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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há espaço para o juro básico da economia, fixado pelo Banco Central, cair para conter a inflação. Segundo Haddad, não é justificável uma taxa de juros estar a 15% ao ano, e ele vê espaço para que a taxa Selic caia diante do cenário inflacionário. A repórter Janaína Camelo tem os detalhes. Acompanhe a análise de João Belucci e Diego Tavares em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Agora a gente vai falar também do ministro da Fazenda do Fernando Haddad, que afirmou que há espaço para o juro básico da economia fixado pelo Banco Central para conter a inflação.
00:11Quem traz os detalhes das falas do ministro é a Janaína Camelo, também direto de Brasília. Oi Jana, boa tarde, bem-vinda.
00:19Oi Márcia, muito boa tarde para você. Pois é, foi exatamente isso que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse.
00:27Disse que não é justificável uma taxa de juros, a taxa Selic, estar a 15% ali ao ano e que disse que vê sim um espaço para que esse juro caia, isso diante do cenário inflacionário.
00:41O ministro da Fazenda deu essa declaração durante uma entrevista que ele concedeu ao portal de notícias ICL.
00:47E aí ele disse o seguinte, ele também não colocou a culpa no presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
00:53Disse que Galípolo herdou um problema, disse que a transição ali com relação à última gestão do PC, que era comandada ali por Roberto Campos Neto,
01:02essa transição foi muito complexa. Inclusive o ministro disse nessa entrevista que no momento adequado a história vai ser contada com relação a esses bastidores dessa transição,
01:15que segundo o ministro foi muito difícil, abre aspas ali nas palavras do ministro, isso vai vir à tona porque os personagens vão poder contar o que aconteceu no ano passado,
01:24o que aconteceu lá na XP em Washington, fecha aspas.
01:28E ele acredita, disse que acredita que Galípolo durante ali o seu mandato, no decorrer dos próximos anos, ele vai se entregar resultado positivo, consistente para a economia do Brasil.
01:39Só lembrando que recentemente, em reunião do Copom, o Banco Central ali manteve a taxa de juros em 15%, que é uma das maiores dos últimos 20 anos.
01:50E aí o ministro da Fazenda também nessa mesma entrevista, ele comentou sobre a inflação.
01:53Ele disse o seguinte, que a inflação está voltando a patamares ali perto da meta de 4,5% ao ano, acredita que nesse ano a inflação deve fechar no mesmo patamar do ano passado,
02:07ou até menor do que no ano passado, sobre o ano que vem ali com a possibilidade de redução de juros em meio ao cenário de eleição.
02:16Ele disse ali que acredita muito nos diretores do Copom, disse que são muito competentes, são do ramo, e que todos os diretores ali que foram pelo menos indicados pelo presidente Lula,
02:31nunca houve nenhuma crítica com relação a nenhum integrante ali do conselho que foi indicado pelo presidente Lula,
02:38defendendo ali os diretores e que não vai haver nenhuma manobra ali política para que haja ali uma redução de juros em meio a um ano eleitoral.
02:45Então essas foram as principais falas do ministro Fernando Haddad, concedida nessa entrevista, viu Márcia? Você.
02:53Aina Camelo, a gente volta já já com você, mas vamos chamar os nossos comentaristas também para essa conversa,
02:59começando pelo Diego Tavares, porque eu queria entender, Diego, quando o Haddad coloca essa fala de que os juros deveriam estar menores,
03:08ele faz uma crítica também sem ser muito aberta essa crítica, sem ser muito direta,
03:14mas o que de fato o governo tem feito nesses últimos tempos para mudar essa realidade?
03:21Pouco tem sido feito, né Diego?
03:24Olha Márcia, esse é o grande X da questão.
03:27Anteriormente, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, tudo era culpa do presidente,
03:32porque o presidente seria um sabotador do governo, um bolsonarista disfarçado de técnico,
03:37estava lá só para fundar o governo Lula.
03:39O que ninguém diz é que a taxa de juros não é definida unilateralmente pelo presidente,
03:44é definida pelo COPOM, o COPOM que é composto pelo presidente do Banco Central e os seus oito diretores.
03:50Gabriel Galípolo, o atual presidente do Banco Central, na época em que Roberto Campos Neto era presidente,
03:56era um dos diretores e veja só, sempre votou pelo aumento e pela manutenção da taxa de juros,
04:02tal como votava Roberto Campos Neto.
04:04E agora, que Galípolo é o presidente, o indicado da presidência da República,
04:09a culpa não é mais do presidente, agora a culpa é da instituição Banco Central.
04:12E aí você foi no ponto, Márcia.
04:15O que o governo está fazendo para ajudar o Banco Central a ter um panorama no qual a redução dos juros é possível?
04:22Não está fazendo nada.
04:23Nós não vemos em nenhum momento o governo federal olhando da porteira para dentro da máquina pública,
04:29como eu sempre digo, e sequer cogitando um corte de gastos, cogitando a eliminação de cargos comissionados
04:35que não produzem nada pelo país, cogitando a privatização de empresas públicas
04:39que não entregam um serviço de qualidade e que também colaboram para o déficit das nossas contas,
04:47das nossas finanças públicas só se aprofundar.
04:49Enfim, tudo é, todas as medidas do governo são no sentido de fomentar a arrecadação,
04:54pesar cada vez mais a máquina pública sob as costas do setor produtivo.
04:58E aí, claro que quem é técnico, quem analisa a economia sob um ponto de vista pragmático,
05:04não enxerga ambiente para que a taxa de juros seja reduzida.
05:08Claro que o Brasil tem caminhado para um certo panorama de estabilidade econômica.
05:14Tivemos a deflação também muito em razão da boa atividade da nossa indústria,
05:19também pelo nosso potente agronegócio.
05:21Mas o fato é que, considerando as condutas do governo,
05:25o que se vê no horizonte é um cenário de colapso fiscal.
05:28Assim, não dá para cogitar a redução de taxa de juros mesmo.
05:32Bom, eu quero aqui ouvir o João Belut também,
05:36mas no assunto anterior, João, sobre o Eduardo Bolsonaro,
05:40ontem nós recebemos aqui a informação em tempo real
05:44sobre a denúncia de Eduardo Bolsonaro naquele novo inquérito nos Estados Unidos
05:49sobre a sua atuação.
05:51Ele era inicialmente investigado junto com Jair Messias Bolsonaro,
05:56o seu pai.
05:57Inclusive, as medidas cautelares que estão em vigor
06:01é sobre esta investigação.
06:03Agora, Jair Bolsonaro não foi denunciado.
06:07O que fazer com essas medidas cautelares que foram impostas ao ex-presidente,
06:13inclusive a domiciliar,
06:15que é referente sobre este inquérito
06:17e não ao recente julgamento no qual ele já foi condenado?
06:21Pois é, Bruno.
06:21Essas tais medidas cautelares deveriam cair imediatamente.
06:25Logo, ato contínuo.
06:26Você faz a denúncia como o Paulo Gonê, ou a Procuradoria, fez,
06:30alguém em nome dele fez,
06:31no sentido tanto do jornalista Paulo Figueiredo
06:34e do Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São Paulo.
06:38E o Jair Bolsonaro, para o qual haviam sido impostas essas cautelares,
06:43havendo a denúncia somente desses dois,
06:45é evidente que ele não está ali no bojo da investigação,
06:48então as cautelares devem cair.
06:50É mais um desses estranhamentos, vamos colocar assim,
06:54do rito processual,
06:55que vem se aplicando para esse grupo chamado bolsonarista.
06:59Então causa muito estranhamento isso
07:00e também a própria omissão das casas legislativas,
07:04tanto do Senado quanto da Câmara,
07:06porque é uma conclusão elementar,
07:09uma conclusão até de lógica,
07:10no sentido de,
07:11se esse daqui não foi denunciado,
07:13as cautelares estão impostas sobre eles,
07:16é uma coisa de raciocínio lógico
07:17que se estirpem, que se encerrem essas cautelares,
07:21até porque, vamos lembrar que são cautelares
07:23bastante agressivas contra um réu de tal,
07:28contra um investigado, melhor dizendo, de tal idade,
07:32também ele acaba gerando um constrangimento enorme
07:34para todos ali do condomínio,
07:35para a família, para a filha,
07:37que quando vai para a escola é necessária uma revista
07:40por parte da Polícia Federal,
07:41do veículo para verificar se o Jair Bolsonaro
07:43não estaria ali saindo no veículo.
07:46Então, assim, as cautelares deveriam cair imediatamente,
07:48considerando que não houve a denúncia
07:50ou a pronúncia do Jair Bolsonaro.
07:53A gente volta já já com mais análises.
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