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O jornalista Ricardo Feltrin, especialista em bastidores da TV, monta o quebra-cabeça da polêmica separação de Ana Hickmann e de Alexandre Corrêa. Ele analisa a cronologia dos fatos, as dívidas milionárias e os detalhes que apontam para uma relação "problemática", muito antes do caso se tornar público.

Assista à íntegra em:
https://youtu.be/NTpHZ2AKVwE

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Diversão
Transcrição
00:00Eu vou... me chamaram a atenção alguns pontos do seu relato que eu queria entender um pouco
00:06da onde você vem quando você diz isso e fazer algumas provocações.
00:11Você diz, ele é realmente um cara agressivo e grosso por causa dela.
00:16É.
00:18Você não acha que essa afirmação leva a gente a pressupor que...
00:24Pode perguntar.
00:25Ela, a vítima de agressão, se torna a causa da agressão.
00:32Então você está responsabilizando ela por uma atitude que é dele.
00:35Não.
00:36Não, não.
00:37Não é ela.
00:38Ele é um grosso por natureza.
00:41Não pode mexer com ela.
00:42Ele fica louco.
00:43Mas você concorda que isso é um problema dele?
00:46É um problema dele, claro.
00:47É de temperamento.
00:48Exato.
00:49Então, assim, seja o motivo.
00:50Não importa quem é o motivo.
00:51Se você é um descontrolado, o problema é seu.
00:53Ele é um descontrolado, mas ela também.
00:55Ok.
00:56Eu entendo a sua posição.
00:57Eles têm uma relação, eu até escrevi isso, disfuncional.
01:00Eles eram um casal que eram pobres.
01:03Dois pessoas pobres que se tornaram muito ricas de um dia para o outro.
01:07Ela vai para a Record.
01:09Num dia ela está ganhando lá.
01:10Quem leva ela é o Paulo Henrique Amorim.
01:12Que, aliás, foi quem me criou também na TV.
01:15E daí, depois de um ano, a mulher estava ganhando.
01:16E falem, tem um milhão e meio hoje.
01:18E ela virou uma grife da Record.
01:20O poder da Ana Hickman é porque foi na época que a Record estava contratando todo mundo da Globo.
01:25E a Ana Hickman era da Globo.
01:26E simplesmente caiu de graça para o público.
01:29E eu acho que eles se tornaram dois desfuncionais.
01:32Um casal problemático.
01:34Ele foi proibido de entrar na Record durante, acho que, dois anos.
01:38Porque tudo ele era explosivo.
01:40Agora, a agressão física, a única que eu fiquei sabendo, foi ela que arrancou o baço dele.
01:48Arrancou o quê?
01:48O baço.
01:49Ele perdeu o baço com o murro dela.
01:53Por exemplo, usaram um monte de vídeos, que eu começo a perceber, dele tratando mal ela.
01:58Isso aí era um roteiro do reality show dela.
02:01Que ele era o marido pão duro.
02:03Ou seja, era roteirizado.
02:04E quando eu começo a perceber essa história, por exemplo, ela sabia do dinheiro.
02:10Ela sabia que estava quebrada.
02:12Mas ela...
02:13E esse é o segundo trecho que me chamou a atenção no que você estava dizendo.
02:16Que é, ela já sabia desde 2018.
02:18Mas ela está com ele há muito mais tempo do que isso.
02:21Será que 2018 não é um pouco tarde para ela descobrir que ela está quebrada?
02:25Não, ela já descobriu em 2012.
02:27Em 2012, ela monta uma operação de e-commerce.
02:30Ela, o Alexandre, o irmão dele.
02:32E é um fracasso.
02:33Eles perdem 8 milhões em um ano.
02:35Então, imagina, 2014 para hoje, vai até o dobro, né?
02:38Seria 16 milhões também.
02:41E eles fazem escolhas erradas.
02:43O problema é ela, depois, dizer que foi tudo ele, sabe?
02:47E daí eu consigo provas.
02:49Aparece um estelionatário na vida deles.
02:51Porque tem aquele verme que ele fica esperando alguém estar em dificuldade.
02:55Quando eles quebram, aparece um misterioso personagem.
02:58Que a polícia ficou procurando e eu acabei achando até onde ele mora.
03:01Um tal de Miguel, né?
03:02É isso?
03:02Miguel Ribeiro.
03:03Miguel.
03:04E esse cara engana os dois.
03:05Fica três anos morando na casa da Ana Rickman.
03:08Pago por ela.
03:09E aí eu falo, peraí, como que essa mulher não sabe de tudo isso?
03:12Você entende?
03:13E aí, então, ele foi condenado há duas semanas.
03:18Ele foi condenado há um ano em liberdade por agressão na Maria da Penha.
03:22Na lei Maria da Penha, certo?
03:23Bom, ele conseguiu todos os benefícios.
03:28Ele não perdeu nenhum dos direitos.
03:29Vai responder em liberdade.
03:31E a sentença que ele recebeu...
03:34Por quê?
03:35Porque eu tive acesso a todos os momentos.
03:37Não tinha exame de corpo de delito.
03:39Não tinha agressão no corpo de delito.
03:41O IML de São Paulo insere lesão corporal por si próprio sem examinar a Ana Rickman.
03:49Então, não tinha isso.
03:50No dia da briga, tem duas empregadas da casa falando que não viram a briga.
03:55E tem o filho que grava um vídeo falando, eu estava ali e meu pai não agrediu minha mãe.
04:00E ainda assim, ele foi condenado.
04:02Porque hoje é assim, né?
04:04Ele não tinha como escapar, talvez.
04:06Mas ele teria sido condenado se ela não tivesse conseguido provar que foi medida?
04:11Ela não provou.
04:12Ela não provou.
04:13Desculpa, Maria.
04:14Ela não provou.
04:15Não tem provas de que ele agrediu ela.
04:17Ela tem uma marca...
04:19Tanto é que ela muda toda a história na hora do depoimento.
04:22Ela fala que ele esmagou o braço dela na porta e ficava puxando.
04:27E ele estava com um advogado, um perito.
04:29E ele fala, ué, então por que esmagamento não mostra o roxo do lado de cá?
04:32Por que só...
04:33Então, eram dois grossos, né?
04:36Assim como é brincadeira.
04:37É por brincadeira que ela arrancou o braço dele.
04:39Num muro.
04:40Ele teve duas paradas cardíacas dentro da...
04:43Você entende?
04:44Não é uma agressão de casal.
04:45Mas, pessoa que brinca desse jeito, né?
04:48Então, provavelmente, o que eu sei da história, não tinha câmera, é que elas estão batendo
04:53boca por causa desse Miguel, porque ela mandava mensagem para ele.
04:57Quando vai cair o dinheiro?
04:58Esse cara falou que ia colocar 33 milhões de dólares nas empresas Sikmo.
05:03Então, o que os dois tontos fizeram?
05:05Acreditaram e ficaram rolando dívida.
05:07Os 18 milhões, hoje, ela está em mais de 60.
05:10Eles foram pegando empréstimo de banco de Ribeirão Preto.
05:17Então, eles foram se perdendo nisso.
05:18Você tem certeza que ela não foi agredida?
05:21Ou você acha que nada do que ela diz é verdade?
05:26Eu acho que nada do que ela diz é verdade.
05:29Sinceramente.
05:29Eu acho que não, porque se você pega...
05:32Tem uma psiquiatra forense, que é uma sábia dessa área, ela fala assim...
05:36Se você sofreu uma agressão, por que você mente?
05:41É só falar a verdade.
05:42Você não precisa inventar uma história sobre o que aconteceu com você.
05:46Entende?
05:46Então, depois eu vou descobrir.
05:48Ela apresentou documentos falsos.
05:50Ela apresentou 8 mil páginas para o Deike, dizendo que ele desviou o dinheiro dela.
05:54Isso vai fazer dois anos agora, em dezembro.
05:57Nenhuma prova.
05:59Nenhuma assinatura falsificada.
06:00Tem um perito falando de São Paulo, judicial, dizendo que ela falsificou a assinatura dela.
06:06Que é indício.
06:08Feltrin, você estava falando disso porque você estava mencionando os processos.
06:13Voltamos, é.
06:14Tem algum desses processos que foi mais difícil para você e que realmente pegou?
06:20Eu, como nunca fui processado, porque eu sempre fiz reportagem, sabe?
06:24Eu trabalho com prova, eu não fico dando...
06:26Eu dou opinião também.
06:27Mas eu não vou dar opinião sobre uma coisa...
06:29Toda vez que eu fiz isso, eu me dei mal.
06:31Entende?
06:32Com a Ana Hickman, eu também acreditei totalmente nela.
06:34Com o Dani Calabresa.
06:35Então, hoje, eu procuro arrumar prova.
06:38Então, eu nunca fui processado.
06:40Eu acho que isso, hoje, é intimidade judicial.
06:43E o STF, Gilmar Mendes e o colegiado lá, já disseram que você não pode ameaçar um jornalista
06:49pelo que ele está trabalhando.
06:51Se bem que, hoje, eu não duvido mais nada, né?
06:53Mas, assim, eu estou sendo ameaçado por pessoas que eu estou desmascarando.
06:57Eu não estou sendo ameaçado por pessoas caluniadas.
06:59Mas você está sendo ameaçado ou você está sendo processado?
07:01Processado.
07:01É uma intimidação, né?
07:03Uma ameaça, né?
07:04Porque, por exemplo, essas mulheres aí do Mellie, elas pediram a retirada de 200 vídeos
07:11no meu canal, de bloqueio dos meus bens, de, sabe, penhorar meus bens, bloquear minhas
07:19contas.
07:19Cara, porque eu estou fazendo meu trabalho direito, né?
07:22Então, me acusa de calúnia, mostra que eu publiquei alguma coisa errada.
07:26Mesma coisa na Rickman.
07:28Eu sempre, eu já fiz 200 matérias sobre ela.
07:31Eu sempre mando tudo para ela, para o advogado dela.
07:34Vocês gostariam de responder?
07:35Vocês gostariam de negar isso?
07:37Olha, esse documento que você apresentou, eu confirmei que é falso.
07:41Você gostaria de responder?
07:42Porque ela um dia acusa ele de roubar 200 milhões ou de ser donatário e tem o documento
07:47e eu tenho o documento.
07:48E estava lá, tribunal da Baixada Paulista, número tal, tabelião, não sei o quê.
07:53Eu fui até o lugar em Santos, não existe o tribunal.
07:57É o Sindicato dos Pescadores.
07:59Ela apresenta um documento falso, forjado para acusar o marido.
08:03E ninguém checa isso.
08:04Você ainda acredita no jornalismo independente?
08:09Ai, Marisa, não.
08:11Acho que tem alguns, eu acho.
08:13Nem no seu?
08:15Ah, eu sou dinossauro, né?
08:17Está vindo o asteroide aí.
08:19Eu me considero independente porque eu quero trabalhar com prova.
08:23O que eu faço hoje, eu fazia em 91 na Folha.
08:26Eu sempre gosto de falar que eu fui doutrinado pelo melhor manual de redação do mundo
08:30que ensinava a gente a ser isento, transparente, pluralista, apartidário e crítico.
08:37Ao ponto de o meu mestre de jornalismo, o querido Otávio Frias, já que Deus o tenha,
08:43ele falava, o jornalista deve ser tão isento, mas tão isento que ele não deve votar em ninguém.
08:47Ele deve anular o voto.
08:49Mas você se considera isento?
08:53Em que sentido?
08:54Muita gente vai falar assim, ah, mas você defende tal coisa.
08:56Eu me considero isento porque eu procuro a justiça.
08:59Então, se eu defendo, eu não defendo o Alexandre Correia.
09:02Eu não defendo o Márcio de Mery.
09:03Eu defendo os documentos que eu tenho.
09:06As provas, as matérias que eu tenho.
09:07Então, você acha que o trabalho que você faz é no caso específico.
09:12Mas eu tenho uma pergunta para você.
09:15Será que na hora que você está escolhendo todos esses casos específicos
09:21e eles têm um fio condutor que é,
09:24olha, não é bem assim, esse homem não agrediu essa mulher e veja bem.
09:29Isso não acaba trazendo para você uma pecha de ser um jornalista que, por exemplo, não deve exatamente.
09:37Pois é, eu já cobri um monte de casos que eu mostro mulheres sendo assediadas.
09:43Perfeito.
09:43Sabe, o caso da modelo lá do Geraldo Luiz,
09:47caso da ex-mulher do Lula.
09:49Sabe, eu faço vídeos para ajudar qualquer coisa que seja verdade ou mentira.
09:54Só que hoje, Mário, o que eu tenho visto é o uso de uma lei, Maria da Penha,
10:00por mulheres para prejudicar homens e prejudicar as mulheres agredidas.
10:05Então, eu gosto de repetir,
10:06essa luta que tem hoje dentro da internet
10:09é para a mulher branca, é para a mulher classe média.
10:13Porque o homicídio das mulheres,
10:15a Janja e todo mundo,
10:16não faz um plano
10:17para ajudar a mulher de periferia que é agredida.
10:21É fácil falar da Ana Hickman, que é famosa.
10:24E a Joana Maria, que mora lá na Vila Brasilândia,
10:28tem quatro filhos, o Caramelo,
10:30o marido usa cocaína,
10:31chega em casa, espanca ela,
10:33quero ver essa mulher ir numa delegacia e fazer o BO.
10:37Ela está morta quando ela voltar.
10:38E uma coisa que o governo podia fazer e não faz
10:41é criar casas de proteção para essa mulher.
10:43Ensinar a educação,
10:45botar a polícia na porta
10:46que ela possa levar para casa os quatro filhos,
10:48fugir daquele monstro,
10:50botar ele na cadeia.
10:51Eu fiz esse ano aqui, há dois meses,
10:53uma matéria que eram
10:54cinco mulheres vítimas
10:57dos parceiros,
11:00menos de um dia depois de pegarem a protetiva.
11:03Perfeito.
11:04Acho importante você falar disso.
11:05Porque o que bomba
11:08é só o caso em que você traz o contraponto.
11:12Quando está todo mundo olhando para um lado,
11:13você traz o contraponto.
11:14E aí isso aparece na mídia.
11:16Então acho que é importante também
11:17você ter um espaço para deixar claro
11:19que você também olha para o outro lado.
11:21Eu olho o tempo inteiro.
11:22Eu tenho uma trilogia no meu canal,
11:24a história do feminismo.
11:25Muito bem, é uma história pequena.
11:26Mas assim, eu estudo o feminismo
11:27que não é um condenado justamente por causa disso.
11:30E eu tenho hoje,
11:31vai passar de 500 casos e processos
11:34de gente, homem que me escreve chorando.
11:36Falei, eu fui acusado falsamente.
11:38Eu estou fazendo pesquisas em delegacias de São Paulo
11:41e todo mundo fala,
11:43todos os lugares que eu falo,
11:44tem assim, tem falsa acusação.
11:46Então o que eu luto é contra a falsa acusação.
11:49E não por mim,
11:49porque eu não vou ter mais filho,
11:51eu não vou casar de novo, etc.
11:52Mas é para o seu filho.
11:54Porque o seu filho vai pegar uma sociedade,
11:56ele está com dois anos agora,
11:57que é misândrica,
11:59que ele não pode fazer nada.
12:00O ano passado foi o recorde histórico
12:03de contrato de casamento no Brasil.
12:05Você vê o homem agora,
12:07ele vai morar com alguém,
12:08ele aluga uma casa,
12:09ele não deixa mais a mulher.
12:11Então o que está acontecendo
12:12é que essas falsas acusações
12:14estão destruindo a família.
12:17Estão destruindo a vontade das pessoas terem...
12:20Mas não está ajudando uma parcela importante
12:22da população que precisa desse tipo de proteção?
12:25Aí que a gente está.
12:26Desde 2006,
12:27quando cria-se a Maria da Penha,
12:29até 2017,
12:30você não vê falsas acusações.
12:32A lei Maria da Penha salvou milhares de mulheres
12:35no período até 2017.
12:38Perfeito.
12:38O que você está apontando é,
12:40existe uma instrumentalização da lei
12:43para uma finalidade que não é justa.
12:47Está sendo usada,
12:49instrumentalizada para agredir
12:53homens que são inocentes.
12:55E agredir mulheres que são agredidas.
12:57Porque quando chega uma mulher hoje,
13:00você é uma mulher bonita,
13:01você deve ter sido assediada milhares de vezes.
13:03Quando chega uma mulher dentro de uma delegacia
13:05ou para um chefe e fala
13:06fulano me assediou,
13:07ele vai...
13:08Então hoje o que está acontecendo nas delegacias,
13:11eu tenho uma amiga que ela ficou escondida em casa
13:13durante uma semana
13:14porque o marido espancava ela.
13:17E depois de uma semana ela chorando,
13:19reclamando,
13:19a gente foi na delegacia e tudo,
13:20ela voltou para ele.
13:22Você entende?
13:22Então eu entendo isso,
13:24mas assim,
13:25eu estou correndo risco.
13:26O cara é um psicopata,
13:27vem armado,
13:28mata.
13:29Essa pessoa,
13:30quando ela vai na delegacia,
13:32como ela é fitness,
13:33ela é uma campanha fitness,
13:35o delegado tira o sarro dela,
13:36fala,
13:36imagina que se apanhou,
13:38olha o cara como que ele é,
13:39ele é magrinho.
13:41Você entende?
13:42Esse tipo de coisa.
13:43Então a mulher que é assediada hoje
13:46é prejudicada pela falsa acusação.
13:48Perfeito.
13:49E qual seria para você
13:51uma possível solução
13:53para que não fosse possível
13:55essa instrumentalização da lei
13:57para uma finalidade diversa
13:59daquela que ela se propõe?
14:01Retirar da mão das femistas,
14:03a supremacista,
14:04da bandeira do feminismo.
14:05O feminismo,
14:06ele começa ali em 1759,
14:081750 na Inglaterra,
14:09na verdade,
14:10com uma Mary Dale,
14:12que era o nome dela,
14:12eu esqueci,
14:13mas o que ela pede
14:15no manifesto dela,
14:16que é o primeiro manifesto feminista,
14:17é o direito da mulher
14:19praticamente respirar.
14:20Não é uma exigência feminismo.
14:23Então,
14:23nessa trilogia que eu fiz
14:25no negócio,
14:25a gente tem 200 mil anos
14:27dessa civilização.
14:28São 200 mil anos
14:30de maldito patriarcado,
14:31de violência contra a mulher,
14:33do homem ordenando
14:35o que faz com a mulher
14:35pelo instrumento da força.
14:38Você vê,
14:38em 1789,
14:40ela vai pedir para
14:401750 para poder respirar.
14:42Aí no final do século XIX,
14:44será que a gente tem direito
14:45a votar?
14:48Você entende?
14:48Até 1965,
14:49na Inglaterra,
14:50no Brasil,
14:51a mulher não podia ter
14:52uma empresa,
14:52precisava um marido assinar.
14:54E quando vem a lei
14:55Maria da Penha,
14:56vem justamente
14:57por causa de tudo
14:58que estava acontecendo,
14:59massacre.
14:59Você tem um monte
15:01de casos,
15:01Leila Diniz,
15:03você tem um monte
15:04de casos de massacre,
15:05e o cara ainda justificava,
15:07como,
15:08ai,
15:08eu matei por amor.
15:10Isso,
15:10por causa dela.
15:11Por causa dela.
15:12Só que quando chega
15:13em 2006,
15:14a lei Maria da Penha,
15:15ela já é construída
15:16sobre um monte
15:17de problemas,
15:18mas que seja,
15:19ela vai salvar milhares
15:20de mulheres nesse ano.
15:21Tudo começa a estragar
15:23a partir de 2017.
15:25Porque tem o movimento
15:26Me Too nos Estados Unidos,
15:27que é excelente,
15:29que sabe que mexe o mundo,
15:30e por isso que eu falo,
15:30são 200 mil anos
15:32de civilização patriarcal,
15:35e só em 2017
15:37que as mulheres,
15:37pela primeira vez,
15:38podem falar,
15:39eu não quero ser assediada,
15:42tira a mão de mim,
15:43não passa a mão
15:43no meu pescoço,
15:45não vou no motel com você.
15:46Então,
15:47isso é uma baita,
15:49a maior conquista
15:50da história da mulher,
15:51eu acho.
15:51Porque é a primeira vez
15:52que a mulher pôde
15:53bater de frente
15:54com um canalha,
15:55que é o Harvey Weinstein,
15:56que usava
15:57o poder que ele tinha
15:58para isso.
15:59No Brasil,
16:00o movimento Me Too
16:01já chegou desvirtuado,
16:02ele já vem
16:03dominado por
16:05femistas,
16:06que são supremacistas,
16:07dois nomes diferentes.
16:09E elas tomaram
16:10a bandeira do feminismo.
16:11Então,
16:11hoje,
16:11quando você vê
16:12uma Damares,
16:14uma Taba Tamaral,
16:15querendo aprovar
16:16um projeto
16:17que a mulher
16:18que sofre violência doméstica
16:20não precisa mais
16:21passar por
16:22exame de corpo
16:23de delito,
16:24você está dando
16:25mais instrumentos
16:26para falsas acusações.
16:28E prejudicando
16:29as mulheres
16:29que são realmente
16:31violentadas
16:32todos os dias.
16:33Enquanto a gente
16:33faz esse programa aqui,
16:35eu acho que vai ter
16:35quatro estupros,
16:36uma infinidade
16:38de assédios,
16:40de importunação,
16:41de desprezo,
16:42e não é desse jeito
16:43que se faz as coisas.
16:44E eu acho
16:45que o Instituto
16:45Maria da Penha
16:46devia se empenhar
16:48em lutar contra isso.
16:50Vamos fazer uma campanha
16:51contra falsas acusações,
16:52falar,
16:52mulher,
16:53você está prejudicando
16:54a outra que é realmente
16:55assediada.
16:56E não fazem isso.
16:57Então,
16:58não acredito que vai ter
16:59retorno isso,
17:00eu não vou ver
17:01nessa vida,
17:02espero que seu filho
17:02sinceramente veja,
17:04porque senão
17:05você não vai ter netos.
17:07Entende?
17:07Os homens
17:08hoje não querem
17:09mais ter relacionamento,
17:11pelo menos com mulheres.
17:12Até estava brincando
17:12outro dia
17:13que vai aumentar
17:14os sex shops, né?
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