Após três meses de queda, a confiança no setor de serviços do Brasil subiu em setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços avançou 1,9 ponto, atingindo 89,0 pontos. No comércio, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) também apresentou alta de 1,6 ponto, chegando a 84,7 pontos. A análise em médias móveis trimestrais mostra uma leve queda de 1,5 ponto, refletindo ajustes no setor. Alan Ghani analisou. Comentarista: Alan Ghani
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00:00A confiança do setor de serviços do Brasil interrompeu uma sequência de três meses de queda e subiu em setembro, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas.
00:13O Alan Gani está de volta, porque a gente vai falar também de outro índice de confiança do comércio, que também avançou.
00:19Mas Gani, nesse primeiro ponto, confiança do setor de serviços no Brasil, o que aconteceu para essa recuperação?
00:26Olha só, basicamente, houve uma interrupção de três quedas, então reduziu o pessimismo.
00:33A gente vem observando isso nesses índices de confiança, calculados pela Fundação Getúlio Vargas.
00:40Então, tanto lá no índice da construção civil, também do consumidor e agora do serviço de comércio, que também eu vou falar aqui,
00:48mostram que estava bem pessimista, três meses aí operando no campo do pessimismo, de quedas, e aí houve uma reversão.
00:58Então, é muito mais uma melhora em relação ao passado do que uma melhora sustentável em relação ao futuro, de uma boa expectativa.
01:09Tanto é que essas pesquisas trazem uma preocupação do empresário em relação a uma taxa de juros alta, penalizando aí o setor de serviços para o final do ano.
01:21Agora, o índice de confiança do comércio também avançou. Qual é a lógica?
01:26Então, tem o mesmo efeito, Nonato, da interrupção das quedas dos meses anteriores.
01:33Então, significa que reduziu este pessimismo.
01:37Agora, no caso do comércio, por um lado, pesa o mercado de trabalho mais aquecido, recuperação da renda.
01:46Mas, por outro lado, taxa de juros num patamar bastante restritivo e o alto endividamento das famílias.
01:54Esse é um ponto de bastante atenção e inadimplência.
01:57Então, apesar dessa melhora marginal, continuam as preocupações dos empresários em relação à taxa de juros e o alto endividamento das famílias.
02:10A gente tem datas boas chegando aí, né?
02:12Dia das Crianças, Black Friday, Natal e por aí vai, né?
02:16Isso é verdade.
02:17Pode dar um fôlego?
02:18Pode, pode, com certeza.
02:19Inclusive, é a função, né?
02:21Muitas vezes, dessas datas, né?
02:23A gente mal celebra, né?
02:25Acaba dando mais presentes aí, o setor de comércio acaba agradecendo.
02:31Então, a gente tem, de fato, tem o Dia das Crianças aí, que pode impulsionar o setor do varejo, principalmente aí, claro, na venda de brinquedos, de vestuário para crianças.
02:44Depois tem a Black Friday, que praticamente, Nonato, virou já o mês, né?
02:49Não é mais uma semana ou um dia lá, como era anteriormente.
02:52Agora é o mês da Black Friday, em novembro e depois, claro, tem o Natal também.
02:57Então, essas datas de final de ano, elas podem compensar a dificuldade que passa o varejo, principalmente pela alta taxa de juros e inadimplência das famílias.
03:09Vocês podem contribuir, já pensando, com o comércio para o meu presente de Natal, tá bom?
03:13Olha, inclusive, as pessoas antecipam o Natal comprando na Black Friday, né?
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