00:00Falou Mabrantes, satisfação tê-la aqui conosco no programa mais uma vez. Bom dia.
00:06Bom dia, Levi. Bom dia, Leonardo. Quero cumprimentar todos os ouvintes e me colocar à disposição.
00:11Levi e o Hospital General de Souza, ele segue diariamente realizando cirurgias eletivas.
00:17Nós tivemos, é importante ressaltar para conhecimento da população, um período sazonal.
00:23O período que a gente considera de maio a julho, que a gente tem um aumento significativo referente às síndromes respiratórias agudas graves.
00:32E nós tivemos um quantitativo expressivo, principalmente no perfil pediátrico.
00:38Que, inclusive, o Hospital Regional de Souza precisou ativar leitos de semi-intensiva pediátrica, que nós não tínhamos,
00:46para atendermos as crianças de Souza e outras regiões.
00:52Então, a gente precisou ativar 15 leitos da semi-intensiva pediátrica.
00:58E, com isso, a gente precisou reduzir 50% da oferta de cirurgias realizadas diariamente na unidade hospitalar.
01:06Para priorizar, ressalto, a demanda de urgência e emergência.
01:12E a demanda da porta de entrada do serviço, que o Hospital Regional de Souza é um serviço de porta aberta, urgência e emergência.
01:19Então, todos os anos, nós passamos por esse período sazonal, tem toda uma articulação, todo estudo técnico por parte da Secretaria de Estado da Saúde,
01:29qualificações e direcionamentos para os serviços de saúde, para que a gente possa prestar uma assistência efetiva e em excelência aos usuários que necessitam.
01:41Então, teve essa redução de 50%.
01:44Em outros anos, a gente precisou até parar, de fato, com a realização de cirurgias eletivas,
01:51para melhor atender essa demanda do período sazonal.
01:55Difere desse ano que a gente deu o segmento, porém, com uma redução de 50%.
02:00Então, diariamente nós temos cirurgiões qualificadas no serviço, de diversas especialidades,
02:07realizando procedimentos eletivos conforme a oferta apresentada à Secretaria de Estado da Saúde,
02:14à GERAVE, à Central de Regulação do Estado.
02:17Então, mensalmente, nós enviamos com todas as informações pertinentes,
02:22com aquele profissional que está à disposição para a realização de cirurgias eletivas,
02:26o perfil da cirurgia eletiva que o profissional realiza no serviço e a gente executa.
02:32É importante a gente esclarecer que, creio, que tenha sempre essa dúvida referente com a função da Secretaria de Saúde do município,
02:42do Hospital Regional de Souza e da Central de Regulação do Estado.
02:46Quando eu falo de Central de Regulação do Estado, eu me refiro à Secretaria de Estado da Saúde.
02:52Então, qual é a função da Secretaria Municipal de Saúde, Levi?
02:56A Secretaria, ela está para sinalizar.
02:59E como é que a Secretaria sinaliza que aquele usuário, ele está necessitando daquela cirurgia eletiva?
03:05É feito um cadastro no sistema.
03:09Nós temos dois sistemas.
03:11Nós temos o SISREG, que é o perfil ambulatorial.
03:14É realizado o cadastro do usuário para realizar um procedimento, para realizar uma consulta,
03:22que é a consulta pré-cirúrgica, que é feito ambulatório da especialidade.
03:27Exemplo, eu preciso realizar uma cirurgia de colestectomia, vesícula.
03:32Então, eu procuro a Secretaria de Saúde do município e existem os reguladores,
03:38que eles cadastram no SISREG.
03:40Esse paciente cadastrado, a Central de Regulação do Estado,
03:46respeitando a ordem cronológica do cadastro do paciente, certo?
03:52E a classificação de risco do paciente faz o agendamento.
03:57O paciente é comunicado e vai ao Hospital Regional de Sousa realizar o seu ambulatório.
04:02O ambulatório em cirurgia geral.
04:04Então, passa pelo médico, é avaliado e o paciente, estando apto, o médico direciona para quê?
04:15Geralmente, esse paciente é direcionado para Rosa, que é responsável em fazer, formular a lista de aptos
04:25e sinalizar, solicitar a cirurgia.
04:27Rosa é a sua secretária.
04:29Exato. O que está aqui do lado, Rosa, ela coloca no Regnut, que é outro sistema, na lista de aptos
04:35e solicita a cirurgia.
04:38E, conforme essa lista de aptos e toda, repito, a ordem cronológica, a classificação de risco,
04:45é feita a marcação pela Central de Regulação do Estado.
04:48E nós temos, diariamente, acesso ao mapa cirúrgico.
04:54A Central de Regulação do Estado nos direciona o mapa cirúrgico e o Hospital Regional de Sousa
04:59tem a função de executar o procedimento e, posteriormente, sinalizar o que foi executado no serviço de saúde.
05:07Caso alguma cirurgia seja cancelada, então a gente já justifica e direciona essa planilha com o que, de fato, foi executado.
05:15Certo. Quanto tempo demora, Paloma, esse processo?
05:19Do momento que o paciente procura a unidade ou a Secretaria Municipal
05:24para reportar, justamente, o seu problema, até, justamente, a marcação e, consequentemente, o procedimento?
05:32É muito relativo, Levi.
05:33Assim, e é importante esclarecer também que
05:36essa demora, como eu já mencionei, vai muito essa ordem cronológica e da classificação de risco
05:43e é relativo com esse caso, em particular, que eu mencionei.
05:47Em um período sazonal, há uma espera maior, porque a gente reduziu 50% da oferta, certo?
05:53Recentemente, essa semana, que nós retornamos com esse 50%,
05:57então nós teremos já uma resposta em tempo hábil, ao contrário do que estava no período sazonal.
06:03E, volto a informar, tiveram anos que a gente precisou, de fato, parar com a execução das cirurgias eletivas,
06:12mas, esse ano, a gente conseguiu executar mesmo com essa redução de 50%.
06:18Mas, no período normal, Paloma, é para durar quanto tempo?
06:22A Secretaria tem uma estimativa?
06:24Não, eu nunca tive acesso a essa estimativa.
06:27Não me passaram em relação a esse dia, essa estimativa, esses dias que o usuário aguarda.
06:34Só que a gente considera essas particularidades que eu mencionei anteriormente.
06:38Mas, Levi, mesmo no período sazonal que eu mencionei, de maio a julho,
06:43que a gente precisou ativar uma semi-intensiva pediátrica no Hospital Regional de Sousa,
06:49que foram referenciadas crianças de todas as regiões, para terem os cuidados da unidade,
06:55nós conseguimos, Levi, de janeiro a agosto, realizar um quantitativo de 5.414 cirurgias eletivas
07:04no Hospital Regional de Sousa, mesmo com a redução mencionada no período de maio a julho.
07:125.414 entre janeiro e agosto. Oito meses, né?
07:18Exato.
07:19Exato.
07:20E aí são patologias mais variadas possíveis.
07:23Sim. O hospital vem se fortalecendo, Levi, tanto em sua produção, nesse quantitativo,
07:29na acessibilidade, a oferta do cuidado aos pacientes, à população, como também na complexidade.
07:37A gente vem avançando em especialidades, cirurgias inéditas realizadas no Hospital Regional de Sousa.
07:44O hospital vem se destacando como um modelo e referência para as unidades hospitalares.
07:51E hoje eu considero um paciente que está no Hospital Regional de Sousa, ele precisa ser referenciado, transferido,
07:58quando é um caso hemodinâmica, que nós não dispomos, quando o paciente precisa da neurocirurgia.
08:05E os demais a gente vem fortalecendo, é a interiorização da saúde.
08:09A gente vem ofertando para que o paciente não precise se deslocar de Sousa para grandes centros.
08:16Então, o Hospital Regional de Sousa, serviço de média e alta complexidade,
08:20vem disponibilizando especialidades diversas para que a gente possa prestar uma assistência efetiva e excelência
08:29ao paciente que necessita do serviço de saúde.
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