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Após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, familiares dos mortos reclamam da intensa burocracia e da demora para a liberação dos corpos. A situação prolonga a dor e a incerteza das famílias, gerando críticas à atuação dos órgãos responsáveis.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/shqLvpILp6U

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Transcrição
00:00Muito bem, famílias de mortos em operação pedem menos burocracia e mais agilidade na liberação de corpos.
00:08A reportagem do Rodrigo Viga.
00:10Três partidos de esquerda entraram com pedido no Supremo Tribunal Federal
00:14para que os parentes daqueles que morreram na mega-operação da polícia fluminense
00:20nos conjuntos da PEN e do Alemão na última terça-feira
00:23possam acessar o ML e fazer o reconhecimento dos corpos.
00:27Havia, segundo alguns órgãos aqui do Rio de Janeiro, Ministério Público e Defensoria Pública
00:33uma certa dificuldade no acesso ao ML para o reconhecimento dessas vítimas.
00:39O pedido foi protocolado na Corte Suprema por PT, PSOL e PCdoB.
00:44O pedido prevê ainda autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator da DPF das favelas
00:52para que seja realizada uma perícia independente nos corpos das vítimas.
00:56O objetivo é saber se houve excessos e também violação dos direitos humanos.
01:03A polícia fluminense garante que os 117 que morreram nos conflitos com a polícia
01:09na última terça-feira na mega-operação tem ligação com o crime organizado,
01:13com a facção criminosa Comando Vermelho.
01:15O ministro Alexandre de Moraes vai estar nesta segunda-feira aqui no Rio de Janeiro
01:19cumprindo uma extensa agenda.
01:21Inicialmente vai ao Centro Integrado de Comando e Controle
01:23se reunir com o governador Cláudio Castro e a Cúpula da Segurança Pública.
01:27Depois vai estar no Tribunal de Justiça, no Ministério Público
01:30e também na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
01:33Moraes se tornou o relator da DPF das favelas
01:36após o anúncio de aposentadoria do ministro Luiz Roberto Barruaz, do Rio.
01:42Rodrigo Fioca.
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