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O Senado quer debater a rastreabilidade das bebidas, em reação à crise do metanol. O secretário da Segurança de SP, Guilherme Derrite, revelou que uma fábrica clandestina comprava etanol já adulterado de postos de gasolina. Derrite afirmou que os próprios falsificadores teriam sido prejudicados por uma facção maior. Reportagem: Bruno Pinheiro e Julia Fermino.

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Transcrição
00:00Olha, eu quero trazer uma informação agora pra vocês e atualizar situações envolvendo as contaminações por metanol no estado de São Paulo e em todo o país.
00:08Porque parece que a situação também vai ser discutida no Senado com a possibilidade de se debater a volta da rastreabilidade das bebidas.
00:16O nosso querido Bruno Pinheiro, que tá com vocês todos os dias no Tempo Real, fazendo um sucesso lá ao vivo.
00:22Vem a São Paulo pros fins de semana de plantão, do nosso plantão inclusive, eu e ele estaremos aqui neste sábado.
00:28E eu quero saber de você, Bruno Pinheiro, o que você conta sobre essa vontade do Senado em relação à rastreabilidade depois de mortes e casos de intoxicação.
00:37Boa tarde, meu amigo.
00:38Ótima tarde a você, Evandro, aos nossos analistas e a nossa audiência também que acompanha aqui a Jovem Pan.
00:43Evandro, o que está acontecendo?
00:45Na semana que vem, no dia 15, haverá uma audiência na Comissão de Assuntos Sociais no Senado Federal, que é para discutir essa rastreabilidade.
00:55E também o Congresso está de olho e uma ala do setor do agronegócio, Evandro, está exigindo essa rastreabilidade, não só para adulteração de bebidas,
01:06mas o Evandro, inclusive, que é especialista também no agronegócio lá da região de Mato Grosso do Sul, Evandro, sobre o agrotóxico.
01:14Estão adulterando esse agroquímico também e a chegada do crime organizado.
01:19O que está acontecendo? O crime está de olho no que é relevante nesse momento, no que rende muito dinheiro, no que é rentável.
01:27Então, essa adulteração de bebidas e também no agronegócio.
01:31A ideia é o quê? De uma ala do setor, de uma rastreabilidade por parte do governo, Evandro, unir receita federal, investigação da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal.
01:42Como isso iria acontecer? Evandro, eu fui conversar com alguns especialistas para entender.
01:48Seria gerada uma espécie do QR Code colocado no vidro do caminhão e uma espécie de uma fiscalização remota.
01:54Ou seja, quando chegar nessa região de fiscalização, já tem uma leitura que consegue identificar esse material que saiu lá de uma fábrica
02:02até chegar no consumidor final.
02:05Hoje, no caso do agrotóxico, não existe uma rastreabilidade onde está, de onde vem ou até mesmo quem está consumindo.
02:13Você chega para fazer uma compra, Evandro, ninguém te pede lá um documento de onde é, de qual área, onde será utilizado.
02:20Então, existe uma forte cobrança para existir uma rastreabilidade por parte do governo, dos órgãos responsáveis.
02:28Agora, uma ala da bancada ruralista acha que isso vai aumentar o custo e aí vai inviabilizar o setor do agronegócio.
02:36Então, é uma discussão que chega no Congresso, mas tem uma forte tendência de, sim, uma rastreabilidade ser aplicada por conta do governo
02:45e não uma área mais no particular.
02:47Agora, falando sobre toda essa situação, eu quero atualizar para vocês a informação aqui de São Paulo,
02:51porque o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derritt, falou sobre isso.
02:55E a Júlia vai trazer as informações para a gente agora, a nossa Júlia Fermino, que está ao vivo.
03:00Porque o que o secretário de Segurança Pública disse?
03:03Que a situação não teria sido provocada por uma facção criminosa,
03:08mas sim por um grupo de distribuidores que foi prejudicado por uma facção.
03:16Explica essa história para a gente, Júlia. Bem-vinda, boa tarde para você.
03:19É isso mesmo, Evandro. Muito curioso, né, essa fala do secretário de Segurança, Guilherme Derritt.
03:27Mas a informação que a gente tem é a partir de uma coletiva de imprensa que aconteceu aqui à tarde ainda no DHPP,
03:33que é da onde a nossa equipe fala.
03:35Os agentes conseguiram encontrar, então, a fonte desse metanol usado na adulteração dessas bebidas.
03:42De acordo com os agentes, um bar da Moca, na região da Zona Leste de São Paulo,
03:47comprava essas bebidas de uma distribuidora.
03:50Essa distribuidora pegava, então, esses produtos de uma fábrica clandestina
03:55que fica na cidade de São Bernardo do Campo, também na Grande São Paulo.
04:02Essa fábrica, ela comprava etanol de postos de combustíveis.
04:06Esse etanol já estava adulterado com metanol.
04:10Daí, então, essa contaminação por metanol.
04:13Nessa fábrica, os agentes conseguiram localizar uma mulher chamada Vanessa,
04:17e ela foi presa em flagrante.
04:19A Vanessa, de acordo com a polícia, se relacionava, tinha um casamento aí com um outro homem
04:25que já adulterava bebidas há algum tempo, de acordo com a polícia, Evandro.
04:29E esse homem também já teria sido preso por esse motivo, mas agora está foragido.
04:35O secretário de Segurança Pública, Guilherme de Ritt, também comentou esse assunto.
04:39Vamos ouvir o que ele disse.
04:41Essa mulher foi presa.
04:43Tem um indivíduo que provavelmente participava dessas adulterações com ela.
04:49Não foi encontrado, que é o marido dela, que já foi preso também por adulteração,
04:55pelo artigo 272.
04:58E agora, a nossa linha de investigação vai, é o trabalho todo de inteligência,
05:03para saber qual foi o posto de combustível, quais foram os postos de combustíveis
05:06que esse etanol, contaminado pelo metanol, eles foram adquiridos.
05:15O que ainda não se sabe, Evandro, é se a distribuidora, que fazia um meio de caminho, né,
05:21entre o bar e essa fábrica clandestina, sabia, tinha ciência de que a fábrica usava
05:27esse etanol adulterado.
05:30Mesmo assim, três pessoas dessa distribuidora foram levadas à delegacia e devem prestar esclarecimentos.
05:36O que a gente tem também é que o secretário de Segurança Pública, Guilherme de Ritt,
05:40também disse que os criminosos, como você disse, teriam sido prejudicados pelo próprio crime organizado,
05:47já que esse etanol comprado pela fábrica clandestina teria sido adulterado com o metanol.
05:53Vamos ouvir a fala dele.
05:54O que aconteceu, que nós estamos concluindo, é que criminosos, que é uma associação criminosa,
06:09quem pratica isso, até na tipificação penal, três ou mais pessoas se reuniram para cometer
06:13qualquer crime, é uma associação criminosa.
06:16Eles foram prejudicados por uma organização criminosa, que daí vem todo o trabalho realizado,
06:24serviços de inteligência, a operação que o GAECO, junto com a Secretaria de Segurança Pública,
06:29nós realizamos na Operação Carbono Oculto.
06:32Então, o crime organizado, lucrando exponencialmente, tanto com a lavagem de dinheiro,
06:38usando o CNPJ dos postos de combustíveis, mas lucrando com a adulteração do etanol com o metanol,
06:44na verdade, essa organização criminosa prejudicou esses criminosos que fazem a adulteração da bebida.
06:51Agora, ligação entre eles parece não haver, não tem nenhum indício até aqui,
06:56de que eles estejam, de fato, juntos nesse processo, nessa cadeia ilícita.
07:02Até porque nenhum criminoso preso ou investigado pertence, é faccionado,
07:07eles não têm a mesma centralização de advogados, isso que é característico da própria organização criminosa.
07:18Além dessa fábrica clandestina de São Bernardo do Campo, que foi fechada,
07:23outros estabelecimentos na Grande São Paulo, até na capital paulista, foram aí fiscalizados pelos agentes.
07:30A polícia encontrou garrafas, bebidas e celulares também, que foram apreendidos,
07:35devem passar por perícia e contribuir aí com as investigações.
07:38Evandro, volto com você no estúdio.
07:40Muito obrigado pelas informações, viu, Júlia?
07:42Um ótimo trabalho para você em São Paulo.
07:44Bom, Bruno e Júlia trouxeram essa informação sobre a adulteração
07:47e sobre medidas que podem acontecer e discussões no Senado em relação a isso.
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