Uma das vozes europeias mais críticas à atuação israelense em Gaza, o governo da Espanha anunciou nesta segunda-feira nove medidas para deter o que considera um 'genocídio’ no território. O primeiro-ministro Pedro Sánchez afirmou que o país vai ficar do lado certo da história. AITOR ITURRIA, ANDRE CRUZ, SUZANE OLIVEIRAPALACIO DE LA MONCLOA / AFPTV / Spanish defense ministryAFP
00:00O primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira em Madrid nove ações para deter o genocídio em Gaza.
00:10Entre as medidas mais importantes, o embargo de armas a Israel, a proibição de embarcações que transportem combustível para o exército israelense de atracar em portos espanhóis,
00:20e o veto da entrada no espaço aéreo espanhol para aeronaves que transportem material de defesa destinado a Israel.
00:30Sabemos que todas essas medidas não serão suficientes para impedir a invasão ou os crimes de guerra,
00:36mas esperamos que sirvam para aumentar a pressão sobre o primeiro-ministro Netanyahu e seu governo, para aliviar parte do sofrimento da população palestina.
00:44E também para que toda a sociedade espanhola saiba e sinta que em um dos episódios mais infames do século XXI, seu país, a Espanha, esteve do lado certo da história.
00:54As medidas também incluem proibir a entrada na Espanha de pessoas que participem de forma direta no genocídio,
01:05vetar a entrada de produtos procedentes dos assentamentos ilegais em Gaza e na Cisjordânia,
01:10e limitar os serviços consulares espanhóis a pessoas que residam nesses assentamentos.
01:16A Espanha também vai aumentar a ajuda aos palestinos e a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos, a UNRWA,
01:23adicionando 10 milhões de euros, cerca de 63 milhões de reais.
01:28O governo espanhol ainda pretende aumentar o orçamento da ajuda humanitária e cooperação para a Gaza.
01:33O objetivo é atingir 150 milhões de euros até 2026.
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