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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas, contrariando a pressão do Governo Lula.
Essa é a terceira reunião consecutiva em que o colegiado opta pela manutenção dos juros, que Haddad havia pedido publicamente para serem cortados.
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NotíciasTranscrição
00:00Na economia, o Comitê de Política Monetária do Banco Central
00:03manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano
00:06em um esforço para conter a inflação que tende a se moderar,
00:10mas segue fora da meta oficial.
00:12Assunto para o repórter Matheus Dias chegando com os últimos detalhes,
00:16essa já era uma decisão dada como praticamente certa.
00:20Não é isso, Matheus? Boa noite para você e bem-vindo.
00:25É isso, Tiago. Boa noite para você, boa noite a quem nos acompanha.
00:28Como você bem disse, era o que todos esperavam.
00:30Pelo menos todos os analistas em economia falavam que era muito difícil
00:34que o Banco Central, na reunião do COPOM, do Comitê de Política Monetária,
00:39de alguma forma baixasse os juros agora.
00:41Eles achavam, sim, que seria mantido, assim como foram mantidos a 15% ao ano
00:46a taxa Selic.
00:47A próxima redução, todos os especialistas, economistas com quem nós aqui
00:52da Jovem Pan conversamos, inclusive, dizem que deve acontecer
00:54só em janeiro do ano que vem.
00:55O Comitê de Política Monetária, o COPOM, que se reúne a cada 45 dias,
01:00já manteve, então, com hoje, a terceira manutenção,
01:04já teve a terceira manutenção da taxa de juros a 15% nas últimas três reuniões,
01:09mantendo, então, a taxa de juros do Brasil a segunda maior do mundo
01:13e a maior da história aqui do país, pelo menos nos últimos 19 anos,
01:17nas últimas quase duas décadas aí, né, Tiago?
01:19A gente sabe, então, que a taxa de juros, essa alta taxa de juros,
01:23é uma tentativa extremamente sensata ali do Banco Central,
01:29pelo menos na visão do Banco Central, de tentar conter a inflação.
01:32Essa tem sido a prioridade de Gabriel Galípolo, ele mesmo defendeu isso,
01:35e que a inflação, segundo ele, está respondendo.
01:39Nesses últimos meses teve uma pequena deflação, mas que ainda está acima
01:42do teto que ficou estipulado ali, já que a inflação no país
01:45deve se atuar ali entre 1,5% e 4,5%, a média 3%.
01:50A inflação hoje não só está acima da média, mas como está acima do teto.
01:54Inclusive, nos últimos seis meses, ficou acima do teto.
01:57Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central,
01:59teve até que escrever uma carta ao ministro da Fazenda,
02:02Fernando Haddad, explicando por quê que, por seis meses seguidos,
02:06a taxa da inflação ficou acima da meta estipulada, então.
02:10Porém, por um lado, isso é importante.
02:13Para o Banco Central, é a prioridade.
02:15Abaixar a inflação, já que a inflação nada mais é do que,
02:18de um modo simples a se explicar, o valor que o dinheiro dos brasileiros tem.
02:22O valor de compra, o valor de mercado que o dinheiro tem,
02:25é quanto mais alta a inflação, menor esse valor aqui,
02:28principalmente para a parcela mais pobre da população.
02:30Só que, por outro lado, com uma taxa de juros muito elevada,
02:33isso desaquece a economia, isso atrapalha investidores,
02:37atrapalha empresários, isso deixa o crédito mais caro,
02:41deixa dificulta a retomada de investimentos
02:44e também até equiparação de juros reais ao redor do mundo,
02:48com outros países, como os Estados Unidos, por exemplo,
02:50que abaixaram os juros recentemente em 0,25 pontos percentuais.
02:54E o Brasil, que busca agora essa equiparação comercial com os Estados Unidos,
02:57está agora ainda com uma taxa de juros muito elevada em relação aos Estados Unidos.
03:01Muitos empresários reagiram negativamente, Tiago.
03:04Por mais que o Banco Central lute e continue defendendo que abaixar,
03:09reduzir a inflação é a prioridade, o empresariado pensa diferente,
03:13o ministro da Fazenda pensa diferente,
03:15Fernando Haddad já disse em mais de uma oportunidade,
03:18que acredita que já dê para abaixar os juros,
03:20mas o Banco Central parece que não vai tomar essa decisão de forma apressada.
03:27Até na própria nota, inclusive, do Copom que saiu,
03:30às seis horas da tarde, o Banco Central diz o seguinte,
03:33que o ambiente externo ainda se mantém incerto
03:36em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos,
03:40com reflexos nas condições financeiras globais.
03:43Tal cenário exige cautela por parte de países emergentes,
03:47marcado por tensão geopolítica.
03:49Eles ainda disseram que os desenvolvimentos da política fiscal doméstica
03:54impactam na política monetária e os ativos financeiros,
03:58reforçando que, neste momento de incerteza,
04:01deve-se manter uma maior cautela.
04:03De um lado, então, o Banco Central,
04:04a autoridade monetária do país,
04:07do outro lado, o empresariado, a indústria,
04:10até o ministro da Fazenda,
04:12eles entram ali em desacordo de prioridades.
04:15Fato é que 15%, a taxa Selic,
04:18continua mantida pela terceira vez seguida,
04:21na tentativa de conter a inflação.
04:22Vamos ver agora como que o mercado vai reagir a isso
04:25e como que a inflação reage nesses próximos 45 dias,
04:30que é quando o Copom se reúne novamente, né, Tiago?
04:33É isso, o Matheus Dias, então,
04:34trazendo os destaques do Banco Central,
04:37a manutenção da taxa básica de juros.
04:38Você volta daqui a pouquinho.
04:39E para falar mais sobre esse assunto,
04:41o nosso entrevistado é o economista-chefe da Left Asset,
04:44Jason Vieira.
04:45Jason, como sempre, obrigado por estar aqui na Jovem Pan
04:48para destrinchar de novo uma decisão do Banco Central.
04:51E nosso repórter, o Matheus, falando sobre as questões internacionais,
04:57a preocupação com a inflação aqui.
04:59Agora, mais uma vez, o Banco Central indica
05:02que essa taxa deve ficar pelo menos estacionada nos 15%
05:06por mais tempo do que talvez a sociedade,
05:10a questão econômica está exigindo que a taxa básica de juros
05:14fique nesse patamar.
05:16Bem-vindo, Jason.
05:18Olá, mais uma vez, obrigado pelo convite.
05:22Pela sociedade, talvez pela economia, não necessariamente.
05:25Nós estamos com uma desancoragem ainda bastante elevada
05:27das expectativas de inflação.
05:30Parte disso ainda é muito voltada à questão fiscal no Brasil.
05:35Ou seja, o impacto da questão fiscal continua sendo bastante relevante
05:39e também uma resiliência do mercado de trabalho
05:42e núcleos inflacionários.
05:44Parte dessa questão do mercado de trabalho responde por isso.
05:47Os núcleos inflacionários ainda bastante pressionados.
05:50Ou seja, essa pressão de núcleos inflacionários,
05:53todo esse contexto de curto prazo que nós estamos observando,
05:56de uma inflação resiliente ainda muito acima do teto da meta,
06:00faz com que o Banco Central mantenha essa cautela,
06:02ainda que a taxa esteja bastante, realmente, bastante elevada.
06:07Agora, Jason, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
06:11a equipe econômica como um todo,
06:12o ministro vem falando que o governo vai terminar
06:15o atual mandato no fim do ano que vem
06:18com a taxa de inflação mais baixa desde o Plano Real
06:22em julho de 1994.
06:24Essa é uma verdade ou é uma verdade mais ou menos uma meia-verdade?
06:31É uma meia-verdade nós sabermos disso.
06:34É sempre uma briga em glória que tem
06:36quando você tem, da maneira correta,
06:39um Banco Central que se contrapõe
06:41ou que se equilibra ao Ministério da Fazenda.
06:44Se você tiver um Banco Central que anda na mesma direção
06:47do Ministério da Fazenda,
06:49é sempre muito problemático para a economia.
06:51Porque são duas forças, na verdade, que se equilibram.
06:54A função delas, na verdade, é de equilíbrio.
06:56O Banco Central procura os momentos
06:59em que a atividade econômica está aquecendo ou desaquecendo
07:02e utiliza um instrumento monetário para isso.
07:04E o Ministério da Fazenda é aquele que cria
07:07e retira os estímulos diretos na economia.
07:10O problema agora é que nós não estamos só trabalhando os estímulos,
07:13estamos trabalhando também o papel do governo nos gastos,
07:16nos leilões, a necessidade de financiamento do setor público
07:20no aumento da relação da dívida PIB.
07:22E com isso faz com que também a inflação se mantenha relativamente elevada.
07:26Nós também tivemos uma sorte histórica esse ano por conta do dólar.
07:30Dólar este que está na contramão de tudo que se observou,
07:34de todas as expectativas que se tinha para o ano.
07:36E ele globalmente está numa queda muito forte,
07:40em nível global isso.
07:41Nós falamos do DXY direto, DXY, que é a relação do dólar com algumas moedas,
07:48euro, libra, franco suíço, ien, todas elas, como se observa,
07:52o dólar tem perdido força muito.
07:54E isso sim, talvez tenha sido o aspecto de maior ajuda da inflação este ano.
08:00Ou seja, se não fosse pela ajuda de um fator internacional,
08:05nós estaremos numa situação muito pior.
08:07E o Banco Central talvez com uma mensagem mais dura ainda.
08:09É, para registrar, hoje o dólar caiu 0,7%,
08:13cotação de R$ 5,36,
08:15R$ 5,36, R$ 3,61 para ser mais preciso.
08:21Vou chamar o Cristiano Vilela, nosso comentarista,
08:23que faz a próxima pergunta para o Jason Vieira.
08:26Vilela.
08:27Jason, boa noite.
08:28Sempre bom revê-lo aqui na Jovem Pan.
08:30Veja, já que estamos falando de dólar,
08:32eu não posso perder a oportunidade de falar sobre esse tema.
08:36Estamos aí pegando próximo ao período de férias.
08:39Então, muita gente já fica pensando se é o momento ou não
08:43de fazer a compra dos seus dólares.
08:46Evidentemente que os economistas não têm bola de cristal,
08:49mas dá para se fazer uma previsão se essa situação de queda
08:54ou de um preço um pouco mais baixo em relação ao que a gente tinha no ano passado,
08:58por exemplo, se de fato deve se manter ainda durante esse período de virada de ano?
09:03É, nós recomendamos que sempre faça um preço médio do dólar,
09:09nunca faça a compra ali na proximidade ou no momento da viagem.
09:15Isso daí, muitas vezes você pode sofrer com isso.
09:18Mas dada a tendência que nós estamos observando,
09:20nós estamos tendo, inclusive, fluxo de saída de capitais do Brasil.
09:23O investidor está saindo do Brasil em cántaros, digamos assim,
09:27de maneira bastante forte pela via financeira.
09:30e isso não está influenciando o dólar.
09:33Então, nem adianta imaginar que a questão de fluxo de final de ano,
09:36que é natural por conta de lucros e dividendos,
09:38que as empresas sediadas no Brasil acabam,
09:40sediadas não, com filiais no Brasil,
09:42acabam tendo que reportar uma série de recursos para fora,
09:46que isso influenciaria de alguma maneira.
09:49Não necessariamente nesse momento.
09:52Comprar um pouco o dólar agora,
09:53vai pegar um pouquinho mais barato lá na frente,
09:55o dólar médio sempre é mais importante
09:56do que tentar acertar ali o ponto nevral.
09:59O Jason, e sobre a Bolsa aqui de São Paulo?
10:03Hoje a Bovespa subiu 1,72% e bateu mais um recorde,
10:07153 mil e 294 pontos.
10:12Para quem tem experiência na Bolsa,
10:15para quem não tem tanta experiência,
10:17vê números sempre com recorde, batendo marcas importantes,
10:23qual é a recomendação e o que a Bolsa vem refletindo
10:28para chegar a esses números dessa maneira?
10:32É, de novo, a questão internacional.
10:34Nós estamos tendo uma puxada muito forte das ações
10:37de empresas de inteligência artificial no exterior.
10:40Essa puxada tem influenciado o aumento pelo apetite,
10:43pelo prêmio de risco em nível internacional.
10:45E você pode ver que nós já batemos diversos recordes
10:48este ano de Bolsa de Valores,
10:50não teve nenhuma celebração no mercado.
10:52Não houve nenhuma celebração significativa,
10:54não houve nada que podemos dizer assim,
10:56ó, finalmente 150 mil pontos,
10:57como foi 100 mil pontos,
10:59como foi 130 mil pontos.
11:01Nenhuma dessas pontuações trouxe grandes ânimos de mercado,
11:04porque o mercado está subindo um pouco no vazio.
11:06Ele está subindo na pontuação,
11:08mas efetivamente,
11:10nós estamos com uma presença muito pequena,
11:11por exemplo, de fundos de investimento
11:13em Bolsa de Valores.
11:15Pode ser uma janela de oportunidade,
11:17depende muito, por exemplo,
11:18da questão eleitoral para 2026,
11:21e os investidores podem ser que consigam ali.
11:23A gente sempre recomenda que busque gestão de investimento,
11:25ou seja,
11:26busque alguém para fazer essa gestão,
11:28a não ser que você seja um investidor profissional.
11:30Investidor pessoa física,
11:32esse a gente sempre diz.
11:33Se estudar bastante, pode investir sozinho.
11:36Se não, é bastante arriscado.
11:37Mais uma pergunta, Vilela?
11:39Com certeza.
11:40Jason, nós temos visto o governo fazer ali a sua propaganda
11:45com relação aos índices bons do menor número de desemprego
11:50nos últimos diversos anos.
11:52De que forma você avalia esse sinal trocado que a economia tem dado?
11:57Muitas vezes, alguns números que podem ser considerados positivos,
12:01e por outro lado, números absolutamente negativos,
12:04como a situação fiscal do país,
12:06como a alta taxa de juros.
12:07Qual é a sua leitura sobre isso?
12:09É, nós temos uma série de números de atividade
12:11que não estão batendo, por exemplo, com os números de emprego.
12:16Dizem que os números de emprego estão artificialmente reduzidos
12:18por conta da inclusão de pessoas
12:21em programas de assistencialismo social
12:24como se estivessem empregadas ou estivessem desalentadas.
12:28Ou seja, não contariam na taxa de desemprego,
12:31isso daí, de certa maneira, daria uma taxa artificialmente baixa.
12:34Pode-se discutir isso, efetivamente.
12:37Mas o que é certo também é que dados setoriais,
12:40como, por exemplo, produção industrial, vendas, varejo,
12:43uma série desses dados, até o IBCBR, que são dados do Banco Central,
12:47eles têm registrado resultados negativos agora no segundo semestre.
12:51E o Banco Central, inclusive, citou isso no comunicado,
12:54agora da decisão do Copom,
12:55de uma série de indicadores econômicos,
12:57também reflexo, efetivamente, desse cenário de curto prazo,
13:00onde você tem o ciclo muito alto de juros,
13:04que vai se perfazer no começo do ano,
13:06ou seja, da última decisão de juros,
13:10nove meses é mais ou menos o começo do ano,
13:12é ali mais ou menos que a última decisão de juros
13:14faz efeito na economia,
13:16e aí o Banco Central pode pensar em virar a mão,
13:19ou seja, começar a cortar juros.
13:21Então, é que os números estão bons,
13:23mas, assim, muita gente reclamando,
13:25a inflação tem comido uma parcela muito significativa da renda,
13:28as pessoas estão tendo que trabalhar mais,
13:30às vezes trabalhar em mais de um emprego,
13:32para conseguir sustentar o mínimo padrão de vida,
13:35porque a inflação está, sim, muito elevada.
13:38Ah, mas tivemos uma deflação recente,
13:40foi bônus Itaipu.
13:41Ah, mas tivemos uma inflação mais baixa,
13:43mas é só lembrar do seguinte,
13:44se você tinha algo que custava 10,
13:46esse negócio custou 12, 13, 14,
13:48de repente ele começou 14,50, 14,75, 14,90,
13:55tudo bem, a inflação está menor,
13:57mas ele saiu lá de trás de um valor muito mais baixo
14:00e isso comeu parte da renda.
14:02Jason, agora uma pergunta para a gente tentar separar um pouco
14:05a questão política da questão econômica,
14:07claro, perguntando para você quais serão as consequências econômicas
14:11dessa aprovação da isenção do imposto de renda
14:14para quem ganha até 5 mil reais mensais a partir de 2026.
14:19Para a economia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
14:21chegou a dizer que isso pode equivaler até um décimo quarto salário
14:26para as pessoas que ganham até 5 mil reais mensais.
14:30De que forma isso mexe com a economia, injeta recursos na economia
14:34ou o impacto não vai ser tão significativo assim?
14:39Não, impacto haverá, mas nós fizemos o cálculo
14:41que primeiro nós fizéssemos uma separação
14:45da parcela da população que efetivamente vai receber isso,
14:49ou seja, se você for pegar o imposto de renda, na verdade,
14:55ele tinha uma isenção que no fim era acima de 3 mil e 30 reais.
15:00Então é aquela faixa das pessoas que ganhavam de 3 mil e 30
15:03até 5 mil reais que vai receber essa isenção.
15:08Nessa primeira faixa, as pessoas vão receber mais ou menos
15:10175 reais por mês.
15:13Ou seja, as pessoas ganhavam 3 mil reais por mês.
15:15Se você multiplicar isso por 12, 175, não dá o décimo terceiro salário.
15:19Agrega alguma coisa, é inegável, mas não é um décimo terceiro salário.
15:23É um pouquinho mais que meio salário.
15:25Mesma coisa para o pessoal que ganha 5 mil reais.
15:27Mesmo padrão, mesmo volume.
15:32Mas é essa parcela também restrita da população de classe média.
15:38Isso nós calculamos que o governo vai deixar de arrecadar em torno de 26 a 31 bilhões de reais
15:46nesse processo, que ele precisa buscar do outro lado de onde ele vai conseguir.
15:50A PEC 303 caiu, o governo está desesperado, tentando buscar alguma solução.
15:55Não consegue, por exemplo, trabalhar efetivamente a questão orçamentária,
15:59porque tem esse problema no meio do caminho da falta de ter aprovado isso.
16:07Mas é um estímulo econômico de uma parcela da população que não pode ser negado,
16:13que vai haver um impacto.
16:15Mas de que é algo que, dada a situação de inadimplência do brasileiro,
16:24do Estado, que está em inadimplência do brasileiro,
16:27e da maneira como tem crescido a inadimplência,
16:30pelo menos para 2026, nós sabemos que uma parcela significativa disso
16:33vai para dar uma ajeitada nas contas,
16:36mais do que efetivamente para o consumo.
16:38Economista Jason Vieira, mais uma vez, atendeu a Jovem Pan.
16:41Muito obrigado pela sua atenção, como sempre.
16:44Um bom resto de semana e a gente volta a se falar.
16:46Um abraço.
16:47Um abraço. Até a próxima.
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