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Durante pronunciamento no último domingo (30), o presidente Lula (PT) afirmou que a desigualdade no Brasil é a menor da história. Em cadeia de rádio e televisão, ele aproveitou para falar sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, projeto que era uma de suas metas ao longo do mandato.


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Transcrição
00:00O presidente Lula afirmou durante o pronunciamento ontem que a desigualdade do Brasil é a menor da história.
00:06Em cadeia de rádio e televisão, ele falou à população sobre a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais
00:12e o aumento da taxação para altas rendas.
00:16Vamos acompanhar, na fala de aproximadamente 6 minutos, o que o presidente Lula disse.
00:22140 mil super ricos pagando um pouco mais para que muitos milhões de brasileiros e brasileiras deixem de pagar.
00:30Mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil,
00:38a chamada injustiça tributária.
00:41Minhas amigas e meus amigos, ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios
00:49que foram passados de geração em geração até chegar ao dia de hoje.
00:53Entre os muitos privilégios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos imposto de renda do que a classe média e os trabalhadores.
01:03Quem vive do suor do seu trabalho e constrói de fato a riqueza deste país, paga até 27,5% de imposto de renda.
01:11Já quem vive de renda, paga apenas 2,5% em média.
01:15Na fala de aproximadamente 6 minutos, o presidente Lula também citou a criação dos programas Pé de Meia, Luz do Povo e Gás do Povo,
01:26dentre outras medidas tomadas pelo governo.
01:28Graças a essas e outras políticas, a desigualdade no Brasil é hoje a menor da história.
01:34Mesmo assim, o Brasil continua a ser um dos países mais desiguais do mundo.
01:391% mais rico acumula 63% da riqueza do país,
01:44enquanto a metade mais pobre da população detém apenas 2% da riqueza.
01:50É riqueza demais concentrada nas mãos de uma pequena parcela de super-ricos.
01:54A mudança no imposto de renda é um passo decisivo para transformar essa realidade.
02:00Mas é apenas o primeiro.
02:03Quero chamar os nossos comentaristas para comentarem este e outros assuntos
02:07nessa edição do Jornal da Manhã de hoje, desta segunda-feira, 1º de dezembro.
02:11Túlio Nassa e Nelson Kobayashi.
02:13Vou começar com Túlio.
02:14Túlio, como que você avalia então esse pronunciamento feito pelo presidente Lula
02:19falando sobre a isenção do imposto de renda?
02:22Ele que falou com bastante orgulho sobre a isenção.
02:25E ficou clara essa questão da taxação dos super-ricos, essa compensação?
02:31Bom dia, Paula.
02:32Bom dia, Nonato.
02:33Bom dia, Coba.
02:34Bom dia também à audiência da Jovem Pan.
02:37Já estamos em dezembro, né?
02:38Como o ano passou rápido, hein?
02:40Bom, ouvindo o presidente Lula falar, Paula,
02:44olha só, ele só pensa numa coisa.
02:46Eleição de 2026.
02:48Evidentemente que ele está querendo lucrar em cima dessa pauta,
02:52que é uma pauta muito popular, que é a isenção do imposto de renda
02:55para quem ganha até 5 mil reais.
02:57Mas eu quero lembrar aqui de um ditado alemão,
03:00que dizia que o diabo mora nos detalhes.
03:02Exatamente.
03:03Qual que é o detalhe disso?
03:05De um lado, nós temos uma correção desse valor,
03:08que faz justiça social sim,
03:10porque quem ganha até 5 mil reais ganha muito pouco,
03:13para o altíssimo custo de vida brasileiro.
03:16E, portanto, essa isenção traz sim uma justiça social
03:19para aquelas pessoas que mais precisam desses valores
03:22para poder usar e consumir no seu dia a dia.
03:25Agora, de outro lado, quem deveria pagar a conta dessa isenção?
03:29Evidentemente que o governo tem dois caminhos.
03:32Ou ele aumentava o imposto de um lado,
03:34ou ele reduzia a despesa.
03:35E a redução da despesa seria a melhor medida.
03:38Por quê?
03:39Porque insistir nessa briga do nós contra eles,
03:42dos pobres contra os ricos,
03:43taxar os ricos significa fuga de capital,
03:47significa fuga de valores.
03:49Existe até um imposto chamado de imposto inglês,
03:52ironicamente,
03:53que ele aconteceu porque a França começou
03:55nessa política de taxação dos super ricos
03:57e todos os seus recursos,
03:59seus investimentos fugiram para a Inglaterra.
04:01Por isso que se chamou de imposto inglês.
04:03Então, entre aumentar a despesa,
04:05aumentar imposto e reduzir despesa,
04:07seria muito melhor reduzir despesa.
04:10Kobayashi, qual é a tua visão desse cenário todo?
04:13Que é uma discussão já antiga,
04:15que a gente tem falado aqui,
04:16da possibilidade de igualdade
04:18entre os brasileiros que ganham menos
04:20e aqueles que ganham mais.
04:22E aí, como o Túlio destacou,
04:25tem um ganho social,
04:26obviamente, nessa medida como um todo,
04:29mas não deixa de ser também uma reparação
04:32a algo que não estava sendo corrigido
04:33já há algum tempo.
04:35De qualquer modo, deve render frutos
04:36aí para o ano que vem, 2026,
04:39que é um ano eleitoral.
04:40Não, Kobayashi, bom dia e bem-vindo.
04:42Bom dia, Nonato.
04:43Bom dia, Paula.
04:44Bom dia, Túlio.
04:45Bom dia a todos que nos acompanham
04:46aqui no Jornal da Manhã.
04:47Sempre um prazer estar com vocês.
04:49E, Nonato, você foi no ponto.
04:51Já é uma discussão antiga.
04:52Há muito tempo,
04:54a tabela do imposto de renda
04:55para a pessoa física está defasada.
04:58Este talvez seja o ponto
04:59que possa ser o empecilho
05:01do presidente Lula
05:02capitalizar politicamente com a medida.
05:04que é uma medida de promessa de campanha
05:06há muito tempo esperada
05:08e que se traduz em uma questão
05:09de fato de justiça.
05:11Então, economia impacta eleições.
05:13A gente tem visto isso mundo afora.
05:15O que importa para o cidadão,
05:17para o eleitor, é dinheiro,
05:18é economia,
05:20é comida na mesa
05:21e sustento da sua família.
05:23Só que, não necessariamente,
05:26com deixar de pagar
05:27algum imposto injusto,
05:29como nesse caso já era injusto
05:31há muito tempo.
05:31Então, talvez o cidadão
05:33olhe para essa medida
05:34e entenda simplesmente
05:35como uma obrigação
05:36de equalização,
05:38de atualização,
05:39de correção
05:40do valor
05:42daquilo que é pago
05:43que há muito tempo
05:44já estava defasado.
05:45O governo deveria apostar
05:47em economia
05:48não simplesmente
05:49na atualização
05:52da tabela do imposto de renda,
05:53mas principalmente
05:55em queda de inflação,
05:57emprego,
05:58produtividade
05:58e diminuição
06:00do gasto público.
06:01A gente precisa
06:02falar sobre isso.
06:04É este
06:05o calcanhar de Aquiles
06:06do governo
06:06do presidente Lula
06:07nesse seu terceiro mandato.
06:10O preço das coisas
06:11não condiz
06:12com o índice
06:14de inflação.
06:14Ninguém come
06:15índice de inflação.
06:16As pessoas tomam café
06:18e o café está caro.
06:19As pessoas comem pão,
06:20as pessoas comem arroz,
06:22feijão,
06:22carne
06:23e isso tudo
06:23no mercado
06:24não se traduz
06:25nos índices,
06:26nos números,
06:27nas tabelas,
06:28nos gráficos
06:28que são apresentados
06:29pelo governo
06:30e talvez aí
06:31é que o governo
06:32precise trabalhar melhor
06:33para 2026,
06:35já que todo o foco
06:36do presidente Lula
06:37nesse momento
06:37está em uma possível
06:38reeleição.
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