- há 2 dias
Categoria
🤖
TecnologiaTranscrição
00:00E como hoje é terça-feira, vamos repercutir esses assuntos na nossa coluna Fala aí!
00:14Vamos receber ao vivo ele, Roberto Pena Spinelli, que é físico pela USP, especialista em Machine Learning por Stanford
00:23e colunista do Olhar Digital. Vamos lá, deixa eu ver se o Pena está aqui conosco. Cadê?
00:29Pena, boa noite, querido. Seja muito bem-vindo ao Olhar Digital News.
00:35Tudo bem, Marisa? Bem-vindo a você de volta, né? Você ficou um tempinho fora, que legal.
00:40E vamos repercutir essas notícias, então.
00:43Pois é, Pena. Duas semaninhas que vocês ficaram aqui na companhia do Bruno Capozzi, que eu já sei que foi muito bacana, não é?
00:50Bom, muito obrigada pelas boas-vindas. Vamos lá, Pena, para os assuntos de hoje.
00:55Vamos começar com a NVIDIA, aliás, que nós mostramos agora há pouco, que respondeu o mercado sobre uma possível negociação
01:05para que o Google ofereça chips à meta. Por que essa notícia sacudiu tanto o mercado? Pena e mais até.
01:12A NVIDIA ainda nada de braçada nessa corrida dos chips que a gente tem acompanhado por aqui?
01:20Bom, é fato que a NVIDIA ainda é muito dominante. Ela tem cerca de 80% do mercado, o que é praticamente um monopólio.
01:31Mas primeiro a gente tem que entender por quê? Como é que ela consegue se firmar dessa maneira?
01:36E, claro, que a produção de chips, então ela tem os chips mais avançados.
01:41Ela começou a investir muito antes do que as outras na questão da IA.
01:45A NVIDIA, que era conhecida por fazer as placas de vídeo mais fortes do mercado, para o mercado de games,
01:52teve um momento ali nos anos 2000 que ela começou a perceber que havia um uso dessas placas de vídeo
01:58para inteligência artificial, para redes neurais.
02:02E ela arrisca nesse ponto, porque muita gente falava que isso era bobagem, que isso não ia levar a lugar nenhum.
02:08Ela faz essa aposta, o que deu certo, porque ela é pioneira nesse sentido.
02:13Ela faz com que as suas placas de vídeo possam ser usadas para treinar inteligência artificial.
02:18E hoje ela dominou o mercado.
02:20Mas mais do que o chip, Marisa, é o software.
02:23E esse é o motivo real do monopólio da NVIDIA.
02:27Ela criou um protocolo, um padrão de comunicação chamado CUDA.
02:32Esse é o termo.
02:32Então, o pessoal de game, os gamers conhecem esse termo, porque sempre querem ver lá quantos CUDAs tem a placa de vídeo e tal.
02:40Mas é a mesma coisa para a inteligência artificial.
02:42Esses núcleos CUDA, ou esse protocolo CUDA que ela acabou desenvolvendo, acabou ficando padrão no mercado.
02:48E aí, quando um software se torna padrão no mercado, é muito difícil outras empresas,
02:54você querer usar outro hardware, porque o software não é compatível.
02:57Você já tem, digamos, uma estrutura enorme toda feita em cima daquele software.
03:00Mais ou menos igual aconteceu com o Windows.
03:02Quando as pessoas começaram a usar o Windows, quem não tinha o Windows,
03:06se você instalasse um outro sistema operacional, você não ia ter programas que iam rodar para aquele sistema operacional.
03:12E criou-se rapidamente um monopólio também na questão do Windows para uso geral.
03:16Foi isso que aconteceu.
03:17Então, é isso que a gente tem hoje.
03:18Mais do que só o hardware, que é excelente que ela faz,
03:21ela tem, digamos, a hegemonia no software.
03:24Então, você migrar para um outro chip, você tem que refatorar toda a sua base de código.
03:28Mas, ainda assim, o que acontece?
03:32Como todo mundo está querendo esses chips da NVIDIA,
03:35ela está explodindo no mercado, está crescendo muito,
03:38mas está ficando caro também adquirir esses chips.
03:40Então, aí o mercado começa a ter opções.
03:42Fala assim, olha, tudo bem, eu adoro, já tenho tudo aqui feito na tecnologia CUDA,
03:46quero ter os chips da NVIDIA, mas não tem para comprar.
03:48Quando eu tenho, é caríssimo.
03:50E aí que entram os concorrentes.
03:52Então, nesse caso, a Google, que já desenvolve um outro tipo de tecnologia,
03:56um outro tipo de chip chamado de TPU,
03:59eles que usam internos e falam assim,
04:01olha, talvez seja o momento, talvez seja o momento
04:03da gente começar a ganhar outros mercados,
04:05porque a NVIDIA não está conseguindo, digamos,
04:07entregar ou não num valor que as pessoas estão querendo pagar.
04:10O que eu acho, nesse sentido, bem promissor,
04:13porque não é legal a gente ficar na mão de nenhum tipo de monopólio.
04:18Eu sei que, nesse caso, não foi nenhuma ação ilegal que eles fizeram,
04:21simplesmente porque eles foram pioneiros e foram muito eficientes
04:23no que estavam fazendo.
04:24Mas, ainda assim, o interessante é que a gente consiga criar opções,
04:28se não ficar todos os ovos numa única caixinha.
04:32Excelente a explicação do panorama, Pena.
04:35Ficou bastante claro para todos nós que estamos acompanhando
04:38essa corrida aí dos chips.
04:40E é verdade, nessa questão de monopólio,
04:42realmente chega uma hora que os concorrentes precisam entrar na briga
04:46para poder, para até nós, consumidores, também termos mais alternativas.
04:50Agora, falando do Google, aliás, Pena, o Gemini 3,
04:54que é a inteligência artificial do Google,
04:56completou uma semana desde o lançamento.
05:00Aliás, eu não estava por aqui, né?
05:01Se completou uma semana, quem noticiou isso foi o Bruno Capozzi.
05:05A tecnologia...
05:06Exato, e eu repercuti essa notícia também.
05:09Pois é, você repercutiu aqui junto com ele.
05:12Agora, a tecnologia, ela liderou os benchmarks,
05:15como você deve ter comentado,
05:16e receber elogios até de concorrentes.
05:20Na sua opinião, Pena,
05:21temos um líder nessa corrida aí dos IAS?
05:25Então, realmente,
05:26então, uma semana depois,
05:27eu sempre gosto de falar que a gente falar,
05:29lançamento é arriscado,
05:31porque as empresas noticiam o que elas querem,
05:34depois é que você vai descobrindo o uso no dia a dia.
05:37Mas esse caso se confirmou, tá, Marisa?
05:39Então, o Gemini 3 Pro,
05:41que é o modelo mais avançado que a Google lançou,
05:43ele está fazendo, realmente, está arrasando nesse sentido,
05:47ele está se posicionando como a frente da maior parte dos benchmarks, né?
05:52Desses testes, pelo menos nesses mais relevantes.
05:55Claro que não é hegemônico nesse sentido,
05:57tem um ou outro ali que acaba que um outro modelo é um pouco melhor,
06:02mas, digamos assim, no conjunto da obra,
06:05o Gemini 3 está de parabéns, parabéns à Google.
06:09Agora, o que acontece?
06:10A gente já viu isso acontecer várias vezes.
06:14O modelo sai, ele é o melhor em quase tudo,
06:16aí, daqui uma semana, duas, um mês,
06:19sai um novo gigante.
06:21A gente está vivendo essa corrida,
06:22é uma corrida maluca que os carros vão se ultrapassando o tempo todo.
06:26Tanto é que,
06:27ontem foi lançado o Cloud Opus 4.5,
06:32o novo lançamento da Antropic,
06:34que é outra dessas concorrências,
06:35desses carrinhos que estão correndo nessa corrida maluca da IA,
06:40e o Cloud, ele já está na frente do Gemini 3.0,
06:47que foi lançado semana passada,
06:48em alguns dos benchmarks, não em todos.
06:50Mas o que acontece?
06:52O Cloud, principalmente na questão de programação,
06:56é onde ele sai melhor.
06:57E as empresas, inclusive, gostam muito de usar o Cloud
07:00para a programação.
07:02Digamos que a Antropic focou mais nesse mercado corporativo,
07:05de atender empresas,
07:06não tanto o usuário...
07:08Quer dizer, atende também o usuário final,
07:10não que não faça isso,
07:11mas onde ela ganha a maior fatia dela
07:14é, de fato, nas empresas.
07:15Então, ela lançar o 4.5,
07:19que se torna o melhor modelo de programação,
07:21faz sentido.
07:22Ela está meio que atendendo diretamente
07:24esse mercado mais forte dela.
07:26Então, Marisa, o que acontece é, sim,
07:27a Google se posicionou à frente,
07:29pelo menos momentaneamente, nessa corrida,
07:31mas a Antropic já ultrapassou,
07:34ao menos em programação,
07:35ela passou um pouquinho,
07:37e a gente vai continuar nessa corrida.
07:38Não parece que está diminuindo, não, viu, Marisa?
07:41Pois é, cada hora é um que desponta
07:43um pouquinho ali na frente,
07:44sempre um passinho a mais.
07:46Agora, Pena, eu queria aproveitar
07:47aqui para você comentar também
07:49a notícia que nós abrimos o boletim de hoje
07:52sobre o presidente dos Estados Unidos,
07:53o Donald Trump,
07:55que assinou uma ordem executiva
07:57que estabelece a missão Gênesis,
07:59que é um plano para usar a inteligência artificial
08:02para acelerar descobertas científicas.
08:05Pena, como que tem sido o desempenho, não é,
08:09das IAs como um cientista?
08:13Então, Marisa,
08:14isso é possivelmente um dos novos usos da IA
08:18que tem mais potencial.
08:20Não que a IA não tenha sido usada
08:25para a ciência antes,
08:25já vem sendo usada,
08:27então a gente pode, por exemplo,
08:29listar aqui levantamento de hipóteses.
08:32A ciência, o método científico,
08:34ele acontece por algumas etapas, não é, Marisa?
08:36Uma delas é a gente levantar a hipótese.
08:37Quando a gente está diante
08:38de um fenômeno desconhecido,
08:40a gente se pergunta,
08:41o que pode ter gerado esse fenômeno?
08:43Então você tem que dizer,
08:43será que foi A?
08:44Será que foi B?
08:45Será que foi C?
08:46Isso chama levantar hipóteses.
08:47E a IA já vem sendo usada para isso,
08:50para você olhar um certo conjunto de dados
08:52e falar,
08:53o que você está vendo
08:54que pode ser uma explicação?
08:56Quais são as correlações?
08:57Então isso já é usado.
08:59Outro é você fazer,
09:00projetar experimentos.
09:02Então você pode falar assim,
09:03ok, eu quero fazer um instrumento
09:05para detectar tal coisa.
09:07O que será que é o melhor jeito?
09:08Então a IA,
09:09já estamos também em casos usados
09:10de redes neurais,
09:12que elas podem desenhar,
09:13melhorar, fazer,
09:14digamos, projetar
09:15quais são os experimentos possíveis
09:17para você detectar alguma coisa,
09:18que é outra parte da ciência.
09:20Mas a parte, digamos,
09:22que ainda,
09:24que é um uso novo da IA,
09:27ela realmente ser usada
09:28de uma maneira
09:29para conseguir
09:30fazer descobertas científicas.
09:33Ser realmente um cientista,
09:35que é a parte, digamos,
09:36mais intelectual,
09:37mais difícil,
09:38aquela mais de criatividade,
09:40raciocínio,
09:41que os humanos
09:42têm tanto orgulho de falar,
09:45não, isso aqui
09:45é só o humano que faz.
09:47A gente está vendo também
09:48a IA começar a fazer.
09:49Então,
09:50a gente tem dois casos
09:51que eu me lembro.
09:52Um deles é
09:53o Google Co-Scientist,
09:55que é uma IA feita
09:56para fazer essas descobertas científicas,
09:58e ela acabou conseguindo
10:00equiparar uma pesquisa
10:02de um biólogo
10:03de uma década.
10:04Ela conseguiu,
10:05em 48 horas,
10:06chegar na conclusão
10:07que o biólogo
10:08tinha tido
10:09durante uma década.
10:10Ou seja,
10:11é um uso muito,
10:12muito avançado.
10:12muito avançado.
10:13E teve uma outra recente
10:14também de um físico
10:16que acabou ficando
10:17muito impressionado
10:18com o GPT-5 Pro
10:19porque conseguiu
10:20encontrar uma solução
10:22muito complexa
10:23de uma equação
10:23que ele estava trabalhando,
10:24que ele estava muitos dias,
10:26sei lá,
10:26a vida dele,
10:27basicamente,
10:27em cima dessas equações,
10:28conseguiu.
10:29Então,
10:29esses usos, Marisa,
10:30são os novos
10:31e são realmente surpreendentes.
10:32Então,
10:33faz sentido, sim,
10:36a gente começar a usar
10:38IA para essas coisas.
10:39Eu acho que a gente
10:39só está começando.
10:41As pessoas,
10:41acho que ainda
10:42não se deram conta
10:42quanto é possível
10:44o modelo desse
10:45se tornar,
10:46ter essas habilidades
10:48que a gente acha
10:48que às vezes
10:49são só restritas
10:50aos seres humanos.
10:50A gente está vendo
10:51diferente.
10:52Está muito no começo ainda
10:53para a gente afirmar
10:54alguma coisa,
10:55mas esse projeto,
10:56essa missão
10:57Genesis,
10:59parece ser,
11:00está indo nessa direção
11:02de se posicionar
11:03como vamos acelerar
11:04usar a IA
11:05de uma maneira
11:06para acelerar a ciência
11:07em todos os seus aspectos.
11:08Mas a gente tem que aguardar
11:09um pouquinho
11:09para ver esses resultados,
11:11Marisa.
11:12Pois é.
11:13Agora,
11:13a pena,
11:14eu não poderia encerrar
11:14o nosso quadro
11:15sem pedir para você comentar
11:17que ontem nós mostramos
11:19aqui no nosso programa
11:20o caso do engenheiro
11:21Roberto Grendel.
11:23Ele diz ter emitido
11:25um alerta de segurança
11:27para a empresa de robótica
11:28Figure AI,
11:29que era o lugar
11:30onde ele trabalhava.
11:32alegando que os robôs
11:34humanoides desenvolvidos
11:35eram perigosos
11:37e que podiam machucar
11:38os seres humanos.
11:39Segundo ele,
11:40o alerta provocou
11:41o seu desligamento
11:42da companhia.
11:43Uma ação judicial
11:45foi aberta.
11:46A Figure AI
11:47rebate todas as acusações.
11:50Segundo os relatos
11:51do engenheiro,
11:52a força física
11:53desses robôs
11:54é tamanha
11:55que um deles
11:56já fez um pequeno corte
11:58na porta de aço
11:59de uma geladeira
12:00durante um mau funcionamento.
12:03Pena,
12:03é aí que você entra.
12:05Ainda não temos
12:05como saber
12:07quem está com...
12:09Enfim,
12:09qual é o lado certo,
12:11correto
12:11dessas narrativas.
12:12Mas as inteligências
12:13artificiais,
12:14a gente já falou
12:15que elas alucinam.
12:16E agora,
12:17os robôs humanoides?
12:18Então,
12:20Marisa,
12:20esse é um problema
12:21que vai...
12:22É um problemão,
12:23na verdade.
12:24Porque a gente ainda
12:25não tem legislação
12:27para isso,
12:27a gente ainda não tem
12:28protocolos,
12:29isso vai ter que ser criado.
12:31Então,
12:31por exemplo,
12:32lá na USP,
12:33onde eu faço pesquisa,
12:34a gente tem,
12:34na área da robótica,
12:35a gente tem vários
12:36braços mecânicos,
12:38braços robóticos.
12:39Todo mundo já deve ter visto
12:40aquelas mãos que mexem e tal.
12:41A gente tem vários desses.
12:43Alguns conseguem
12:44ter o poder
12:46de destruir,
12:47sei lá,
12:47a parede.
12:48São robôs,
12:49são braços robóticos.
12:51Existe um procedimento,
12:52um protocolo.
12:53Olha,
12:54quando o braço estiver ligado,
12:55tem uma área delimitada
12:57e ninguém pode se aproximar.
12:59Sensores.
13:00Se alguma pessoa romper
13:01aquela área,
13:02desliga o braço imediatamente,
13:04porque a gente entende
13:05que esses robôs,
13:06eles têm
13:07um poder absurdo.
13:09Então,
13:09agora,
13:10robôs humanoides
13:11que caminham com a gente,
13:12que vão estar na sua cozinha,
13:14na sua casa,
13:14na rua,
13:16isso levanta uma questão
13:17nova,
13:18porque não tem como
13:18você fazer um isolamento,
13:20um protocolo tão robiscado
13:21como a gente tem hoje
13:22com os braços robóticos.
13:24A gente precisa desenvolver
13:25outros.
13:26E sim,
13:27eu consigo ver
13:28perfeitamente um problema
13:29de que talvez aconteçam acidentes,
13:31porque é muito difícil
13:33você garantir
13:33que uma máquina dessa,
13:35veja,
13:35a gente está fazendo
13:35que ela vai querer
13:36se revoltar contra a humanidade
13:37e bater em ninguém.
13:39Não precisa chegar
13:40nesse ponto,
13:41basta ter algum
13:41mau funcionamento.
13:43E a gente já viu
13:44maus funcionamentos.
13:46E aí,
13:46é uma questão
13:46que a sociedade
13:47vai ter que responder.
13:48Nós queremos deixar
13:49esses robôs,
13:50mesmo perigosos,
13:51será que a gente vai ter
13:52que ter um limitador
13:53de força?
13:53Será que eles têm
13:54que ter uma certa,
13:55uma pele mais,
13:57não pode ser tão dura,
13:58sei lá,
13:58para de repente,
13:59se acontecer algum acidente,
14:00um impacto,
14:01o robô atropela
14:01você sem querer?
14:03Essas são perguntas
14:04que a gente vai ter
14:05que levar,
14:05talvez,
14:06para a questão jurídica,
14:07de entender qual é,
14:08cada país,
14:09eu tenho que falar assim,
14:09não,
14:09o robô aqui pode operar,
14:11mas nessas condições.
14:12Porque imagina
14:12ter uma criança,
14:13uma criança ali,
14:14no ambiente,
14:15o robô passa,
14:15atropela.
14:17Isso,
14:17para mim, Marisa,
14:18são novos problemas
14:19que a nossa sociedade
14:20vai ter que responder.
14:21Mas eu acho positivo
14:22a gente ter espaço
14:23para essas pessoas falarem.
14:25Então,
14:25nesse caso,
14:26a gente está falando
14:26dos denunciantes,
14:27os whistleblowers,
14:29o cara que pode falar.
14:30Como são tecnologias
14:31muito de ponto
14:32e essas empresas,
14:33muitas vezes,
14:33não é a melhor intenção delas
14:35mostrar as fragilidades
14:37da tecnologia,
14:38eu acho que a gente
14:39tem que também
14:39ter um ambiente seguro
14:40para que as pessoas
14:41possam se manifestar.
14:42Então,
14:42é triste no caso
14:43que a pessoa acabou
14:44sendo demitida,
14:44a gente não sabe
14:45exatamente se foi por isso
14:46ou não,
14:47mas eu acho que
14:48mais importante
14:49do que ter os protocolos
14:50também é ter um ambiente
14:51saudável
14:52para que as pessoas
14:52possam contar
14:54o que está acontecendo
14:55e os dilemas,
14:56porque eles são muitos
14:57na nossa sociedade de hoje,
14:58viu, Marisa?
14:59São muitos desses dilemas
15:00de tecnologia.
15:01Pois é,
15:02você já tem risco
15:02de você lidar
15:03com algum ser humano
15:04ali que pode,
15:05de repente,
15:05se transformar em violento.
15:07Imagina um robô,
15:08de repente,
15:08até o cumprimentar,
15:09não apertar da mão,
15:11excede um pouquinho
15:12a força a Deus,
15:13né?
15:13Já viu.
15:14Bom,
15:14é isso mesmo,
15:15temos que acompanhar.
15:16Está aí mais um quadro
15:18super bacana,
15:19Pena,
15:19muito bom estar aqui
15:20de volta
15:20e te encontrar
15:21nessa semana,
15:22viu?
15:22Um beijo grande
15:23para vocês,
15:24semana que vem
15:24a gente se fala mais.
15:26Um beijo, Marisa,
15:27muito bom te encontrar
15:28de novo,
15:28até semana que vem.
15:30Até,
15:30querido,
15:30beijão.
15:31Está aí,
15:32pessoal,
15:32mais um Fala Aí
15:34com Roberto Pena Spinelli,
15:35físico pela USP,
15:36especialista em machine learning,
15:38colunista do olhar digital.
15:41Em mais um quadro,
15:42Fala Aí,
15:43como vocês já sabem,
15:44toda terça-feira
15:44ele está aqui com a gente.
15:46Semana que vem,
15:47tem mais.
Seja a primeira pessoa a comentar