O Brasil aparece como o quarto país mais mortal para defensores do meio ambiente, segundo a ONG Global Witness. Em 2024, foram contabilizados 146 assassinatos ou desaparecimentos prolongados de ativistas ambientais, o que equivale a cerca de três casos por semana. No quadro JP Sustentável desta sexta-feira (19), a comentarista Patrícia Costa analisou o assunto. Reportagem: Patrícia Costa
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00:26Isso é quase um assassinato por mês e eles se concentram principalmente na região onde há mais desmatamento, ocupação por grileiros, que é a região norte.
00:35Vale ressaltar que a gente teve crimes aqui de impacto, né, de repercussão internacional, como Chico Mendes, a emissária Dorothy Steng e a missionária
00:47e também o Bruno Pereira, indigenista, e Dom Filipes, mais recente, em 2022.
00:52Olha, todos esses crimes, os últimos dois, pelo menos, né, o da missionária há 20 anos, ainda os réus estão em liberdade, alguns deles,
01:03por causa da quantidade de recursos da nossa lei.
01:05O indigenista Bruno Pereira e o Dom Filipes também, o que ocorreu em 2022, ainda está em fase de investigação, ainda há pessoas acusadas,
01:15muitos recursos, então também, essa falta de punição das pessoas envolvidas aí nesses crimes, acaba fazendo com que os ativistas fiquem correndo risco
01:25e tem o medo, né, de defender a floresta, de defender povos tradicionais, que é também defender a democracia, né.
01:32A América Latina concentra 82% de todos esses crimes no mundo e o Brasil está em quarto lugar, gente.
01:40É, números assustadores, né, infelizmente.
01:43Obrigada.
01:43Pior ainda é a questão da impuridade desses cidadãos aí, como a Patrícia destacou. Obrigado, Pati.
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