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O Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob comando de Ricardo Lewandowski, entregou à Casa Civil o Projeto de Lei Antifacção, uma proposta que visa endurecer as leis e penas para o crime organizado no Brasil.

O secretário de segurança pública do DF, Sandro Avelar, em conversa com Misael Mainetti, comenta o projeto. Avelar ressalta a necessidade de endurecimento das leis para combater a capilaridade das facções criminosas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/BQN-lpt8B5w

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Transcrição
00:00O assunto é a segurança pública, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski,
00:03entrega ao Palácio do Planalto um pacote de medidas para endurecer o combate ao crime organizado.
00:08O repórter Misael Mainete chega aqui em nossos estúdios, tem mais informações,
00:12inclusive trazendo um convidado de fora de São Paulo para falar sobre segurança pública.
00:16Bem-vindo, Misael.
00:17Tiago, boa noite para você, boa noite para todo mundo que acompanha o Jornal Jovem Pan.
00:21Recebemos ao vivo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.
00:27Obrigado pela presença.
00:28Prazer, Misael.
00:29Vale ressaltar que Sandro Avelar também é presidente do CONSESP,
00:34que é o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública.
00:37E tem um motivo de o senhor estar aqui.
00:40Antes de a gente falar isso, a gente vai falar desse projeto anti-facção
00:43que foi apresentado pelo ministro Ricardo Lewandowski,
00:47como o Tiago mencionou, é um projeto para endurecer as leis,
00:51endurecer as penas em relação às facções criminosas,
00:54aumentando, inclusive, o tempo de prisão para 8 a 15 anos.
00:59O ministro Lewandowski falou sobre o assunto hoje.
01:02Acompanhe.
01:04Há novidades aqui.
01:05Acho que essas novidades não encontrarão resistência,
01:08porque isto vai ao encontro desse desejo dos deputados,
01:14senadores da sociedade brasileira de combater mais eficazmente o crime organizado.
01:17É uma contribuição.
01:19Quer dizer, nós estamos num diálogo com os demais poderes,
01:23sobretudo com o poder legislativo.
01:25É uma proposta que sai de um setor técnico,
01:29esse é um ministério técnico,
01:31se não fosse o Ministério da Saúde, da Educação, dos Transportes,
01:34é uma proposta técnica.
01:36Então, é uma contribuição que estamos dando ao debate legislativo.
01:41Como isso vai tramitar, se vai demorar, não vai demorar,
01:45isso depende também, enfim, de outras prioridades que possam existir no Congresso Nacional
01:50e também do momento pré-eleitoral que nós estamos vivendo agora.
01:55Tiago e Sandro, já havia a expectativa da entrega desse projeto pelo ministro Lewandowski.
02:01Separei rapidamente alguns pontos que o projeto propõe.
02:05Tipificação penal da organização criminosa qualificada
02:08torna o crime hediondo sem direito a indulto ou anistia,
02:13também o agravamento de pena para líderes de facção,
02:16infiltração de policiais para investigação,
02:19criação da pessoa jurídica para fins de infiltração de policiais
02:22e, como eu mencionei, o aumento da pena de prisão
02:26e também para líderes de facção criminosa.
02:29Em relação a esse projeto, o senhor já vinha acompanhando
02:32esse projeto do ministro Lewandowski, secretário?
02:34Não, o projeto, a gente vai tomar conhecimento a partir de agora, da apresentação,
02:40é um método que vem sendo utilizado pelo governo federal,
02:44foi assim também com a PEC, a Proposta de Menda Constitucional,
02:47que trata da segurança pública.
02:50Nós, do CONCESP, esse colegiado que reúne todos os secretários de segurança pública,
02:56nós, sem dúvida nenhuma, vamos participar dessa discussão,
02:58como participamos também da PEC.
03:01No caso da PEC, nós oferecemos alternativas,
03:04algumas delas, inclusive, foram aderidas pelo Ministério da Justiça
03:09numa segunda versão que foi apresentada
03:11e, com relação a esse projeto, nós também haveríamos de fazer as nossas considerações.
03:16E na sua avaliação, a gente tem falado muito aqui no Jornal Jovem Pan
03:20sobre PCC, sobre o Comando Vermelho,
03:22temos visto inúmeras operações da Polícia Federal por parte aí,
03:27nesse combate ao PCC, existia necessidade de um endurecimento mesmo
03:32de penas, das leis ou uma reforma judiciária,
03:36até defendida muito pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite,
03:40de penas mais duras para combater o crime organizado,
03:44objetivo esse do ministro?
03:45Sem dúvida, o crime organizado tem que ser combatido com penas mais duras,
03:50com procedimentos que sejam autorizados às instituições policiais
03:56para que possam fazer cruzamentos de dados e fazer investigações
03:59mais profundas a respeito do crime organizado,
04:02até porque ele está realmente disseminado.
04:05Hoje, dificilmente você vai encontrar um Estado
04:08que não sofra, de alguma forma, com as influências do crime organizado.
04:12Agora, a gente vem, através do Concesp,
04:15apresentando as nossas propostas também,
04:18e eu quero, inclusive, aproveitar o ensejo para agradecer
04:21ao presidente da Câmara, ao presidente Hugo Mota,
04:25que teve essa sensibilidade das nove propostas
04:27que foram apresentadas pelo Concesp
04:29e propostas que foram aprovadas por unanimidade
04:33por todos os secretários.
04:35Eu gosto sempre de ressaltar isso,
04:37que você, ao decidir por unanimidade,
04:40contando com secretários de Segurança Pública
04:42que são de governos de esquerda, de direita ou de centro,
04:45você mostra que há todo um tecnicismo
04:48na atividade de Segurança Pública,
04:50daqueles que são realmente responsáveis pela Segurança Pública.
04:53Então, quero agradecer ao presidente Hugo Mota,
04:55porque das nove propostas que nós apresentamos,
04:57ele conseguiu colocar todas essas propostas
05:00em regime de urgência, inclusive,
05:01quatro já foram aprovadas.
05:03Vou só contextualizar para a nossa audiência, Tiago.
05:06O secretário, por meio do Conselho,
05:08ele entregou vários projetos complementares
05:10que funcionariam como braços da Segurança Pública.
05:14Nove projetos.
05:15E quantos deles foram, então, apreciados?
05:17Já quatro foram aprovados, né?
05:19E os outros estão tramitando em regime de urgência.
05:22Secretário, vou fazer uma pergunta para o senhor.
05:23Primeiro, muito obrigado por estar visitando aqui
05:25a Jovem Pan, em São Paulo,
05:27sobre a PEC da Segurança, né?
05:28Os governadores, quando essa PEC foi anunciada,
05:31reclamaram muito,
05:32que é uma interferência do governo federal nos estados.
05:35Eu pergunto para o senhor o seguinte,
05:36a sensação de insegurança que o brasileiro vive
05:38nas grandes cidades, aqui em São Paulo,
05:40eu praticamente nunca vi, assim, como São Paulo,
05:43essa sensação, as pessoas andam na rua,
05:45guardando o celular no bolso, guardando a aliança
05:47para não ser abordada na rua,
05:49essas pessoas abordadas na rua.
05:50Pelo para o senhor o seguinte,
05:51o senhor acha que se esse pacote,
05:53se essa PEC especificamente não passar nesse ano,
05:55dificilmente passa no ano que vem,
05:57por ser um ano eleitoral, secretário?
05:59Eu acho que essa PEC interfere muito pouco
06:01nos resultados concretos da Segurança Pública.
06:04Quando você faz uma pesquisa
06:05e você aponta essa chamada sensação de insegurança,
06:07a população está muito preocupada
06:10com os crimes que ela sente na pele,
06:13sobretudo os crimes patrimoniais,
06:14os roubos, os furtos,
06:16que são crimes que são tipicamente combatidos
06:19pela Segurança Pública do dia a dia,
06:21a Polícia Civil Estadual,
06:23a Polícia Militar Estadual.
06:24Então, é preciso que haja essa participação
06:27da Segurança Pública em si,
06:29dessas corporações que estão enfrentando
06:32a criminalidade no dia a dia.
06:33Então, a PEC funciona como uma espécie
06:35de coluna vertebral.
06:37Dali tem boas ideias.
06:38Por exemplo, o fundo constitucional
06:40com recursos voltados para a Segurança Pública
06:43e para o sistema penitenciário.
06:44São dois fundos que são desejáveis,
06:46sobretudo porque prevê a impossibilidade
06:49de contingenciamento.
06:50Mas, por exemplo, a PEC deixou de propor
06:53fontes de financiamento para esse fundo.
06:55e nós propusemos que a gente obtenha recursos
06:59das BETs, por exemplo,
07:02que estão arrecadando bilhões e bilhões
07:04e a Segurança Pública merece uma parcela disso,
07:07como já tem a saúde, como já tem a educação.
07:09Se a Segurança Pública é a maior preocupação
07:12da população brasileira,
07:13em qualquer pesquisa que você fizer,
07:15isso será apontado,
07:16é preciso que ela seja tratada
07:18com essa seriedade e com essa preocupação.
07:21Não se faz Segurança Pública sem recursos.
07:23Por isso, a gente vem defendendo, inclusive,
07:25a destinação de parte dos recursos
07:27arrecadados pelas BETs
07:29para que sejam destinadas à Segurança Pública.
07:31Alguns governadores, inclusive, reclamaram,
07:34se mostraram descontentes em relação
07:36à contribuição que a União daria
07:39para a pasta de Segurança Pública
07:41e que o Estado daria.
07:42E a União teria uma competência maior
07:44mesmo contribuindo menos.
07:47Como que o senhor vê essa relação,
07:48essa situação?
07:49Eu acho que isso é fato.
07:51Os Estados contribuem com recursos
07:54infinitamente superiores
07:56ao que é contribuído atualmente pela União.
07:58Eu vejo um esforço
08:00para que a União assuma esse papel
08:03de coordenação.
08:05E eu acho justo coordenar
08:07desde que respeite as peculiaridades
08:09de cada um dos nossos 27 Estados,
08:12que têm realidades muito diferentes.
08:14Você não pode comparar um Estado
08:16da região de fronteira
08:17com o que a gente enfrenta, por exemplo,
08:18aqui em São Paulo,
08:19ou em Brasília, ou no Rio de Janeiro.
08:21Então, são realidades diferentes
08:22que têm que ser respeitadas.
08:24Mas o papel de coordenador
08:26do governo federal
08:27será aceitado,
08:28desde que o governo federal
08:30contribua também com recursos.
08:32Recursos que tenham equivalência
08:34com aqueles que já são destinados
08:35pelos Estados.
08:36Então, quando o governador reclama
08:38que ele quer ter autonomia,
08:40até porque ele é que investe
08:43na Segurança Pública,
08:44ele tem razão.
08:45Isso aí é uma preocupação
08:46que o governo federal
08:47já tem demonstrado.
08:48A gente percebe um esforço
08:49bastante grande
08:50do Ministério da Justiça,
08:51por exemplo,
08:52em executar recursos
08:54que antigamente
08:54não eram executados.
08:56Então, eu acho que nesse aspecto
08:57a gente progrediu muito.
08:59A atual equipe
08:59do Ministério da Justiça
09:00vem trabalhando com esse propósito
09:02de fazer com que
09:03aqueles recursos
09:04que são disponibilizados,
09:05que são, de fato,
09:07ainda muito pequenos,
09:09mas pelo menos aquilo
09:10que é disponibilizado
09:11que seja executado
09:12pelos Estados.
09:13Porque antigamente
09:13nem isso acontecia.
09:14mas é preciso que a gente
09:15mude essa realidade
09:16e aumente significativamente
09:18os recursos que são investidos
09:21pelo governo federal
09:21em Segurança Pública.
09:22O secretário nosso
09:23sempre está terminando,
09:24mas chega aqui a informação
09:24que o governador
09:25Ibanei Socha pediu
09:27para que a final
09:28da Libertadores
09:28desse ano
09:29seja em Brasília,
09:30no estádio Maré Garrincha.
09:32A capital federal
09:33tem condição
09:34de receber uma partida
09:35desse porte?
09:36As equipes de segurança?
09:38De que forma
09:39que isso pode também,
09:40claro, contribuir
09:41para Brasília
09:42do ponto de vista financeiro?
09:43Temos totais condições
09:45de receber um evento
09:47dessa magnitude.
09:48Temos um estádio
09:48que é maravilhoso,
09:50um estádio
09:50para um público
09:51realmente bastante significativo,
09:53um estádio
09:53para mais de 70 mil pessoas.
09:55E temos condições
09:57de segurança
09:58que têm sido exemplares.
10:00Hoje,
10:00o Distrito Federal,
10:01apesar de ter
10:03a maior densidade demográfica
10:04do Brasil,
10:05é a segunda capital
10:07mais segura
10:07do Brasil
10:08e que vem fazendo
10:10com que os nossos números
10:11sejam realmente
10:12números tranquilizadores.
10:14Então,
10:14a sensação de segurança
10:16que a gente tem
10:16no Distrito Federal
10:17é bastante grande,
10:18especialmente se comparada
10:20com outras grandes capitais,
10:22de forma que,
10:23eu não tenho dúvida,
10:24a gente tem
10:24totais condições
10:26de receber um evento
10:27com essa magnitude.
10:28Perfeito.
10:29Amanhã,
10:29Sandro Avelar
10:30e outros secretários
10:31de Segurança Pública
10:32se reúnem em um evento.
10:34A expectativa,
10:35pelo menos a gente imagina,
10:36é falar de PEC
10:37da Segurança Pública,
10:38o que mais vocês devem tratar.
10:40E gostaria já
10:41de aproveitar
10:41com uma segunda pergunta rápida
10:42por causa do tempo.
10:44Além do modelo
10:44do Distrito Federal,
10:46qual o modelo
10:46em todo o Brasil
10:48que o senhor admira
10:48quando a gente fala
10:49em Segurança Pública?
10:50Eu acho que a gente
10:51tem que respeitar
10:52as peculiaridades
10:53de cada estado.
10:54São estados diferentes
10:55com realidades diferentes,
10:57mas a gente respeita
10:57muito os resultados.
10:59Segurança Pública
11:00é resultado.
11:01Se você tem
11:02a diminuição
11:03que ela é medida
11:04pelos números
11:06da criminalidade,
11:06que hoje você tem
11:07números que são universais.
11:08por exemplo,
11:09o número de homicídios
11:11a cada 100 mil habitantes.
11:12E você vê que as fórmulas
11:13que vêm sendo empregadas
11:14surtem efeito.
11:16E a gente se orgulha
11:16de Brasília,
11:17porque, por exemplo,
11:17no ano passado,
11:18nós tivemos
11:19o menor número
11:20de homicídios
11:21de toda a série histórica
11:22medida no Distrito Federal,
11:23que é medida
11:23desde 1977.
11:25E, inclusive,
11:26o presidente Trump
11:27fez menção a isso,
11:29disse que os números
11:29da capital brasileira,
11:30de Brasília,
11:31são números bem melhores
11:32do que o Washington.
11:34E é verdade.
11:34Então, a gente se orgulha
11:35da atuação
11:36de cada secretário
11:37de Segurança Pública
11:38que está convivendo
11:39com realidades distintas
11:40e a gente reconhece
11:41esse esforço.
11:42Alguns modelos
11:43são emblemáticos.
11:44Aquele tipo de modelo
11:45que prega a integralidade,
11:47as áreas integradas
11:47de segurança,
11:48como, por exemplo,
11:49foi lançado em Recife
11:50há muitos anos atrás,
11:51em Pernambuco,
11:53e que serviu de inspiração
11:54para alguns estados,
11:54como o próprio Distrito Federal,
11:55é um modelo
11:56que eu admiro.
11:58Perfeito.
11:58Secretário,
11:59muito obrigado
11:59pela visita aqui
12:00à Jovem Pama.
12:00Isael,
12:01continua sempre
12:02acompanhando
12:03a Segurança Pública
12:04e você volta
12:05também na programação.
12:06Obrigado, secretário.
12:07Boa noite para o senhor.
12:07Obrigado, poço.
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