No Protagonistas, Carol Romano, psicanalista e consultora de inovação, mostra como saúde mental e social aumentam produtividade e performance corporativa. Com quase 20 anos em grandes empresas, ela revela dados sobre bem-estar, relações no trabalho e felicidade organizacional, transformando cultura e negócios.
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NotíciasTranscrição
00:00Hora do quadro Protagonistas, que traz histórias inspiradoras de mulheres que transformam as áreas em que atuam.
00:08Hoje eu converso com uma psicanalista e consultora com uma trajetória diversa,
00:13que passa pelo jornalismo, pela inovação e por uma curiosidade inata,
00:19que é o principal impulso do trabalho que ela desenvolve.
00:22Ela revela e estimula o que há de melhor nas pessoas e nas empresas,
00:26sem deixar de lado o foco nos negócios e na produtividade,
00:32sempre buscando que isso seja feito de forma saudável e positiva.
00:41A protagonista de hoje é Carol Romano.
00:45Ela uniu dois mundos que raramente caminham juntos, inovação e psicanálise.
00:50Carol defende que saúde mental e saúde social são estratégias de negócio.
00:55Co-fundadora da consultoria Futuro Company, com quase 20 anos de atuação em grandes corporações,
01:03como o Grupo Boticário, Rainer, que é Nestlé e Santander,
01:06ela ajuda empresas a construírem culturas de alta performance,
01:11sustentadas por confiança, segurança psicológica e tecnologia.
01:16Carol é psicanalista, consultora e pesquisadora de felicidade organizacional.
01:21Carol, seja muito bem-vinda, prazer ter você aqui com a gente no Protagonistas.
01:26Minha primeira pergunta é sempre a mesma para todas vocês.
01:29Quem é Carol Romano? Como é que você se define?
01:32Nossa, começamos? Profundo!
01:35Olha, Cris, eu realmente sou uma grande curiosa, assim, né?
01:39E sobretudo do ser humano, assim.
01:42Eu acho que o que me levou a fazer o que eu faço,
01:44e várias coisas que eu fui fazendo antes de chegar exatamente aonde eu estou,
01:47é que eu sempre me perguntava, assim, por quê?
01:50Por que a gente faz o que a gente faz, né?
01:52Aquela criança, eu perguntava por quê pros pais o tempo todo.
01:55E não vale porque sim ou porque não.
01:56Eu realmente tenho curiosidade daquele lugar um pouco invisível, sabe?
02:02Talvez seja o emocional, talvez seja aquilo que a gente não sabe ainda,
02:06que a gente valoriza, sabe?
02:09Então, acho que essa curiosidade por um universo talvez invisível, mas que nos move.
02:14E em que momento você percebeu que você queria trabalhar com o que você trabalha?
02:19Porque foi uma jornada até lá, eu imagino.
02:22Olha, Cris, eu sempre olhei também pro mundo,
02:25quando eu tive que fazer aquela decisão, assim,
02:27o que eu quero fazer profissionalmente?
02:29Eu ficava me perguntando, talvez assim,
02:33o que eu posso fazer que seja realmente relevante?
02:37E eu olhava pra algumas coisas e dizia assim,
02:39eu acho que as coisas podem ser um pouquinho melhores do que elas são.
02:43As vezes eu ouvi os adultos conversando e eles falavam assim,
02:47eu trabalho, mas eu não sei se eu gosto muito do trabalho.
02:50É ruim.
02:50Ai, olha, sextou, né?
02:51Assim, olha, sexta-feira.
02:53Nossa, que bom que chegou o final de semana.
02:55Putz, olha, filha, escolhe bem o que você vai fazer,
02:57porque daqui a pouco eu acho que você não vai,
03:00não sei se você vai gostar do que você escolheu, sabe?
03:03Então, eu sempre ficava me perguntando
03:05por que as pessoas gostam e não gostam tanto assim do que elas fazem, sabe?
03:09E aí, eu fiquei perguntando se dava pra...
03:11Será que eu posso ajudar as pessoas a fazer melhores escolhas?
03:16E aí, eu fiquei...
03:17Foi assim que eu acho que eu fui caindo.
03:19Primeiro no jornalismo e depois na inovação,
03:21que era sempre esse lugar de revelar algo
03:23que a gente ainda não sabe
03:24e que possa nos ajudar a fazer melhores escolhas.
03:27Falar sobre saúde e bem-estar de um jeito diferente.
03:30Tem tanta coisa que a ciência já descobriu e você ainda não sabe.
03:33Psicanálise veio depois disso.
03:35Depois, Cris.
03:36Porque assim, a primeira coisa é...
03:37Comecei a perceber que o motor do mundo
03:39eram as empresas e os negócios.
03:41Eu falei, não, então é por ali.
03:43Agora, comecei a perceber também
03:44que as empresas precisavam o tempo todo se reinventar.
03:47Que era aquele lugar...
03:48Eu vou me reinventar baseado em quê?
03:50Olha, tem uma coisinha chamada inovação.
03:53Que era aquele lugar do invisível, né?
03:55Esse lugar assim, nossa, então eu me baseio no quê, né?
03:57O que eu ainda não sei?
03:59Um pouco de curiosidade, né?
04:00Também desse lugar ainda não sabido.
04:02Esse lugar que a gente tem alguma pista do que pode ser.
04:06E aí eu descobri que existia isso.
04:08Existia uma profissão chamada inovação.
04:11Que era justamente você coletar e tinha metodologias
04:14pra você entender como é que a gente poderia
04:16tentar prever de alguma forma
04:19pra que caminhos o futuro iria.
04:21E eu descobri que isso era uma profissão.
04:23Que as empresas pagavam por isso.
04:27Então o que as novas gerações querem, né?
04:29Assim, se eu sou uma empresa de alimentação
04:31no atual contexto de mundo, que tá em qual transição?
04:34Se eu estiver pensando no amanhã, no próximo produto,
04:36no próximo serviço, na próxima marca,
04:39o que eu faço, né?
04:40E aí eu me encontrei, Cris.
04:42Eu demorei um pouquinho pra me encontrar.
04:43E aí eu me achei um pouquinho mais tarde,
04:46mas eu tenho muita conexão, assim, com o que eu faço.
04:48E por que que você diz, você afirma
04:50que inovação e psicanálise andam juntas,
04:53de mãos dadas?
04:54Então, você sabe que a psicanálise também é isso, né?
04:57É o estudo do inconsciente.
04:59É o estudo daquilo que não tá visível,
05:00mas tá ali do nosso lado, tá dentro da gente.
05:03Então também tem esse lugar dessa curiosidade
05:05por alguma coisa que existe,
05:07mas a gente não nomeou.
05:09A gente, né?
05:09Tem algo a ser descoberto, Cris.
05:11Por isso que eu digo,
05:11eu falo que eu sou uma grande curiosa mesmo.
05:13Isso nunca saiu de mim.
05:14Todos somos, né?
05:15Acho que o ser humano é curioso.
05:16É, eu sou muito.
05:17Pra mim, ser jornalista tem que ser curioso.
05:20É trabalhar com curiosidade, né?
05:21Totalmente, verdade.
05:22E então eu acho que esse lugar que ainda,
05:25que existe, mas não tá revelado,
05:27é o que une as duas coisas, né?
05:29Mas aonde eu acho que une?
05:31As psicologias, no geral,
05:34e o negócio hoje, os negócios,
05:36é que eu acho que tem muita coisa não dita,
05:40tem muita coisa não revelada,
05:43e que, na verdade, acabam sendo inibidores.
05:45Por exemplo, da nossa performance,
05:47da nossa motivação pro trabalho,
05:50inibidores, às vezes,
05:51da gente dar um passo,
05:52que é o passo que precisa acontecer
05:54pra que o negócio conecte mais com as pessoas.
05:57Consumidores são pessoas, né?
05:58E tal.
05:58Então, eu sempre acho que...
06:00Eu tô sempre atrás daquilo que...
06:02Que ainda não foi revelado.
06:05Carol, o que a gente chama
06:06de mentalmente saudável,
06:08vamos dizer assim,
06:09a revolução do mentalmente saudável,
06:12tá em pé de igualdade
06:13com a revolução da inovação,
06:15com a revolução digital?
06:17Sim.
06:17Sim, Cris.
06:18Eu falo, né,
06:19que o futuro é dos negócios
06:21mentalmente saudáveis e digitais.
06:24A gente precisa trabalhar
06:26essas duas coisas em pé de igualdade, né?
06:28Porque, assim,
06:29a gente pode estar extremamente tecnológico,
06:31tá cheio de tecnologia em volta,
06:33se a gente não tiver mentalmente saudável,
06:36quem vai apertar os botões da tecnologia?
06:39Eu acho que não existe performance,
06:40não existe resultado,
06:41não existe inovação,
06:42não existe nada,
06:43não existe nem negócio,
06:44se a gente tiver disfuncional.
06:47Então, quanto mais digital
06:49e mais mentalmente saudável
06:50se essas duas coisas caminham juntas,
06:53e é possível que as duas coisas
06:54caminhem juntas,
06:55é a gente olhar para o resultado
06:56e para a forma com que a gente trabalha
06:58ao mesmo tempo, né?
07:00A gente vai chegar muito mais longe.
07:02Eu falo que existe uma inovação
07:04que não pode mais não acontecer,
07:05que é essa inovação
07:06da gente realmente começar
07:09a nutrir energia vital,
07:10entender que é o mentalmente saudável,
07:14é a gente estar bem,
07:14numa conexão produtiva,
07:17motivada com o trabalho,
07:19é daí que a gente gera resultado,
07:22a gente gera performance, né?
07:24E a gente gera crescimento qualitativo
07:27para o negócio, para o mundo,
07:28para a vida,
07:29para a humanidade na Terra, né?
07:31E assim por diante.
07:32O que que diferencia uma empresa
07:34que fala de bem-estar
07:35para uma empresa que de fato
07:38tem essa questão como estratégia,
07:40estratégia de negócio até?
07:42Excelente pergunta, Cris,
07:43porque assim,
07:45se a gente entende, por exemplo,
07:48que aqui existe o negócio,
07:49aqui existe o dia-a-dia,
07:50está todo mundo trabalhando
07:51e essa é a lógica, né?
07:52A gente exalve,
07:53fica exaurido nessa relação e tal,
07:55e aí, então,
07:56aqui está a cultura da empresa,
07:57aqui está as regras organizacionais,
07:59aqui está o dia-a-dia de trabalho,
08:00assim, ah, então as pessoas
08:01ficam cansadas,
08:03e aí a gente sai disso daqui
08:04e faz uma descompressão, tá?
08:08A gente vai ficar eternamente
08:09nessa lógica de comprime,
08:11descomprime, comprime,
08:11descomprime?
08:13Chega uma hora,
08:13a gente fica exausto.
08:14Sim, com certeza.
08:15Ou a gente vai ficar enxugando gelo, né?
08:18Qual a chance da gente aumentar
08:19produtividade?
08:21Realmente exponencializar
08:23os nossos resultados,
08:24drenando dessa forma, né?
08:26Então, é o seguinte,
08:27se a gente começa a entender
08:28que o que precisa nutrir
08:30a energia vital das pessoas
08:31é na ordem do trabalho,
08:36o dia-a-dia de trabalho,
08:38ele é interessante,
08:39tem aprendizado nele,
08:40tem boas relações,
08:42tem alguma coisa acontecendo aqui
08:44que eu posso ser quem eu sou,
08:45eu não preciso ficar fingindo
08:46não ser quem eu sou, né?
08:48Não estou falando que a gente
08:49precisa ser exatamente igual
08:51e agir igual,
08:51a gente age em casa,
08:52a gente não vai de pijama trabalhar,
08:53né?
08:53Mas, assim,
08:54existe um lugar que é
08:56na cultura do trabalho
08:59e nas regras do trabalho,
09:01a gente pode trabalhar
09:03de tal forma
09:04que não comprima.
09:06Se isso acontece,
09:07isso é estratégico.
09:09Porque a gente,
09:10eu sempre falo assim,
09:11se a gente já gera,
09:12os resultados que a gente gera,
09:13drenando a energia vital,
09:16está todo mundo exaurido,
09:17nunca tivemos tantos índices
09:18de afastamento,
09:19burnout,
09:20saúde mental,
09:20acho que a gente está
09:21bem consciente dos números, né?
09:23Se quiser,
09:23a gente pode falar disso também,
09:24mas, assim,
09:25se a gente já gera,
09:26o que a gente gera
09:27drenando a energia vital,
09:28imagina se a gente nutrisse.
09:31E o que as pessoas mais querem,
09:32o trabalho é muito importante
09:33para a gente.
09:35O ser humano
09:35é um ser produtivo,
09:37a psicanálise do trabalho
09:38já diz isso,
09:39mas, ao mesmo tempo,
09:40a gente também,
09:40mesmo que,
09:41nossa, hoje, né,
09:42o trabalho é identitário
09:43para as pessoas,
09:44porque a gente vive
09:44nesse lugar onde o trabalho
09:45é bastante,
09:46mesmo que seja isso.
09:48Legal,
09:48eu tenho interesse
09:49em ser produtiva,
09:51eu tenho interesse
09:51em ter uma relação
09:52saudável, produtiva
09:54e crescente
09:55de desenvolvimento
09:56com o trabalho.
09:57Se a ordem do trabalho,
09:59que seria a cultura organizacional,
10:02as regras organizacionais,
10:04me permitem isso,
10:05aí a gente pode ir
10:06para um outro lugar,
10:07um outro lugar
10:08que é bom para as pessoas
10:09e bom para os negócios.
10:10É ganha-ganha.
10:11É ganha-ganha.
10:12E como é que as empresas
10:13podem ajudar
10:14nessa questão
10:15de saúde mental
10:16dos colaboradores
10:17sem cair no assistencialismo?
10:19Então,
10:19tem uma outra coisa
10:20que eu acho bem importante também,
10:21eu falo que existem
10:22as ondas, né,
10:23e as eras, assim,
10:25de como as empresas
10:26podem olhar
10:26para a questão
10:27de saúde mental,
10:28de bem-estar,
10:29de produtividade saudável,
10:30como a gente vem chamando, né?
10:32Então, assim, ó,
10:33se as empresas entendem
10:34que saúde mental,
10:36você está bem ou não está bem,
10:37é uma questão do indivíduo,
10:38que não é da ordem do trabalho,
10:40digamos assim,
10:41eu faço um primeiro movimento
10:44que é benefícios.
10:46Então, assim,
10:46eu agora garanto
10:47que você pode fazer terapia
10:49dentro dos benefícios
10:50organizacionais.
10:51Eu falo que é o Quarteto Fantástico,
10:52né,
10:52que é Mindfulness,
10:52Meditação,
10:53Terapia, Yoga,
10:54tudo isso.
10:56Maravilhoso, Cris,
10:56eu faço tudo isso.
10:57Imagino que você também
10:58adore, né?
11:00Não é nenhuma crítica a isso.
11:02Mas se a empresa enxerga
11:04que é isso
11:05que ela tem para fazer,
11:07o que ela está enxergando?
11:08Que as pessoas adoecem
11:09por conta das pessoas
11:10e que as pessoas precisam
11:12ir lá fazer a gestão
11:12das suas sócio-emocionais,
11:14ficarem mais resilientes.
11:16E o máximo que eu posso fazer
11:17é isso, né?
11:18Eu garanto a terapia,
11:19eu garanto...
11:20Mas não é só isso, Cris.
11:21Eu falo que esse é o primeiro movimento
11:23que as empresas devem fazer
11:24e é super importante.
11:26O segundo movimento
11:27é olhar para como as pessoas
11:29trabalham no dia a dia.
11:31As relações estão saudáveis.
11:33A gente está evitando
11:35qualquer tipo de assédio moral,
11:37qualquer tipo de assédio,
11:39por exemplo.
11:40A gente está trabalhando,
11:41respeitando o tempo das pessoas.
11:45A gente está reconhecendo
11:46as pessoas no trabalho,
11:48esforço e resultado.
11:49Então, assim,
11:49tem muitos elementos e fatores
11:51que são no centro do trabalho,
11:54assim, né?
11:55Que dizem respeito
11:56à forma mesmo,
11:57ao dia a dia,
11:57assim,
11:57como o trabalho se desenvolve.
12:00E é um movimento de
12:01e vamos trabalhar essa cultura.
12:03É um ambiente confiável, assim.
12:04A gente confia nas pessoas
12:05que a gente trabalha.
12:07Se eu errar no meu ambiente de trabalho,
12:10eu vou ser cancelado?
12:11Eu vou ser demitido?
12:13Qual a quantidade de medos?
12:15Eu chego para trabalhar
12:16e eu sinto mais medo
12:17ou eu sinto mais emoções...
12:21Positivas.
12:21Positivas, digamos assim,
12:22no trabalho, né?
12:24Isso é um mapeamento
12:24que a gente precisa fazer, Cris.
12:25E que empresas têm empresas fazendo.
12:27Entende o que eu quero dizer?
12:28De que não seja algo assim.
12:30A primeira visão é de que
12:31não é compressão e descompressão.
12:33E a segunda visão é de que
12:34não é do indivíduo
12:36e eu te ajudo a gerir.
12:38Muito pelo contrário.
12:38Vamos ter essa discussão aqui
12:39naquilo que é central do trabalho.
12:42É.
12:42Isso me leva também
12:44a pensar em algo
12:44que você diz com frequência
12:46que é saúde mental
12:47e saúde social
12:49andam juntas.
12:50Então, eu queria que você explicasse
12:52por que isso
12:53e trouxesse também
12:54uma explicação
12:55do que é saúde social,
12:57que é um conceito
12:58relativamente novo
12:59e que muita gente
13:00não está familiarizado.
13:01Saúde social,
13:03basicamente,
13:03é a gente
13:04ter relações de qualidade
13:07na vida
13:08e no trabalho.
13:09Mas por que
13:09que isso é importante, Cris?
13:11E por que
13:11que isso virou um assunto
13:12tão relevante
13:13atualmente?
13:15Quando a gente...
13:15A gente já sabe
13:16que,
13:17para além da saúde física,
13:19existe a questão
13:19de saúde mental
13:20e que a gente vive
13:21uma grande crise
13:22de saúde mental
13:23no mundo.
13:24Acho que a gente está
13:24muito consciente.
13:26Acho que levanta a mão
13:27quem ainda não passou
13:28por um episódio depressivo
13:30ou um episódio ansioso
13:31na vida
13:31ou um burnout,
13:32realmente está acometendo
13:34a maior parte
13:35das pessoas,
13:36infelizmente.
13:37E você sabe
13:37que o Brasil
13:38puxa esse ranking, né?
13:39É.
13:39Nós somos o primeiro
13:40do mundo em ansiedade.
13:41O país mais ansioso
13:42do mundo.
13:43O segundo em burnout,
13:44o quinto em depressão.
13:45Uau.
13:46E o primeiro
13:47em sentimento
13:49de solidão
13:49num ranking
13:50de 27 países,
13:51Cris.
13:52Nossa.
13:52Com países desenvolvidos
13:54e em desenvolvimento.
13:55Tá.
13:55Tá?
13:56Então, assim,
13:57a gente está começando
13:57a mapear a solidão.
13:58Então, a gente já sabia
14:00que a gente tinha
14:01que olhar a saúde
14:02não só pelo prisma
14:02do físico,
14:03mas também pelo mental.
14:04Porque quando a gente
14:05adoece mentalmente,
14:06Cris, assim,
14:07quando a gente
14:08adoece fisicamente,
14:10a gente tem a mente
14:10para contar, né?
14:11Eu conto com a minha mente
14:12para cuidar do meu físico.
14:14Quando eu adoeço mentalmente,
14:15é quase que eu não sei
14:16o que fazer, né?
14:17Mas quando a gente
14:17já começou faz um tempo
14:18a mapear saúde mental,
14:20a gente começou a observar
14:22que dentre os principais
14:24gatilhos
14:25que nos tiram
14:26a paz emocional,
14:27o equilíbrio emocional,
14:29são as relações.
14:32É esse sentimento
14:32de solidão
14:33que a gente vive hoje
14:34que é assim.
14:35Eu nunca estive
14:35tão conectado
14:36pela tecnologia
14:39e me sentindo
14:40tão sozinho
14:41no íntimo.
14:43E isso acontece
14:44também no ambiente
14:45de trabalho.
14:46Também, Cris.
14:47as pesquisas mostram
14:48que o principal gatilho
14:50que adoece as pessoas
14:51e que levam as pessoas
14:52a burnout, por exemplo,
14:53a fazer pedido de licença,
14:55não é a sobrecarga
14:56de trabalho, Cris.
14:58É a qualidade das relações
14:59com os chefes
15:00e com os pares.
15:01Então, a gente começa,
15:02quando a gente começa
15:03a pesquisar a saúde mental,
15:04começa a entender
15:04quais são os gatilhos,
15:05o que que, né?
15:06E agora a gente já tem
15:07uma geração olhando
15:08para isso, né?
15:09E isso ganhou, né?
15:12As páginas de jornal
15:13e o interesse das pessoas.
15:15E a gente começa
15:16a observar,
15:16na granularidade,
15:18a gente vive
15:19uma epidemia da solidão
15:20por trás
15:22da crise de saúde mental.
15:24E por conta disso,
15:25a gente vem falando
15:26que o terceiro pilar
15:27da saúde
15:27é a saúde social.
15:29Que não é só
15:30a qualidade das relações, Cris.
15:32É a quantidade de tempo
15:33que a gente passa
15:34socializando, sabia?
15:35Olha esse número.
15:37Em 2003,
15:38a gente costumava socializar,
15:39é um número mundial,
15:40tá?
15:40Uma média mundial.
15:41A gente costumava socializar
15:4360 horas por semana.
15:45O que que é socializar?
15:46Eu não tô trabalhando,
15:46eu tô simplesmente aqui
15:47conversando, né?
15:48Aqui a gente tá gravando, né?
15:50Mas conversando.
15:51Fui pra um bar com os amigos,
15:53fui almoçar,
15:53tô na mesa do almoço.
15:55Mesmo que seja um almoço
15:56durante o trabalho.
15:57Pode ser, isso sim.
15:58Se for na hora do almoço, sim.
16:00A gente costumava socializar
16:0160 horas por mês.
16:052020, isso era 2003, hein?
16:072020, a gente tá socializando
16:09desde 2020
16:09uma média de 20 horas por mês.
16:11Nossa!
16:11A gente perdeu tempo
16:13de socialização.
16:15Aí olha essa outra pesquisa,
16:16Cris, tem um ranking que chama,
16:18é um ranking de felicidade mundial, né?
16:21World Happiness Report.
16:24Esse ranking...
16:24Relatório de felicidade do mundo.
16:26Mundial, exatamente.
16:28E aí,
16:28o achado desse ano,
16:31esse ranking é feito anualmente,
16:33mas ele é fechado
16:34um conjunto maior de dados
16:37a cada dois, três anos, enfim.
16:38E esse ano,
16:39eles soltaram o resultado
16:41e um dos achados foi que
16:43compartilhar refeições
16:45é um indicador tão forte
16:48de bem-estar
16:49ao lado de emprego e renda.
16:52Nossa!
16:53Compartilhar...
16:53Número de refeições compartilhadas
16:55é um indicador de bem-estar
16:56para as pessoas
16:57tão importante, relevante
16:58quanto emprego e renda.
16:59Mas aí você olha...
17:00É impressionante.
17:00Porque está dentro desse contexto.
17:02Sim.
17:02Certo?
17:03Que a gente perdeu
17:03o tempo de socialização.
17:05E a gente está perdendo esse tempo
17:06achando que a gente está socializando,
17:08por exemplo,
17:09nas mídias sociais.
17:10Você acha que você está...
17:11E quando a gente fala
17:12socialização,
17:13é presencialmente?
17:15É.
17:17Presencialmente.
17:17Mas poderia ser também,
17:19por exemplo,
17:19um pai e um filho
17:20que moram em países diferentes
17:22e eles têm,
17:22todos os dias,
17:23uma hora,
17:24que eles estão lá,
17:25ligam a câmera
17:25e eles estão se vendo.
17:26Isso é considerado socialização.
17:27Porque você está
17:28dedicando tempo
17:31para se conectar com as pessoas.
17:33É tempo de conexão humana
17:35desprovida de uma produtividade
17:37no trabalho.
17:39Tá?
17:39É isso.
17:39É sobre isso que a gente está falando.
17:41É só para a gente não...
17:41Porque é importante isso, né, Cris?
17:43Por exemplo,
17:43nessa situação que eu te falei,
17:44alguém que mora longe.
17:46Que bom que essa pessoa
17:47consegue socializar
17:48e se manter conectada.
17:50Esse é um bom exemplo, né?
17:51De uso da tecnologia
17:52a serviço da saúde social
17:54e da conexão, né?
17:55Explica para a gente exatamente
17:56como é o trabalho
17:57que você faz
17:58dentro das empresas.
18:00Eu abri aqui citando
18:01algumas empresas
18:02nas quais você trabalha
18:03ou já trabalhou,
18:04com as quais, né?
18:05Você trabalha ou já trabalhou.
18:07O que é exatamente
18:09esse trabalho?
18:10É um trabalho de consultoria, né?
18:13E também de...
18:15É como se fosse um treinamento,
18:17uma capacitação
18:18para as lideranças, né?
18:20Então, a gente...
18:21A primeira pergunta
18:22que as empresas nos fazem
18:23é assim.
18:24Ou elas têm com a dor,
18:25que é, está aumentando muito
18:27o nosso número de afastamentos,
18:29ou seja,
18:29ou estou com questões
18:31muito fortes de conflitos
18:33ou relacional
18:33em alguns times,
18:35ou o nosso board,
18:36nossa alta liderança
18:38está brigando muito,
18:40está entrando muito em conflito,
18:42a gente não está conseguindo
18:42avançar por essas coisas.
18:43Normalmente,
18:44tem uma dor específica,
18:46por isso eles procuram.
18:48Sim.
18:48Tá.
18:48Mas, por exemplo,
18:49tem mercados que se interessam
18:50pelo conceito de bem-estar.
18:51Sim.
18:52Né?
18:52Vários.
18:53Farmacêuticas,
18:53cosméticas,
18:54por exemplo,
18:54são empresas que assim,
18:56nossa,
18:57e estão olhando para futuro.
18:58Então, por exemplo,
18:58já chegou assim,
19:00mudou o conceito de bem-estar
19:01no nosso,
19:02no atual contexto de mundo.
19:04Você pode me contar
19:05e contar
19:05para os nossos executivos
19:07o que é bem-estar hoje?
19:09E a gente, às vezes,
19:10vai lá e vai contar
19:11o que é bem-estar
19:12e a partir disso,
19:13às vezes,
19:14é um...
19:15As empresas fazem
19:16uma reestruturação
19:17do propósito da empresa,
19:20dos valores da empresa.
19:21Isso seria algo mais estrutural,
19:23por exemplo,
19:23uma demanda mais estrutural
19:25e estratégica, né?
19:26E aí, geralmente,
19:28esse trabalho começa
19:29na alta liderança,
19:30mas a alta liderança
19:31depois quer que todo mundo
19:32se envolva nisso.
19:33Então, gente,
19:34a partir de agora,
19:34a gente vai olhar
19:35bem-estar de tal maneira.
19:37E para a gente produzir bem-estar,
19:39a gente precisa mudar
19:40a forma com que a gente trabalha
19:42e a gente precisa,
19:43por exemplo,
19:43dar mais atenção
19:44para as relações.
19:47Aí você fala,
19:47um treinamento
19:48de como se relacionar, Cris.
19:50Sim.
19:50Nossa!
19:51Eu chamo de jornadas
19:52de aprofundamento
19:53das relações.
19:54Como é que a gente forma vínculo?
19:55Por que os vínculos
19:56são importantes?
19:57Como é que a gente se comunica
19:58de um jeito
19:58que a gente não põe o outro
19:59na defensiva?
20:00E, na verdade,
20:01a gente se conecta, né?
20:02A gente vai para um lugar
20:03mais pacífico,
20:04mais empático.
20:06Esse é, por exemplo,
20:07um trabalho, né?
20:08Produtividade saudável também,
20:10Cris,
20:10que é assim.
20:11É...
20:12Uma coisa muito importante,
20:14a gente fala
20:15da sobrecarga de trabalho, né?
20:16Então, a gente vai lá
20:18e está tentando encaixar
20:20sete coisas
20:21que eu tenho que fazer
20:22naquele mesmo intervalo
20:23de hora.
20:25Isso deixa a gente exausto, Cris.
20:27Essa história de que a gente
20:28é múltiplo, né?
20:28E não consegue fazer
20:29nada direito mesmo.
20:30E bate uma sensação profunda
20:31de que a gente está improdutivo.
20:33É.
20:33E é verdade que a gente
20:34fica improdutivo, Cris,
20:35quando a gente tenta fazer
20:36duas coisas.
20:37Imagina sete ao mesmo tempo.
20:39Olha que curioso.
20:39Então, a gente vai lá
20:40para as pessoas e fala assim,
20:41olha, você tem sete.
20:43Você faz sete coisas diferentes.
20:44Você sabia que existem
20:46tipos de atividades diferentes?
20:49E se você
20:50deixa um tempo mínimo,
20:51por exemplo,
20:51para uma atividade
20:52que é uma atividade
20:53de trabalho focado?
20:55Ninguém consegue ficar
20:56mais de uma hora e meia,
20:56duas horas fazendo
20:57trabalho focado.
20:58A maioria das pessoas
20:58passa uma hora.
20:59Então, naquele intervalo de hora
21:01você está no seu trabalho focado.
21:03Aí, depois desse intervalo de hora
21:05que você está no seu trabalho focado,
21:06você fala, agora vou fazer
21:07um outro tipo de atividade
21:08que é relacional, por exemplo.
21:09Mas é de trabalho.
21:10Então, uma reunião.
21:11É uma atividade relacional.
21:13Primeiro que as pessoas
21:14nem sabiam que tinham
21:15tipos de atividades diferentes, né?
21:16E aí, na hora que você está
21:19com foco naquela atividade
21:21relacional por também, vai,
21:22mais cinquenta minutos,
21:23uma hora, você está
21:25descansando o seu foco.
21:28Olha que interessante.
21:29Agora, se você está
21:29na reunião tentando fazer
21:30o seu trabalho focado,
21:31você não faz nem bem
21:32a reunião, nem a atividade
21:33relacional e nem bem
21:34a atividade de trabalho focado.
21:36E você fica exausto
21:37o tempo inteiro.
21:38Você está tentando...
21:39Quando a gente tenta fazer
21:40duas coisas ao mesmo tempo,
21:42Cris, não é que a gente
21:42põe cinquenta por cento,
21:43cinquenta por cento em cada um.
21:44Cai, tem pesquisas
21:45que vão mostrando
21:46que cai para, tipo,
21:47dezoito, dezessete por cento
21:48a qualidade de atenção
21:49para cada uma das coisas.
21:51E aí, não só a gente
21:52fica exausto
21:53por causa do foco, né?
21:55Que isso deixa exaurido
21:56mesmo mudar.
21:57Como a gente se sente culpado.
21:59Você fala assim,
21:59eu sei, eu sei que eu posso
22:00fazer melhor.
22:01Porque eu já fiz aquilo
22:02um dia focado.
22:03Então, eu sei que eu não estou
22:04no meu melhor potencial.
22:06Então, você acredita
22:07que a gente está precisando
22:08ter esse tipo de conversa
22:09com as pessoas?
22:10E eu acho ótimo, tá?
22:10Acredito, eu acredito.
22:12Eu sei que você já foi
22:14para alguns países
22:15como Butão, Japão, Dinamarca,
22:18exatamente para estudar
22:19essa felicidade coletiva.
22:21O que você aprendeu?
22:22O que você viu lá
22:23que você trouxe
22:24para o mundo corporativo
22:26aqui no Brasil?
22:27Eu me lembro de ficar muito...
22:28Eu estudei muito felicidade, né?
22:30A minha entrada na psicologia, Cris,
22:32foi pela uma linha
22:33de inovação na psicologia
22:35que se chama
22:35Psicologia Positiva.
22:37Eu comecei a estudar isso
22:38lá em 2007, 2008, Cris.
22:40Falava-se muito pouco
22:42no Brasil sobre isso.
22:43Hoje, as pessoas
22:43já conhecem mais, né?
22:45E aí, então, imagina,
22:47são muitos anos já estudando
22:48esse tema do bem-estar,
22:50da felicidade,
22:51e eu queria muito
22:52ir até o Butão,
22:52porque o Butão
22:53é uma nova democracia,
22:56se abriu faz pouco tempo, né?
22:58E ele se abre com um propósito.
23:00As pessoas me perguntam muito,
23:01o Butão...
23:01Carol, o Butão é o país
23:02mais feliz do mundo?
23:03Eu falo, gente,
23:04tem muita desigualdade social lá.
23:06Porque eles medem felicidade,
23:08tem Ministério da Felicidade.
23:09Exatamente.
23:10Só que eu digo o seguinte,
23:11é muito interessante,
23:12porque a gente fica falando
23:13de propósito.
23:14Então, a gente quer uma pessoa
23:15que achar o seu propósito de vida.
23:17Empresas têm falado
23:18qual o propósito
23:19dessa empresa, né?
23:20O Butão é um país
23:21que se abre
23:22enquanto uma democracia
23:23para o mundo
23:23com um propósito.
23:25Olha que interessante.
23:26É como se fosse um norte,
23:27ou seja,
23:27eu não sei te dizer
23:28se eles são.
23:28Nos rankings,
23:29eles não aparecem,
23:30porque tem muita desigualdade social, né?
23:32Mas, ao mesmo tempo,
23:33assim, eles resolveram
23:35que eles vão medir
23:36a felicidade
23:37e implantar,
23:38ter ações,
23:39plano de ação concreto
23:40naquilo que pode
23:42aumentar o nível de felicidade,
23:43que é o nível de satisfação
23:44com a vida
23:45de toda a sua população
23:46e eles estão dando
23:47a mesma importância
23:48para isso
23:49que eles dão
23:50para o crescimento econômico.
23:52Por isso que eles chamaram
23:52de FIB, né?
23:53Que é a Felicidade Interna Bruta,
23:55justamente para fazer
23:56alusão ao PIB.
23:57Sim, sim.
23:58Então, não é muito interessante?
23:59É super interessante.
23:59Enquanto um país...
24:01Já tem anos
24:02que eles fazem isso, né?
24:03Exatamente.
24:04E eles medem toda a população
24:05a cada dois anos, Cris.
24:06E eles estão o tempo inteiro
24:08revisitando
24:10as dimensões
24:11da felicidade
24:12para eles.
24:12São nove dimensões,
24:14por exemplo,
24:14eles medem
24:14o uso do tempo,
24:16essa questão do equilíbrio, né?
24:18Se você está equilibrando bem
24:19o uso do seu tempo
24:20para o trabalho,
24:20para a vida pessoal,
24:22índice de vitalidade comunitária
24:24tem a ver com as relações.
24:26Então, assim,
24:26se você está dedicando
24:27tempo para a comunidade,
24:29olha que interessante.
24:29vitalidade da comunidade
24:32é uma das dimensões, né?
24:34Sustentabilidade também, né?
24:37Então, assim,
24:37a gente está interagindo bem
24:39quando alguém vem
24:40e faz uma obra
24:41que está degradando
24:43a natureza, né?
24:44O meio ambiente
24:45ou está regenerando, sabe?
24:47Eles medem tudo isso.
24:49Recentemente,
24:49olha que interessante,
24:50o ministro veio ao Brasil,
24:52ele estava explicando...
24:53O ministro da felicidade.
24:54Isso.
24:55Ele veio ao Brasil
24:56no primeiro semestre desse ano
24:58e ele estava
24:59mostrando como é que eles
25:00fazem a mensuração,
25:01Cris.
25:02É bem complexo, sabe?
25:03É uma mensuração muito séria,
25:05assim, muito cheia de detalhes
25:08e eles tinham acabado
25:09de incluir uma nuance
25:10que era o sono.
25:12Eles não mediam
25:13a qualidade do sono
25:14e como eles fazem
25:15esse mapeamento
25:16e eles viram que estava
25:17caindo a qualidade do sono
25:19da população.
25:19Eles resolveram colocar o sono
25:20como um subindicativo,
25:22subindicador dentro
25:23de um indicador,
25:24por exemplo.
25:25E aí eles mostraram
25:26como é que eles foram
25:26colocando isso
25:28na pauta deles.
25:29Porque é isso,
25:30o mundo está
25:31em transformação.
25:33Os desafios também mudam
25:34e a gente precisa
25:35se adaptar a isso, né?
25:37Então, por exemplo,
25:38o Butão foi um dos estudos,
25:40eu falo que o FIB
25:40é uma das inovações
25:41mais radicais
25:42que eu conheço,
25:43porque resolveu colocar
25:44a felicidade e o bem-estar
25:45das pessoas
25:45como um objetivo
25:47de gestão do país, né?
25:51E aí as escolas
25:52estão envolvidas nisso,
25:53então a pedagogia
25:55das escolas
25:55precisa ser conectada, né?
25:58Com esses indicadores
25:59e com esses princípios,
26:00as empresas
26:01precisam estar conectadas,
26:03o governo
26:03precisa estar conectado
26:04e todos eles apresentam
26:05propostas
26:06para estarem alinhados
26:08ao modelo do FIB, né?
26:10Como você contribui
26:11para o FIB, né?
26:12Interessante isso.
26:13Super interessante, super.
26:14E eu uso isso, né?
26:15Por exemplo, eu mostro
26:16que tem empresa
26:16que está muito interessada
26:17em medir, né?
26:18Ah, eu tenho minha pesquisa
26:19de clima, eu tenho
26:20outra pesquisa aqui e tal.
26:21O que eu não estou mapeando?
26:23E às vezes eu uso
26:24esses modelos
26:24que eu fui pesquisando
26:26pelo mundo e acompanho
26:27para trazer insights, né?
26:30Para que as empresas
26:31possam ter essas ideias, né?
26:34Assim, do que elas podem
26:35mensurar para além
26:36do que elas já mensuram, né?
26:38Carol, nosso tempo
26:39já explodiu,
26:40passa muito rápido, né?
26:42Mas eu sempre acabo
26:43também com a mesma pergunta.
26:44O que que significa
26:46para você ser protagonista
26:47da sua vida,
26:48da sua história?
26:49Cris, eu mudei muito, né?
26:52Eu, imagina,
26:52de jornalista,
26:53fui para a inovação,
26:55da inovação,
26:56virei, fui para a psicologia
26:58da psicologia,
26:58fui para a psicanálise
26:59da psicanálise, né?
27:00A psicologia dos negócios.
27:03Eu acho que ser protagonista
27:04da minha história
27:05é ficar o tempo inteiro
27:07conectada com aquilo
27:07que de verdade me interessa.
27:09e o que me interessa
27:11é como eu posso ser útil
27:12para alguma coisa
27:13que possa ficar melhor
27:14no mundo, assim, né?
27:16E é claro,
27:17não é só aquilo
27:17que pode deixar o mundo
27:19um lugar melhor
27:19ou os negócios
27:20um lugar melhor,
27:21mas aonde isso se conecta
27:23com os meus talentos, né?
27:25E eu falo que os meus talentos
27:26estão em constante
27:26aprendizado também.
27:28Então, se eu tiver
27:29que mudar amanhã
27:29e a gente falar
27:30de outros assuntos aqui,
27:32eu vou.
27:33Ah, que lindo!
27:35Fluidez, né?
27:36O tal do flow
27:37para a psicologia positiva
27:38que é a fluidez mesmo, né?
27:41Delícia!
27:42Obrigada!
27:43Muito obrigada!
27:43Prazer receber você aqui.
27:45Muito!
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