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  • há 2 meses
A 13ª edição da Feira de Artesanato do Círio, promovida pelo Sebrae Pará, em parceria com o Governo do Estado, movimentou R$ 3,3 milhões em negócios e bateu recorde de público com 100 mil visitantes, durante os sete dias de evento, encerrado nesta quarta-feira (15), no estacionamento do Porto Futuro, em Belém.
O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, informou que cerca de 250 empreendedores de todas as regiões do Pará participaram do evento, que registrou números robustos. Foram vendidos cerca de 65 mil itens.

REPORTAGEM: Valéria Nascimento
IMAGENS: Claúdio Pinheiro
EDIÇÃO: Karla Pinheiro (Supervisão Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00Essa é uma feira que já bate todos os recordes.
00:02Quero agradecer a todos os colaboradores do Sebrae.
00:05Nós já batemos o recorde de saída com quase 5 mil metros quadrados de estrutura.
00:10A maior estrutura de todos os tempos de uma feira como essa no Brasil do Sebrae.
00:16E aí colocamos aqui cerca de 250 empreendedores
00:19e esses recordes nós já tínhamos ciência que iríamos bater,
00:23que fazia parte do nosso planejamento.
00:25Em cima dos resultados, nós previmos algumas coisas
00:27e tivemos excelente surpresa.
00:30A primeira delas foi o número de visitantes,
00:32que a nossa expectativa era ter cerca de 50 visitantes nesse período.
00:37Ontem nós batemos 100 mil visitantes.
00:40Então essa foi a expectativa extremamente superada e a gente fica muito feliz.
00:44Outro ponto importante também a ser mencionado,
00:47o número de negócios gerados aqui.
00:49A nossa expectativa sempre desde o começo foi trabalhar em cima de 3.2 milhões.
00:54Ontem no fechamento do nosso número,
00:56já batíamos 3 milhões de negócios gerados e negócios futuros.
01:01Ou seja, ainda temos o número de hoje e a média tem sido aí 300, 400, 500 mil de negócios.
01:07Então a nossa expectativa é chegar nos 3 milhões e 300, superando o nosso número.
01:12Essa feira foi uma feira também pautada na sustentabilidade.
01:16E só de resíduo nós já temos aí cerca de uma tonelada de resíduo recolhido,
01:22ressignificado, qualificado.
01:25E dessas quase uma tonelada, nós temos 53% desses itens de material orgânico.
01:32Ou seja, material que está sendo trabalhado para ser colocado na natureza novamente.
01:36São números extraordinários e eu quero muito agradecer a cada empreendedor e cada empreendedora
01:42que esteve aqui presente, que está aqui presente.
01:45Agradecer a vocês da imprensa que fazem um papel fundamental para nós que somos do SEBRAE,
01:51mas principalmente para essas pessoas que estão aqui fazendo negócio.
01:54Porque a divulgação de vocês é fundamental para que bons negócios como esse aconteçam.
01:59Eu estou levando um anel de chifre de búfala e um anel de osso de búfalo também.
02:06Super acessível.
02:07Eu comprei as duas peças por R$ 50,00 e eu estou comprando no Seu Terciso
02:12porque eu tenho peças dele de quatro anos atrás que ainda estão super, super ótimas
02:19para serem utilizadas com chifre e osso de búfalo.
02:23Hoje é a segunda vez que eu estou vindo na FAQ só esse ano.
02:26Todo ano eu venho, principalmente no último dia, que é o dia em que a gente sempre tem
02:31mais possibilidade de negociar com os artesões e, claro, sempre valorizando eles.
02:36Esse ano está especialmente maior, com mais artesões, com polos também muito específicos
02:42como o do artesanato indígena e quilombola.
02:45Então, a FAQ é esse símbolo também já do sírio para a gente, que é paraense,
02:51que é local e também para turista, porque esse é o lugar de difundir a arte,
02:55a cultura e a ancestralidade no artesanato nosso tradicional.
02:59Eu trabalho com osso e chifre de búfalo e ouriço de castanha e madeira.
03:04O que sai mais mesmo é anéis.
03:05A peça mais simples que eu tenho é R$20,00, a mais barata que eu tenho é R$20,00 e a mais
03:18cara que eu tenho é R$150,00.
03:19O que é o que, excelente?
03:21Que é um anel de prata, como esse aqui embaixo, que não sei se dá para ver.
03:28E o moleque também tem osso de búfalo, chifre de búfalo.
03:30Agora, é você mesmo que produz ou você tem fornecedor?
03:35Eu faço.
03:36Todas as peças eu fabrico mesmo.
03:38O carinho que ele tem em criar peças diferenciadas no design moderno,
03:42sempre ele está modificando o design, a durabilidade das peças.
03:46E é tudo nosso regional.
03:47Você usa aqui chifre.
03:49É o chifre ecológico, né?
03:50É o bom chifre para ser usado.
03:53Então, é isso.
03:54É a qualidade, a técnica que ele usa, o requinte das peças.
03:57Hoje eu vou levar uma pulseira, um bracelete de coco e este anel que é com chifre de osso de búfalo.
04:04É isso.
04:05Eu queria mais esse, mais esse, mas não pode.
04:08Tem poucos dedos.
04:10Como mulher varal e como mulher artesana também,
04:15isso aqui é nossa cultura, nosso costume, nossa tradição,
04:20que nós levamos em nosso coração.
04:22E nosso trabalho de lo que nós passamos, nós passamos de coração,
04:27porque admiramos o nosso trabalho.
04:30Nós trabalhamos com colar, pulseira, brinco, anel, entre outros.
04:36Também chapéu.
04:39Eu achei o espaço maravilhoso, bem amplo, bem dividido
04:43e muito mais, digamos assim, preparado do que os anos anteriores.
04:48Eu gosto de levar muito os produtos de Miriti,
04:52que são dos nossos artesãos de Abaidetuba.
04:56São os que mais me chamam a atenção, para dar de presente para as crianças,
04:59que hoje em dia, infelizmente, já não tem tanto contato com os brinquedos de Miriti
05:04do que os das gerações passadas.
05:06E esses artesanatos, eles são muito importantes para valorizar esse trabalho, né?
05:12Que o pessoal ainda pensa que o trabalho dos povos originários,
05:16dos povos indígenas, é um trabalho que não tem importância.
05:18Ao contrário, tem muita importância porque eles conseguem agregar valor
05:22aos produtos da natureza.
05:23A CIDADE NO BRASIL
05:29A CIDADE NO BRASIL
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