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No Direto Ao Ponto, o Ministro Guilherme Boulos (PSOL-SP) debate o que considera ter sido o maior erro estratégico da esquerda. Boulos afirma que o campo progressista demorou a entender a pauta dos trabalhadores e falhou em se comunicar com a nova classe trabalhadora.

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Transcrição
00:00Ministro, o senhor estava falando aí dos artigos que o senhor escreveu e o senhor escreveu um livro chamado Pra Onde Vai a Esquerda.
00:07E no livro o senhor fala que existe um déficit de autocrítica da esquerda.
00:12E aí a minha pergunta seria, qual a autocrítica que a esquerda ainda não fez, que o senhor acha que falta?
00:20E aí eu lhe devolvo a pergunta, pra onde que o senhor acha que vai a esquerda?
00:23Olha, se eu responder pra onde eu acho que vai a esquerda, ninguém vai comprar o livro, ninguém vai ler meu livro, então essa eu deixo pra quem queira ler o livro.
00:34Mas sobre o que eu acho que a esquerda precisa rever certos pontos, inclusive conversas que eu tive com o próprio presidente Lula, é a gente entender também que o mundo do trabalho mudou.
00:46Quando surgiu a CUT, o PT, os maiores partidos de esquerda, é a origem do presidente Lula como uma grande liderança operária no Brasil, no ABC paulista.
00:58Você via a classe trabalhadora no Brasil, ela estava muito concentrada na indústria, nos serviços, era uma classe trabalhadora essencialmente ligada à CLT.
01:08Hoje, e aí não é só no Brasil, você teve uma fragmentação, ou seja, a classe trabalhadora mudou muito.
01:16Então você tem milhões de trabalhadores hoje dirigindo um Uber, sendo comandados por um algoritmo de plataforma, e esse é o trabalho deles.
01:26Você tem outros milhões de trabalhadores dirigindo uma moto pra levar comida pra casa das pessoas, e ali ele não conhece o patrão, ele tem relação com o aplicativo, com uma plataforma no celular.
01:42E eu acho que muitas vezes faltou pra o nosso campo político, da esquerda, o campo que eu faço parte, entender a realidade desses trabalhadores,
01:51e buscar fazer propostas reais pra melhora de vida desses trabalhadores.
01:56E é isso que, junto com o ministro Luiz Marinho, o ministro do Trabalho, eu tenho buscado fazer como uma missão do presidente Lula,
02:04da gente construir uma política, pega, por exemplo, os trabalhadores que trabalham na Uber.
02:11Se você sair aí do estúdio da Jovem Pan, na Avenida Paulista em São Paulo, e pegar um Uber, sei lá eu, pro Campo Limpo, né?
02:19Ou lá pro Butantan, pra Vila Sônia, ali pra Zona Sul de São Paulo, se você pegar um Uber pra lá, você vai gastar uns 60 reais na corrida.
02:29O motorista vai receber uns 40, 35, e é assim em geral.
02:35Então veja, o que a Uber faz? A Uber troca um pneu, a Uber não enche um tanque de gasolina, a Uber não tem um carro,
02:42se o motorista bater o carro é problema dele, ela só faz a intermediação tecnológica.
02:48E abocanha uma fatia gigantesca de cada viagem que cada trabalhador faz.
02:54Lógico, é modelo de negócio deles, ninguém tá dizendo que eles não têm que ter lucro.
02:58É o modelo de negócio deles, agora não pode ser um negócio sem regra.
03:03E é o que tem acontecido aqui no Brasil, você olha a Europa e vários outros países do mundo,
03:08você estabeleceu direitos pra esses trabalhadores.
03:10Uma parte deles não quer ter um vínculo de CLT com a Uber, porque ele quer também poder trabalhar na 99,
03:17ele quer poder trabalhar no outro aplicativo, ver o que é mais vantajoso pra ele.
03:21Ele quer um dia fazer uma jornada maior, no outro dia ele quer ficar com o filho, quer fazer outra coisa.
03:26Isso é uma nova classe trabalhadora com outras regras.
03:30Mas você tem que ter garantias pra esses trabalhadores.
03:33O mesmo pros entregadores de aplicativo, né?
03:36Então você ter uma tarifa mínima que o iFood e as empresas paguem pra esse entregador
03:41mais do que ele recebe hoje, que é muito pouco.
03:44Muitas vezes ele carrega a nossa comida sem comer.
03:48E não consegue comer, ele vai conseguir comer, parar pra comer no fim do dia,
03:52sentindo o cheirinho da comida lá.
03:54Você não tem nenhuma transparência algorítmica, você não tem nenhum seguro ou previdência
04:00pra garantir a segurança desse trabalhador contra acidente ou depois que ele parar de trabalhar.
04:06Então é isso que nós queremos discutir.
04:07Eu acho que esse é um dos pontos que o campo da esquerda demorou muito pra entrar,
04:12e eu menciono isso inclusive no livro Pra Onde Vai a Esquerda,
04:15e que agora, como ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
04:18junto com o meu colega, ministro Luiz Marinho, ministro do Trabalho,
04:22que já teve várias iniciativas importantes nesse sentido,
04:25a gente quer trabalhar, inclusive em parceria com deputados
04:29que estão na Comissão Especial da Câmara,
04:32numa comissão pra buscar garantir direitos pra os trabalhadores de aplicativo.
04:37Esse é um dos pontos.
04:38Vai lá, Fábio Piperno.
04:40Ministro, boa noite.
04:41Eu ia até perguntar ao senhor uma outra coisa,
04:44mas a Deise tocou num ponto ao qual eu dedico muita atenção,
04:47que é exatamente os rumos que a esquerda pode e deve tomar.
04:52Eu acho muito alviçareiro quando o senhor faz esse aceno
04:55em relação, por exemplo, ao novo trabalho,
04:59a esses novos trabalhadores,
05:01da mesma forma que eu discordo do senhor na questão do ministro Luiz Marinho,
05:05a quem eu considero uma cabeça dos anos 90.
05:09Mas deixando isso de lado, ministro,
05:11o senhor, no seu discurso final, na campanha do ano passado,
05:19ao admitir lá, enfim, a derrota,
05:22o senhor disse textualmente o seguinte,
05:24algo em relação ao qual eu não entendi absolutamente nada.
05:28O senhor disse a seguinte frase,
05:30a nossa campanha resgatou a dignidade da esquerda de São Paulo.
05:35E aí, ministro, eu fiquei imaginando o seguinte,
05:38puxa vida, a campanha prefeito do Boulos
05:40foi a mais cara campanha que um candidato a prefeito de esquerda
05:44já teve até hoje,
05:46e o senhor teve exatamente 0,03% a mais do que na campanha anterior.
05:53Então, ministro, eu queria entender do senhor
05:56o que significou esse resgate da dignidade da esquerda.
06:00Vamos lá, Piperno, eu nem teria vontade de discordar de você
06:06com essa sua voz de locutor, com esse vozerão,
06:09mas eu vou ter que discordar de você.
06:12Deixa eu te dizer,
06:13quando eu falei aquilo na campanha,
06:16isso não tem nada a ver com gastos de campanha.
06:19Isso tem a ver com espírito militante,
06:23de levar as pessoas às ruas,
06:25ganhar ou perder uma eleição é parte do jogo.
06:29Eu não tentei dar golpe de Estado,
06:31eu não fui lá e fiz minuta do golpe, né?
06:35E se fizesse isso, que já seria uma vergonha,
06:38não teria vergonha dupla de botar uma solda numa tornozeleira.
06:42Eu perdi uma eleição, é normal.
06:44Eleição se ganha, eleição se perde, é parte do jogo.
06:48Agora, você pode perder uma eleição de cabeça baixa,
06:52sem defender as ideias que você acredita,
06:54e você pode perder uma eleição com dignidade,
06:58de cabeça erguida,
07:00defendendo as ideias que você acredita,
07:02indo para os quatro cantos da periferia da cidade,
07:05conversar com o povo,
07:06ouvir as pessoas.
07:08E foi isso que eu fiz,
07:09por isso fiz essa fala,
07:11de que a nossa campanha,
07:12por mais que tenha sido uma campanha
07:14que não alcançou o resultado eleitoral
07:16que a gente gostaria,
07:17foi uma campanha digna.
07:19Foi uma campanha que foi conversar com o povo,
07:23olho no olho,
07:24que foi, enfim,
07:26fui lá na última semana de campanha,
07:28era isso que eu estava me referindo em particular,
07:31entramos numa van,
07:32fomos visitar os bairros da cidade,
07:34conversar com o povo,
07:35buscar virar voto.
07:37Mas isso é parte, meu caro.
07:38Eleição se perde, se ganha,
07:40é do jogo.
07:41O que não pode é tentar virar a mesa
07:44quando você perde.
07:44O que é o negócio,
07:47a gente já sabia que o outro lado
07:48já tentou isso,
07:50não era novidade para ninguém.
07:52O que eu tentei naquele momento identificar
07:55era o que exatamente de novo
07:58em relação a campanhas anteriores da esquerda
08:02que a sua campanha tivesse acrescentado
08:06quando você falou em recuperar a dignidade da esquerda.
08:11De novo,
08:12eu não falei em nenhum momento
08:13que a minha campanha foi algo absolutamente novo.
08:17Essas palavras é você que está colocando.
08:20Mas, de toda forma,
08:21o que a nossa campanha fez
08:24foi justamente ir junto com o povo
08:28e construir.
08:29Diferente da campanha do meu adversário,
08:32que foi eleito prefeito,
08:33é parte do jogo,
08:34foi eleito legitimamente,
08:36e que usou a máquina pública
08:39de maneira descarada
08:40para conseguir isso.
08:43Diferente de outro adversário
08:45que nós derrotamos no primeiro turno,
08:47que usou do expediente vigarista
08:50de mentiras de toda sorte,
08:52inclusive inventando um laudo falso,
08:54inventando que eu usava drogas.
08:57Isso é perder sem dignidade.
08:59É perder inventando mentiras,
09:01atacando.
09:02Aquele não podia dizer
09:03que fez uma campanha
09:04que resgatou a dignidade do que quer que seja.
09:06Quem perde jogando limpo
09:09e dialogando olho no olho com as pessoas,
09:11aí pode falar de dignidade,
09:13mesmo não ganhando a eleição.
09:15Vai lá, Vitória Bel.
09:17Pode seguir.
09:19Ministro, o senhor foi alvo
09:21de diversas críticas
09:23quando foi anunciado o ministro
09:24na Secretaria-Geral da Presidência
09:26pelo seu mandato como deputado,
09:29porque se esperava mais
09:31de alguns interlocutores de Lula
09:33do senhor na Câmara dos Deputados.
09:36uma liderança do PSOL mais ativa
09:38ou mais reativa também,
09:41fazendo até um paralelo
09:43com o líder do PT,
09:44Lindbergh Farias,
09:45que tem aí um protagonismo
09:46como liderança.
09:48O senhor acha que
09:49faltou realmente do senhor
09:52esse protagonismo na Câmara?
09:54Houve um erro ali do seu mandato
09:56de não tentar avançar
09:58e tentar também promover junto ao governo
10:01pautas voltadas para o trabalhador?
10:04Como que o senhor avalia o seu mandato?
10:07Veja só, Vitória,
10:08na prática, como deputado,
10:11eu fiquei integralmente um ano e meio,
10:14porque o ano passado
10:15eu me dediquei à campanha
10:16para prefeito de São Paulo,
10:19em 2023 eu fui líder do meu partido,
10:22em um ano aprovei três projetos de lei,
10:24tem gente da direita
10:25que está aí há 20 anos,
10:27nunca aprovou um projeto,
10:28então já aprovei três projetos
10:31no primeiro ano,
10:31e esse ano fui indicado
10:34ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
10:37Às vezes, quando você está na oposição,
10:41você no Congresso consegue fazer mais barulho
10:45e ser mais visto,
10:47ter mais holofote,
10:48do que quando você é base do governo.
10:50Quando você é base do governo,
10:51seu papel,
10:52além de defender e brigar
10:54pelos projetos que você acredita,
10:56é aprovar os projetos do governo,
10:57e foi isso que eu fiz como deputado
10:59no período que eu estive na Câmara.
11:01Rapidamente, vai lá, Mano.
11:03Ainda falando sobre renovação da esquerda,
11:06uma grande crítica que fazem
11:07ao presidente Lula
11:09é que, ao mesmo tempo
11:11em que ele permanece por muitas décadas
11:13como grande líder da esquerda,
11:15ele impediria o surgimento
11:17de novas lideranças nesse campo político.
11:20Com a sua indicação ao Ministério,
11:22há a notícia de que o senhor
11:24teria assumido o compromisso
11:25de não ser candidato a deputado federal
11:28na próxima eleição.
11:30Aí eu tenho duas perguntas.
11:31Uma, isso enfraqueceria o PSOL
11:34e, com isso, a renovação da esquerda
11:37de um ponto de vista da eleição proporcional?
11:40E a segunda pergunta,
11:41tem havido a especulação
11:43de que a sua esposa, Natália Boulos,
11:45seria candidata em seu lugar?
11:48Essa não seria uma prática patrimonialista
11:50e antiga de colocar um familiar
11:52para tentar herdar o capital político?
11:57Olá, Mano.
12:00Primeiro, assim,
12:00o presidente Lula não me pediu
12:02para não ser candidato.
12:04É uma questão até de você olhar
12:05a conjuntura com grau de bom senso, né?
12:09Porque eu fui nomeado ministro em outubro.
12:12Se eu fosse candidato ano que vem,
12:14eu teria que sair em abril.
12:16É muito pouco tempo,
12:17não dá para você fazer um trabalho
12:19com começo, meio e fim no ministério,
12:21que é o que eu pretendo fazer
12:22tendo o signo indicado
12:23para a ministra da Secretaria-Geral.
12:25Então, eu pretendo ficar,
12:27não por exigência
12:28ou por pedido do presidente Lula,
12:30mas pretendo ficar com ele
12:32até o fim do mandato.
12:34Em relação à Natália, Mano,
12:36eu acho que é importante
12:37para diferenciar,
12:38conhecer a história das pessoas.
12:41Uma coisa,
12:42alguém que está na política,
12:44simplesmente usar o sobrenome
12:46para botar o filho,
12:47botar o marido,
12:48botar a esposa,
12:49botar não sei quem,
12:50que não tem nenhuma história,
12:52nenhuma relação.
12:53Aí você tem toda a razão.
12:55Seria o clientelismo,
12:57o patrimonialismo político.
12:59Eu não sei se você conhece
13:00a história da Natália.
13:02Eu sou casado com a Natália
13:03há 15 anos.
13:04Ela atua no movimento social há 20.
13:08A gente se conheceu
13:09no movimento social.
13:10A Natália é militante
13:11do movimento estudantil
13:13desde os 16 anos de idade.
13:14fazia gremio estudantil na escola.
13:17Atuou no movimento de luta
13:19por moradia
13:20durante os últimos 20 anos.
13:22Foi atuar no PSOL.
13:24Foi presidente da Fundação
13:25Lauro Campos Marielle Franco,
13:27que é a fundação do PSOL.
13:29Então, ela tem uma militância
13:31e um trabalho
13:32que não tem a ver com o fato
13:34dela ser casada comigo.
13:36Aliás, uma crítica colocada
13:39para alguém que milita,
13:41e é de fato,
13:43soa até um certo machismo
13:45de achar que ela
13:46é candidata
13:47por ser minha esposa
13:49quando se desconsidera
13:51a história dela
13:52e a atuação dela.
13:53Você tem toda a razão
13:54quanto a pessoas
13:56que não têm
13:56nenhuma história,
13:57nenhuma trajetória,
13:58nenhuma atuação
13:59e são levadas
14:00à política
14:01única e exclusivamente
14:03pelo sobrenome.
14:04Nós tivemos um caso
14:05aqui no Distrito Federal
14:06onde eu estou,
14:07ficou muito famoso
14:08na política,
14:09foi da Wesleyan Roriz,
14:10que era esposa do Roriz,
14:12aí ele não pôde concorrer,
14:13botaram ela
14:14e foi um fiasco completo.
14:16Mas eu acho que se você
14:18parar para tomar um café
14:20meia hora com a Natália,
14:21você não só vai se convencer
14:22do contrário,
14:23como se bobear,
14:24mesmo sendo de direita,
14:25vai acabar votando nela.
14:26Porque ela é boa,
14:27carismática,
14:28tem uma trajetória
14:29de luta
14:31muito grande,
14:32tanto é que me convenceu.
14:33O pessoal brinca,
14:34o Boulos
14:35foi morar,
14:36é filho de médico,
14:37foi morar na periferia
14:39no Campo Limpo
14:39para fazer média,
14:41a gente ouve muitas críticas
14:42de sábado.
14:42Sabe por que eu fui morar
14:43no Campo Limpo?
14:45Porque a Natália
14:45me levou para o Campo Limpo.
14:46A Natália é nascida
14:48e crescida no Campo Limpo,
14:49filha de pais metalúrgicos,
14:51pai dela foi preso
14:52e torturado
14:53na ditadura militar,
14:54a mãe dela também metalúrgica
14:56de sindicato
14:57lá nos anos 70
14:58e quando a gente se casou
15:01ela me levou
15:02para morar
15:03no Campo Limpo.
15:04Então,
15:04quando uma pessoa
15:05tem história,
15:05tem trajetória,
15:06tem militância,
15:08aí as pessoas
15:09têm que tomar muito cuidado
15:10de fazer uma
15:11comparação
15:13na equação
15:13de um clientelismo
15:14que vem do centrão,
15:15que vem da direita,
15:17porque significaria
15:18ignorar a trajetória
15:19de uma mulher
15:20de luta,
15:21aliás,
15:22que é a Natália
15:23Azermeta Boulos.
15:24Mas a mudança
15:25de sobrenome
15:26nas redes sociais
15:27busca
15:27vincular
15:29ao seu capital político,
15:30não é?
15:30Mano,
15:33eu não sei se você sabe,
15:34eu casei com a Natália
15:35no ano passado,
15:37não é?
15:37A gente,
15:39e foi aí
15:39quando ela mudou
15:40o sobrenome,
15:41não tinha nada
15:42a respeito
15:42de candidatura,
15:43aliás,
15:44eu nem tinha passado
15:46ainda pela eleição
15:48a prefeito
15:49de São Paulo.
15:50A gente tinha,
15:51enfim,
15:52decidido
15:53casar
15:54no cartório,
15:55a gente é casado
15:56há 15 anos,
15:57mas decidiu
15:57casar no papel
15:58no ano passado
16:00e foi aí
16:01que entrou
16:01a história
16:02do sobrenome.
16:03E aí tem gente
16:04que diz que
16:05ela adotou
16:06o sobrenome agora.
16:07Não,
16:07se você pegasse
16:08as redes sociais
16:09dela
16:10em 2024,
16:12estaria ali
16:13Natália Azermeta Boulos
16:14no perfil dela.
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