O Conselho de Administração dos Correios se reúne nesta quarta-feira (15) para avaliar um pedido de empréstimo de R$ 10 bilhões em 2025 e mais R$ 10 bilhões em 2026, com aval do Tesouro Nacional. A medida busca equilibrar as contas da estatal, que teve prejuízo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre, mais que o triplo do registrado em 2024. Reportagem: Igor Damasceno
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00:00Muito bem, o Conselho de Administração dos Correios analisa agora um pedido de empréstimo para equilibrar os cofres em 2025 e também em 2026.
00:11Ao vivo, mais uma vez, está conosco o Igor Damasceno. Queria que você trouxesse todas as atualizações. Mais uma vez, seja bem-vindo, Igor.
00:19Muito obrigado, Marcelo. Bom dia novamente a você, a Paula, também a todos que nos acompanham. O novo presidente dos Correios, o Emmanuel Schmidt Rondon, quer ali um empréstimo de cerca de 20 bilhões de reais para equilibrar os cofres da estatal.
00:39Isso, 10 bilhões neste ano de 2025 e outros 10 bilhões de reais no ano de 2026. É uma condição, uma alternativa que foi colocada à mesa pelo novo presidente dos Correios para salvar a estatal que acumula dívidas bilionárias.
00:57Somente no primeiro semestre deste ano, os Correios fechou com um déficit de quase 4 bilhões de reais. É o pior prejuízo da história da estatal.
01:10Então, ele enfrenta, o novo presidente dos Correios enfrenta uma grave crise sem precedentes dentro dos Correios. Por isso, ele pede esse auxílio, esses 20 bilhões de reais em empréstimos bancários.
01:24Bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e também Banco do Brasil, além de instituições financeiras privadas, fariam uma espécie de pool, ou seja, uma força-tarefa para, então, emprestar esse dinheiro e tentar salvar a estatal.
01:40E como garantia, o Tesouro Nacional, então, assumiria essa dívida em caso de golpe, em caso ali de não conseguir pagar o dinheiro.
01:51Então, realmente, é um momento delicado para os Correios por conta desse prejuízo financeiro.
01:57Segundo Emmanuel Schmidt Rondon, a alternativa é a melhor encontrada para equilibrar as contas da estatal.
02:05A estatal, inclusive, tem conversado com os servidores públicos para aderirem ao programa de desligamento voluntário, o PDV, e, com isso, diminuir o gasto com o quadro de funcionários.
02:18Quem não está satisfeito com essa história, com essa possibilidade do empréstimo, é justamente a oposição ao governo dentro do Congresso Nacional.
02:27O deputado federal Luciano Zucco, por exemplo, chegou a dizer que vai atuar com firmeza para que esse empréstimo não saia.
02:35Segundo ele, os Correios não têm saúde financeira suficiente para arcar com esse empréstimo, ou seja, não vai conseguir pagar o empréstimo, se eventualmente conseguir, e, com isso, caberá ao Tesouro Nacional, aos cofres do governo federal, que também não estão lá essas coisas, arcar com esse prejuízo.
02:56Ou seja, seria um agravamento do déficit fiscal. Isso pode desequilibrar ainda mais as nossas contas públicas.
03:04Então, a oposição trabalha para que esse empréstimo não saia, justamente porque os Correios não teriam como arcar com esse dinheiro que for eventualmente emprestado.
03:15Daqui a pouquinho, por volta de meio-dia, os Correios vão conceder uma coletiva de imprensa falando a respeito dessa medida encontrada, falando sobre a tramitação, os trâmites para conseguir esse empréstimo.
03:30E, claro, mais detalhes a gente pode trazer a qualquer momento aqui na programação da Jovem Pan. Voltamos ao estúdio.
03:36Igor Damasceno, vamos imaginar se os Correios, então, estivessem sob administração privada.
03:41O que aconteceria com o presidente da empresa? Evidentemente, a gente sabe, né?
03:46Quer dizer, a gestão falhou, então ele não deveria ficar no comando.
03:50E quando você falou do Tesouro Nacional, somos nós, né?
03:53Quer dizer, então o governo vai dar garantia, claro, os brasileiros que pagam imposto para tudo, daqui a pouco até para o oxigênio que a gente respira.
03:59Mas daqui a pouco você retorna conosco diretamente de Brasília.
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