:09regras claras para transição e evitar tumulto no excesso de processos
03:14que podem voltar às outras instâncias.
03:17Lembrando, quem tem direito a esse foro privilegiado
03:21são autoridades como, por exemplo, governadores, deputados distritais,
03:26estaduais, federais, prefeitos, presidente da República,
03:31também membros do Ministério Público, juízes e desembargadores.
03:34Atualmente no Brasil, cerca de 50 mil pessoas têm direito ao foro privilegiado,
03:40a uma grande quantidade de pessoas
03:41e que agora deve passar aí por um novo entendimento defendido por Paulo Goni.
03:47Volto com vocês.
03:50É isso. Vamos acompanhando de perto então essa situação toda,
03:53porque como você destacou, é muita gente mesmo nessa possibilidade,
03:5650 mil pessoas é um número bem elevado.
03:58E vamos ver aí qual é a decisão que o Supremo Tribunal Federal poderá dar.
04:03Até porque foi um assunto que ganhou destaque também nos últimos meses,
04:08uma discussão muito forte em torno desse foro privilegiado,
04:12como é que isso pode se dar a partir de agora.
04:14Rani Veloso, em Brasília.
04:15Muito obrigado, viu, Rani, pelas informações.
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