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A Polícia Civil de São Paulo revelou que a estudante de Direito Ana Paula Veloso Fernandes, de 35 anos, é suspeita de ter envenenado e matado quatro pessoas em um intervalo de cinco meses. As vítimas foram o dono de um imóvel, uma amiga que conheceu em um aplicativo de relacionamentos, um idoso pai de ex-colega de faculdade e seu namorado tunisiano. As investigações apontam que ela contou com a ajuda da irmã gêmea, Roberta Cristina, e de Michelle Paiva, filha de uma das vítimas. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista a psicóloga Carla Zeglio.

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Transcrição
00:00Agora, virando a página completamente aqui do Morning Show, pessoal, 11 horas e 39 minutos,
00:03a Polícia Civil de São Paulo investiga, né, David de Tarso,
00:07uma estudante de direito por envolvimento em pelo menos quatro mortes com suspeita de envenenamento.
00:14Uma modalidade aí macabra que vem acontecendo cada vez mais no Brasil.
00:17E a mulher é apontada como uma possível assassina em série com motivações
00:21que vão de vingança a interesses financeiros expuros.
00:25David de Tarso, quem, quando e como e a expectativa olhando adiante?
00:28Bom, a gente tá falando da Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos,
00:32que usava diferentes estratégias, então, pra se aproximar das vítimas.
00:36Em todos os casos investigados, ela foi a última pessoa a ser o contato entre essas vítimas.
00:43Uma delas até ficou ali em estado de decomposição durante vários dias,
00:48porque ela alugou esse imóvel e acabou envenenando a pessoa.
00:52E ela, o que causou estranheza da polícia, que os policiais até chegaram até ela,
00:57ainda há pouco eu conversei com o delegado que está à frente dessas investigações,
01:00o Alisson, lá de Guarulhos.
01:02E ele disse que sempre ela estava contatando a polícia pra que uma investigação fosse aberta,
01:07porque ela queria também incriminar outras pessoas que fossem suspeitas de envenenamento.
01:12Porque ela teve um relacionamento amoroso com um policial militar,
01:17e ela queria, então, incriminar a namorada, a esposa dele.
01:20Então, assim, realmente é um caso que chama bastante atenção, tá repercutindo.
01:24E o Ministério Público já ofereceu a denúncia contra essa mulher,
01:28essa estudante de direito.
01:30Impressionante.
01:30O famoso 880 aqui na dinâmica do Morning Show, né?
01:33A gente acabou de falar de um belíssimo exemplo de fé, solidariedade, humanidade,
01:36e a gente passa por esse exemplo aí do que há de pior, enfim,
01:41ainda existindo no nosso dia a dia.
01:43Mano Ferreira, seu comentário, a gente segue em frente.
01:45Impressionante, porque o que a polícia está nos trazendo é que ela matou,
01:51ligou para a polícia para denunciar e colocar a culpa em outra pessoa,
01:57em função de ciúmes, né?
01:59Querendo culpar a nova namorada do seu ex-namorado.
02:03Então, a história é surreal em todas as camadas, né?
02:06Não basta a cara de pau de ligar para a polícia para denunciar o próprio crime,
02:13ainda tenta colocar a culpa na namorada do ex-namorado.
02:17É, esse era o tipo de coisa que era raríssima, está ficando cada vez mais comum.
02:20O Brasil importando o que há de pior aí do primeiro mundo,
02:23poderia importar outras coisas, mas pelo visto é o que está acontecendo.
02:26Mas quem vai nos ajudar a tentar entender o que se passa na cabeça de uma pessoa dessas?
02:32Tarefa difícil, mas se tem alguém que é capaz,
02:35é a nossa amiga aqui do Morning Show, psicóloga, a Carla Zélio.
02:38Beleza, querida? Prazer em revê-la. Obrigado pela presença.
02:39Bom dia, bom estar aqui com vocês outra vez.
02:42Pergunta complexa daquelas, claro que são padrões que vão se repetindo,
02:45mas nesse caso específico e concreto aqui,
02:48quais são os destaques que você traria para nós entendermos a psicologia por trás dessa pessoa?
02:53A gente só não pode correr o risco de, através de um diagnóstico,
02:58qualquer que seja, não levar esta mulher a pagar pelos crimes que ela cometeu.
03:04Claro.
03:05Nós temos, as pesquisas dizem que só 8% das mulheres cometem crimes tirando a vida.
03:16Sem dúvida.
03:17E muito menos disso, mulheres serial killers.
03:22No Brasil não é tão comum.
03:24Mas aí a gente vê a quantidade de tempo perdido para mobilizar pessoas,
03:31para envenenar pessoas, para jogar culpa em terceiros.
03:36E este é um cuidado que a gente tem que ter para todos os crimes cometidos,
03:41para que um diagnóstico não apague o comportamento criminoso.
03:45E que fique claro aqui para agora sim,
03:47todo mundo nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio,
03:49ao vivar-se aqui no estúdio do Morning Show,
03:51nossa amiga psicóloga aqui, colunista do Morning Show,
03:53a Carla Zélio, né?
03:54A doutora Carla que está aqui com a gente,
03:56em relação a muitas suspeitas, acusações gravíssimas
04:00em torno de uma estudante de direito
04:02responsável por estar envolvida diretamente em envenenamentos.
04:05Enfim, quatro homicídios macabros da pior espécie
04:08que a gente está destrinchando um por um.
04:10David Ditasco, a pergunta, a gente segue adiante.
04:12Não, gostaria de explorar, né?
04:14Porque os contextos são diferentes em relação aos envenenamentos, né?
04:17Um por conta de um aluguel que ela não queria pagar
04:20ao dono do imóvel,
04:22outro também um namorado que ela conheceu no aplicativo,
04:26até estrangeiro.
04:27E aí, depois, ela querendo incriminar também
04:30uma terceira pessoa, até oferecer um bolo ali,
04:32ia oferecer um bolo na faculdade
04:34para que todas as pessoas que comessem aquele bolo
04:37fossem envenenadas.
04:38E até que levantou a suspeita por parte da polícia.
04:41Então, assim, o que se passa na cabeça de uma pessoa dessa?
04:43Que ela nunca vai ser pega, realmente?
04:45É, parece que dos quatro crimes confirmados,
04:49quer dizer, supostamente confirmados...
04:51Ainda estão sendo investigados, né?
04:52Mas as evidências...
04:53A gente tem três relacionamentos com pessoas
04:58com quem ela supostamente tinha relacionamentos afetivos.
05:04Ou seja, ou namorou, ou ficou, ou, enfim, fez o que tinha que fazer.
05:10E a partir disso, eu creio que ela acreditou
05:13que ela tivesse possibilidade de manipular a situação
05:17e não ser pega, né?
05:19Porque a gente viu na entrevista dela,
05:23ela é muito simpática, muito sorridente, muito falante.
05:28E isso me chama a atenção.
05:29Na hora em que ela é pega no crime, ela sorri, né?
05:33E ela tenta ali, com sedução, fazer com que nós tenhamos
05:39o mínimo de compaixão com alguém que não teve compaixão alguma.
05:43Então, quando ela manda o bolo, ela manda o bolo
05:46porque ela teve um caso extraconjugal com um homem
05:52que era casado...
05:54As histórias que contam, né?
05:56Claro.
05:56Que era casado com uma das alunas de direito desta faculdade.
06:01E aí ela decide enviar um bolo
06:03pra que aquela mulher fosse nomeada, acusada
06:10ou levada a ser investigada como a mandante do crime.
06:15Eu tô super compenetrado aqui, te ouvir na bancada também,
06:18mas vou só te pedir carecidamente pra olhar pra câmera 2 ali também,
06:20pra nossa audiência ficar aqui.
06:22Diretamente com contato, porque, enfim...
06:24Tá certo, eu quero desde que tá conversando.
06:28Exatamente.
06:28Mas a gente segue aqui com a doutora Carla Zelli.
06:30Fica à vontade, doutora Luciana Nepomuceno, com a próxima pergunta.
06:32Doutora Carla, obrigada pela sua presença aqui.
06:36Vou fazer uma pergunta pra senhora.
06:37A senhora abordou que essa mulher precisa ser punida.
06:40Mas até que ponto a punição por si só é suficiente
06:45para coibir um perfil tão complexo quanto o dessa advogada?
06:50Porque como a senhora apontou, ela traz ali um combo.
06:55Um combo de dissimulação, de frieza emocional.
07:00Ou seja, ela é um perfil altamente complexo
07:04que simplesmente nós vamos esbarrar no limite do transtorno psiquiátrico
07:11ou nós vamos superar esse borderline, se podemos chamar assim?
07:16Então, o que a gente precisa compreender
07:19é que existem transtornos e diagnósticos
07:23que eles não têm tratamento.
07:26E me parece que uma pessoa que comete quatro crimes
07:31desta natureza tem pra além de um transtorno.
07:37A gente vai poder falar de um gosto
07:42por comportamentos violentos,
07:45de um gosto por, enfim, cometer crimes de morte.
07:53E aí a gente vai ver toda essa construção
07:56sendo feita, inclusive, eu não sei se vocês lembram
07:59de um caso de um homem que matava as pessoas,
08:04moria carne e vendia um...
08:06É, o americano até virou motivo de sério.
08:08Tem o canibal de garanhuns.
08:10Aqui, de garanhuns.
08:11Sim.
08:12Ele conta que mesmo que ele saia da cadeia,
08:15ele vai continuar fazendo.
08:17Então, veja, por mais medicada que ela esteja,
08:21por mais bem tratada que ela esteja psicologicamente,
08:26um transtorno não vai justificar o comportamento.
08:30E alguns comportamentos não vão mudar.
08:34Alguns comportamentos não vão mudar.
08:36Fica aqui, acho que é a melhor forma
08:39da gente concluir esse ponto específico
08:41que acaba...
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