Uma nova pesquisa para o Governo de São Paulo em 2026 revela o governador Tarcísio de Freitas como franco favorito, liderando em todos os cenários. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostra grande fragilidade, ficando empatado ou atrás de nomes como Guilherme Derrite e Ricardo Nunes. A bancada do Morning Show analisa os dados e discute se a direita em São Paulo pode virar a página da família Bolsonaro, focando na pauta de Segurança Pública com figuras como Derrite.
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00:00E agora eu quero repercutir com o Mano Ferreira, se fossem hoje as eleições, quem que seria o governador de São Paulo?
00:07Olha, David, se o governador Tarcísio de Freitas for candidato à reeleição, ele entra como amplo favorito.
00:15É isso que mostra um novo levantamento que saiu hoje, e aí tem basicamente três cenários com o governador Tarcísio.
00:24Um em que o principal adversário seria o vice-presidente Geraldo Alckmin, aí a vantagem é de 45 a 26.
00:33Um segundo cenário é quando o Fernando Haddad, ministro da Fazenda, é candidato no lugar do vice-presidente, aí a vantagem se amplia, fica 49 para Tarcísio e 22 para Haddad.
00:47E um terceiro cenário testou a hipótese de Márcio França, que já foi candidato a governador, outras vezes atualmente é ministro da...
00:56Já foi governador também, né?
00:58Já foi governador, porque foi vice do Alckmin.
01:01E nesse cenário, aí o Tarcísio teria 50% das intenções de voto contra Márcio França com 15%.
01:10Nesses cenários também são testados Erika Hilton, que fica ali entre 8 e 11%.
01:17Paulo Serra, do PSDB, fica em torno de 8% e Kim Kataguiri também em torno de 8%.
01:24Mas também me chamou a atenção que testaram as hipóteses em que Tarcísio seria candidato a presidente e, portanto, a direita teria que colocar outros nomes na disputa.
01:37E aí o jogo fica mais aberto, viu?
01:39Porque tem um cenário que testou como seria Haddad contra Derrite.
01:46E a resposta é um empate.
01:4925% de intenção de voto para cada um.
01:53Por outro lado, se no lugar do Derrite o candidato fosse o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes,
01:59ele teria vantagem, teria 28% das intenções de voto contra 25% de Fernando Haddad.
02:08Agora, o que mais chama a atenção é que testaram a hipótese do vice-governador Felício Ramut.
02:14E aí ele larga muito atrás, com apenas 4% das intenções de voto, num cenário em que Fernando Haddad teria 31%.
02:23Resumindo, então, o Derrite tem mais condições de derrotar caso saia candidato.
02:29Na verdade, o Ricardo Nunes é o que sairia na frente.
02:34O Derrite ficaria empatado em 25 a 25, num cenário Derrite versus Fernando Haddad.
02:42Eu li diferente.
02:43Eu li que qualquer um pode ganhar do Haddad.
02:45Por que eu falo isso?
02:46Porque eu não gosto do ministério Haddad?
02:47Não.
02:48Mas vamos analisar aqui.
02:49Derrite, ele não teve...
02:50O Derrite não teve ali uma situação de uma campanha-governo do Estado.
02:59No entanto, o Haddad não só é ministro da pasta mais vista, falada, anotada, que é a Fazenda,
03:05mas ele também já passou por uma campanha e foi para o segundo turno para governo do Estado,
03:09perdeu para o governador Tarcísio e passou também por uma campanha presidencial.
03:13Então, ele é uma figura que, em termos de conhecimento, é amplamente conhecida, vista e lembrada.
03:19Foi prefeito de São Paulo.
03:20Então, assim, ele tem toda essa lógica.
03:22O Derrite, ele é secretário de segurança.
03:25Se eu virar para as pessoas na rua e falar, você conhece secretário de segurança de São Paulo?
03:28As pessoas não vão saber.
03:29Ele também é deputado federal.
03:30Mas, embora uma boa votação, não se compara ao nível de exposição e conhecimento que Fernando Haddad tem.
03:37E, ainda assim, nesta pesquisa, ele está empatado com Fernando Haddad.
03:42Então, eu acho que isso mostra que o Haddad se tornou, para o público de São Paulo, um candidato muito fraco.
03:49A ponto que o que a gente viu era uma certeza que ele viraria governador, que ele seria muito forte, o Tarcísio, afinal de contas, não seria tão forte assim.
03:56A gente viu esse jogo e mudar ali, o Tarcísio de Freitas virar o governador do estado.
04:01Então, eu acho que essa pesquisa, ela mostra uma fragilidade muito grande de Fernando Haddad.
04:07E também mostra que, para os fins dessa pesquisa, não foi nem considerado o nome de Guilherme Boulos.
04:12Agora, a esquerda, a raiz, por assim dizer, teria um novo nome, que seria Erika Hilton.
04:16Que também é a mais rejeitada.
04:17Deixa eu ir lá no ministério quietinho.
04:19E, do ponto de vista da rejeição, a Erika Hilton é a campeã de rejeição nessa pesquisa.
04:24Ela é rejeitada por 40% dos entrevistados.
04:29E o segundo lugar vai para?
04:30Fernando Haddad, com 31%.
04:32A esquerda, então, mantendo os altos índices de rejeição, né?
04:35E essa pesquisa, sem maquiagem ou com maquiagem?
04:39Eu concordo 100% com a opinião.
04:41Acho que o The Heat, ele não é conhecido ainda, né?
04:43Tanto quanto o Fernando Haddad.
04:46A gente viu, inclusive, um trabalho muito bom do governo de São Paulo em relação à Cracolândia.
04:51Acabou com a Cracolândia, né?
04:52O The Heat, junto com o governador Tarcísio de Freitas.
04:56Eles fizeram um estudo, poucas pessoas sabem, mas o The Heat, ele é um cara estudado.
04:59Apesar de ser sido policial, né?
05:01Por muito tempo, liderado a equipes.
05:03Ele estudou muito bem a situação da Cracolândia.
05:08Estudou muito bem a situação de segurança pública.
05:10E acho que, em debates, né?
05:12Quando ele começar a falar, né?
05:14Se ele realmente for candidato a governador de São Paulo.
05:16Quando ele começar a falar, quando ele começar a mostrar as habilidades dele.
05:20Inclusive, na comunicação, né?
05:23Acredito que isso vai mudar bastante nas pesquisas, né?
05:28É algo que a direita, eu acho que agora tem como vantagem em São Paulo.
05:33Ter o Guilherme The Heat aí, como um possível candidato a governador.
05:37Sendo aí o sucessor do Tarcísio de Freitas.
05:39Se o Tarcísio realmente decidir ser presidente do Brasil.
05:42É isso mesmo.
05:43Inclusive, estou aqui falando com o Nico.
05:44Daqui a pouco, ele vai entrar, né?
05:45Que foi o sucessor do The Heat.
05:46E o The Heat também, as informações que a gente apurou.
05:48Ele, justamente, saiu da pasta para evitar qualquer ruído.
05:52E saiu num momento bem oportuno.
05:54Porque aprovou o PL anti-facção, né?
05:57Foi o relator, pelo menos, na Câmara dos Deputados.
06:01E, dessa maneira, então, ele está deixando um legado, vamos dizer assim.
06:04Pode falar.
06:05É, eu só, assim, fazendo um cenário, né?
06:07De observar o Haddad.
06:10E observar também o The Heat.
06:11Acho que o The Heat tem feito a fala mais direcionada.
06:15Mais para o que o povo quer ouvir.
06:16Estou dizendo que ele não faça.
06:17Como o Gabriel aqui colocou, né?
06:19Disse bem que ele é bem avaliado como secretário.
06:22Foi, sabe?
06:23Bem avaliado.
06:24Mas acho que o The Heat tem falado com o povo.
06:26Eu não digo falado de falar mesmo, né?
06:28Mas ele tem atuado naquilo que tem doído com relação ao povo.
06:32Eu vejo o Haddad um pouco...
06:33Um pouco...
06:34Não estou falando sensual.
06:34Mas ele não fala...
06:36Ele não tem uma questão mais aguerrida para falar com o povo.
06:39Eu acho que isso influencia.
06:40Porque por mais que ele tenha uma tecnicidade...
06:42Enfim, por mais que ele esteja no holofote,
06:44Como a Jésia aqui bem colocou e está...
06:46Ele está ali na pasta que é uma das, senão a mais importante para o país.
06:51Eu não vejo ele colocando...
06:53Ele não se mostra para o povo.
06:55Ele não...
06:55Eu estou dizendo isso num cenário como se fosse uma pessoa a votar.
06:58Se tivesse que votar, eu quero...
07:00Além das pautas que me são caras...
07:01Porque política é isso.
07:02É aquele interesse que vai ser bom para você.
07:04Aquilo que te agrega a sua escolha.
07:07Como a Jésia aqui colocou a questão da moralidade também para quem vai votar.
07:10Eu não vejo nele essa pessoa que me traz algo, que me desperte para olhá-lo.
07:15Tem algo tão forte, né?
07:17É isso.
07:17Eu imagino que ele está no foco.
07:19Ele está lá para o pessoal da esquerda, que mais conhece ali a tecnicidade dele.
07:23Mas se eu tivesse que estar em cima do muro,
07:25Eu olharia para alguém que me chama a atenção nesse primeiro momento.
07:28Dizendo, olha, eu faço isso, eu faço aquilo.
07:30E não estou dizendo que quem fale, faça.
07:33Mas eu acho que isso a pessoa olha.
07:35Eu acho que quem vota, olha.
07:36Então falta nele aquele, sabe, plus.
07:38Para poder chamar o público, falar, olha, eu sou isso, eu fiz aquilo.
07:41Porque quem não fala também não é visto.
07:43Então eu acho que a oratória, você se posicionar, você falar o que você faz,
07:47influencia para aquele eleitor que não vê.
07:49Porque por mais que ele esteja no holofote,
07:51se você for perguntar para algumas pessoas,
07:53ele vai lembrar do Haddad como um candidato.
07:54Nem sabe, às vezes.
07:56Ele vai lembrar do apelido dele.
07:58E esse apelido pegou no Haddad.
08:01Que é esse, abre aspas, taxade.
08:03Vai lembrar de taxação.
08:04E ninguém gosta de taxação, não tem, não tem, só assim.
08:08Só o governo federal, ninguém mais gosta.
08:09Então assim, é uma coisa de rejeição.
08:12E ele não está, você está corretíssimo, doutora Priscila,
08:14ele não está indo confrontar, mostrar isso.
08:16Então ele ficou com essa mácula do taxade dos memes na internet.
08:21E isso é muito negativo para um candidato.
08:23E era para ele ganhar o protagonismo.
08:24A pauta da direita em 2026 é segurança pública.
08:28Eu acho que se a direita pesar na segurança pública em 2026,
08:32com certeza vai tirar votos do Lula.
08:34E o Haddad é atrelado ao Lula.
08:36Que disse que o traficante é vítima dos usuários.
08:40Por mais que tenha se explicado depois, pega muito mal.
08:43Então acho que a pauta da direita em 2026 é a segurança pública.
08:47Se tiver candidatos que falam sobre segurança pública,
08:51que demonstram o trabalho na segurança pública,
08:53que demonstram o resultado na segurança pública,
08:56eu acredito que é capaz até de tirar votos da esquerda para a direita.
09:00Porque eu acho que segurança pública é um tema bastante forte na cabeça de todo mundo.
09:05Ninguém quer sair no meio da rua, sofrer um assalto, ou sofrer um homicídio.
09:10Enfim, então acredito que essa pauta da segurança pública,
09:15o Guilherme Derritte domina muito bem.
09:17E se tiver um candidato de direita em 2026 para São Paulo,
09:21que bata muito forte nessa pauta, como é o caso do Derritte,
09:24eu acredito que tem grandes chances de ganhar,
09:26por mais que não vá tão bem nas pesquisas nos dias de hoje.
09:28Inclusive, estou olhando aqui o grupo, o Igor Damasceno disse que os filhos chegaram já
09:32à superintendência da Polícia Federal, daqui a pouquinho então,
09:35a gente vai com informações ao vivo para saber se de fato eles vão falar alguma coisa ou não.
09:39Enquanto isso, a gente segue repercutindo outra questão aqui.
09:41É interessante que a mesma pesquisa testou cenários de candidaturas ao Senado.
09:46E aí também Haddad e Derritte aparecem como os favoritos para vencerem uma eventual eleição ao Senado.
09:56E o que me chamou a atenção é que uma das hipóteses de teste colocou entre as opções o nome de Eduardo Bolsonaro.
10:05E Derritte tem mais intenção de voto do que Eduardo Bolsonaro.
10:10Acho que isso mostra tanto o desgaste que Eduardo Bolsonaro obteve em função da sua atuação nos Estados Unidos pelas tarifas,
10:19como o crescimento que Derritte conseguiu obter na sua atuação como secretário de Segurança Pública.
10:26Eu acho um ano que tem mais não só a ver com a questão dele estar bem,
10:29mas como o Eduardo Bolsonaro estar mal.
10:31Ele vem incitando ali uma certa rejeição,
10:35e eu digo isso no cenário em que ele se apoia.
10:38A gente observa que ele tem sido rejeitado até pela ala do próprio direita,
10:43com esses embates que foram ali feitos.
10:47E eu acho então que não é que o Derritte,
10:49essa visão que eu observo, se a gente fizer a leitura,
10:52não é que o Derritte e o Haddad estão bem.
10:54É que, na verdade, há um índice muito grande no atual cenário de rejeição pela figura, pelas falas.
11:01E olha como isso vai ao encontro do que nós dizíamos há pouco.
11:04Como a fala interfere na eleição.
11:08Dito isso, aliás, eu digo isso porque o Eduardo vinha em certos embates,
11:13estava caminhando bem.
11:15E olha agora o que as pesquisas mostram.
11:19Que o tanto e a forma como ele fala e o que ele fala
11:21influenciam até mesmo nas pessoas que votam nele.
11:25Então a fala, como você se posiciona, não é só a política, é para a vida.
11:28E em especial quando você está querendo puxar alguém para o seu lado.
11:31Assim como o Haddad vai ser difícil se livrar dessa questão do taxado,
11:36o Eduardo Bolsonaro das taxas dos Estados Unidos também.
11:38E é mais um cenário que mostra que a direita começa a virar a página da família Bolsonaro.
11:44Porque num contexto de Derritte e Eduardo,
11:47Derritte já tem mais intenção de voto do que Eduardo.
11:51Isso mostra a direita virando a página.
11:54O bolsonarismo pode virar passado.
11:57Eu acho que tem um outro fator que é como a esquerda reage às figuras.
12:02Recentemente eu estava vendo um vídeo de uma crítica ao Capitão Derritte
12:06por ser truculento, eles diziam, em relação às forças de polícia do Estado.
12:12Então toda essa crítica ali, como se ele fosse o Capitão Nascimento.
12:15A esquerda, ela esquece o filme.
12:17Ela é da rota.
12:18Porque tem um detalhe muito importante que é a cena que iam demitir o Capitão Nascimento
12:23e aí entra-se ali e fala, para o povo, bandido bom é bandido morto.
12:29E aqui eu não estou falando se isso é verdade, eu não estou defendendo isso.
12:32Mas o que eu quero dizer?
12:33O sujeito comum, ele não vê isso como uma crítica.
12:36Isso é uma divulgação.
12:38Isso é uma propaganda.
12:39Porque no final das contas, aqui o Gabriel capta bem esse sentimento,
12:44as pessoas em todos os estados estão muito cansadas.
12:48O Brasil está com medo.
12:49Com medo de sair na rua, com medo do filho ser assaltado,
12:52com medo pela família, por todos, pelo patrimônio.
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