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Para fechar as contas de 2026, o governo deve aumentar e criar novos impostos de importação para arrecadar até R$ 14 bilhões. A decisão será tomada pela Camex e não depende do Congresso, o que facilita a estratégia em meio à crise entre os Poderes.

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Transcrição
00:00Porque para fechar as contas em 2026, o governo deve aumentar e criar novos impostos de importação
00:06para arrecadar até 14 bilhões de reais.
00:10E essa decisão, viu Dávila, sobre as taxas, é tomada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior
00:16e não depende de um aval do Congresso, o que representa um alívio para a equipe econômica
00:21em meio à crise entre os poderes.
00:24O reajuste ou a criação dos impostos de importação se deu em virtude do governo ter se frustrado
00:30com as iniciativas anteriores para aumentar a arrecadação, como foi o caso do IOF que nós noticiamos aqui.
00:38Dávila, novos impostos à vista.
00:42Penhato, é o governo contribuindo para, em 2026, irmos para a 12ª posição nesse ranking do FMI.
00:52É isso que vai acontecer.
00:54De novo, aumentar tarifa é aumentar imposto.
00:59Nós já somos o país emergente que mais cobra imposto do cidadão.
01:05Trabalhamos cinco meses do ano para pagar os nossos impostos no Brasil.
01:10Agora vai criar mais um imposto sobre importação.
01:13Com a taxa de juros alto e a economia com uma projeção de crescimento, um crescimento ridículo de 1,5%,
01:21significa que vamos ficar mais pobres.
01:26E o aumento de tarifa vai contribuir para o aumento da pobreza
01:31e, principalmente, para derrubar mais uma posição do Brasil neste ranking.
01:36O governo joga contra o Brasil, que trabalha, produz e investe.
01:43Isto é resultado, como bem lembra o Mota, sempre das ideias erradas.
01:49Esse governo só tem ideia anti-mercado.
01:53O mercado, para ele, é um jogo de soma zero que tem que ser penalizado,
01:58regulamentado, taxado e controlado.
02:01Isto só faz a pobreza crescer, o crescimento parar e, infelizmente, punir.
02:09O Brasil que trabalha, produz e investe.
02:12Dá para medir o impacto do aumento de impostos na questão eleitoral
02:18ou os muitos benefícios que são disponibilizados para uma boa parcela da população?
02:23Isso minimiza esse impacto, Diego?
02:26Um minuto e vinte e cinco.
02:27Olha, Caniato, isso só o futuro dirá.
02:32É claro que o governo Lula, os governos petistas em geral, tem isso no DNA.
02:36Vamos alimentar os mais pobres de benefícios,
02:39enquanto eles não percebem que estão pagando mais caro em tudo.
02:42É exatamente o que acontece quando nós aumentamos impostos como o IOF,
02:46como o imposto de importação.
02:48Há um encarecimento geral no mercado que, muitas vezes,
02:52a pessoa mais pobre, principalmente, não sente isso.
02:54Mas, como disse o Dávila, com esse tipo de medida, acaba ficando mais pobre.
02:58Eu só me pergunto por que ninguém dentro do governo
03:01olha da porta para dentro da máquina pública
03:04e tenta identificar, pelo menos, alguns espaços que podem ser cortados,
03:08algumas empresas estatais deficitárias que podem ser privatizadas.
03:12Isso também resolveria, de certa forma, o problema da arrecadação.
03:16É incrível como esse governo, sempre que se depara com esse problema
03:19do déficit orçamentário, só olha para a arrecadação,
03:23só olha em como ele pode pesar um pouco mais a máquina estatal
03:27sobre os ombros do setor produtivo.
03:30Seria muito bom que também o governo fizesse a lição de casa
03:34da porta para dentro, fizesse um pouco a via reversa,
03:37cortasse os gastos ao invés de só tentar aumentar aquilo que arrecada.
03:41O governo e a indicação de que novos impostos serão cobrados em 2026,
03:47inclusive para alcançar uma arrecadação adicional de 14 bilhões de reais.
03:53Mota, não é a primeira vez que tratamos de aumento de impostos aqui.
03:58Já tem uma sinalização que, no início de 2026, teremos novos aumentos.
04:03A morte e os impostos são duas coisas sobre as quais ninguém precisa ter nenhuma dúvida, Caniato.
04:12É certeza.
04:14Imposto não precisa de nenhuma justificativa.
04:17Às vezes a gente vê especialistas em tributos dando explicações elaboradas.
04:23Olha, a verdade é que o governo cria o imposto que ele quiser
04:26usando a desculpa que ele quiser.
04:28Inclusive, por exemplo, a Inglaterra já teve, até 1850,
04:34um imposto sobre o número de janelas de uma casa.
04:38Quanto mais janelas você tinha, mais imposto você pagava.
04:41Tinha gente colocando tijolo, fechando as janelas da casa
04:44para diminuir o tributo.
04:47Vamos encarar a verdade aqui.
04:49O que faz diferença para o governo não é o PIB per capita.
04:55O Brasil passou da oitava para a décima posição
04:58e daí o que importa para o governo é a fatia do PIB que cabe
05:05àqueles que estão dentro do Estado brasileiro.
05:09E aí vem a explicação.
05:11Por que o governo não corta os custos se isso seria melhor para o país?
05:17Companheiro, porque o governo se beneficia desses custos.
05:21Compreende?
05:21Os gastos do governo beneficiam, em primeiro lugar,
05:26quem está dentro do governo.
05:28quem está dentro do Estado.
05:30Se não fosse assim,
05:32as autoridades do governo, quando viajassem para o exterior,
05:38ficariam naqueles hotéis bem baratinhos,
05:41dividindo o quarto.
05:42Não é assim que você faz quando começa na vida
05:44ou quando está num emprego que tem recursos mais modestos.
05:48Se você viaja, divide o quarto com as pessoas,
05:51nada, a turma do governo do Estado brasileiro
05:54viaja nas melhores condições possíveis.
05:57Vários deles têm moradia paga pelo Estado
06:00e moram em palácios.
06:03Vocês já pensaram nisso?
06:05Então, não existe nenhuma vantagem para o governo
06:08em reduzir gastos,
06:10porque a maioria das pessoas não tem informação suficiente
06:13para fazer a conexão que existe
06:17entre gastos de governo e inflação.
06:21A razão primária, principal,
06:24pelas quais as coisas sempre custam mais caro
06:27são os gastos do governo.
06:30Pois é, o Diego falou há pouco, né, Dávila,
06:32que o governo olharia pouco,
06:35tentaria resolver...
06:36Não faz esse movimento de tentar resolver dentro de casa, né?
06:40Da porta para dentro.
06:41Que essa é uma cobrança que a gente acompanhou
06:44ao longo dos últimos meses.
06:46Por que o governo não se mexeu para cortar gastos, né?
06:49Cortar na própria carne.
06:51Haveria uma porção de ações que poderiam ser tomadas
06:54para diminuir uma máquina que é tão custosa.
06:58Mas a indicação é de que haveria um déficit,
07:01a necessidade de incremento de 14 bilhões de reais
07:05e, para isso, aumento de impostos
07:07estão sendo contabilizados já para 2026.
07:11E aí, por que não cortar da própria carne?
07:16Caniato, este é um governo de um partido
07:19cujo slogan é
07:22gasto é vida.
07:24Quem acha que gasto é vida
07:26não tem a menor chance de reduzir despesa pública.
07:29É só pena o acelerador da despesa.
07:33E o Diego trouxe um ponto importante.
07:35O Brasil, hoje, é recordista de arrecadação.
07:38Nunca arrecadamos tanto na história.
07:40E, mesmo assim, a despesa cresce mais que a arrecadação.
07:43Então, não tem jeito.
07:45É um governo que jamais vai cortar custo.
07:48Aliás, o desastre fiscal de hoje
07:50que causa o Brasil ter a taxa de juros real
07:53mais alta do mundo
07:55é fruto dessa gastança.
07:57Isto está umbilicalmente ligado.
08:01Um país que gasta desenfreadamente como o Brasil
08:04obriga o Banco Central a aumentar a taxa de juros
08:08porque, senão, o Brasil não consegue rolar sua dívida.
08:12E hoje nós vamos consumir mais de
08:13dois trilhões do nosso orçamento de reais
08:17para pagar as despesas financeiras
08:19dessa irresponsabilidade fiscal.
08:22E aí vem o meu segundo ponto.
08:24que tem a ver com o que o Mota falou.
08:27Quando o Estado é rico
08:29e é recordista de arrecadação,
08:32o que acontece?
08:33O povo fica mais pobre.
08:36A renda per capita do Brasil, em 1980,
08:41era maior que a Coreia do Sul,
08:43maior que a do Chile,
08:45maior que a da Polônia.
08:47Hoje, como é que é?
08:48A renda per capita do Brasil,
08:50a do Chile,
08:51é duas vezes maior que a nossa.
08:53E da Coreia é três vezes maior que a nossa.
08:57Isso mostra os países que fizeram a lição de casa,
09:01abriram a economia,
09:02investiram na educação,
09:04desburocratizaram,
09:06descentralizaram,
09:07estabilidade de contrato,
09:08e cresceu.
09:09A renda per capita,
09:11o povo ficou mais rico,
09:12as pessoas ficaram mais ricas.
09:15Nós ficamos mais pobres e o Estado ficou mais rico.
09:19Por quê?
09:20Porque o Estado mete a mão no nosso bolso
09:24e tira o pouco do dinheiro que sobra no nosso bolso
09:27para pagar essa máquina gigantesta,
09:31cara e ineficiente.
09:33E isso deve determinar
09:35ou ditar a grande parte das discussões
09:38no processo eleitoral de 26,
09:40Diego,
09:41porque é preciso também olhar
09:43para a situação que envolve
09:44aquele percentual da população
09:47que não recebe cheque do governo, né?
09:49Esses estão insatisfeitos.
09:50Sem dúvida nenhuma, Caniato.
09:54E esse problema estaria até,
09:55de certa forma,
09:56simples de ser resolvido.
09:58Se são 14 bilhões
09:59que são precisos no orçamento,
10:02nós temos só para emendas parlamentares
10:04previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias
10:07para o ano que vem,
10:0752 bilhões de reais.
10:10Então, é esse dinheiro
10:11que vai ser destinado aos congressistas
10:13para que, ao invés de o Brasil investir
10:14em infraestrutura,
10:15para, de fato, proporcionar desenvolvimento
10:17para o país,
10:18sejam feitas aí as pracinhas,
10:20os campinhos,
10:21as ambulâncias,
10:22para que seja montado
10:23um palanque bonito
10:24em ano eleitoral
10:25e os prefeitos possam ali
10:27declarar o seu apoio
10:28aos seus parlamentares
10:29nessa grande engrenagem
10:30de perpetuar sempre os mesmos no poder.
10:33Então, é um absurdo.
10:34Existem projeções de mercado
10:35de que o Brasil entre em defô
10:37já em 2027,
10:39ou seja,
10:40em 2027,
10:41nós não teremos dinheiro
10:42para pagar as contas.
10:44Não vai chegar nem no valor
10:46que custa a máquina pública
10:48o dinheiro arrecadado
10:49diante do agigantamento
10:50desse gasto
10:51e mesmo assim
10:51continuamos com o pé
10:53no acelerador
10:55do gasto público.
10:56Então, eu repito aqui,
10:57a receita
10:58para o Brasil começar
10:59a sair desse lamaçal
11:01é a diminuição
11:02da máquina pública,
11:04é identificar
11:05a quantidade volumosa
11:06que nós temos
11:07de cargos comissionados
11:08que não produzem nada
11:09pelo país,
11:10identificar as estatais
11:12que dão prejuízo
11:13ano após ano
11:14e que podem ser
11:15privatizadas,
11:16identificar os privilégios
11:18de uma classe
11:19superior de seres humanos
11:21chamada elite
11:22do funcionalismo público
11:23e também uma elite
11:24privada
11:25de amigos do rei
11:26e cortar
11:27o benefício
11:28dessas pessoas.
11:29Eu tenho até um exemplo
11:30que chega a ser caricato.
11:31O Brasil,
11:32desde os anos 70,
11:33alimenta a indústria
11:35automotiva
11:35com renúncia fiscal
11:36e hoje
11:37nós temos um bebezão
11:39que mesmo recebendo
11:40isenção
11:41dos nossos tributos
11:42como benefício,
11:43entrega no mercado
11:44os carros mais caros
11:45do mundo.
11:46Então,
11:46é uma lógica
11:47de tirar dinheiro
11:48do mais pobre
11:49para entregar
11:50para uma elite
11:51aqui no país.
11:51Então,
11:52essa é uma lógica
11:53que tem que ser invertida
11:54e nós precisamos
11:56de fato repensar
11:57toda a estrutura
11:58financeira
11:58do nosso país.
12:00Do contrário,
12:00infelizmente,
12:01chegado o ano
12:02de 2027
12:03é aquele fundo do poço,
12:04é esse processo
12:05de argentinização
12:07do Brasil
12:08sendo concluído
12:09e chegando
12:10nesse fundo do poço
12:11para sair de lá
12:12é muito mais complicado.
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