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Políticos da oposição comemoraram nesta quarta-feira (8) a derrubada da Medida Provisória 1.303 de 2025, que previa aumento do IOF. A decisão representa uma derrota significativa para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deixará de arrecadar R$ 31,4 bilhões entre 2025 e 2026. O deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil-SP) opinou sobre a derrubada da medida.

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Transcrição
00:00Para falar sobre essa vitória, então, da oposição em relação a esse aspecto do IOF.
00:06E hoje a manifestação a gente já trouxe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:09se irritando com essa situação e até usando isso politicamente.
00:13De que forma que vocês interpretaram e até mesmo votaram
00:16para que não passasse adiante você que faz parte da União aqui de São Paulo?
00:20Muito bom dia, deputado.
00:22Bom dia, bom dia a todos. É um prazer estar aqui com vocês.
00:25Bom, a gente tem uma posição muito clara do União Brasil.
00:33Nós que somos aqui no espectro da centro-direita,
00:38é que a gente não vai admitir mais imposto no Brasil.
00:43O governo já ampliou muito a carta do Deputado,
00:47mais de 30 novos impostos criados pelo novo governo,
00:52sem que qualquer proposta venha acompanhada de corte de gasto.
00:58Então, a posição da União Brasil...
01:00A União Brasil fechou questão ontem para a retirada de pauta da medida provisória 303,
01:08que veio para substituir os decretos do IOF.
01:15Os decretos do IOF foram derrubados pela Câmara dos Deputados, pelo Parlamento,
01:21e aí o governo vem e traz essa nova medida provisória em substituição à derrubada do IOF.
01:28Mas é importante deixar claro que o IOF foi reestabelecido pelo STF,
01:33passando por cima mais uma vez a decisão da Câmara dos Deputados.
01:37Então, nós tivemos aqui a tributação do IOF reestabelecida pelo Supremo Tribunal Federal
01:45e ainda mais a medida provisória 303, querendo tributar ainda mais.
01:52O governo quis ganhar duas vezes e sem nenhuma medida de corte de gasto.
01:57Então, parabéns ao Congresso Nacional, parabéns à Câmara dos Deputados ontem,
02:02que derrubou a medida provisória.
02:06Bom dia, deputado. Satisfação falar com o senhor.
02:11Deputado, o presidente Lula, no seu tweet, disse que quem perde é a população brasileira.
02:17O senhor acha, de fato, que a população brasileira terá impacto
02:20a respeito dessa não aprovação da IOF?
02:26Não, pelo contrato.
02:28Quem perde é a população brasileira, pagando mais imposto.
02:31Perde a população brasileira em derrubar novos impostos.
02:36Veja, a medida provisória tributava juros subcapital próprio, tributava FITEC, tributava LCI e LCA,
02:48ou seja, as letras de crédito imobiliário que financiam a aquisição de imóveis,
02:54a letra de crédito agrícola que financia o pequeno produtor.
02:59Então, veja, são créditos fundamentais para os setores estratégicos,
03:06em especial que dão financiamento àquela população de mais baixa renda.
03:12Então, a tributação desses ativos encareceria o crédito imobiliário,
03:21o financiamento da casa própria, o crédito agrícola, enfim.
03:25Há o setor produtivo, que é quem gera emprego e renda no país,
03:30e a gente não precisa lembrar aqui que o Brasil tem uma das maiores cargos tributárias do mundo.
03:36Então, perde a população pagando mais imposto.
03:40Quando a gente paga mais imposto, o setor produtivo emprega menos,
03:43produz menos, gera menos riqueza.
03:46É aí que a população paga a conta, e não com mais imposto.
03:51Deputado Marangônia, eu vou com o Diego Tavares para a próxima pergunta aqui.
03:55Bom dia, Marangônia.
03:56Um prazer conversar contigo mais uma vez aqui na Jovem Pan News.
03:59E, ó, agora o grande ABC está empatado aqui, né?
04:02Empatamos a bancada com a capital paulista.
04:05Marangônia, parabéns pela votação do IOF.
04:08De fato, ontem a Câmara evitou que o Brasil tivesse aumento de impostos,
04:11e suas explicações foram muito esclarecedoras.
04:14Para falar um pouquinho sobre a política nacional e a conjuntura partidária para 2026,
04:18o União Brasil suspendeu ontem o ministro Sabino,
04:21que se recusou a deixar o governo mesmo diante da orientação clara da Federação União Progressista.
04:28Como que isso está sendo encarado dentro do partido?
04:32O Sabino, é claro, é um caso emblemático por se tratar de um ministro,
04:34mas esse grande bloco partidário que é muito heterogêneo,
04:38que sofre influência das regionalidades do país,
04:40O União Brasil, de fato, desembarcou do governo federal?
04:46Bom, veja, o União Brasil oficialmente desembarcou do governo federal.
04:52O ministro Celso, e aqui eu tenho que ressaltar a importância do trabalho do ministro Celso do Piquismo,
05:01o ministro Celso tem feito um grande trabalho,
05:03é um fato de muito honra com a União Brasil,
05:06e a gente só não pode confundir a participação do ministro no governo
05:12em forma de ministro do União Brasil com a posição partidária.
05:18O ministro, inclusive o Brasil, está batendo o recorde do turismo,
05:24isso é o grande trabalho que o Celso está bem fazendo,
05:27e o União Brasil toma uma decisão partidária de desembarcar do governo.
05:34O União Brasil nunca foi base do governo rural,
05:39é importante deixar claro nisso,
05:41tinha participação do governo com dois ministérios,
05:46que atualmente não tem mais, o ministro Celso Celso afasta,
05:50agora o União Brasil anuncia formalmente a não participação mais do governo,
05:57já aí preenunciando a sua colocação nas eleições do ano que vem,
06:05então a União Brasil não deve estar compondo a base de apoio do presidente Lula
06:14para a eleição de 2016.
06:18A União Brasil tem um pré-candidato à presidência da República hoje,
06:22que é o governador do estado de Goiás, o Ronaldo Caiado.
06:25A União Brasil, um partido que se posiciona no centro-direita,
06:29portanto não estará compondo a eleição junto com o presidente Lula,
06:36isso que o partido anunciou.
06:38A gente tem que dividir muito a participação eleitoral de governabilidade.
06:46Então, hoje a União Brasil deixou oficialmente o ministério,
06:53o Celso, o ministro Celso, que repito, vem fazendo um grande trabalho,
06:57fica hoje na cota pessoal do presidente Lula.
07:01Então, essa posição do União Brasil é a posição que deve prevalecer
07:07para as eleições no ano que vem.
07:09Bom, o deputado federal Marangoni falando aí sobre essas articulações,
07:15ele que também é um principal articulador aqui no estado de São Paulo,
07:18define muitos nomes, um cacique político regional, vamos dizer assim,
07:23mas o Sabino também atacou o Caiado,
07:25dizendo que quando você tiver mais de 1,5% das pesquisas,
07:29aí a gente conversa, basicamente foi isso.
07:31Mas eu vou colocar a pergunta do Mano Ferreira.
07:32Até apareceu com 3% na Quest, viu?
07:35Então, já subiu.
07:37Então, o Sabino, o ministro, o Sabino, vai se ligar, então, para o governador.
07:42Já pode dar duas respostas.
07:43É, resposta dobrada.
07:45Já pode dar duas respostas.
07:47Deputado, agora, com todo o respeito,
07:50eu queria tensionar um pouco a sua resposta anterior,
07:54porque o senhor falou que a União nunca foi base do governo,
07:57mas se o próprio partido fala em desembarque,
07:59é porque estava embarcado.
08:01E esse embarque, para além de votos favoráveis a diversas pautas do governo
08:07ao longo desses últimos anos,
08:09também passa por cargos, né?
08:11E cargos que não são apenas dos ministros.
08:14Todos nós sabemos que há diversos cargos indicados, por exemplo,
08:19pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que é do União Brasil.
08:24O deputado Elmar Nascimento também tem indicações em cargos no governo.
08:30Então, até que ponto um desembarque parcial que não abre mão dos cargos,
08:38isso não acaba passando para a sociedade, para o eleitor,
08:42uma sensação de que é um jogo para inglês ver?
08:46Isso não aumenta a falta de confiança e credibilidade nos partidos?
08:50Bom, excelente pergunta.
08:54Eu acho que assim, o que a gente tem que entender é que hoje,
08:58quando a União Brasil aponta e diz, olha, estamos desembarcando o governo,
09:04a União estava embarcada, mas não pilotando, estava embarcada como passageiro.
09:10Eu vou dizer assim, vamos lá, se você pegar todas as votações na Câmara dos Deputados,
09:18você percebe que não só no União Brasil, mas a maioria dos partidos que disseram,
09:24você nunca teve uma hegemonia no que canje as votações.
09:30A gente sempre tem uma parte do partido entregando votos, acompanhando o governo,
09:36outra ala independente e uma ala mais governista.
09:41E eu digo isso em todos os partidos de centro.
09:43A gente, quando olhar as votações dos partidos de centro,
09:47a gente vai ver muito claro essa divisão.
09:50Eu acho que ontem, a votação de ontem da medida provisória 303,
09:56dá aí um recado da posição do partido atualmente.
10:04Quando fecha a questão, então veja, ontem a União Brasil fechou questão
10:09contra a medida provisória, e aí a gente entregou praticamente a totalidade
10:15dos votos contra a medida provisória.
10:20Então, eu acredito que a partir dali agora, a gente tem que observar
10:25qual vai ser a orientação do partido com relação às votações da bancada daqui pra frente.
10:32Cargos, eu sempre digo que cargo é um problema do governo.
10:37Se o governo enxerga que tem pessoas, parlamentares da União Brasil, com indicações do governo,
10:48e se esses parlamentares não estão correspondendo pessoalmente às votações do governo,
10:55cabe ao governo mandar embora aqueles cargos indicados.
10:59Mas volto a repetir, não dá pra gente controlar indicação pessoal de um ou outro parlamentar,
11:08e isso não só na União Brasil, em qualquer partido, com posição partidária.
11:13Eu quero deixar claro aqui, ontem, a partir do anúncio e a partir do fechamento de questão
11:20contra a medida provisória, a União Brasil entregou uma votação completamente diferente
11:27daquelas que vinham acontecendo durante a legislatura.
11:33Então, eu acredito que assim deva se comportar o partido e a bancada
11:38a partir, então, dessa decisão tomada.
11:41Deputado, bom dia pro senhor, um prazer estar aqui contigo.
11:46Uma pergunta em relação a um lugar que vocês são base mesmo, que é aqui no governo de São Paulo.
11:51E aí, a minha pergunta é, houve alguma ligação, tratativa direta do senhor
11:55com o governador Tarcísio de Freitas em relação a SMP?
11:59Houve uma pressão, alguma coisa nesse sentido? Um pedido, uma explicação?
12:02E como que o senhor avalia a fala do ministro Haddad em relação a culpá-lo, né?
12:08O governo tá tentando culpá-lo como inimigo do Brasil em relação à derrubada da MP?
12:12Muito obrigada.
12:13Bom, veja, eu mesmo, eu propriamente, e sou da bancada paulista, né, do União Brasil,
12:22vice-líder do partido, não recebi qualquer ligação do governador Tarcísio
12:27com relação à medida provisória, né?
12:30Acho que isso foi um país supervalorizado,
12:36e o governador Tarcísio tem se metido na votação.
12:39Eu não posso falar isso por mim, né?
12:42E com relação às falas do ministro,
12:47é só uma questão de narrativa.
12:51Eu sempre faço questão de relembrar a origem das falas.
12:55Veja, eu sou coordenador do partido,
12:59eu era coordenador do partido,
13:01na comissão da medida provisória 303.
13:04E essa medida veio pra suprir a derrubada dos decretos do IOF.
13:09E os decretos foram restabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal.
13:12Ou seja, a medida provisória não tinha razão nem na sua origem.
13:16Uma vez que hoje nós estamos com o IOF vigorando.
13:21Então, ela já nascia sem objeto,
13:27a partir do momento que o STF estabeleceu a tributação pelo IOF.
13:33Então, não tem o menor sentido as falas do ministro.
13:39Outra coisa também, veja,
13:41nós estamos tributando o setor,
13:43essa medida provisória visava,
13:45graças a Deus,
13:46foi retirada de pauta e caduca hoje,
13:48ela tributava o setor produtivo exclusivamente.
13:54Aquele que gera emprego,
13:56tributava as letras de câmbio,
13:58as aplicações da classe média,
14:02classe baixa, do tomador de crédito,
14:05enfim,
14:05encarecendo o custo econômico total
14:07de financiamento imobiliário,
14:09financiamento...
14:10As LCA, as LCI, né, deputado?
14:13A gente mostrou...
14:14As LCA, as LCI, os CRIs, os CRIs,
14:17as eventos incentivados de infraestrutura,
14:21setor tão importante
14:23para o desenvolvimento do país.
14:24Então, não tem o menor cabimento
14:28as falas do ministro Haddad,
14:31com todo respeito ao ministro,
14:33mas está sendo simplesmente
14:36uma guerra de narrativa.
14:37Vamos lembrar do início da medida provisória,
14:40vamos lembrar que o IOF
14:41está em vigor ao arrepio
14:44do que foi decidido no parlamento.
14:47Está certo.
14:48Fernando Marangoni,
14:49deputado da União,
14:50muito obrigado pela participação
14:51aqui no Morning Show,
14:52com todos os esclarecimentos.
14:54Valeu.
14:55Muito obrigado,
14:56estou sem participação.
14:57Um grande abraço a todos.
14:59Abraço.
15:00Bom, a gente...
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