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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ironizou o governo de Lula (PT) ao afirmar que o "brasileiro está sem cerveja, picanha e luz". A fala é uma crítica à alta de preços e ao aumento das tarifas de energia, que, segundo a Aneel, não têm previsão de queda.

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Transcrição
00:00E mais um destaque para a gente. O senador Flávio Bolsonaro usou as redes sociais para criticar o governo pelo aumento das tarifas de energia elétrica.
00:10Ele também ironizou, afirmando que o povo ficará sem cerveja, sem picanha e sem luz.
00:16Essa publicação vem depois de o diretor-geral da ANEEL, Sandoval Freitas, afirmar nesta quarta-feira que as tarifas de conta de luz não vão parar de crescer em função dos subsídios.
00:28Segundo projeções, os brasileiros devem ter um reajuste médio de 8% na conta no próximo ano, com as regiões sul-sudeste registrando as maiores altas, de 9,5% cada região.
00:43Chamar os nossos comentaristas para entender a dinâmica desses aumentos, recebendo agora as pessoas que nos acompanham pela rede Jovem Pan, a rede de rádios, um alerta.
00:54O diretor da ANEEL dizendo que a conta de luz está mais cara e continuará aumentando.
01:00Inclusive teve um post do senador Flávio Bolsonaro ironizando o governo, dizendo que o brasileiro vai ficar sem picanha, sem cerveja e também sem energia elétrica.
01:11Mas para além das ironias da Ávila, o que é que está acontecendo?
01:14Esse alerta do diretor da ANEEL é uma informação importante para a gente analisar em razão das altas na conta de luz e a possibilidade de novos aumentos acontecerem.
01:26Ah, para entender isso, precisamos aumentar um pouco os adjetivos do Flávio Bolsonaro.
01:35Não é apenas sem picanha e sem luz que nós vamos ficar, é com um monte de jabuti.
01:42A conta de luz no Brasil é a segunda mais cara do mundo para o consumidor final, justamente porque ela é recheada de jabuti.
01:52E que jabuti são esses, Caniato?
01:54Subsídios cruzados, subsídio para ajudar uma empresa privada a comprar uma deficitária e passar a conta para o contribuinte brasileiro.
02:04E mais de 40% do que nós pagamos na conta de eletricidade é imposto.
02:13Então temos roubo de eletricidade, famoso gato, temos subsídios e temos uma ajudinha camarada do governo para empresas que compram empresas públicas.
02:27Ou seja, a conta brasileira é recheada de imposto, ajuda e subsídios.
02:35E o governo quer dizer que vai dar um pouquinho mais de energia de graça para alguém?
02:39Aí vai aumentar ainda mais a nossa conta de luz.
02:42Nós é que vamos pagar por ela.
02:45Ou seja, é o resultado da tarifa mais cara do mundo, da segunda mais cara do mundo para o consumidor.
02:52Porque por trás disso há um desenho populista, nacionalista, estatizante.
03:00Este é o câncer que faz com que nós paguemos uma das contas de eletricidade mais caras do mundo.
03:06E se fosse para pagar só a taxa da luz, não seria nenhum absurdo.
03:12Mas daí se você vai no descritivo, tem um percentual que é para arrecadar e bancar aquela política social do setor.
03:21A tarifa social da energia.
03:23Daí tem uma outra que trata da questão que envolve fonte renovável.
03:27Um fundo que vai tratar das questões de fontes renováveis.
03:30O Davila mencionou em um outro percentualzinho ali para aquisição ou manutenção de uma outra empresa.
03:37E aí vai somando tudo.
03:38Quando você vai ver, a conta nunca fica barata, viu, Mota?
03:40Em junho, o governo anunciou que ia ampliar a tarifa social de energia elétrica.
03:50E eu avisei aqui, toda vez que vocês virem o adjetivo social usado em alguma expressão pelo governo, pode esperar.
04:02Trata-se de alguma movimentação para tirar dinheiro ou direitos das pessoas.
04:08Assim é a tarifa social de energia elétrica.
04:12O que é essa tarifa social?
04:15Ela retira dinheiro do bolso de alguns para pagar a energia elétrica de outros.
04:21Só que o governo apresenta isso para as pessoas como uma bondade do governo.
04:27Só que não é função do governo, não é função do Estado fazer gentileza com o dinheiro dos outros.
04:35A função do Estado, como eu já falei hoje aqui, é cuidar da justiça, do combate ao crime, da defesa, da saúde básica e da educação básica.
04:46Todo o resto tem que ficar com a iniciativa privada.
04:50O Estado brasileiro não cumpre com nenhuma das suas obrigações.
04:56E aí quer fazer gracinha o chapéu dos outros.
04:59Pois é, tem até aqui uma projeção da Anel dizendo que o consumidor vai pagar quase 47 bilhões de reais em subsídios só em 2025.
05:12Dinheiro aberto, dá para emprestar para os Correios, dá para emprestar para muito estatal, não é, Beraldo?
05:17Pois é, Caniato. O problema é que quando o cidadão que paga essa conta vai pegar dinheiro emprestado,
05:25aí ele tem que encarar 400% de juros lá no cheque especial, no cartão de crédito e por aí vai.
05:32A conta é muito desigual. É esse Brasil que não vale a pena.
05:35Esse Brasil é absolutamente injusto.
05:37Aí você vê uma situação onde há todo o esforço para apontar o dedo para um empresário, por exemplo,
05:47que tem problema tributário.
05:48Aliás, aconteceu recentemente na questão de medicamentos.
05:52Aí o sujeito foi lá, prisão temporária, aquele esquema todo lá na Polícia Federal, na empresa dele.
05:59Mas aí depois descobriu que depois que esse camarada saiu do mercado, o preço do remédio aumentou,
06:04porque ele era um Robin Hood, ele não pagava imposto, mas vendia mais barato.
06:08É isso que a população quer.
06:10Porque quando você olha para o governo, você vê que a população está tão deprimida
06:15que o governo vai oferecendo o conta-gotas, a esmola, para a população não morrer.
06:24Então não tem dinheiro para pagar luz, para tarifa social, dá luz de graça.
06:29Não tem dinheiro para pagar o ônibus mais, não, dá o ônibus de graça.
06:33Não tem dinheiro para dar o Bolsa Família, para comprar o leite, para não morrer de fome.
06:37E assim vai, quer dizer, é uma população completamente miserável.
06:41A gente conceber que milhões de pessoas não conseguem pagar a sua própria conta de luz
06:47com o fruto do seu trabalho, o fruto do seu esforço remunerado,
06:53isso é uma nação falida.
06:55Uma nação completamente desigual, desequilibrada.
06:59E o governo vai usando isso para parecer que ele é bonzinho,
07:04para parecer que ele está fazendo favor.
07:05Não está fazendo favor, não.
07:07Nós estamos aqui, estamos trabalhando, estamos honrando os nossos compromissos,
07:13cumprindo com as nossas responsabilidades,
07:15e a gente está pegando parte do resultado,
07:20e é uma parte cada vez maior do resultado desse nosso esforço, desse nosso trabalho,
07:24para ir financiando essas supostas conquistas sociais do povo brasileiro,
07:34mas que, na verdade, traduzem o agravamento da situação dos brasileiros.
07:39Caniato, o presidente da República, o Lula, ele adora dizer que ele é o pai dos pobres.
07:46E olha só o que aconteceu durante todo o período em que ele e a sua turma administraram o Brasil.
07:53Ele é pai de cada vez mais filho, porque cada vez tem mais pobre no Brasil.
07:57Ele não está resolvendo o problema da pobreza, não.
08:01O problema da pobreza está se agravando.
08:03Então, essa grande família do pai com tantos filhos pobres
08:09está transformando a vida daqueles que trabalham, que lutam, que produzem, completamente inviável.
08:15Não dá.
08:16A única forma de se viabilizar o Estado brasileiro,
08:20sobretudo em um Estado falido,
08:22que não conseguia investir naquilo que realmente importa,
08:25a gente vê que estamos numa situação que,
08:28se não houver o aquecimento da economia na base,
08:31para que essas pessoas que hoje não conseguem pagar pela sua passagem de ônibus
08:36e pela sua conta de energia elétrica, pelo seu botijão de gás,
08:39que essas pessoas comecem a ter trabalho, ter emprego, ter renda,
08:42que elas se desenvolvam, aumentam o seu consumo,
08:44aqueçam a economia e movimenta.
08:47E a gente vê a roda girar de forma sustentada, de forma lógica.
08:52Se isso não acontecer no Brasil, esqueçam.
08:54Vai chegar uma hora que nós não vamos mais conseguir pagar essa conta
08:57de tanta incompetência e de tanta canalice que a gente vê vindo de Brasília.
09:02O que poderia ser o Brasil, né, Dávila?
09:04Quando a gente analisa o potencial dessa nação,
09:08eu me lembro que muitos analistas,
09:12quando se deparam com uma administração que adota essa política de programas sociais,
09:18os programas que são chamados de assistencialistas por muitos,
09:21é preciso sempre colocar em perspectiva.
09:24Quem é que paga essa conta, né?
09:26Quem é que paga?
09:27Muita gente fala, ah, somos nós.
09:29Mas também até quando a gente olha para a população economicamente ativa
09:33ou aqueles que poderiam trabalhar,
09:34tem um bom percentual de gente que não faz nada, né?
09:37Os chamados nem-nem, né?
09:39Não estudam e nem trabalham.
09:41Então, cada vez diminui a fatia daqueles que acabam bancando tudo isso, né?
09:46Assim, as empresas sobrecarregadas,
09:48aqueles que pagam seus impostos em dia também estão sobrecarregados.
09:53O Brasil poderia ser uma nação muito mais próspera, né, Dávila?
09:58Com certeza, Caniato.
09:59E nós não conseguimos enfrentar os verdadeiros gargalos
10:03de aumento de produtividade.
10:05Um deles é a educação.
10:06Você acabou de mencionar os nem-nem,
10:08aqueles que nem estudam, nem trabalham.
10:10Isso tem enorme impacto na baixíssima produtividade do trabalhador brasileiro,
10:15que hoje é um dos trabalhadores menos produtivos.
10:19A gente está falando de América Latina.
10:21Então, nem falando de mundo.
10:22Se colocar mundo é um desastre total.
10:24Se colocar países emergentes, não tem nem comparação.
10:27Mas na própria América do Sul,
10:28aqui nós perdemos para a Argentina, para o Chile, para os grandes,
10:31para os principais países da América do Sul.
10:33Então, nós temos baixíssima produtividade.
10:37Fracasso dessa educação,
10:38na qual 46% dos jovens não terminam o ensino médio.
10:42Como esses jovens vão conseguir emprego no mundo do conhecimento,
10:46no mundo da tecnologia, da inteligência artificial,
10:49se sequer acabaram de concluir o ensino médio.
10:52Então, esse é o primeiro ponto.
10:54O segundo ponto é um governo antimercado,
10:57que tudo que o governo faz é para atrapalhar a vida de quem produz,
11:03investe e empreende no país.
11:06Esse é um enorme problema.
11:08Veja só, a nossa judicialização tributária,
11:1275% do PIB, Caniato.
11:15A média dos países da OCDE é 0,28% do PIB contra 75% do PIB.
11:23A questão trabalhista,
11:25nós temos hoje uma das piores legislações trabalhistas do mundo,
11:30que encarece demais empresas para a contratação
11:33e depois cria um passivo trabalhista gigantesco.
11:37É o país recordista mundial de judicialização trabalhista.
11:41Então, todas essas coisas drenam a produtividade.
11:45E agora, Caniato,
11:47com um outro elemento que agrava ainda mais,
11:50a questão demográfica.
11:51O Brasil está envelhecendo rapidamente,
11:55envelhecendo e continuando pobre.
11:57Ou seja, nós não vamos sair deste buraco
12:02ou desses pequenos voos de galinha
12:04enquanto nós tivermos uma filosofia antimercado no governo,
12:09enquanto não tratarmos a sério a questão da produtividade,
12:13que necessariamente passa por desburocratização,
12:17abertura da economia e, principalmente,
12:20melhoria da qualidade da educação básica.
12:22Quer dizer, muitos se perguntam, né?
12:25Poxa, determinada gestão conseguiu avançar com tantas agendas.
12:29Por que o outro governo,
12:30ainda que ideologicamente se posicione diferente,
12:35por que não acaba dando continuidade
12:38a algumas coisas que dão certo?
12:40É sempre um inicia e para, né, Mota?
12:42A gente não vê continuidade
12:44e há, inclusive, uma tentativa de você acabar com o programa
12:49ou mudar o nome, mudar a estrutura, né?
12:53Para que eu vou investir naquilo que foi criado
12:56pelo meu adversário político?
12:58Não deveria ser assim, né, Mota?
13:01Eu acho que há duas coisas a serem consideradas.
13:04Uma é a síndrome do Odorico Paraguaçu,
13:08que ainda domina a maior parte da política brasileira.
13:11Eu vou fazer as coisas,
13:13vou colocar uma placa com o meu nome,
13:16tem que ser do meu jeito
13:18e tudo que foi feito antes ou eu vou destruir
13:21ou eu vou ignorar.
13:22Isso é uma característica, eu diria,
13:25da política latino-americana de uma forma geral
13:28e da política brasileira.
13:29A outra questão é ideológica, Caniato,
13:32e não há como fugir disso.
13:34Se alguém está convencido
13:37de que a resposta para todos os problemas
13:39passa pelo Estado, passa pelo governo,
13:43não há nada do que você possa fazer.
13:45Não adianta você explicar, por exemplo,
13:48que até 1985, salvo engano,
13:52a produtividade da Coreia do Sul
13:54era igual à do Brasil.
13:57Aí a Coreia do Sul decolou
13:59e o Brasil ficou estagnado.
14:02Em 1990, o PIB da China
14:05era igual ao PIB do Brasil.
14:07Hoje, o PIB da China
14:09é dez vezes o PIB do Brasil,
14:11o PIB per capita.
14:13Por que isso acontece?
14:15Porque esses países fizeram uma opção
14:18pela produtividade,
14:20pelo empreendedorismo.
14:22Mas se existe uma barreira ideológica
14:25para isso,
14:26não adianta você tentar colocar fatos
14:29diante de alguém que está cego
14:32pela ideologia.
14:34Porque é como disse
14:35o escritor americano
14:36a ideologia já tem a resposta
14:39antes que a pergunta seja feita.
14:42Pois é,
14:43acho que tem muitos detalhes
14:45a serem tratados.
14:46Esse é um bom tema
14:47para a gente discutir
14:48e, naturalmente,
14:50tentar entender as dificuldades
14:52impostas, principalmente
14:54por essas administrações.
14:56E aí a gente acaba entendendo um pouco
14:58porque não avançamos
15:00como gostaríamos.
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