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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV Ibre subiu 1,3 ponto em setembro, atingindo 87,5 pontos, maior nível desde dezembro de 2024. A alta foi puxada pelo Índice de Expectativas, que subiu 3,7 pontos, refletindo otimismo sobre a situação econômica futura. Já o Índice de Situação Atual caiu 2,5 pontos, após duas altas consecutivas, chegando a 82 pontos. Alan Ghani analisou.
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00O índice de confiança do consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas subiu 1,3 ponto em setembro para 87,5 pontos.
00:11Alan Gani, nosso comentarista de economia, está por aqui para explicar melhor para a gente o que é que significa esse índice de confiança do consumidor com essa subida de 1,3, Gani.
00:20Olha só, Nonato, significa que o consumidor está mais otimista em relação ao futuro, principalmente pela melhora das expectativas.
00:29Possivelmente esse efeito de maior otimismo tem a ver com o mercado de trabalho aquecido.
00:35A gente deu a taxa de desemprego recentemente 5,6% e algum arrefecimento e desaceleração da inflação.
00:45Por outro lado, a gente não tem altas mais robustas por conta do alto endividamento das famílias e a alta inadimplência.
00:55De qualquer modo, foi uma boa notícia.
00:58Agora, Gani, não significa uma melhora real no consumo?
01:02E aí, pensando daqui até o final do ano, a gente pode esperar que a população compre mais, vai para o comércio, enfim?
01:09Esse é um bom ponto, Soraya, pelo seguinte, a economia é muito ditada pelas expectativas.
01:15Então, se todo mundo está mais otimista em relação ao futuro, não significa que a compra vai ocorrer no futuro.
01:24Significa que há uma antecipação por conta das expectativas, né?
01:28Se você acredita que você vai ganhar mais lá na frente, qual que é a reação natural?
01:33Não estou dizendo que é a reação certa, mas a reação natural.
01:37A pessoa vai e se antecipa, mesmo que ainda não tenha tido o aumento, o salário.
01:42Então, isso ocorre também com o consumo, né?
01:45Se está todo mundo mais otimista em relação ao futuro, as pessoas acabam consumindo mais no presente
01:52e pode ter aí algum efeito, sim, na atividade econômica.
01:56É o famoso gastar por conta.
01:57Ah, é? Vai gastando.
01:58E acontece isso mesmo.
01:59Agora, tem o seguinte, Gani, precisava resolver também essa questão do endividamento.
02:03Isso, da população.
02:05Até para que ela tenha mais tranquilidade, para quem sabe, consumir mais,
02:09mas de uma maneira um pouco mais consciente e menos preocupada, né?
02:12Não só ficar pagando conta, né?
02:13Exatamente.
02:14Tentar pagar.
02:15E aí tem dois pontos, né?
02:16Você tem um ponto que muitas vezes as pessoas acabam se endividando
02:21e vão para linhas como cartão de crédito, rotativo, cheque especial
02:25e que tem taxas de juros muito elevadas.
02:28Mas essas pessoas não têm muitas vezes opção, né?
02:31Porque estão ali, não conseguem cobrir os seus gastos, a renda não é suficiente e infelizmente
02:38acabam indo nessas linhas de crédito com taxas de juros exorbitantes.
02:43Mas há também, às vezes, uma desinformação, falta de educação financeira, porque a pessoa
02:50poderia ter alternativas com taxas de juros melhores.
02:54Então, em vez de cair ali no cheque especial, um empréstimo, crédito pessoal, tem taxas
03:00de juros menores do que o cheque especial, né?
03:04Então, buscar outras alternativas.
03:08E aqui no Brasil, principalmente, Nonato, essa pergunta é bastante importante, é não
03:13cair no endividamento, principalmente se você for pessoa física.
03:18Porque a taxa de juros, veja, a taxa de juros para financiar o governo já é muito elevada.
03:23A Selic, a 15%.
03:25Quando a gente fala da taxa de juros para a pessoa física, aí é astronômica, chegando
03:30a 400% até 600%, dependendo da linha de crédito.
03:35Obrigado, Guilherme.
03:36Dá um gastar se não tem dinheiro.
03:37É isso, é isso, é isso.
03:39É isso aí.
03:40Obrigada, Guilherme.
03:41Até.
03:41Obrigada.
03:42Obrigada.
03:43Obrigada.
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