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O deputado estadual Márcio Gualberto (PL-RJ) afirmou que os criminosos que atentaram contra a vida de policiais durante confrontos recentes sofreram as devidas consequências, defendendo ainda que seja endurecida a legislação penal.

Confira na íntegra: https://youtube.com/live/u007NVgij6M

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Transcrição
00:00A gente segue repercutindo esta mega operação no Rio de Janeiro.
00:04Nós recebemos aqui, em tempo real, o deputado Márcio Gualberto,
00:10do Estado do Rio de Janeiro, atual presidente da Comissão de Segurança Pública
00:15do Estado do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa.
00:18Que honra receber o senhor aqui.
00:20Um dia muito difícil para todos os lados, de fato.
00:23Ninguém gosta de ver confronto,
00:25ninguém se forma num concurso da segurança pública para ir às ruas
00:30numa situação como essa,
00:32mas de que forma que a Assembleia do Estado tem atuado,
00:36de que forma que a Comissão de Segurança da Assembleia
00:39tem visto esta operação e este confronto com os criminosos
00:44no Estado do Rio de Janeiro.
00:46Ótima tarde, senhor. Muito bem-vindo.
00:49Muito obrigado. Boa tarde a todos.
00:51A Assembleia Legislativa está ao lado dos cidadãos de bem,
00:56nesse momento, dos cidadãos que trabalham,
00:59daquelas pessoas que levantam às 4 horas da manhã
01:01e voltam para suas residências às 21 horas da noite,
01:06depois de um longo dia, de uma longa jornada de trabalho.
01:10A Assembleia Legislativa está ao lado das forças policiais do nosso Estado.
01:16Esses homens e mulheres que dedicam, que doam suas vidas
01:19para que a sociedade possa ter tranquilidade.
01:23É ao lado dessas pessoas que a Assembleia Legislativa tem se colocado,
01:29tem ajudado, tem procurado fazer e se colocar à disposição
01:33para ajudar naquilo que for necessário.
01:37Então, é ao lado dessas pessoas de bem.
01:39Bem, quanto à operação que ocorreu no dia de ontem,
01:44nos complexos da Penha e do Alemão,
01:46o que nós temos até agora é que temos 121 pessoas mortas
01:53e 4 pessoas inocentes, que são os policiais.
01:56Dois policiais da Polícia Militar, pertencentes ao BOPE,
02:00e dois policiais civis.
02:03Essas, até agora, são as 4 vítimas que nós temos.
02:07Estado, o senhor, como o senhor disse, é um defensor das forças de segurança,
02:15da população.
02:16Como é que o senhor consegue justificar esse número de mortos
02:19numa operação bem-sucedida, sem saber, de fato,
02:22se todos se tratavam de bandidos, como disse o governador Cláudio Castro?
02:27Bem, como que nós justificamos isso?
02:35É sabido de todos que nós temos no Rio de Janeiro
02:39os bandidos mais sanguinários do Brasil,
02:44os mais bem armados.
02:46Esses criminosos possuem o armamento bélico
02:50mais letal e mais moderno do mundo.
02:53Ora, todas as vezes que a polícia adentra nessas localidades
02:59que são dominadas por esses narcoterroristas,
03:04eles tentam assassinar, não somente aos policiais que adentram,
03:09mas também, quando veem que estão cercados,
03:13eles atiram na população que não tem nada a ver com aquilo.
03:18Então, se eles se entregam, eles são presos.
03:21Ontem, nós tivemos 113 presos,
03:2533 presos de outros estados.
03:28Porém, aqueles que reagiram,
03:32eles sofreram as consequências dessa atitude insensata,
03:37ilegal e imoral.
03:38A polícia tem por dever proteger, em primeiríssimo lugar,
03:43suas próprias vidas, os policiais, no caso.
03:47Depois, a vida dos moradores.
03:48E se nós temos criminosos com fuzis,
03:51com drones que lançam artefatos explosivos,
03:55atirando contra os policiais e colocando a vida de terceiros em risco,
04:00não resta outra saída para esse policial que não seja se defender,
04:05agir em legítima defesa.
04:07E foi isso que os policiais procuraram fazer.
04:11prenderam muitas pessoas, muitos criminosos foram presos,
04:15apreenderam em torno de 10 menores,
04:18apreenderam armamentos de guerra,
04:21apreenderam pistolas,
04:23e, infelizmente, aqueles criminosos
04:25que atentaram contra a vida dos policiais
04:29sofreram as consequências, como eu acabei de dizer.
04:33A gente tem o nosso comentarista, o Mano Ferreira,
04:35que vai fazer uma pergunta também para o senhor, deputado.
04:38Mano.
04:38Boa tarde, deputado.
04:39A gente sabe que esses armamentos pesados
04:42na mão dos criminosos não caíram do céu,
04:45nem foram gerados por geração espontânea.
04:48Eles foram adquiridos com recursos,
04:51porque essas organizações criminosas
04:53têm conseguido ampliar a sua capacidade de financiamento.
04:57não apenas por meio do tráfico de drogas,
05:00mas também dominando outros mercados.
05:03Inclusive, se fala sobre internet, TV a cabo
05:07e diversos mercados nessas regiões e territórios ocupados,
05:11que têm sido fonte de financiamento para esses criminosos.
05:15Então, a minha pergunta é,
05:17o que a Assembleia Legislativa tem feito
05:20do ponto de vista econômico
05:22de mudanças na regulação
05:25para coibir que esses mercados
05:27sejam fontes de financiamento
05:30para o crime organizado?
05:31Que medidas o poder público está tomando
05:34para tentar fechar esses canais
05:36que financiam o crime
05:38e através dos quais os bandidos
05:41passam a ter tanta capacidade bélica?
05:45É dentro das nossas competências
05:47constitucionais e regimentais.
05:50A gente não pode esquecer disso.
05:51Hoje, o faturamento do tráfico de drogas
05:55desses narcoterroristas com as drogas
05:58variam entre 15% a 20%.
06:01O faturamento maior, hoje,
06:04vem por meio dessas cobranças, dessas taxas.
06:07Hoje, tudo que é comercializado
06:09dentro das comunidades,
06:10no entorno das comunidades
06:12e agora para além das comunidades,
06:15é cobrado.
06:16Eles lucram com isso.
06:18Eles aprenderam a atuar dessa maneira
06:20com os milicianos
06:22e hoje, tráfico e milícia
06:23fazem a mesma coisa.
06:25Por exemplo,
06:26roubo de cabos,
06:29de fios, enfim.
06:32Nós, hoje, temos apertado
06:34a fiscalização
06:35nos ferros velhos,
06:37porque nós sabemos
06:38que essa mercadoria, muitas vezes,
06:41vai acabar nesses ferros velhos.
06:44Então, há uma investigação,
06:47há uma cobrança,
06:47há uma fiscalização por parte da LERJ
06:49para que a polícia civil
06:52e a polícia militar
06:54façam um combate mais efetivo.
06:57E aí, nós disponibilizamos,
07:00fazemos tudo o que está
07:01a nosso alcance,
07:02como parceiros do governo do Estado,
07:05para que essas forças policiais
07:06tenham os instrumentos certos
07:09na hora de fazer
07:10essas investigações,
07:11essas fiscalizações,
07:14por exemplo,
07:15remetendo emendas
07:17para a polícia civil
07:19para que seja investido
07:21no setor de inteligência
07:22ou para a polícia militar
07:23na compra de outros equipamentos
07:25e também na incrementação
07:28do seu setor de inteligência.
07:29Então,
07:30no que é possível fazer
07:31por meio da Assembleia Legislativa,
07:33nós temos feito a nossa parte
07:35e as forças policiais também.
07:37Mas, como disse anteriormente,
07:40o próprio secretário da Polícia Militar,
07:42secretário Menezes,
07:43nós precisamos que outras instituições,
07:46que outros órgãos
07:47também façam parte,
07:49também nos ajudem,
07:50também se coloquem à disposição
07:52das forças policiais
07:54para ajudar no que for necessário.
07:56Porque essa guerra
07:58só poderá ser vencida
07:59a partir de um esforço conjunto
08:01de todos.
08:02Nós temos hoje
08:031.900 regiões
08:05dominadas por criminosos.
08:07Se nós colocarmos
08:0840 criminosos
08:10em cada uma
08:11dessas comunidades,
08:12vai dar aproximadamente
08:1476 mil criminosos.
08:16Isso sem contar
08:17com aqueles
08:18que estão presos.
08:19Veja
08:20que é um número
08:21muito modesto.
08:22Somente
08:23nos complexos
08:24da PEM do Alemão
08:25devem existir
08:26aproximadamente
08:27mais de 3 mil criminosos.
08:30Ou seja,
08:31mais de 3 mil
08:32fuzis,
08:34pistolas,
08:35granadas,
08:35granadas somente
08:36nessas duas comunidades,
08:39nesses dois complexos,
08:40da PEM e do Alemão.
08:41Então, nós temos
08:42um grande desafio
08:44pela frente
08:45e as forças policiais
08:47e o governo do Estado
08:48que estão lutando
08:50muitos anos
08:51sozinhos
08:52precisam de ajuda
08:54nesse momento
08:55para que o combate
08:56seja cada vez mais efetivo.
08:59Antes de encerrarmos,
09:01há outra pergunta
09:03do João Beluti.
09:06Deputado,
09:06boa tarde.
09:06Eu queria perguntar
09:07para o senhor
09:08no sentido
09:08da questão posterior,
09:10porque a gente
09:10viu a operação,
09:12segundo o governador,
09:13bem sucedida.
09:14Então,
09:15a gente já viu
09:15outras operações,
09:16como especialmente
09:17naquele caso
09:17das UPPs,
09:18em que a polícia
09:19tomou o controle,
09:20colocou a tal
09:21da polícia pacificadora,
09:23mas depois,
09:23com o tempo,
09:24naturalmente,
09:25o crime organizado
09:25voltou a se reinstalar.
09:27Eu queria perguntar
09:28para o senhor,
09:28nesse sentido,
09:28qual que é a ideia
09:29da Alesp,
09:30ou se é um projeto
09:30no pós,
09:31porque é uma questão
09:32multifatorial,
09:33precisa, em tese,
09:34retirar as pessoas
09:34daquelas moradias
09:35irregulares,
09:36novas moradias,
09:37a polícia precisa
09:37ficar lá o tempo inteiro.
09:39Como que o senhor
09:39enxerga uma questão
09:40posterior a essas operações
09:42para que as pessoas
09:43ali consigam viver
09:44em paz,
09:44sem o crime organizado,
09:45e, posteriormente,
09:46até em moradias dignas?
09:47Precisa ser permanente.
09:52Até mesmo há uma determinação
09:53do Supremo Tribunal Federal,
09:54por meio da DPF 635,
09:57que o Estado do Rio de Janeiro
09:58retome essas áreas
10:00dominadas hoje
10:01por criminosos.
10:02É claro.
10:03Mas a ocupação
10:04não pode ser somente policial.
10:06A ocupação tem que ser
10:07social também.
10:09Só que, infelizmente,
10:11nós temos hoje
10:12um nível de violência
10:14tão grande
10:14nessas regiões
10:15dominadas por esses
10:17narcoterroristas,
10:18que até mesmo
10:19bons projetos sociais
10:21não vingariam
10:23enquanto esses criminosos
10:25continuarem dominando
10:27essas áreas.
10:28Eu mesmo
10:29apresentei um projeto
10:30chamado Tolerância Zero,
10:33de combate ao crime,
10:36inspirado naquilo
10:37que aconteceu em Nova York
10:38na década de 90,
10:39e esse projeto
10:41está sendo analisado.
10:42Mas veja,
10:43não é somente
10:44Tolerância Zero
10:45para com os criminosos,
10:46também a Tolerância Zero
10:47para com a falta
10:49de oportunidade,
10:50de serviços sociais,
10:51etc.
10:52Então,
10:53foi um projeto
10:54pensado nisso tudo.
10:57Evidentemente
10:57que essas regiões
10:59precisam ser ocupadas,
11:01mas precisam ser ocupadas
11:02de maneira inteligente,
11:04de maneira firme,
11:05sem dúvida alguma.
11:06E aí,
11:06cabe uma ressalva.
11:08O Congresso Nacional
11:10precisa fazer a sua parte.
11:12É necessário
11:13que endureçamos as penas,
11:15principalmente e particularmente
11:17para os criminosos
11:19considerados de alta periculosidade.
11:21É inconcebível
11:22que criminosos
11:24de alta periculosidade,
11:26como traficantes,
11:27milicianos,
11:28membros de grupos
11:29de extermínio,
11:30sequestradores,
11:31estupradores,
11:32pedófilos,
11:33etc.,
11:34façam gozo
11:36de benefícios penais
11:37e prisionais.
11:38Nós não temos hoje
11:39condições de colocar
11:41um policial
11:41em cada esquina.
11:42Então,
11:43é necessário
11:44que esses criminosos
11:45sejam presos
11:47e permaneçam presos.
11:49Não há segredo
11:50nem mistério.
11:51Então,
11:51o Congresso Nacional
11:52precisa endurecer as penas.
11:54Obrigada,
11:55deputado Márcio Galberto,
11:56pela entrevista
11:57aqui à Jovem Pan.
11:58Obrigada,
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