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  • há 2 horas
O Vigilante Rodoviário é uma série de televisão brasileira criada e dirigida pelo cineasta Ary Fernandes e pelo produtor Alfredo Palácios, foi exibida no início da década de 1960 pela TV Tupi. Fernandes também foi o compositor da canção tema de abertura da série, intitulada Canção do Vigilante Rodoviário.

Desde criança, Fernandes sentia falta de um herói 100% brasileiro. A criação da série foi a realização desse antigo sonho. A escolha do tema foi a admiração que ele próprio nutria pela Polícia Rodoviária e pela simpatia que a população sentia por este órgão.

Categoria

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Diversão
Transcrição
00:00Vigilante Rodoviário
00:30Forte e confiante
00:33É o nosso camarada
00:36Bravo, vigilante
00:40O seu olhar amigo
00:57É o farol que avisa o perigo
01:01Há um paz e temerário
01:05Pra agir a cada instante
01:08Da estrada é o vigilante
01:12Vigilante Rodoviário
01:15Por favor, moço
01:26O senhor conhece o senhor Justino?
01:30O senhor Justino mora ali
01:31Ele mais abitinha
01:32O senhor o conhece bem?
01:35Mora de parede e meia comigo
01:36O senhor pode ir
01:38Eu levo as mincê até lá
01:40A aldeia de Carapicuíba foi fundada por Afonso Sardim
01:46Uai, sabia não
01:48E a capela foi construída sob a proteção de São João
01:53Uai, sabia não
01:55Existem lendas que dizem que João Ramalho andou por aqui
01:59Ali se dá em Santa Cruz, vira noite
02:01É um pedacinho do Brasil
02:03É aqui
02:03Meu Justino, meu Justino
02:05Tem um moço procurando o Vas Mice
02:06Meu Justino
02:10Meu Justino
02:11Tem um moço procurando o Vas Mice
02:12O monço está procurando o Vas Mice
02:28Senhor Justino
02:29Doutor Ismael Sintra
02:31Do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
02:36Vas Mice, me dão licença?
02:38Vamos entrar, doutor
02:42Não ponha reparo
02:44Não ponha reparo
02:58Não se preocupe
03:02O que me traz a Carapicuíba?
03:07É um documento importantíssimo que o amigo possui
03:10Não atino com o que seja
03:12Há muitos anos
03:14Vivemos procurando documentos da iconografia bandeirante para o museu
03:19Vas Mice quer dizer o quê?
03:22É um roteiro das minas de Fernão Dias
03:25Que o senhor recebeu por herança de família
03:27O mapa é meu
03:28Só sai das minhas mãos
03:30Das mãos dos meus netos
03:32Fui encarregado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
03:37De comprar o documento para as nossas coleções
03:40Embora esteja carente de dinheiro
03:43Eu não vendo o mapa, não
03:45Posso ver o mapa?
03:50Claro
03:50Se é só pra ver
03:52Não tem barraço
03:53Via
03:56Traz o baú do papel
03:57Bom dia, senhor moço
04:11Bom dia, senhorita
04:12É um documento raro e autêntico
04:25Vale bem um milhão de cruzeiros
04:28Nossa
04:29Não vendo, não
04:32O preço é do papel
04:35Porque as minas não existem mais
04:38É herança do meu avô
04:40Vou deixar para os meus netos
04:43Sou um funcionário idôneo
04:45O documento só tem valor de museu
04:48É uma raridade histórica
04:50O senhor tem meu cartão
05:01Pode me procurar
05:03Pode me procurar
05:33É uma excelente medida, seu comandante.
06:00Aparecem muitas vítimas picadas de cobra pela estrada.
06:03E salvar os atacados pela peçonha dos répteis e outros animais venenosos foi o que inspirou o Vital Brasil e motivou a fundação do Butantan.
06:11Temos salvo muitas vidas.
06:13O mundo inteiro reconhece o valor deste instituto e rende homenagens ao descobridor do soro.
06:18Os anais do Butantan representam o verdadeiro orgulho da ciência e glória do Brasil.
06:24Esse é o primeiro dia nesta casa.
06:26Faz questão que visite nossos laboratórios e nossas instalações.
06:29Vou chamar minha secretária para as providências de rotina.
06:33Estou verdadeiramente curioso.
06:36Dona Dinorá fará a sua ficha.
06:38Que prazer, o doutor por aqui.
06:54Bom dia, senhora Lourdes.
06:55Quantas histórias, quantos segredos encerram essas paredes?
07:11Quantos índiozinhos se tornaram cristãos ao redor desta tosca pia?
07:16Ferreira, este homem que está visitando a igreja quis comprar o mapa do velho.
07:32Uai, o mapa do ouro?
07:34É sabido o tar do homem.
07:36É de um tar do instituto de, sei lá, história e geografia.
07:43Cuidado, ela pode escutar e não vai gostar, hein?
07:46Gostei da dureza, Doninho Justino.
07:49Escuito falar nesse ouro desde criança.
07:51Ofereceu pelo mapa que é dos tempos dos bandeirantes, sei lá de quando, um milhão de cruzeiro.
07:59Dinheiro pra cachorro.
08:00Essa gente na cidade não dá ponto sem nó.
08:03Deve ter ouro como o diabo.
08:05Diz que as minas é por ali, pelo morro do Calabouca.
08:08Na estrada do Araçariguama.
08:10Sei eu lá onde é.
08:11Quando o Justino e a Marritinha foram pagar promessas no bom Jesus, eles foram no meu carro.
08:17Aí o velho mostrou pra filha qual era o morro.
08:20Então, Pulico daqui, é perto de Pirapora?
08:25Olha, Marritinha, vem vindo.
08:31Oba!
08:33Aqui fazemos o estudo sistemático das serpentes.
08:37A senhorita está realizando a revisão de um gênero de ofídeos.
08:41Nesta sala de distribuição geográfica, estuda-se as regiões onde ocorrem as diferentes espécies de serpentes.
09:06De todas as partes do globo, nos chegam ofídeos para pesquisas.
09:10As serpentes vivem de preferência nas regiões quentes.
09:15Existem 400 gêneros e mais ou menos 1.800 espécies.
09:20Desde as de 7 ou 5 centímetros, até algumas de 8 metros de comprimento.
09:26As viperinas possuem dentes longos, sendo o dente portador de veneno perfurado,
09:31com um canal que se comunica com a glândula segregadora.
09:40Hoje, contamos com material e equipamento dos mais modernos.
09:45Em fins do século passado, Vital Brasil fundou o Butantã em um rancho aberto, ligado a um estábulo.
09:51Atualmente, é um dos mais famosos centros científicos do mundo.
09:56Tentosienses
09:58A CIDADE NOVA
10:28É muito ouro.
10:58A CIDADE NOVA
11:28A CIDADE NOVA
11:29A CIDADE NOVA
12:00A CIDADE NOVA
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12:22A CIDADE NOVA
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12:25A CIDADE NOVA
12:26A CIDADE NOVA
12:27A CIDADE NOVA
12:28A CIDADE NOVA
12:29A CIDADE NOVA
12:51A CIDADE NOVA
12:59Bom estágio, Mota.
13:09Obrigado, bom serviço.
13:29Eu gosto desta palhoça
13:42Da vida do meu serpão
13:46De tudo que Deus criou
13:50Pra nós de teu coração
13:53Me sinto muito feliz
13:57Ouvindo os passarinhos
14:02Apeira deste riar
14:05Cuidando deste rancinho
14:27O calabouco está brilhando
14:34É ouro só
14:37Ouvindo os passarinhos
14:45Ouvindo os passarinhos
14:53Ouvindo os passarinhos
15:01Ouvindo os passarinhos
15:31Ouvindo os passarinhos
16:01Ouvindo os passarinhos
16:31Como é, Patrício?
16:33Quer fazer um serviço para nós?
16:34Depende do capricho do bichinho
16:36Se ele pegar
16:36Não temos pressa
16:37Nós esperamos
16:38Sendo assim, está certo
16:40Você conhece bem todas as estradas
16:42Todas as serras
16:43Todos os morros da redondeza
16:45E muito mais ainda
16:48E muito mais ainda
16:48Sou viajado
16:49Ouvindo os passarinhos
16:54Ouvindo os passarinhos
16:55Ouvindo os passarinhos
16:59Ouvindo os passarinhos
17:00Ouvindo os passarinhos
17:04Ouvindo os passarinhos
17:05Ouvindo os passarinhos
17:09Ouvindo os passarinhos
17:10Ouvindo os passarinhos
17:11Ouvindo os passarinhos
17:12Ouvindo os passarinhos
17:13Ouvindo os passarinhos
17:14Ouvindo os passarinhos
17:15O que foi?
17:23Uma cobra na perna.
17:45Seu vigilante, daqui a um quarto de légua tem um homem picado de cobra na perna, está desmaiado, está morrendo na estrada.
18:03Já vou para lá.
18:15É uma jararaca-lobo, a minha bolsa.
18:45É uma jararaca-lobo.
19:15É uma jararaca-lobo.
19:45É uma jararaca-lobo.
20:15É uma jararaca-lobo.
20:16É uma jararaca-lobo.
20:17É uma jararaca-lobo.
20:18É uma jararaca-lobo.
20:19É uma jararaca-lobo.
20:20Desconhecido picado por cobra.
20:22Já apliquei soro, mas necessita de maiores cuidados.
20:24Câmbio.
20:25Vamos nos comunicar com o Hospital Vital Brasil do Instituto Butantan.
20:28Dirija-se imediatamente para lá.
20:30Câmbio.
20:31Câmbio.
20:32Compreendido.
20:33Seguirei imediatamente para o Hospital do Instituto Butantan.
20:36Câmbio.
20:37Câmbio.
20:38Câmbio.
20:39Câmbio.
20:40Câmbio.
20:41Câmbio.
20:42Câmbio.
20:43Câmbio.
20:44Como é?
20:45Podemos marcar a viagem para amanhã?
20:47Tá.
20:48Combinado.
20:49Amanhã, minhas sete horas.
20:50É melhor você guardar essa jaranga, porque isso é capaz de quebrar de novo.
20:55O macobro ficou perto do Arasarigulama.
21:05Eu tinha ido de Carapicuíba, para procurar uma mina de ouro.
21:12Roubaram o mapa.
21:14E eu preciso achar a mina antes dos outros.
21:18Não é este?
21:20Não.
21:20Este eu fiz lá em casa.
21:23É o que eu herdei do meu avô.
21:28É que um moço da cidade, quis comprar por um milhão de cruzeiros, o mapa, a herança do meu bisavô.
21:38E estava com ele quando a cobra o picou?
21:40Não.
21:41Já tinha sido roubado.
21:44Sumiu da minha casa, no dia que veio um moço da cidade, o doutor Ismael.
21:49E quis comprar para o governo.
21:53Estranho.
21:55Eu vou comunicar o roubo à polícia civil.
21:57Depois tudo farei para o ajudar a descobrir o mapa.
22:00Graças a Deus, o minhão pai vem para casa.
22:04Nossa, picada de cobra não é brincadeira.
22:11Ritinha, logo que o meu Justino vier, eu vou pedir licença para namorar você.
22:15Vamos embora ou a charanga encrencou de novo?
22:17De investigação em investigação, cheguei até aqui.
22:34Nossa função é policiar as estradas.
22:36Mas fiquei com dó do velho.
22:38Estive em casa do Sr. Justino, a serviço do Instituto.
22:42E o mapa...
22:44Deve ter pertencido ao Anhanguera.
22:46Eu voltarei ao local.
23:04O senhor é o motorista?
23:06Sim, João.
23:06O senhor sabe que cometeu uma infração parando o carro na contramão?
23:10Tem documentos do carro?
23:11Tenho.
23:11É o baú do mapa do ouro do velho Nho Justino.
23:24Estão detidos?
23:25Eu não fiz nada, homem.
23:26Ei, eu não fiz nada, homem.
23:48Ei, eu não fiz nada, homem.
23:51É a mais bela aquisição de nosso instituto.
24:21É a herança para os meus netos!
24:33Na primeira reunião do conselho, vou indicar o vigilante Carlos e Lobo para receberem
24:39a medalha Rondão por serviços prestados ao instituto.
24:43Foi tudo obra do acaso.
24:45O mais difícil foi convencer o senhor Justino a se desfazer dos documentos e do baú.
24:50Cada documento é uma história e cada história um pedacinho do Brasil.
25:01Música
25:12Música
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