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Um dos juristas idealizadores do projeto original da Ficha Limpa afirmou que uma possível aprovação da mudança da lei significa um retrocesso ao Brasil e prometeu ir à Justiça se for necessário. A alteração na legislação mudaria a contagem do tempo de proibição do político se candidatar às eleições.
Reportagem: Lucas Martins


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Transcrição
00:00E um dos juristas idealizadores do projeto original da ficha limpa
00:04afirma que uma possível aprovação de mudança da lei
00:07significa retrocesso e promete ir à justiça se necessário.
00:11Lucas Martins.
00:12A mudança na lei da ficha limpa altera a contagem do tempo
00:16em que uma pessoa fica proibida de se candidatar às eleições.
00:20Efetivamente, a legislação garante a redução do tempo de punição
00:25para políticos cassados.
00:26Com isso, o prazo de oito anos começará a ser contados
00:31a partir da perda do mandato, da eleição em que ocorreu o ilícito,
00:36da renúncia ou da condenação em segunda instância.
00:40A matéria está nas mãos do presidente Lula,
00:42que decidirá se irá vetar ou sancionar a lei.
00:46Mas, de acordo com especialistas, o projeto cabe recurso
00:50no Supremo Tribunal Federal.
00:52O jurista Marlon Reis, idealizador do texto original da lei da ficha limpa,
00:58afirmou que buscará apelações na Suprema Corte,
01:02pois as alterações na lei são inconstitucionais.
01:05O debate ainda não concluiu, não está concluído,
01:08porque nós ainda temos que aguardar e lutar para que não haja sanção presidencial.
01:14E também nós temos e vamos utilizar a via da ida ao Supremo Tribunal Federal,
01:19porque esse projeto é inconstitucional.
01:21E ele sim ataca o cerne da lei,
01:24reduz as ineligibilidades para beneficiar pessoas em particular
01:27que querem que estejam de volta nas eleições do ano que vem.
01:31E tudo isso é muito flagrantemente inconstitucional.
01:35O advogado afirma que a aprovação do projeto no Congresso Nacional
01:39significa uma regressão da ficha limpa em todos os cenários
01:43e espera que o governo não sancione as novas regras.
01:47Vou dar um exemplo aqui.
01:49Alguém é condenado a oito anos de prisão,
01:55ele simplesmente, a ineligibilidade já começa a contar da data da condenação.
01:59Então, quando ele terminar a prisão, ele já será elegível.
02:02Isso não era assim nem antes da lei da ficha limpa.
02:06Antes da lei da ficha limpa tinha uma ineligibilidade por três anos depois da condenação.
02:10Nós ampliamos para oito.
02:12O critério que eles estão utilizando faz com que nós regridamos
02:17para pior do que antes da existência da lei da ficha limpa em vários cenários.
02:23E é isso que nós vamos dizer ao Supremo Tribunal Federal,
02:26para ver se o Congresso pode fazer isso.
02:30Existe uma vedação de retrocesso quando nós falamos de avanços em matéria de direitos humanos.
02:36E a lei da ficha limpa é um progresso, progresso humanitário, é um progresso civilizatório.
02:42Para o especialista em direito eleitoral Francisco Ronei de Souza,
02:46a mudança na lei que trata da ineligibilidade é um divisor de águas no cenário eleitoral para dois mil e vinte e seis.
02:54Existe uma forte corrente de críticos que vêem essa medida como enfraquecimento da lei da ficha limpa.
03:01Os senadores como Castro e Eduardo Girão, eles expressam preocupação,
03:07argumentando que a lei da ficha limpa foi criada para afastar por duas eleições
03:12aqueles que detêm o histórico por irregularidades.
03:15E essas alterações jamais poderiam desvirtuar esse propósito.
03:18A matéria ainda fixa um prazo máximo de doze anos para condenação por ineligibilidade,
03:25mesmo em casos de condenações sucessivas em processos diferentes.
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