A Ferrari apresentou nesta quinta-feira (09) detalhes da tecnologia de seu primeiro carro elétrico, batizado de Elettrica, que chegará ao mercado em 2026. Apesar da novidade, a montadora italiana anunciou que veículos a gasolina e híbridos continuarão sendo o centro de sua linha de produção até 2030, reduzindo as expectativas de eletrificação total e frustrando parte do mercado. Bruno Meyer comentou. Reportagem: Bruno Meyer
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00:00A Ferrari lançou o primeiro veículo elétrico, mas diminuiu as metas de eletrificação para 2030.
00:07É assunto para o Bruno Meier.
00:10A Ferrari diminuiu os planos de eletrificação.
00:15A fabricante italiana de carros esportivos de luxo informou que os carros totalmente elétricos
00:23representarão apenas 20% da sua linha de modelos até 2030.
00:30É uma redução drástica em relação à meta anterior de 40%.
00:35A empresa continuará a oferecer modelos com motor a combustão e híbridos por mais tempo.
00:43A primeira Ferrari totalmente elétrica, a elétrica, só começará a ser entregue no final de 2026.
00:52Entre o ano que vem e 2030, a empresa planeja lançar uma média de quatro novos carros por ano.
01:01A notícia da mudança de estratégia fez as ações da empresa despencarem 14,7% na Bolsa de Milão.
01:09Mesmo com uma informação animadora de que agora a companhia espera uma receita líquida de pelo menos 7 bilhões e 100 milhões de euros este ano,
01:20com uma projeção de atingir cerca de 9 bilhões de euros em 2030.
01:25No ano passado, o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, deu uma declaração a um podcast italiano que mostrou bem os perfis dos consumidores de carros pelo mundo,
01:37pelo menos de luxo, e também o desafio para as montadoras.
01:41Segundo ele, a empresa tem um equilíbrio delicado, já que os compradores mais jovens preferem a eletricidade,
01:50mas clientes mais antigos relutam em renunciar ao rugido característico da Ferrari.
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