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Em entrevista exclusiva ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que vai manter sua candidatura à Presidência em 2026, independentemente da decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, Caiado também falou sobre Eduardo Bolsonaro (PL) chamar governadores da direita de “ratos”.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora, sobre essa possibilidade de apoio ou não de Jair Bolsonaro diante dessa maçaroca de ideias dentro de um partido,
00:06o governador Ronaldo Caiado disse que a manutenção da candidatura será feita independentemente do que definir Jair Bolsonaro.
00:13E isso vale para ele e para os outros governadores que estão na tentativa de pré-candidatura aí.
00:18Vamos acompanhar um trecho.
00:20As regras estão claras, tá certo?
00:23Todos nós sairemos candidato a presidente, aquele que ultrapassar o primeiro turno terá o apoio dos demais para poder corrigir ou endireitar esse Brasil aí
00:40e não deixar com que caminhe da maneira como tem acontecido nesses últimos dois anos e meio.
00:46Agora, Bruno Musa, você acha que a população e o eleitor vai confiar num projeto a depender de partidos que não se posicionam
00:55ou não se posicionaram até agora, vão conforme o vento dos interesses vai soprando?
01:02Bom, vamos lá. Na minha opinião, Evandro, isso é uma realidade no Brasil de sempre.
01:07Mas graças à informação que começa agora a ficar mais, digamos, descentralizada e na mão da população como um todo,
01:16essas obviedades começam a vir à tona.
01:18Para mim sempre foi muito claro, baseado até na minha filosofia econômica, de vida, de investimentos,
01:24que partidos políticos não são nada mais do que feudos, que são carregados dos seus próprios interesses.
01:30Isso faz parte da natureza humana.
01:32É por isso que fica cada vez mais claro que toda e qualquer centralização não funciona.
01:38Planificação central não funciona, porque não existe o tal do senso comum.
01:43Isso são nada mais do que narrativas para te convencer que você deve seguir ou ter uma ideia A, B, C ou D.
01:50E, no fundo, é seguir a ideia que eles querem.
01:53Só que isso começa a ficar cada vez mais claro.
01:55Como foi colocado por todos os colegas aqui de bancada, fica muito claro.
01:59Até mesmo desse discurso do Alcolumbre, aquela velha política sendo colocada em ação,
02:04as mesmas entonações, as mesmas palavras, nada disso parece que mudou,
02:09mas estamos em 2025 e as pessoas, os trabalhadores brasileiros no geral,
02:14já não são mais sindicalizados, já não são pessoas que olham para a CLT,
02:18mas são autônomos, são empresários, são profissionais liberais,
02:22são pessoas que querem mais liberdade e os políticos parecem que continuam presos
02:27àquelas amarras anteriores.
02:29Não, hoje as pessoas já sabem a quantidade bilionária que sustenta os fundos eleitorais,
02:34com o fundão, que é dinheiro que sai do nosso, do nosso bolso.
02:39Veja, agora a gente fala um exemplo hipotético que serve para isso.
02:42O INSS já está pagando quem foram os aposentados roubados.
02:46Dá a impressão que você não paga.
02:48É o INSS pagando. A mesma coisa do fundão.
02:51Ah, os partidos recebem 5 bilhões do fundão.
02:54Mas quem é o fundão?
02:56Somos nós.
02:56E isso começou a ficar mais claro para a população,
02:59que começa a questionar e entender o processo político.
03:02Para mim isso faz parte de um processo de amadurecimento que demora alguns anos.
03:06Mas a gente já vê partidos que antes eram muito grandes nas prefeituras,
03:10agora são menores, e partidos que antes ditavam muito mais as regras
03:14e ainda ditam, mas começam a perder quadros importantes.
03:18Eu acho que faz parte de um amadurecimento
03:19e as pessoas precisam começar a interpretar melhor o que acontece.
03:24Não existe nada que o Estado te dê sem antes ter tirado de você.
03:28E ele costuma tirar muito mais e te devolve uma mísera fração
03:32e quer ainda que você o agradeça.
03:34Agora, Zé Maria Trindade, eu queria saber a tua avaliação
03:37sobre essa possibilidade de permanência e de tentativa de fortalecer a candidatura,
03:42mesmo sem o espólio ou o aval de Jair Bolsonaro.
03:46Eu entendo que os governadores precisem manter essa postura
03:51para indicar que eles estão afim de dar uma guinada no país
03:55e tirar o país do governo Lula,
03:59que é a principal definição ali de Ronaldo Caiado
04:02ao defender a sua própria candidatura.
04:04Mas eles conseguiriam fazer isso sem essa porcentagem importante
04:09de eleitorado que é bem amarrada com Jair Bolsonaro e sua família?
04:13Pois é, você sabe que essa é uma conversa que todo mundo tem ali no Congresso Nacional.
04:22Existe um grupo ali que são os bolsonaristas raiz do PL
04:26que não querem falar da possibilidade de uma disputa sem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
04:34Só que essa é a realidade visível, né?
04:37Ele está inelegível com duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral
04:41e está sendo julgado agora no mês que vem.
04:46Enfim, muito complexo.
04:48O filho dele, o vereador Carlos Bolsonaro,
04:52fala que os ratos estão abandonando, né?
04:55Os ratos, é uma tradição,
04:58são os primeiros a abandonar um navio quando ele está naufragando.
05:02Então, se o filho está fazendo essa relação, essa comparação,
05:07é que ele está vendo que está erodindo essa força absoluta de Bolsonaro.
05:11Só que ninguém chega ao segundo turno sem essa fatia de apoio.
05:16Qual é a combinação dos governadores?
05:18O Caiado, o Zema, que também já lançou a candidatura aí em São Paulo,
05:23eles têm ali um pacto de que todos vão ser candidatos.
05:26Todos vão arranjar um partido político.
05:28O Caiado não fica nesse União Progressista, né?
05:31Ele deve encontrar o outro partido para não correr o risco de ter a candidatura impedida.
05:37E existe essa possibilidade fortíssima,
05:40porque o partido do Caiado já está no projeto do governador de São Paulo.
05:47Eu não tenho nenhuma dúvida disso.
05:50Então, este é o projeto.
05:52E a tentativa desse grupo é conseguir levar o pessoal do Bolsonaro,
05:57talvez a vice, na chapa, né?
06:01Então, está muito diferente.
06:03Agora, tradicionalmente, o próprio Caiado me lembrou
06:07de que os partidos, grandes partidos,
06:10não têm resultados positivos nas eleições presidenciais.
06:14Têm para a Câmara e tal.
06:15Mas, pode ver, o Ulisses Guimarães,
06:17ele era praticamente o dono do MDB, PMDB,
06:20e ficou lá atrás no número de votos.
06:23Geraldo Alckmin também tinha um latifúndio partidário,
06:26nem foi para o segundo turno.
06:28Então, assim, os partidos estão muito fragilizados.
06:34E todo mundo vai votar no nome, né?
06:39Esta é a grande aposta.
06:40Tem uma questão muito interessante,
06:42porque além dessa fala de Ronaldo Caiado,
06:44de que esses governadores,
06:46e aí ele se coloca nesse grupo que envolve ele,
06:48Eduardo Leite, Tarcísio de Freitas,
06:49Ratinho Júnior, Romeu Zema,
06:51vão se manter independentemente do aval de Bolsonaro,
06:55inclusive ele coloca,
06:57se aparecer um candidato diretamente indicado por Bolsonaro,
07:00ele vai concorrer com todos nós
07:02que vamos estar com os nomes ali na chapa,
07:04sem falar, inclusive, sobre a possibilidade
07:06de união de nomes para a composição de uma chapa.
07:09Eu acredito que o pessoal da rádio já esteja conosco agora,
07:12e você que nos ouve pela rádio,
07:14sejam muito bem-vindos.
07:15É muito bom ter vocês aqui nessa terça-feira
07:17para a gente debater, trazer opinião crítica
07:19e manter a nossa discussão aprofundada.
07:22Eu sou o Evandro Sino e vou com vocês pela próxima Uma Hora.
07:24Eu quero chamar mais uma manifestação agora
07:26de Ronaldo Caiado nessa conversa que ele teve conosco
07:29aqui no Direto ao Ponto,
07:30quando eu o questionei sobre a crítica que foi feita
07:33por Carlos Bolsonaro de que os governadores são ratos.
07:37E aí eu perguntei,
07:38essa carapuça te serviu?
07:40Vamos acompanhar um trecho.
07:41Eu entendo a maneira como a família Bolsonaro tem vivido
07:50um momento de muita angústia,
07:55de muito até desespero ao ver o próprio pai ali preso,
08:02de forma ainda sem ser julgado.
08:05Isso tudo causa uma revolta e, às vezes, o comportamento
08:14é um comportamento que, para mim, como médico que sou,
08:21eu já convivi com situações semelhantes.
08:26Eu as entendo.
08:27Bom, o governador Ronaldo Caiado utilizou essa metáfora de médico
08:32porque ele diz, né,
08:32a situação do paciente, do acompanhante do paciente
08:35muda de acordo com a doença que essa pessoa tem.
08:38Então, uns são mais desesperados,
08:39outros chegam e falam,
08:40ah, só pergunta quando que vai pagar a conta
08:43daquele determinado paciente,
08:44trazendo um pouco,
08:46tentando mostrar um pouco de empatia com essa situação
08:48ou com a crítica que foi feita por Carlos Bolsonaro,
08:51dizendo, olha, ele está fazendo isso porque ele está desesperado,
08:54olha a situação que está acontecendo com o pai dele.
08:56Como é que você avalia, hein, Fábio Piperno,
08:58as críticas que acontecem
09:00e a maneira como esses governadores tentam passar a despeito delas?
09:03Bom, primeiro que eu acho que o Carlos Bolsonaro,
09:06no mínimo, deve ser um personagem um pouco ciclotímico, né?
09:09Porque se a gente for fazer um compêndio
09:11de todas as acusações, as críticas e agressões mesmo
09:16que ele já fez aliados,
09:17a gente vai ter um volume mais grosso do que a Bíblia, né?
09:20Porque ele já falou de todo mundo.
09:22Aí depois ele vai, volta, volta atrás, recua.
09:26Lembra ele, o Pablo Marçal, por exemplo, na campanha de São Paulo?
09:29Nossa, escorria, né?
09:30Era um esgoto a céu aberto da política, né?
09:33Mas depois fizeram as pazes.
09:34Acho que depois brigaram de novo.
09:36Já nem sei mais em que momento está isso aí.
09:38Agora, do outro lado, muito mais experiente,
09:43uma raposa, né?
09:45Mais sagaz.
09:46Raposa contra os ratos, né?
09:49Como que é?
09:50É um rato em pé de raposa, né?
09:52Um negócio assim, o caiado, no caso, né?
09:55Ele vai com todo jeito e tal,
09:57com muita diplomacia,
10:00pra exatamente não agredir, né?
10:03Não ser, digamos, hostil ao grupo bolsonarista.
10:08Porque ele sabe que,
10:10se realmente esse projeto dele
10:12for avante,
10:14ele vai precisar da Bolsolândia, né?
10:16Agora, você acha, Alangani,
10:17que é realmente uma medida de desespero?
10:19Essa crítica de Carlos Bolsonaro
10:21demonstra que a família está desesperada nesse momento?
10:24Porque tem como figura principal
10:25Jair Bolsonaro,
10:26que está impossibilitado,
10:28inclusive, de sair de casa?
10:29Eu acredito que sim.
10:30Eles vêm cada vez mais próximo
10:32à prisão de Jair Bolsonaro,
10:34praticamente como irreversível,
10:36e também à inelegibilidade do pai.
10:39E aí, eles percebem já
10:41este movimento do centrão,
10:43e eu volto na minha fala anterior, né?
10:46Eu percebo, é uma percepção minha
10:48de que o centrão já começa a costurar
10:52uma candidatura de centro-direita.
10:56Então, leia-se Zema, Caiado ou Tarcísio.
10:59O grande desafio agora
11:01vai ser herdar os votos de Jair Bolsonaro.
11:04Como é que eles vão conseguir fazer isso?
11:06E, será que esses candidatos
11:08são competitivos
11:10sem os votos de Jair Bolsonaro?
11:12Sem o aval de Jair Bolsonaro?
11:14Sabe quem é que está gostando
11:16dessa situação, Evandro?
11:17O presidente Lula.
11:19Exatamente.
11:19Tem feito aí a festa.
11:21Inclusive, essa foi...
11:22Você acha que não, Piperno?
11:23Você acha que o presidente Lula
11:24não está se aproveitando desse momento?
11:25Eu acho que está,
11:26mas você sabe que eu sou...
11:28Assim, eu sou um pouco cético
11:30em relação a essa coisa
11:31desses nomes serem inviáveis
11:33se não tiverem o apoio
11:34do presidente Bolsonaro.
11:35Você sabe por quê?
11:36Há também uma coisa
11:38que é o desejo incontrolável
11:39do eleitor.
11:41Então, por exemplo,
11:42em 2018,
11:43com o presidente Lula preso,
11:45lançaram o Haddad.
11:46O Haddad inicia a campanha
11:48em agosto
11:49com 1%,
11:502% em pesquisa.
11:52E no final das contas,
11:52ele chegou ao segundo turno
11:54e depois pontuou chegando
11:55a 45%,
11:56enfim, no segundo.
11:58Então, havia uma parcela
12:01do eleitorado
12:02que, mesmo não conhecendo bem o Haddad,
12:05sabia que, bom,
12:05esse é o cara do nosso lado.
12:07Eu acho
12:08que, em relação a esses postulantes
12:10da direita,
12:12vai acontecer um fenômeno parecido.
12:15independentemente
12:16de familiares
12:18do presidente Bolsonaro
12:19apoiarem
12:20ou não diretamente,
12:22eles vão herdar
12:23esses votos todos.
12:25Porque a visão
12:26do governador
12:27Ronaldo Caiado
12:28é parecida
12:28com a do Alan Gani.
12:29O que ele menciona,
12:30Bruno Moussa,
12:31é o seguinte,
12:31que enquanto,
12:33digamos assim,
12:35Eduardo Bolsonaro,
12:36a família de Bolsonaro
12:37e boa parte
12:38desse eleitorado
12:39que o segue
12:40está lidando
12:42com a perfumaria,
12:43com aquilo que é a parte,
12:44não com o que é principal,
12:46o presidente Lula
12:46tem só se beneficiado
12:48com todas essas tratativas.
12:50E ele menciona,
12:51nós estamos aqui
12:52para tentar derrubar
12:53o governo Lula,
12:55que, para mim,
12:56é o principal objetivo
12:57da centro-direita hoje.
12:59Como é que você avalia
12:59essa estratégia
13:00e a maneira como ele também
13:02menciona
13:03as estratégias
13:04daqueles que,
13:06até então,
13:06seriam aliados,
13:08Jair Bolsonaro
13:08e a família dele?
13:12Zé, mais uma vez,
13:13eu volto naquilo
13:13que eu comentei anteriormente.
13:15Eu acredito que
13:15os interesses pessoais
13:17se sobressaem.
13:18Veja,
13:18o livro que eu estou publicando
13:19daqui a poucos dias
13:20sobre, de novo,
13:21aquilo que eu vivi na Venezuela,
13:22a gente viu exatamente
13:23quando o Juan Guaidó,
13:24que foi o presidente interino,
13:26que eu tive a oportunidade
13:27de entrevistá-lo,
13:28reconhecido por 60 países,
13:29quando ele teve que fugir
13:31pela Colômbia,
13:32ali, a pé,
13:34o que nós vimos
13:34foi que a oposição ao Maduro,
13:38ou seja,
13:38que apoiava ali
13:39uma alternância de poder,
13:41começou a brigar entre elas,
13:43fragilizando essa oposição
13:44e mantendo mais forte
13:45o governo vigente
13:46e que mantém a ditadura
13:47instaurada na Venezuela
13:49até hoje.
13:50Então,
13:50me parece
13:51que passou do momento,
13:52pela crise
13:53que estamos vivendo,
13:54veja,
13:54repito,
13:55em 2027,
13:56o próprio relatório
13:57bimestral
13:58do Tesouro Nacional
13:59mostrou,
14:00em 2027,
14:02já não há mais capital
14:03dentro dos gastos
14:04não obrigatórios
14:05para manutenção
14:06do mínimo constitucional
14:08de educação e saúde.
14:09Não há mais espaço,
14:11a máquina para,
14:12a máquina simplesmente
14:13não tem mais dinheiro
14:14para investimentos,
14:16nem tampouco
14:17para, por exemplo,
14:17coisas básicas,
14:18como órgãos
14:20e instituições públicas
14:21funcionarem.
14:22Não tem mais.
14:232027.
14:24Dito isso,
14:25se a gente não entender
14:26que nós estamos
14:27à beira de uma crise
14:28severa,
14:29ocasionada,
14:31justamente por esse governo,
14:32que incrementou
14:33o gasto frente ao PIB
14:34em mais de 7 pontos percentuais
14:36nesse curto espaço
14:38de tempo,
14:38ou nós entendemos isso,
14:40ou a oposição
14:41entende isso,
14:42ou então
14:43abrirá espaço
14:44para que essas
14:45pequenas coisas
14:46que vão acontecendo
14:47no dia a dia,
14:48e pequenas,
14:48eu estou sendo,
14:49obviamente,
14:49irônico aqui,
14:50que são coisas
14:51que no Brasil
14:52não param de uma
14:53ser mais importante
14:54que a outra,
14:54escândalo após escândalo,
14:56se nós não entendermos isso,
14:58abriremos espaço
14:59para o populismo
15:00crescer
15:00e novamente
15:02enganar a população
15:03achando que
15:04os seus problemas
15:05serão satisfeitos.
15:06Veja,
15:07nós temos em 2025
15:08agora,
15:09o século formado
15:10até 2025,
15:1172% do período
15:13governado pelo PT,
15:15e eles voltam
15:15sempre a tempo
15:16para falar,
15:17veja,
15:17agora nós precisamos
15:18voltar para salvar
15:20o Brasil.
15:21Um quarto de século
15:22praticamente não foi
15:23suficiente para entender
15:24todo o mecanismo
15:25como é feito,
15:26então,
15:27tudo isso mostra
15:27que ou a oposição
15:29se fortalece
15:30e é mais estratégica
15:32entendendo realmente,
15:34aí sim,
15:35interesses do Brasil
15:36que passa por cortar
15:37a máquina pública,
15:38diminuir os gastos
15:39para que isso ative a economia,
15:41melhore o nível de emprego,
15:42melhore a produtividade,
15:43ou então,
15:44estaremos fadados
15:45há mais quatro anos
15:46de, digamos,
15:48destruição econômica,
15:50institucional,
15:51social,
15:51tudo que a gente vê
15:52ao longo desses últimos tempos.
15:54Portanto,
15:54o cenário é grave,
15:55ou a oposição
15:56se une,
15:57ou então,
15:58o que nós veremos
15:59é um perigo ainda maior
16:00pelos próximos quatro anos.
16:01E para a gente arrematar
16:02essa participação aqui
16:03do Ronaldo Caiado,
16:04tem uma outra questão
16:05que chamou muito a atenção,
16:06que foi o compromisso
16:06que ele fez ao vivo
16:08no programa
16:09de que se ele for eleito
16:10presidente da República,
16:11ele vai ficar apenas
16:12um mandato,
16:13porque ele entende
16:14que é a cara do Piper.
16:16Foi a mesma coisa
16:17que eu falei,
16:17bom,
16:18mas isso contraria,
16:19inclusive,
16:19a sua própria estratégia
16:20para o governo de Goiás,
16:21porque ele foi reeleito
16:22e foi reeleito,
16:23inclusive,
16:23no primeiro turno.
16:24Mas ele menciona
16:25que para a presidência
16:26da República,
16:27o compromisso dele
16:28seria se manter
16:29por apenas um mandato,
16:30exatamente para conseguir
16:31passar os projetos
16:33e reformas
16:34que são impopulares.
16:35se acreditam nessa promessa,
16:37Zé?
16:39Todos fazem essa promessa,
16:41né?
16:41Depois a conjuntura
16:42leva até um terceiro mandato.
16:46Existem alguns
16:47que pedem o terceiro mandato.
16:50Mas o argumento dele
16:52é de que ele precisa
16:54estar desencabrestado.
16:57Cabresta é aquela coisa
16:58que coloca na cabeça
16:59para puxar o cavalo, né?
17:01Então ele acha que o presidente
17:02tem que estar assim,
17:04livre.
17:04e seria livre
17:05para fazer,
17:07adotar medidas,
17:08ele falou muito do Milley,
17:09né?
17:10Medidas assim,
17:11às vezes até amargas,
17:12se não tiver ali
17:13de olho
17:14na reeleição.
17:15Esse instituto
17:16chamado de reeleição
17:17é muito questionado.
17:19Ele não existia,
17:20foi criado
17:21por Fernando Henrique Cardoso,
17:22que estava bem
17:23no governo
17:24e queria
17:25o segundo mandato
17:26e conseguiu.
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