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A pré-candidatura do senador Sérgio Moro (União Brasil) ao governo do Paraná tem enfrentado resistência interna, provocando uma debandada de prefeitos do Progressistas (PP). Dos 61 prefeitos eleitos em 2024, 18 deixaram a sigla após a oficialização da federação entre PP e União Brasil, que trouxe a candidatura de Moro ao Executivo estadual.

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Transcrição
00:00Falando, então, em direita fragmentada em Paraná, em união ou falta de união,
00:06as articulações para a disputa do governo paranaense, o pessoal está enfrentando realmente um racha
00:10entre as lideranças políticas.
00:13David Ditaço, ao que eu estou me referindo aqui?
00:16É a intenção do senador Sérgio Moro em concorrer ao pleito, que está virando uma crise,
00:20porque o partido dele fez a fusão com o Progressistas, e a intenção do presidente do PP,
00:25o Ciro Nogueira, é que o nome da disputa seja o da ex-deputada federal Cida Borghetti.
00:31E aí, diante desse racha, alguns prefeitos já até saíram, abandonaram a sigla,
00:36e o nome do Moro, então, criando todo esse conflito.
00:39Porque tem ainda no contexto o Ratinho Júnior, que deve apoiar também um outro candidato,
00:45e a divisão entre esse campo ideológico, que é a direita, no Paraná.
00:50É o Brasil político em ebulição total.
00:53Jéssico Peixoto, você acha que ele consegue reverter isso,
00:56tentando achar algum partido, uma legenda nanica,
00:58algum caminho mais independente, fora dos conchavos, porque ele está pontuando bem?
01:02Não, ele não está pontuando bem.
01:04Ele está destruindo em termos de pontuação.
01:06Nesse momento, Sérgio Moro tem...
01:08Não, está muito alto.
01:09Está acima de 30%, quase 40% em relação à intenção.
01:14Então, assim, a Cida Borghetti é a esposa do Ricardo Barros,
01:17que é, por assim dizer, o manda-chuva, a pessoa ali,
01:20o grande cacique partidário do PP no Paraná,
01:24e ela seria a visão do Ciro Nogueira, né, que se deveria defender ela.
01:30No entanto, ela não está pontuando nessas pesquisas,
01:33enquanto o senador Sérgio Moro está, em primeiro lugar, incontestável.
01:37Agora, vale lembrar que essa é uma decisão da federação.
01:41E aí, o União Brasil, na figura de seu presidente,
01:44Rueda, também tem voz e poder.
01:47A diferença é que Ciro Nogueira, ele parece ter agora como propósito
01:51causar desavenças dentro do União Brasil.
01:53Porque nós vimos ele brigando com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado,
01:56agora vemos essa situação em relação ao senador Sérgio Moro.
02:00Então, para uma federação, que talvez o ponto principal seja essa União,
02:04ficar lavando roupa suja, fora de casa,
02:07ficar prometendo os rios e fundos,
02:08ignorando que o União Brasil é um partido forte, poderoso também,
02:12na minha visão, é uma péssima escolha estratégica.
02:16Agora, a verdade seja dita, Moro está se articulando ali no Paraná
02:19para viabilizar essa candidatura.
02:22A última coisa que existe no União Brasil, sejamos sinceros, é a União.
02:25Zero.
02:26É verdade.
02:26Zero.
02:27Vamos com o Mano Ferreira.
02:28Eu ia falar justamente isso.
02:29Como no Brasil, o nome dos partidos, que geralmente quer dizer o oposto...
02:33Progressista.
02:35Então, a federação União Progressista,
02:38na verdade, é desunião conservadora.
02:40É uma loucura o que a gente assiste e vive no Brasil.
02:46Mas, falando da situação do senador Sérgio Moro,
02:50é impressionante como ele tem tido, em toda a sua carreira política,
02:54uma dificuldade muito grande de articulação.
02:57Todas as vezes que nós vemos o senador Sérgio Moro
03:01precisando fazer uma coalizão, entrar numa bola dividida,
03:06ele apresenta dificuldades de ter adesão junto à classe política.
03:12Em boa medida, em função do seu histórico de combate à corrupção
03:17como juiz na Operação Lava Jato,
03:19que deixou muitos políticos traumatizados até hoje.
03:23Mas, em outra parcela, também em função do modo como Moro faz política.
03:29Todos lembram da forma um tanto atabalhoada que ele saiu do Podemos,
03:35que havia feito um lançamento de pré-candidatura nacional de Sérgio Moro
03:40à presidência da República.
03:42E, com isso, várias peças do xadrez se moveram,
03:46pessoas saíram de seus partidos e foram ao Podemos
03:50para apoiar aquele projeto presidencial.
03:54Movimentos também.
03:54Exato. Houve muita...
03:57Porque, quando a gente fala de um desenho de candidatura majoritária,
04:01como é uma candidatura ao governo ou uma candidatura presidencial,
04:05todas as chapas de deputados estaduais, deputados federais,
04:09acabam se movimentando no entorno dessas candidaturas majoritárias.
04:14Então, alguém que vai representar um projeto majoritário
04:18não pode pensar exclusivamente no seu próprio interesse.
04:21Quando você faz um movimento para um lado
04:24e depois da onde Ronaldinho Gaúcho toca a bola para o outro,
04:27você gera toda uma desorganização no campo
04:32que estaria ao entorno da sua candidatura.
04:35E isso, com o tempo, vai gerando mais dificuldades.
04:39Você perde credibilidade e essa é uma moeda muito importante
04:42na construção de coalizões e articulações políticas.
04:45Mas aqui, mano, eu acho que o primeiro ponto que você identificou
04:47é principal.
04:48A questão do trabalho dele à frente da Lava Jato.
04:50Porque vale mencionar que existe esse trauma mesmo
04:53no universo político, uma visão negativa da Lava Jato.
04:56Porque antes da Lava Jato, os políticos jamais tinham passado
04:59aquele período atrás das grades e tinham esse medo de chegar até eles.
05:04Inclusive, o próprio Ricardo Barros acabou, naquela época,
05:07sendo alvo de uma das operações que estava ali ligada
05:11à Operação Lava Jato.
05:13Então, imagine só todo esse trauma, toda essa situação que se trouxe.
05:18Obviamente, não é fã do trabalho do senador Sérgio Moro.
05:23É, isso aí, o agora ex-ministro do governo Bolsonaro,
05:26está mirando aí o Palácio Iguaçu,
05:28talvez como independente, com apoio de outras pessoas.
05:32De um lado, a marca Lava Jato, como a Jess disse muito bem,
05:34que polariza, muita memória afetiva,
05:36mas também muito trauma envolvido.
05:38E, por outro, a saída atabalhada do governo Bolsonaro em 2019,
05:42se não me engano, né?
05:42Ou 2020?
05:432019.
05:442020.
05:452020.
05:452020, mas assim...
05:46Eu já vou contigo aqui, não sei antes, David,
05:48eu vou fazer um rápido break,
05:49só para quem está nos ouvindo pela Rede Jovem Pan de Rádio.
05:51Morning Show volta para vocês já, já.
05:53David, por favor.
05:54Eu acho que ele não saiu mal, não, do governo Bolsonaro, viu?
05:57Apesar dos bolsonaristas não gostarem dele,
05:59ele trouxe um aspecto que, assim,
06:01olha, eu estou saindo do governo,
06:04mas por um motivo,
06:06porque eu não concordo com essas decisões
06:08que estão sendo tomadas,
06:09até uma possibilidade de interferência na Polícia Federal.
06:12Então, acho que isso traz uma maior isenção em relação a isso.
06:15A denúncia gravíssima de interferência política,
06:17indevida, patrimonialista,
06:19na Polícia Federal,
06:20para proteger um filho de Bolsonaro,
06:22inclusive uma investigação
06:24que está sendo ressuscitada pela Procuradoria Geral da República.
06:28Sim, a gente trouxe informação, mas por quê?
06:29David, você não acha que a maior confirmação
06:32de que foi atabalhoada
06:33foi o fato que ele botou o rabo entre as pernas
06:35e fez um cálculo político
06:36e esteve de volta ao lado do próprio Bolsonaro meses depois?
06:40Eu não interpreto disso.
06:41Não, meses não.
06:42Um ano depois, dois anos.
06:43Foi bem depois, mas eu não interpreto dessa forma.
06:45Eu interpreto que, assim,
06:46eu não quis compactuar com isso,
06:48por isso eu saí do governo.
06:49Não, o Moro não é,
06:50o Moro não dá para enquadrar o Moro
06:52como bolsonarista,
06:54eu acho que isso não dá.
06:55Agora, a grande questão é que no segundo turno
06:57ele apoiou o Bolsonaro
06:58em detrimento de apoiar o Lula.
07:01Eu acho que seria mais confuso
07:03se fosse o inverso.
07:04Exatamente.
07:04Depois de todo o processo ali
07:06da Lava Jato,
07:07todas as denúncias,
07:08os próprios pontos que ele defende
07:10se ele tivesse aparecido com o Lula.
07:12Então, eu acho que isso não faria sentido.
07:14Agora, a realidade é que
07:15o senador Sérgio Moro,
07:17quando saiu do governo Bolsonaro,
07:19muita gente falava
07:19agora acabou.
07:21E naquela eleição que ele concorreu ao Senado,
07:23todo mundo dava certo
07:24que ele não ganharia.
07:25Ele foi e ganhou.
07:26Então, ele vem de uma longa trajetória
07:29de vitórias e de realmente conseguir.
07:32Eu acho que no caso do governo Paraná
07:34o mesmo pode acontecer.
07:35Lembrando que a gente não citou uma vez só
07:37aquela quase morte política dele também
07:40que ele sobreviveu.
07:42É um julgamento que quase
07:43removeu os direitos políticos dele.
07:45Abuso de poder econômico
07:46que muita gente tem pressão.
07:48Não, vai ser caçado, vai ser caçado.
07:50Não foi caçado,
07:51segue senador da República.
07:53Enfim, protagonizou alguns episódios
07:54reconstrangedores já no mandato e tal.
07:56Aquele suposto voto ou não voto no Dino,
07:58naquela foto das imagens das mensagens
08:00que ele estava trocando,
08:02enfim, que acabou gerando um constrangimento.
08:04Não está sendo fácil ser Sérgio Moro,
08:06mas de fato ele é um sobrevivente político.
08:08Isso ninguém tira dele
08:09e isso mostra uma resiliência política
08:10que é rara.
08:12E a popularidade dele no Paraná,
08:14na chamada República de Curitiba...
08:15Deve incomodar muita gente.
08:16É algo incontestável.
08:18Todos sabem que Moro é muito admirado
08:21pela população paranaense.
08:23Pura verdade.
08:24Pura verdade.
08:24que Moro é muito grande.
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