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O Ministério Público de São Paulo deflagrou, nesta segunda-feira (08), uma grande operação contra o tráfico de drogas na Favela do Moinho, no centro da capital paulista. O alvo principal foi Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o “Leo do Moinho”, integrante do PCC preso em 2023 e apontado como chefe do crime na região. A investigação aponta que a favela ainda serve como base de operações da facção criminosa, abrigando drogas, armas e até esquema de lavagem de dinheiro que também abastecia a Cracolândia.

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Transcrição
00:00Proponho que a gente já dê o pontapé inicial no programa de hoje, pessoal, relatando os avanços de uma operação que tá dando o que falar, né, David Ditaço?
00:09Sem dúvida, Marinho. Muito bom dia a você, bom dia a todos.
00:12É na favela do Moinho, 10 mandados de prisão temporária, também mais de 20 mandados de busca e apreensão estão sendo feitos,
00:20porque justamente visa desarticular o tráfico de drogas e entre as pessoas que estão presas nessa operação tem a Alessandra Moja.
00:30Ela é irmã do Leonardo Moja, o Léo do Moinho, que foi preso em agosto do ano passado em uma outra operação
00:38e de acordo com as investigações até agora, essas pessoas, elas cobram propina daquelas que vivem na comunidade do Moinho
00:47e querem sair de lá e ir em direção às casas, moradias que estão sendo oferecidas pela CDHU.
00:55Então, eles cobram a propina, né, com uma espécie de milícia agindo dessa forma.
01:01Vamos tentar entender exatamente o que tá em curso com a nossa Danúbia Braga, repórter Danúbia Braga,
01:05se juntando a nós aqui no palco do Morning Show, repercutindo no detalhe essa operação.
01:10Danúbia, você me ouve bem.
01:14Oi, Marinho, bom dia pra você, bom dia a todos.
01:17A gente fala ao vivo aqui do Palácio da Polícia, local pra onde foram trazidos.
01:21Então, essas sete pessoas que foram presas na Operação Sharp nesta manhã.
01:26GAECO, Ministério Público, Polícia Militar e Polícia Civil.
01:29Então, nas ruas, pra cumprir dez mandados de prisão preventiva, vinte de busca e apreensão.
01:34Até o momento, como eu disse, sete presos.
01:36Destes, o principal alvo já foi trazido aqui pro Palácio da Polícia.
01:41Alessandra Moja, ela que é irmã do Leandro Moja, um integrante do PCC, preso no ano passado, em uma operação em agosto,
01:50como um dos traficantes e integrantes do PCC da favela do Moinho.
01:55E o que acontece é que a Alessandra era tida como uma líder comunitária,
02:00mas, na verdade, ela defendia os interesses do irmão que está preso.
02:03Seguia algumas ordens dele, ainda que de dentro da prisão, comandando, ainda assim, o tráfico de drogas na favela do Moinho.
02:11Ela foi trazida pra cá.
02:12E informações que a gente tem no momento que ela chegou,
02:15ela disse que as drogas que foram encontradas na casa dela não eram dela,
02:20que aquilo tinha sido colocado na casa no momento, então, em que ela foi presa.
02:25Foi trazida aqui pro Palácio da Polícia.
02:28Além disso, o marido dela também foi detido.
02:31Ele não era um dos alvos dessa operação, mas no momento em que a polícia chegou,
02:36ele estava na casa e foi encontrado droga no local.
02:39A polícia ainda está nas ruas.
02:41A gente fala a respeito dessa operação, uma vez em que as investigações deram conta
02:46de que eles cobravam, então, extorquiam famílias que aceitavam sair da favela do Moinho,
02:52porque o governo estadual tem um projeto de criar no local onde é a favela do Moinho atualmente,
02:58no Campos Elíseos, região central da capital paulista, um parque.
03:02São aproximadamente 824 famílias que moram no local.
03:06E aí, desde abril, o governo estadual criou um projeto pra levar essas famílias pra casas e apartamentos do CDHU.
03:13Pouco mais da metade já aceitaram, então, fazer essa realocação e ir pra essas casas.
03:19E aí, a investigação levou que, além da questão de tráfico de drogas,
03:24eles também cobravam, então, propina dessas famílias que aceitavam deixar a favela do Moinho.
03:30Há policiais, então, ainda nas ruas pra cumprir esses 10 mandados de prisão preventiva.
03:35Sete pessoas já foram presas e trazidas pra cá.
03:37É claro que a gente segue acompanhando tudo.
03:39Volto com vocês no estúdio.
03:41Danúbia Braga, obrigado, sempre esclarecendo os detalhes.
03:44A gente agradece. Bom trabalho por aí.
03:45Mano Feira, mais um daqueles casos.
03:49Eu acho que, sinceramente, a gente precisa, assim, se a gente tiver a responsabilidade
03:52e também dimensionar a importância dessa operação,
03:56olhando adiante também no que há de ser um pacto a nível nacional a partir de já,
04:01desde já, mirando ali os próximos anos e décadas, porque não,
04:04de reconquista de territórios e libertação dos povos esses sem oprimidos
04:09pelo fuzil, pela ponta do fuzil desses narcoterroristas como o PCC,
04:14Comando Vermelho e tantas outras facções Brasil afora, né?
04:17Como que isso pode ser quase que um caso, um estudo de caso,
04:21olhando adiante de reconquista de palma a palma, território por território, né?
04:25Exatamente, Marinho.
04:26E vale aqui destacar o papel importantíssimo de liderança do GAECO,
04:31o Grupo de Combate ao Crime Organizado,
04:35organizado a partir do Ministério Público de São Paulo,
04:39que a cada etapa das suas investigações contra, sobretudo, o primeiro comando da capital,
04:46se articula em integração com todos os entes que importam em cada uma das etapas desse trabalho.
04:54É esse mesmo grupo que liderou a maior operação contra o crime organizado,
04:59que noticiamos aqui, a Operação Carbono Oculto.
05:02E qual o diferencial do método empregado pelo GAECO no combate ao PCC?
05:10É o fato de estarem buscando o caminho do dinheiro,
05:14buscando uma investigação que é muito mais baseada em inteligência do que em truculência.
05:20E é por isso que estamos conseguindo ter sucesso,
05:23inclusive com a desarticulação do ecossistema,
05:27que acabava mantendo a Cracolândia ali naquela região central por tantos e tantos anos.
05:34Então, é muito importante que as instituições continuem no seu trabalho
05:40a partir da inteligência, fazendo com que aqueles que mantêm a população inocente
05:48sob o julgo da extorsão do crime organizado
05:52sejam devidamente responsabilizados, processados e punidos.
05:56E me chama muito a atenção, Marinho, como a gente vê em todas essas etapas
06:01o modus operandi do PCC de infiltração junto a instituições formais.
06:09Nesse caso, os promotores chamam a atenção
06:12para o fato de que o PCC estava infiltrado em ONGs e movimentos sociais
06:17que trabalham ali na região para dificultar o trabalho do governo
06:21de realocação dessas pessoas para a desarticulação do crime na favela do Moinho.
06:28Isso é muito grave e mostra, mais uma vez, a capacidade de infiltração.
06:33O PCC atua como um fungo que sai contaminando as instituições em todas as esferas.
06:39Já falamos de policiais da Polícia Federal infiltrados, já falamos de pessoas no mercado financeiro
06:46e também instituições do terceiro setor como ONGs e movimentos sociais.
06:51Então a gente não pode perder de vista isso, pessoal.
06:53O que antes era só um mero bordão de boas-vindas aqui, quando me refiro a todos vocês,
06:57dando aquele bom dia aos compatriotas e sobreviventes.
06:59Eu queria lembrar aqui dos compatriotas e sobreviventes,
07:02dos 50 milhões de brasileiros que hoje vivem sobre regras de facções
07:07em territórios totalmente dominados e controlados por facções.
07:11Estamos falando de, enfim, são 50 milhões de brasileiros,
07:14mais de 26% da nossa população, disparada a maior proporção a nível de...
07:19População per capita, né? A nível da América Latina.
07:22Então é realmente um movimento urgente.
07:24Então palma, palma, território por território, favela por favela,
07:27esse movimento há de ser feito de libertação.
07:30Então acho que esse é o termo que a gente tem que se pautar.
07:32Agora, ainda falando do PCC, Jess Peixoto,
07:36eu tenho, na verdade, aqui, eu gostaria de, em nome da precisão,
07:39para contextualizar por completo aqui tudo que está em curso,
07:42ninguém melhor do que o próprio secretário Guilherme Derritte,
07:45secretário de Segurança do Governo do Estado de São Paulo,
07:47também comentando a operação. Vamos conferir.
07:50Prisão de criminosa, líder do primeiro comando da capital na favela do Moinho.
07:55Deflagramos hoje uma operação com 10 mandados de prisão,
07:5921 mandados de busca e apreensão,
08:01na comunidade conhecida como favela do Moinho,
08:03dando continuidade ao trabalho de inteligência,
08:05desde a operação Saúde e Dignidade,
08:07operação DownTal,
08:09nesse processo de recuperação do centro de São Paulo,
08:12e um combate inteligente ao crime organizado,
08:14um combate eficaz.
08:15E agora resultou na prisão,
08:17de uma criminosa apontada como a principal líder
08:20do tráfico de drogas,
08:21depois que o irmão dela, o Léo do Moinho,
08:23foi preso pela rota.
08:24Bom, tá aí, pessoal,
08:26pronunciamento já em caráter oficial,
08:28mostrando ali um pouco do que foi,
08:30enfim, realmente aprendido, né,
08:32a partir dessa operação de hoje,
08:34e reforçando ali a linha dura
08:36e que não haverá qualquer transigência ou trégua
08:39no combate ao crime organizado,
08:41e a favela do Moinho sendo esse experimento,
08:43porque não é a ação do momento,
08:45e a gente vai seguir repercutindo com a Jess Peixoto,
08:47que também tá aqui com a gente.
08:48Jess.
08:48A realidade, André,
08:50é que quando a gente olha pro crime organizado no Brasil,
08:52ele tá se expandindo de todas as formas.
08:55Ele está nas ONGs,
08:57ele está nos postos de gasolina,
08:59ele está até mesmo,
09:00nós vimos recentemente aí,
09:01em algumas fintechs dentro do Estado de São Paulo.
09:05Então a gente não pode mais ignorar esse problema.
09:07Por isso que a legislação mudar
09:09pra incluir as organizações criminosas
09:11como organizações terroristas
09:13é tão fundamental.
09:15Porque nós precisamos não só levar
09:17com mais seriedade,
09:18mas integrar mais até mesmo o seu combate.
09:21Dar a devida tensão,
09:23a devida gravidade.
09:24Porque, mais uma vez,
09:25de nada adianta
09:26prender pra soltar em dois anos.
09:29De nada adianta prender pra soltar em dois anos.
09:31Porque as redes e as cadeias de controle
09:34continuam,
09:35elas permanecem.
09:37E o dano que elas causam,
09:38os sequestros,
09:40os assassinatos,
09:41os roubos,
09:41e até mesmo quando a gente olha pro comércio,
09:44quando a gente olha pra redes
09:45de negócios legítimos
09:46que eles estão tomando
09:48de maneira ilegítima,
09:49permanece.
09:50Então tem que manter na cadeia.
09:52E pra manter na cadeia,
09:53a gente precisa ter
09:54leis mais duras no Brasil.
09:57A gente precisa parar
09:58de ficar brincando de
09:59entra no sistema,
10:00sai do sistema.
10:01Entra no sistema,
10:02sai do sistema.
10:02Porque só isso vai realmente
10:04combater o tráfico.
10:06Só isso vai combater
10:06essas organizações
10:07que estão destruindo o Brasil.
10:09Destruindo.
10:10E Marinho,
10:11nesse vídeo também
10:11do secretário de Segurança Pública,
10:13Guilherme De Ritch,
10:14ele cita uma questão
10:15que a infiltração
10:16do crime organizado também,
10:18a tentativa, né,
10:20no setor público.
10:22Porque uma dessas ONGs,
10:24das pessoas que foram presas,
10:25esses alvos de prisão,
10:27é ligada a uma ONG
10:28que trouxe,
10:29inclusive foi responsável
10:30pela visita
10:30do presidente da República,
10:31Lula,
10:32na favela do Moinho.
10:33Isso foi em junho desse ano.
10:34A visita em junho desse ano.
10:36Junho desse ano
10:36que inclusive foi,
10:38antes disso,
10:39em nome da precisão aqui,
10:40só pra gente entender
10:40a cronologia, pessoal.
10:41O secretário-geral
10:42da presidência,
10:43o Márcio Macedo,
10:44fez uma visita técnica,
10:46por assim dizer,
10:46ou prévia.
10:47Ele teve um detalhe aqui
10:49que é fundamental, né,
10:50com a Alessandra Moja Cunha,
10:52irmã do Léo do Moinho,
10:53e claro,
10:54foi encontrado
10:54malotes de cocaína
10:56ali em 2023,
10:57dentro da própria associação
10:59da comunidade
10:59da favela do Moinho,
11:01e o presidente Lula
11:02visitou e interagiu
11:03diretamente com ela, certo?
11:04Isso tudo tá,
11:06que fique claro,
11:07no domínio aí público
11:08pra todo mundo
11:08que acompanha
11:09a trajetória dos eventos,
11:10certo?
11:10Exatamente,
11:11essas pessoas,
11:12então,
11:12se dizem, né,
11:13líderes comunitários,
11:14como a própria Alessandra
11:15se colocava,
11:17pessoas que às vezes
11:18falam,
11:19não,
11:19eu trabalho em prol
11:20da população,
11:21mas na realidade
11:21são ligadas
11:23ao crime organizado,
11:24cobravam propina
11:25pra que as pessoas
11:26deixassem a favela.
11:27Olha o absurdo,
11:28caso a pessoa
11:28que morava na comunidade ali
11:30aceitasse a ajuda
11:32pra depois
11:33ir pra uma casa
11:34da Seregaú,
11:34uma moradia mais digna,
11:36ela tinha que pagar
11:37por isso,
11:38um aluguel,
11:39então assim,
11:39é um tremendo absurdo
11:40o que acontece hoje
11:41no nosso país,
11:42coisa que a gente via
11:43apenas também no Rio de Janeiro,
11:44hoje já se espalha
11:45pelos mais diferentes
11:46territórios
11:47do nosso país.
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