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  • há 7 horas
Transcrição
00:00Vamos colocar aqui na nossa tela o Roberto Pena Spinelli, deixa eu adicionar aqui o nosso
00:12Pena, opa, vou colocar o layout dele, agora sim, Pena, meu caro, seja muito bem-vindo,
00:20tudo bem?
00:21Boa noite.
00:22Tudo bem, Bruno, bom te ver por aqui, obrigado, vamos falar, hoje temas variados.
00:27Hoje tem temas variados, porque como todos sabem, o nosso querido Roberto Pena Spinelli
00:31é físico pela Universidade de São Paulo, com especialidade em Machine Learning pela
00:36Universidade de Stanford, então claro, ele tem aqui o gabarito, todo gabaritado para
00:40falar de astronomia, de cometa, mas também de inteligência artificial, e aí na nossa
00:45pauta hoje a gente começa pela astronomia, um tema que eu acho mais divertido, Pena, então
00:49foi um pouco clubista aqui, vamos começar falando do Tracy Atlas, que vem roubando a
00:55cena na astronomia, muito se falou sobre esse tal cometa interestelar, a gente vê
01:00muitas teorias por aí, muitos estudos, mas nada parece muito definitivo, Pena.
01:06Qual a dificuldade, primeiro, como se estuda um cometa tão distante, uma bolinha perdida
01:12viajando muito rapidamente ali no espaço, e se a gente consegue tirar alguma certeza?
01:17Eu lembro do caso, por exemplo, do Oumuamua, aquele primeiro, que era um asteroide no caso,
01:21mas o primeiro visitante interestelar flagrado aqui nas vizinhanças, me parece que ele deixou
01:26mais dúvidas do que respostas, né, Pena?
01:31Perfeito, Bruno, então vamos lá, a grande questão, como que a gente então estuda um objeto
01:36distante?
01:38Claro que o que a gente gostaria de fazer era conseguir pousar algum robozinho ou humano
01:45que seja lá, para poder escavar, olhar, mas não dá para fazer isso com esses objetos.
01:50Então o que a gente faz?
01:51A gente usa os nossos telescópios.
01:53Mas você pensa, mas como que você vai, o telescópio só enxerga a luz, você não
01:57vai conseguir olhar a composição química, você não vai conseguir descobrir do que é
02:01feito.
02:02Aí que se engana, né?
02:04A gente tem técnicas muito legais, uma delas é a espectroscopia.
02:07O que significa isso?
02:09Imagina lá que você tem então esse cometa, pode ser o cometa Atlas ou um outro cometa qualquer.
02:14quando ele está se aproximando ali do Sol, passando perto ali na vizinhança, o Sol
02:20esquenta esse cometa e ao esquentar ele vaporiza algumas coisas que estão na superfície.
02:27Então a água de repente vai começar a vaporizar, alguns compostos orgânicos, alguns compostos
02:33minerais e esses elementos vão ficar, digamos, numa certa atmosfera ali, que inclusive isso
02:39informa a cauda do cometa.
02:41A cauda do cometa, ela é uma das caudas do cometa, cometa pode ter várias caudas, mas
02:45uma das caudas do cometa, ela é desse material que foi vaporizado, que vira gás, que vira
02:51partículas e acaba ficando ali pelo caminho, porque o Sol quando vai jogando as partículas
02:56na luz, ela também acaba não só vaporizando, como empurrando em forma cauda.
03:00Perfeito.
03:01Quando você olha pelo telescópio, essa atmosfera, esses compostos que estão ali, a luz que
03:09passa, chega do Sol e passa por essa atmosfera, ela é modificada.
03:15Alguns compostos químicos podem absorver, outros podem emitir, então é como se fosse
03:20um filtro.
03:21A atmosfera do cometa filtra os raios solares e quando a gente capta com os telescópios
03:26os raios solares e passa por um processo, que é uma espectroscopia, a gente consegue
03:32ver exatamente quais linhas, faixas de frequência foram absorvidas.
03:37E isso conta pra gente quais os componentes que estão ali.
03:41É como se fosse um jogo de detetive.
03:44Você olha a impressão digital, você olha, olha, eu tô vendo aqui a luz, ela chegou com
03:48essas faixas faltando.
03:50E o que pode ter causado essas faixas?
03:53Bom, os compostos A, B e C.
03:54Você vai montando os ingredientes da atmosfera baseado na luz.
03:59Então sim, dá pra gente descobrir muita coisa legal só com um telescópio.
04:03E a gente descobriu.
04:04Só que o que a gente descobriu, Bruno?
04:05A gente descobriu, primeiro, que havia muito dióxido de carbono, o que é muito diferente
04:11de um cometa tradicional.
04:13Os nossos cometas aqui, da nossa vizinhança, eles têm mais água, muito mais água do que
04:19dióxido de carbono.
04:19E esse, não, a proporção estava errada.
04:21O que começou a lançar questões nossas.
04:23Então será que isso significa que esse cometa, a origem dele é diferente?
04:28Mas aí que entra esse artigo que você até citou, que a gente tem, talvez não seja exatamente
04:33o caso.
04:35Exatamente onde, agora, a direção da minha segunda pergunta.
04:40Porque talvez o cometa 3 e Atlas não seja, sim, por esse artigo, uma fonte tão vasta de
04:47informações sobre as outras partes da galáxia.
04:49Porque o que os astrônomos estavam muito empolgados é que, bom, poxa, agora a gente
04:53tem aqui uma cápsula do tempo para investigar como são outras partes da nossa galáxia.
05:00Como se a gente conseguisse pegar um pedacinho aí de outra parte da Via Láctea e trazer
05:04aqui para o nosso Sistema Solar.
05:07Então, primeiro, eu queria saber como você interpreta essa pesquisa que a gente conferiu
05:10na reportagem e se mesmo, assim, para a gente conseguir tirar essa dúvida em definitivo
05:16se é só mesmo enviando uma sonda para o cometa ou se a gente consegue, depois, com
05:20muitos estudos ali, chegar em algum consenso.
05:24Então, vamos lá.
05:25Então, essa é a parte legal, né?
05:26Porque quando a gente tem um visitante de fora do Sistema Solar, então já fica,
05:31então, espera aí, esse corpo vai trazer informação de fora.
05:35Só que aí tem um porém, Bruno.
05:37Todos os corpos que estão habitando o nosso Sistema Solar, então, pensa que o Sol está
05:40aqui e aí você tem os planetas que giram, os cometas, os asteroides, tudo que a gente
05:45conhece, tudo que a gente conhece está no nosso Sistema Solar.
05:48Tirando agora, né?
05:50Tivemos três visitantes.
05:52Até hoje, esse 3i, esse 3i é porque ele é o terceiro visitante intergaláctico.
05:59Não sei se é de intergaláctico, porque, na verdade, pode...
06:02Fora do nosso Sistema Solar.
06:04Não sei exatamente o que é esse i, mas ele significa de fora do nosso Sistema Solar.
06:06Então, é o nosso terceiro visitante de fora, internacional, digamos assim.
06:12Então, de vez em quando, quando aparece esse corpo, quer dizer que ele vem de outro lugar.
06:16Todos os corpos que estão no nosso Sistema Solar, eles estão numa região que a gente
06:20chama de uma região, é um escudo protetor que o Sol cria.
06:24O Sol, quando ele emite as suas ondas, ele vai...
06:28A gente chama de vento solar.
06:29Então, essa luz que o Sol emite, ela também resiste um pouco à entrada de raios cósmicos.
06:35O que são os raios cósmicos?
06:37São raios que são emitidos por qualquer lugar, qualquer outro lugar da galáxia ou de outras galáxias.
06:43A gente não sabe exatamente quais são.
06:45Tem de vários tipos.
06:46Pode ser uma emissão de supernova.
06:47Pode ser uma estrela que, sei lá, aconteceu alguma coisa, um choque, uma colisão de buraco negro.
06:53Pode ser simplesmente decaimento de outros componentes.
06:56Então, esses ventos solares, esses raios cósmicos, eles podem vir e eles acabam danificando,
07:01alterando a estrutura dos nossos compostos.
07:03Mas tudo que está no nosso sistema solar tem uma certa proteção.
07:07Não é uma proteção muito grande, mas ainda assim é uma proteção.
07:11Então, fica, digamos, num escudo.
07:13Os objetos que vêm de fora, vêm de outro sistema solar, eles passam muito tempo,
07:18e às vezes são milhares ou bilhões de anos, vagando,
07:23e de repente chegam no nosso sistema solar.
07:25Então, eles passaram muito tempo fora desse escudo, recebendo muita radiação cósmica.
07:31Esses raios espúrios.
07:34E esses raios, esse artigo está mostrando, que eles são capazes de alterar a superfície desses corpos.
07:40Então, quando a gente olhar no nosso telescópio, a gente não está vendo mais como era a origem,
07:45como esse corpo era a nossa origem.
07:46Mas ele já foi modificado por esses bilhões de anos, por esses raios cósmicos.
07:50Então, essa é a parte chata.
07:52Poxa, a gente não está conseguindo enxergar, digamos, realmente como que era aquele corpo.
07:56Só que a parte legal é que a gente pode ver, justamente,
07:59como que um corpo se modifica fora do sistema solar.
08:03Então, talvez seja até mais legal.
08:05Porque você está conseguindo ver, olha, a radiação cósmica é capaz de, por exemplo,
08:09aumentar a composição de carbono, que a gente está observando.
08:13Então, Bruno, eu não sei, por um lado é ruim, por um lado é bom.
08:17O que importa é que a gente está descobrindo mais coisas do universo.
08:21Tanto faz se é a origem do cometa ou se é o ambiente fora do sistema solar.
08:27As duas coisas são super interessantes.
08:29E talvez seja possível a gente recompor, no final, a figura completa.
08:34Mas fato é que se a gente quiser ver exatamente como o cometa era na sua origem,
08:39aí não tem jeito, porque tem que cavar muito fundo.
08:41Porque os raios cósmicos conseguem penetrar até...
08:44A estimativa é que até 30 metros de profundidade do cometa estão já comprometidos,
08:48já estão influenciados pelos raios cósmicos.
08:51A gente teria que cavar fundo, pousar uma sonda e cavar.
08:55E por hora não é possível.
08:57A gente não tem tecnologia ainda para fazer isso.
08:59Quem sabe o próximo cometa a gente faça isso, né?
09:03É, tem que ver o lado bom, o copo meio cheio, isso aí.
09:06O Pena é um otimista nato aqui, trazendo esse outro lado.
09:08E que, de fato, a gente talvez não descubra aquilo que a gente venha falando.
09:13Não é uma cápsula do tempo, né?
09:14Mas também vai ter muita informação valiosa para a gente colher.
09:19E, como a gente viu dos outros visitantes interestelares,
09:22eles vão embora, mas muitas dúvidas ficam.
09:25Aí cabe a ciência, com base no que a gente coletou,
09:28formular teorias.
09:29E aí a gente, às vezes, tem uma teoria, digamos, vencedora,
09:32que vira consenso.
09:34Mas, Pena, caso alguém te pare, de repente, no metrô de São Paulo,
09:36no trânsito, fala, pelo amor de Deus,
09:38me explica o nome do cometa 3 e Atlas.
09:40É o seguinte, 3 de terceiro objeto interestelar, como você disse.
09:45O I é de interestelar.
09:48É, eu falei intergaláctico, viajei.
09:51Interestelar.
09:52Faz mais sentido.
09:54E o Atlas é porque foi descoberto pelo sistema Atlas.
09:57Então, caso alguém te pare na rua com uma dúvida desesperada,
10:01dessa curiosidade, está aí a explicação.
10:04Vamos para o nosso segundo assunto do dia,
10:06que é corrida das inteligências artificiais, Dom Pena.
10:10Porque hoje a gente teve aí essa análise, né?
10:14Antrópico ou OpenAI.
10:15Porque quando a gente pensa em inteligência artificial,
10:17a gente já pensa em chat EPT, OpenAI.
10:19Mas a Antrópico, ela também faz um barulho,
10:21digamos, um barulho menos caro, mas faz um barulho.
10:25E aí eu queria, primeiro, começar te perguntando
10:27da sua experiência com as duas inteligências artificiais.
10:31Porque acho que é muito comum, né?
10:32O pessoal vai lá, abre o chat EPT ali,
10:35já é mais, digamos, do povo ali, né?
10:37Todo mundo já conhece, né?
10:38Muitos milhões de pessoas usam.
10:40Mas a Antrópico, nem todo mundo já usou o Cloud, né?
10:44Ou o Claude, como preferir.
10:45Então, eu queria saber, né?
10:47Para alguém que está acostumado a mexer
10:48em todas as inteligências artificiais possíveis e imagináveis,
10:51se você vê diferenças, né?
10:52Se elas têm propósitos diferentes, comportamentos diferentes.
10:56Tem, inclusive eu uso, né?
10:58O Cloud, o Claude.
10:59Eu acabo usando...
11:01Ele é o modelo que eu mais uso para a programação.
11:03E o que justifica justamente o que você está dizendo.
11:09É mais para um uso, né?
11:10Não que o chat GPT e os modelos avançados,
11:14como o GPT-5, eles não sejam bons,
11:16eles são excelentes, todos eles são excelentes.
11:18Mas acaba gerando, digamos, algumas diferenças.
11:20E o Claude é pensado talvez mais para um ambiente mais corporativo,
11:26para um uso um pouco mais, digamos, por empresas.
11:29E ele acaba tendo uma fatia até grande.
11:32Se eu não me engano, 70%, 80% dos assinantes do Claude
11:36são empresas, né?
11:38Então, eu mesmo gosto de usar para a programação.
11:41Uso todos, na verdade, porque tem momentos que você vai preferir
11:44um que pensa mais demorado, um que vai mais rápido.
11:47Mas o meu, digamos, modelo padrão de programação é o Claude,
11:50o Sonnet 4.5, excelente.
11:53E eu gosto dele justamente porque ele acaba sendo...
11:57Ele não é o mais inteligente de todos,
11:59ele não é um modelo de raciocínio,
12:01só que ele já é muito bom, mesmo sem ter o raciocínio.
12:04E ele é rápido.
12:05Então, a vantagem, na verdade, é...
12:07Em quantas vezes eu espero com o GPT-5 um minuto
12:10para ele começar a me responder e gerar código,
12:12o Claude, em 10 segundos, já está escrevendo
12:14e, normalmente, já é excelente.
12:15Então, sim, é curioso e, claro, que também o chat EPT
12:20é que ganhou o povo, o público,
12:22porque ele, primeiro, foi o pioneiro
12:23e porque, segundo, foi o foco, o alvo da Open AI
12:28foi desenvolver produtos justamente para o público em geral,
12:32quanto que o Claude também faz para o público em geral,
12:34mas acho que ele abocanhou mais essa parte de companhias.
12:38É, e quando o assunto é mundo corporativo,
12:40como você explicou, o jogo, então, muda.
12:42O Claude acaba ficando mais comum, nosso querido Cláudio.
12:47Ele é muito bem aceito nessa área,
12:49mas na sua avaliação, quando a gente fala dessa estratégia,
12:52especialmente no lado financeiro,
12:55porque a gente tem a tal da bolha das IAs,
12:57muita gente preocupada,
12:58aquele otimismo generalizado das IAs,
13:00o mundo feliz com as inteligências artificiais,
13:03já não é mais tão assim.
13:04Existe uma preocupação financeira,
13:05porque estamos falando de trilhões de dólares.
13:08Então, assim, são algumas contas bancárias do Pena
13:12para dar todo esse valor.
13:14Achei que você ia falar conta bancária do seu álcool,
13:16mas para mim, aí dá muita conta bancária.
13:20Um pouquinho, um pouquinho a mais.
13:22Mas são duas estratégias muito diferentes de fazer negócio.
13:27Existe um caminho na sua avaliação mais acertado financeiramente,
13:30ou são duas formas diferentes e que ambas podem coexistir,
13:34dar certo?
13:34Mas é realmente uma ressalva que eu faço,
13:37essa questão da bolha das IAs que vem preocupando,
13:40e a Open AI não pisa no freio.
13:43Eu gosto de comparar que a gente está num jogo de pôquer.
13:47Então, a Open AI é aquele jogador agressivo,
13:50que dá o win, vai com tudo,
13:54e é o que eles estão fazendo.
13:55Então, basicamente, a Open AI não tem previsão ainda,
13:58agora nos próximos anos, de dar retorno de lucro,
14:00porque, basicamente, eles estão catapultando,
14:04alavancando mais e mais a empresa
14:05e investindo o máximo possível.
14:07Segundo a visão da Open AI,
14:09vai faltar computação, vai faltar chip,
14:12vai faltar processamento,
14:15e eles estão tentando garantir todo o processamento que eles podem,
14:18porque eles querem escalar, escalar, escalar,
14:20e dominar o mundo, entre aspas.
14:22Você, essa hegemonia,
14:24a referência à inteligência artificial do mundo.
14:27Só que arriscado, se acontece algum revés no meio do caminho,
14:32de repente, descobre que essa tecnologia não é mais sustentável,
14:35de repente, descobre que não é bem assim,
14:37que tem uma aversão no público,
14:39que o negócio vai perder o controle,
14:41e, de repente, uma regulação, sei lá,
14:42vários cenários possíveis,
14:44que a gente pode ter algum tipo de revés na pesquisa,
14:48aí, essa bolha estoura,
14:50e aí, esse monte de investimento,
14:53muito grande parte desse investimento vira pó,
14:55e a empresa falha, fecha, entra em falência.
14:59Então, a Antropic,
15:00ele é o jogador de pôquer mais conservador.
15:02Ela não está postando o all-in,
15:04ela está fazendo a caminha dela ali,
15:06fala assim, olha, eu estou investindo,
15:09não é que ela não está investindo,
15:10ela está investindo ainda,
15:12é, nesse sentido, uma startup,
15:13colocando aí bastante investimento,
15:15fechando contratos, buscando investidores,
15:18mas eles estão falando assim,
15:19eu não vou pôr o dinheiro das crianças na mesa,
15:23eu tenho que ter uma garantia,
15:24caso tudo der errado,
15:26a empresa vai ter ali,
15:28ela já vai ter um lucro,
15:29já vai ter, digamos,
15:30o seu custo, ele vai ser uma fração só da sua receita.
15:34Então, eles estão pesando aí,
15:37pensando numa coisa de 20%.
15:39Então, tudo bem,
15:40a sua operação,
15:41ela é 20% da sua receita.
15:43Faz sentido,
15:43de repente, tem alguma catástrofe,
15:44alguma coisa,
15:45você consegue pagar essa receita
15:47por mais alguns meses,
15:48enquanto se reestrutura,
15:50e a empresa não fecha.
15:51Já da Open AI é 57%.
15:54Mais da metade da sua receita,
15:57ela é, basicamente,
15:59para pagar a sua operação.
16:01Ou seja, muito mais arriscado,
16:02mas eles estão acreditando que
16:04só está no começo.
16:05Então, a Open AI acha que
16:06a gente está acelerando, acelerando,
16:08e eles, por serem tão agressivos,
16:10eles estão querendo, na verdade,
16:12ser hegemônicos lá na frente.
16:14Eles falam assim,
16:14a gente, para a cabeça deles,
16:16ainda vai multiplicar por muito,
16:18até que, de repente,
16:19tenha uma saturação.
16:20A Antropica também acredita
16:21que ainda o mercado vai crescer muito,
16:24mas, como eu falei,
16:24um jogador um pouco mais conservador
16:26e tentando garantir o seu pé de meia
16:28e a felicidade dos seus investidores
16:30do que dá All In sempre.
16:33É, bom, acho que na vida real
16:35eu me pareço um pouco mais
16:36com a Antropica do que com a Open AI.
16:39Roberto Pena Spinelli,
16:42nosso craque aqui da Astronomia,
16:43da Inteligência Artificial,
16:45colocando aqui todos os pingos nos viz
16:47nesses assuntos fascinantes do momento.
16:49O Comenta 3 e Atlas,
16:50que roubou a cena na Astronomia,
16:52e mais esse tempero da corrida das IAS.
16:55O Pena que é físico pela Universidade de São Paulo,
16:58com especialidade em Machine Learning
16:59por Stanford,
17:01e, claro, colunista aqui do nosso Olhar Digital News.
17:05O Pena que volta na próxima terça-feira.
17:07Obrigado, meu caro. Até lá.
17:09Obrigado, Bruno.
17:09Então, terça-feira você vai estar aqui também?
17:11Terça que vem?
17:12Estarei, ainda estarei por aqui.
17:14Então tá bom.
17:14Então a gente se vê terça-feira que vem.
17:16Obrigado.
17:16Um abraço para todo mundo.
17:17Valeu e até a próxima.
17:19Até. Valeu.
17:20Pena que volta.
17:21Toda terça-feira está aqui conosco na coluna
17:23Fala Aí.
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