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A Netflix lança Monstro: A História de Ed Gein, série que retrata os crimes macabros do assassino americano que aterrorizou os EUA nos anos 1950. Condenado pela morte de duas mulheres, Ed Gein chocou pelo sadismo: saqueava túmulos e usava pele humana para confeccionar objetos em sua casa. Interpretado por Charlie Hunnam e sob direção de Ryan Murphy, criador das séries sobre Jeffrey Dahmer e os irmãos Menendez, Gein ganha uma adaptação que mergulha na mente perturbada do homem que inspirou vilões clássicos do cinema de terror.
Comentarista: Josias Teófilo

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Transcrição
00:00O novo lançamento da série True Crime, da Netflix, traz a história de Ed Gein,
00:05um serial killer preso em 1957 nos Estados Unidos, que você talvez nunca tenha ouvido falar,
00:13mas com certeza já ouviu algo inspirado nele.
00:15Os crimes chocantes, macabros do assassinato que inspiraram filmes clássicos como o Psicose,
00:22também teve o Hitchcock, o Silêncio dos Inocentes e o Massacre da Serra Elétrica.
00:27Esse eu me lembro, o Massacre da Serra Elétrica, realmente assistia assim e a gente ficava com medo.
00:33E agora essa nova série sendo estreada, por isso a gente vai conversar com o Josias Teófilo,
00:38sincerão dessa série estreada na Netflix.
00:41Mas antes de conversar com o Josias, o Mano Ferreira tem uma provocação com uma pergunta.
00:47Eu tô curioso, você assistiu a série, Josias?
00:50Eu assisti.
00:51Tem 15 dias, Cava, que tu falou que não ia a Marvel e Netflix nunca, que ia a Marvel e a Marvel.
00:56Ah, eu tô artista, eu sou inconstante, eu falo a coisa e falo de mim, tô foda-se.
01:03Eu cancelei a minha Netflix, também não vou assistir mais nada que ganhar na Netflix,
01:10fica com esse negócio aí de viagem geek.
01:14Tudo woke agora?
01:15Tudo woke, é, não quero nada disso daí.
01:18meter o wokeismo nessa série ou não?
01:22Não, não tem não.
01:24Essa série é maravilhosa pelo seguinte sentido, que é uma história, é...
01:30Primeiro que essa coisa de crime é o que melhor a Netflix faz, né?
01:36Porque, assim, estavam chamando de crimeflix.
01:38Então, o que acontece é que tem muito documentário sobre crime e essas séries sobre crime são muito boas e chamam muito a atenção.
01:51E eu acho que eles deviam fazer isso mais aqui no Brasil, então eu acho que devia ter isso aqui também.
01:57Infelizmente não tem aqui, eles ficam falando mais de temas sociais, das coisas da Petra Costa, essas coisas.
02:03Mas o fato é o seguinte...
02:05Oi?
02:05Só um minutinho pra recepcionar o pessoal que tá nos escutando pelo rádio, né?
02:09O Josias, que cerca de 15 dias falou que não assistiria mais a Netflix e agora tá falando sobre uma série lançada na Netflix.
02:16E maravilhosa, segundo ele.
02:18Maravilhosa.
02:19Vamos lá, qual que é a série e traz os detalhes pra gente.
02:22Então, é a série...
02:24A história de Ed Gein, que é um assassino, serial killer.
02:30A gente chama de serial killer, mas isso é um anacronismo, né?
02:33Porque esse termo nem existia naquela época ainda, foi criado depois.
02:37Mas o fato é que esse assassino, ele matava as pessoas, pegava o corpo e fazia móveis.
02:44Era uma coisa realmente assustadora.
02:47E a gente tinha uma obsessão com a mãe dele, que é o que aparece aí, que apareceu agora na cena, né?
02:54E esse personagem, ele inspirou grandes filmes, talvez os melhores filmes da história do cinema de terror.
03:02Pra mim, os três melhores filmes, que é Psicose, de Alfred Hitchcock, que é baseado no livro homônimo, sobre a história dele.
03:09O filme é O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes.
03:14Aliás, O Massacre da Serra Elétrica é provavelmente o filme mais sujo da história da humanidade.
03:19É um filme realmente assustador, um filme horrendo, assim.
03:22E se você for ver, todos foram inspirados nele.
03:26Então, é uma figura interessantíssima, claro, pelo lado mau, né?
03:31Mas o mau é o grande tema da arte, essa é a minha ideia.
03:33Então, você vê quantas coisas interessantes foram feitas a partir da história dele.
03:38Agora, a crítica que eu tenho à série é que ela se dispersa um pouco,
03:43tentando tratar da questão do filme do Hitchcock, mostrando o Hitchcock fazendo o filme dele.
03:47Depois, mostrando o diretor do filme, O Massacre da Serra Elétrica, também fazendo o filme.
03:54Eu gostaria de ter visto o recorte apenas na história dele, porque a história dele, de fato, é fascinante.
04:02E é uma coisa assim, a gente não consegue parar de ver.
04:05Mas eu tenho algumas críticas também, porque eu achei...
04:08Você tem crítica? Sério?
04:12Eu achei essa coisa da linguagem...
04:15Eu achei a coisa da linguagem genérica de séries,
04:21que, na verdade, são os autores dessa série que estão moldando essa linguagem,
04:28que virou uma espécie de clichê.
04:30Mas o fato é que chama muita atenção, é muito bem realizado, a gente não consegue parar de ver.
04:36Agora, outra crítica que eu tenho é a seguinte.
04:39A série é creepy do começo ao fim.
04:41É estranhíssimo, é pesadíssimo do começo ao fim.
04:44Não tem um momento de distensão.
04:47Entende?
04:48Você vê, todos os grandes filmes de terror, eles têm momentos de normalidade
04:54e depois vêm para a normalidade.
04:56Então, a série é simplesmente...
04:57Parece que todo mundo é louco naquela cidade.
05:00E isso é uma coisa um pouco fora da realidade, né?
05:02Tudo bem, ele era uma pessoa que tinha problemas sérios, mentais,
05:05ficou internado numa instituição psiquiátrica até morrer em 1984.
05:10Mas o fato é que ele...
05:12Ele convivia com pessoas normais numa cidade, normal, pelo amor de Deus.
05:18Então, isso não mostra no filme.
05:19Parece que todo mundo é psicótico naquela cidade.
05:21Então, me incomodou um pouco.
05:24Mas vale muito a pena ver.
05:25Não é à toa que teve milhões de espectadores e bateu o recorde na Netflix.
05:30Parece que 12 milhões de espectadores só na estreia.
05:33Será que o Elon Musk também viu?
05:38Será que o Elon Musk também viu?
05:39O mano perguntou.
05:40Mas vamos para o João Bellucci.
05:42Eu não sei.
05:44Ô, Josias, queria te perguntar no sentido de que não...
05:47Essa série eu não assisti, que é muito recente e tal.
05:50Mas, enfim, muitas séries que retratam esses assassinos, serial killers,
05:54acaba de alguma forma até dando uma história para justificar o ato mesmo, né?
05:59Dar um glamour para o personagem e as vítimas vão sempre esquecidas.
06:02Se você enxerga isso nessa série também, se você enxerga que existe isso mesmo,
06:06ou se é uma coisa que eu estou falando aqui que não faz sentido nenhum,
06:08nesse sentido de glamourizar o criminoso.
06:11É, isso aí é verdade.
06:14Essa tendência existe.
06:15Na verdade, isso foi até uma questão que incomodou o Francis Ford Coppola
06:21quando ele estava querendo fazer O Poderoso Chefão.
06:23Ele quase não fez o filme por causa disso,
06:25porque ele achou que o filme ia glamourizar.
06:28E, de fato, glamourizou.
06:30O fato é esse.
06:31E essa coisa de serial killer,
06:33a verdade é a seguinte.
06:34Serial killers existiram.
06:36Eles viram filmes.
06:37E isso incentiva que outros serial killers existam.
06:40Porque tem obra de arte que realmente não tem efeito muito bom,
06:45mas a gente tem muito interesse a ver,
06:47porque tudo que é extremo no comportamento humano nos interessa.
06:52A gente não consegue parar de ver.
06:54Pelo mesmo motivo, quando tem um acidente na rua,
06:56todo o trânsito para para ver.
06:58Então, é uma coisa um pouco natural.
07:01E eu acho que quem melhor fez isso foi a série Breaking Bad,
07:04que é uma série que mostra...
07:05É uma espécie de fausto personagem, né?
07:07Ele começa como uma pessoa normal
07:10e ele vai se vilanizando
07:12por causa da circunstância específica.
07:14Ele precisa de dinheiro para sustentar a família
07:16que ele acha que vai morrer por causa do câncer.
07:19E é engraçado que a gente fica com o personagem.
07:21A gente fica torcendo para ele até o fim.
07:23Por mais que ele faça crimes absurdos,
07:26vendo a droga que vai destruir a vida de milhares de pessoas.
07:29É coisa da arte.
07:30Sei lá, não sei explicar muito bem.
07:33Simplesmente é assim.
07:34É, eu já assisti a Breaking Bad.
07:37Realmente, assim, é uma série fantástica.
07:39Você acompanha, né?
07:40Não, eu consumo muito.
07:43Tentei assistir.
07:44Mas aí é da vida real, né?
07:45É, até porque me ajuda muito.
07:48Teve uma série que eu assisti,
07:52que foi Valéria, se não me engano.
07:54Verônica.
07:55Verônica.
07:56Brasileira.
07:56Não, não.
07:58É Valéria mesmo que ela fala sobre dominação,
08:03violência doméstica.
08:04E eu consegui esclarecer um crime por conta dela.
08:07Que louco.
08:08E teve uma também, cemitério, que é muito legal.
08:11Eu comecei a assistir essa, mas eu não...
08:13Assim, ela não me prendeu.
08:15Eu acho ela horrenda.
08:17Acho que tem muito delírio.
08:19E aí sai um pouco do contexto, da realidade.
08:22Aí já não me prendeu.
08:24Então, assim, eu tenho uma crítica a ela.
08:26Eu não consegui nem gostar do bandido.
08:28Porque quando eu assisti Narcos,
08:30eu quase que me apaixonei pelo...
08:32Pabllo Escobar.
08:33Pabllo Escobar.
08:34Eu, delegada, tinha vergonha de falar
08:36que eu torcia pro Pabllo Escobar.
08:38Era um absurdo.
08:39Eu ficava quietinha.
08:40Até ele explodiu o avião lá da Vianca e tal.
08:42Aí eu falei, não, agora é terrorismo.
08:45Mas até então...
08:45A série coloca ele como um grande herói, né?
08:47Ela humaniza.
08:48Porque o pessoal humaniza.
08:50Aí você começa a justificar o injustificável.
08:54Mas essa série eu não consegui, de fato, me prender a ela.
08:56Josias, algum comentário?
08:59Não, só isso.
09:01Não, porque tem...
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