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  • há 2 dias
Em Belém, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, é celebrado com clima de conscientização por usuários do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), que é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às pessoas com Deficiência (PCDs) visual, física, auditiva e intelectual. Para muitos deles, a semana dessa data reforça a necessidade de conexão entre reabilitação, acessibilidade e oportunidades com inclusão e respeito.

REPORTAGEM: BRUNA LIMA
IMAGENS: THIAGO GOMES

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Transcrição
00:00A autodescrição tem como objetivo fornecer ao deficiente visual, sendo baixa visão ou cego total,
00:09como ele se encontra no ambiente, o ambiente que ele se encontra e o que compõe aquele ambiente.
00:14Então, quantas pessoas tem na sala, como essas pessoas estão vestidas, como esse ambiente é favorecido.
00:21Então, se o ambiente tem uma área verde, se tem uma área mais com imagem, com televisão,
00:28o que tem naquele ambiente para que essa pessoa se sinta inclusa dentro daquele espaço.
00:33A autodescrição é para pessoas com deficiência visual, seja com cegueira total ou baixa visão em alguns aspectos.
00:42Então, aquela pessoa que não tem uma visão total, não consegue perceber todo o campo visual,
00:48a gente também consegue realizar a autodescrição.
00:51Hoje, a gente não tem uma lei específica, mas a gente tem a lei da inclusão dentro do Brasil,
00:57a gente tem a lei da pessoa com deficiência, que são leis que apoiam que a pessoa faça esse tipo de trabalho dentro dos eventos.
01:05Então, a gente não tem hoje uma lei específica para fazer essa autodescrição,
01:09mas que sim, isso seja apoiado por várias leis que compõem esse processo.
01:13Essa data é importante por quê?
01:15Porque a gente consegue mobilizar a sociedade como um todo para que a gente possa favorecer o processo de inclusão.
01:22Porque a gente sabe que a pessoa com deficiência, ela precisa desse processo de inclusão,
01:27se sentir pertencente dentro dos espaços, se sentir pertencente dentro da nossa sociedade.
01:33E elas têm muito a contribuir com a gente, com melhorias de espaço, com acessibilidade, com trocas fantásticas.
01:39E esse dia é de extrema importância para que a gente possa favorecer isso e garantir o direito também dessas pessoas.
01:46Olha, a Maria Alice, ela nasceu de seis meses, ela teve paralisia cerebral.
01:52E com a paralisia cerebral, ocorreu que veio os demais procedimentos que ela tem aqui, né?
02:00Que ela tem a TDAH, ela tem o autismo, e isso acarretou que ela tenha as sequelas da paralisia cerebral.
02:11Então, eu fazia na Santa Casa.
02:13Aí, com cinco anos, ela veio para cá e me ajudou muito, porque eles fizeram um bom trabalho.
02:20Ela não andava, agora ela já anda, ela usa uma hortose para andar, mas se locomove.
02:26E aqui ajudaram muito ela.
02:29E, assim, as crianças, tem várias crianças aqui que são bem atendidas também por esse recurso, né?
02:36Que é prestado a elas.
02:38E a importância é muito grande.
02:41O responsável, né, também querer participar, lidar.
02:47Porque tem muitos que não vê a criança com autismo, acha que é tolice, acha...
02:51Não procura o atendimento mais cedo.
02:55Já procura tardio, quando a criança já está bem grande.
02:59Aí fica muito complicado.
03:00Quando é tratado cedo, é uma criança normal como as outras.
03:04Tem vários, tem o nível 1, o 2 e o 3.
03:10Mas quando ele é bem tratado, com responsabilidade, a criança e quem cuida têm um nível de vida muito bom.
03:19A importância é porque eles têm o trabalho de ver todo o andamento da criança.
03:25Então, eles marcaram esse dia para ver a luta das mães, das crianças, das pessoas que trabalham com essas crianças.
03:33É muito importante.
03:35É bom ter esse dia porque...
03:38Para conscientizar as pessoas que não sabem sobre esse dia.
03:46Eu era uma dessas pessoas.
03:47Até hoje eu não sabia que tinha esse dia.
03:50Eu descobri hoje.
03:52Bem legal ter esse dia.
03:54Gostei muito de descobrir que tinha esse dia.
03:57É bem importante para conscientizar as pessoas.
04:01Porque é difícil.
04:03É bem difícil viver.
04:06Mas é isso.
04:07Tem coisas que não são adaptadas para mim.
04:11Tipo, eu preciso de rampa.
04:13Rampa de acesso para subir em certos lugares e tal.
04:18É muito difícil ter essas coisas.
04:21De acesso e tal.
04:22E é isso.
04:25Era para ter mais rampas de acesso.
04:29E tudo mais.
04:32A acessibilidade para quem não enxerga.
04:36Essas coisas de acessibilidade, ao meu ver, é uma coisa importante para a sociedade.
04:44Eu acordo de madrugada para cá.
04:48Hoje eu acordei umas três horas.
04:49Saí de casa umas cinco.
04:54Ou, umas quatro, desculpa.
04:56Cheguei aqui umas seis, sete, por aí.
05:00Aí a gente espera.
05:02Aí o TFD vem buscar.
05:04É nóis, depois.
05:05É nóis, depois.
05:06É, é.
05:09É ноis.
05:10Legenda por Sônia Ruberti
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