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No Direto ao Ponto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), comenta as recentes sanções impostas pelos EUA ao Brasil e avalia se o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve influência na decisão do presidente Donald Trump. Caiado reforça sua posição contrária ao tarifaço e defende alternativas para proteger o agronegócio brasileiro.


Assista na íntegra: https://youtube.com/live/ORphc5KRaJs

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Transcrição
00:00Governador, eu quero voltar à questão do Eduardo Bolsonaro. Me corrija se eu estiver equivocado, mas o senhor exaltou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, especialmente a sobreposição da atuação individual dele, em detrimento à atuação do governo brasileiro.
00:19Mas me parece, e eu queria ouvi-lo sobre isso, que o deputado nesse momento coloca o seu interesse pessoal e os interesses da sua família sobre os interesses do país. O tarifácio, acho que todos concordam com isso, não é positivo para o nosso país.
00:37Então, no seu entendimento, Governador, em relação ao tarifácio e as sanções impostas ao Brasil, não há um equívoco na atuação dele, especialmente porque tudo isso é fundamentado numa questão pessoal e não nos interesses do país?
00:54Bom, deve ter sido outro entrevistador, tá certo? Ou deve ter sido outro entrevistado, não eu. Não coloquei nada disso que você está dizendo.
01:09Eu sempre coloquei que eu sou contra o tarifácio, o primeiro governador a se pronunciar, transelei uma viagem minha no Japão, tomei as medidas, e é de público que eu coloquei isso.
01:26Disse você que eu sou um homem que, na política, eu jamais critiquei o Brasil fora do Brasil, o meu estilo de vida.
01:33Então, acredito que você deve ter entrevistado uma outra pessoa, não o Ronaldo Caiado.
01:40Eu tenho uma posição muito clara. Você nunca me viu fazer apologia de ninguém que fale do país fora do país e nem que amanhã proponha tarifácio para o país.
01:53Eu sou o primeiro a se colocar e fui o primeiro governador a se colocar contra.
01:58Então, não pode parar essa dúvida.
02:00Tem uma coisa que, na vida do Ronaldo Caiado, ninguém tem, é dúvida sobre o posicionamento.
02:06Agora, é só que, neste momento, o interesse é tentar trazer para o foco do debate uma situação que ela não tem um significado maior diante do quadro, que é ganhar as eleições do Lula.
02:26Só esse é o objetivo.
02:28E ninguém ganha eleição sozinho.
02:31Se nós dividirmos a direita, nós estaremos aí sujeitos a, exatamente, assistir uma derrota.
02:38Não é?
02:39Nós já vimos, se você se lembrar bem, a época do Mensalão, todo mundo também dizia, olha, o Lula está derrotado.
02:47Não era?
02:49De repente, ele foi lá.
02:50Então, eu tenho humildade.
02:53Eu chamo urna de Vossa Excelência.
02:55Tenho o maior respeito pela urna.
02:57Vossa Excelência.
02:59Então, cada vez mais eu trabalho no sentido de unir as forças de centro-direita.
03:05Mas, sempre me posicionando com muita clareza.
03:09Sempre fui um homem independente para dizer como é que eu trato o Covid.
03:14Como é que eu sou médico e vacino as pessoas.
03:18Como é que eu sou contra o tarifácio.
03:21Como é que eu não falo contra o Brasil fora do país.
03:25Então, essas são características que marcaram a vida do Ronaldo Cairo.
03:29Que enfrentava as esquerdas quando ela era poderosa.
03:34Agora, todo mundo tem coragem de vestir verde e amarelo.
03:37Tá?
03:38E que essas vozes de hoje não existiam em 86.
03:43Tá?
03:44Então, isso tem que ficar bem claro.
03:47Para que não haja uma interpretação e uma narrativa totalmente errada.
03:53Como a que você coloca na formulação da pergunta.
03:55Você nunca me viu enaltecer quem quer que seja, que esteja falando mal do Brasil.
04:02Eu discuto os problemas aqui e os resolvo aqui.
04:07Agora, a decisão pessoal, cada um tome a sua.
04:11Certo?
04:12Cabe a mim, como presidente, presidir o país.
04:15Agora, eu não tenho amanhã a condição de impedir que um deputado vá para qualquer lugar do mundo
04:22e fale contra o Brasil.
04:24Isso é problema dele.
04:25Não é meu.
04:26Só que eu terei forças maiores para poder resgatar a credibilidade do meu país,
04:33não ser submetido a tarifas e poder expandir o meu mercado internacional.
04:40Então, é isso que precisa ficar bem claro nessa entrevista.
04:43Bom, chegamos aí aos últimos 20 minutos.
04:45E, governador, o senhor usou muito os exemplos de Goiás para dizer como o senhor reproduziria isso no país todo.
04:52Mas, em termos populacionais, o estado de Goiás é menor que a cidade de São Paulo, da capital.
04:58E eu queria saber, num país tão diverso e tão imenso, como é que o senhor entende, ou que garantias o senhor dá,
05:05de que conseguiria reproduzir índices em todos esses setores para 212 milhões de habitantes?
05:11É interessante que sempre me vem essa pergunta.
05:19Ah, mas Goiás é um estado pequeno, 350 mil quilômetros quadrados, não é tão pequeno assim.
05:26Ah, mas tem só 7 milhões e 200 mil pessoas, aí pode ser menor do que a cidade de São Paulo.
05:34Mas, no entanto, eu tenho uma arrecadação, ela é proporcional, eu tenho as minhas forças de segurança,
05:42elas são também proporcionais àquilo que é o número de habitantes que eu tenho no estado.
05:51Agora, o que eu quero lhe dizer é que quem faz o cargo não é o tamanho do estado,
06:01mas a capacidade do governante a ter coragem para enfrentar esses debates todos que nós aqui citamos.
06:13Eu pergunto, alguém enfrenta a penitenciária?
06:20Hã?
06:23Alguém, se necessário, precisar de fazer os cortes necessários, aí, na parte orçamentária e também de incentivos, vai fazer?
06:32Ou seja, dá prioridade amanhã para que você, sabendo que você não pode analisar segurança pública de uma forma fatiada,
06:44segurança pública, mas sim de uma forma transversal, que ela vai trazer tranquilidade, desenvolvimento para o seu estado,
06:53educação de qualidade, saúde, desenvolvimento econômico.
06:57É muito relativo.
06:59Não é uma varinha de condão que você vai corrigir de um dia para a noite.
07:05Mas, eu estando na presidência da república, eu tomarei medidas no objetivo de poder combater com prioridade o crime do país,
07:16porque eu sei o reflexo disso.
07:18Eu poderia ter chegado no estado, ter feito, olha, a minha meta principal no começo de governo poderia ser a educação.
07:28Ah, mas o senhor é médico, pode ser a saúde.
07:30Não, a minha primeira foi segurança pública.
07:33E, a partir daí, tudo cresceu.
07:36E se eu não tenho segurança pública, eu não tenho economia, eu não tenho empresário, gerador de emprego,
07:42eu não tenho educação de qualidade, eu não tenho saúde que suporte, está certo?
07:46Eu não tenho nada, eu não tenho credibilidade junto à população, eu não tenho governabilidade.
07:53Então, é importante que possamos entender que a segurança pública,
07:58ela é que transmite e que irradia essa condição de autoestima para as pessoas,
08:05é que dá força ao governante,
08:07porque é exatamente esta região mais carente que a dona de casa pega o ônibus às 4 horas da manhã
08:16e não é assaltada, não é agredida,
08:19que o cidadão monta lá uma barraca lá de feira e não é assaltado,
08:25o cidadão pode passear no final de semana que a casa dele não é roubada,
08:30o filho dele não é sequestrado pelo narcotráfico,
08:34o cidadão chega na panificadora de madrugada, sai de casa e vai embora a hora que desejar do seu trabalho.
08:42Agora mesmo eu estava em Salvador, no hotel lá, tem um hotel granfino.
08:47E aí o pessoal disse, olha governador, depois das 10 horas aqui não tem como servir nada,
08:53porque nós temos uma van aqui que passa para levar os funcionários até um ponto do metrô
08:59e deixá-los lá dentro, porque senão se eles forem daqui para o metrô,
09:03eles correm o risco de serem assaltados.
09:07Então, quer dizer, qual é a graça de você viver num país como esse?
09:11Problemas você tem muitos.
09:13Desde que você se propõe a fazer e você tem a coragem pessoal e autoridade moral, você faz.
09:20As coisas acontecem.
09:21Ah, mas é grande é, por exemplo.
09:23Você sabe, por exemplo, que a Amazônia hoje está 100% tomada pelo narcotráfico.
09:28Hoje nem servidor da FUNAI entra sem autorização do narcotráfico na Amazônia brasileira.
09:35Você não tem autorização de entrar no Morro do Borel,
09:38você não tem como entrar na favela do Rio de Janeiro,
09:41você não tem como entrar na favela de Salvador, lá em Fortaleza, lá em Recife, você não tem.
09:47Está totalmente ilhada.
09:49Isso chama-se Estado Democrático de Direito?
09:53Por que existe democracia plena na Europa e você não vê nenhuma facção ser dona de um bairro na Europa?
10:02Hein?
10:03Então, essas coisas, por que nós temos que sobreviver convivendo com esses absurdos?
10:09Ah, porque o problema é grande.
10:11Então, não seja candidato, não seja governador, não seja presidente da República.
10:16Se o problema é grande e você não tem coragem de encará-lo, então vai mexer com outra coisa.
10:21Não é a sua função ser governador de Estado e nem é a sua função ser presidente da República.
10:26Por que não existe euforia maior do que quando o Lula ganhou?
10:30A maior manifestação foi dentro dos presídios.
10:33Todo mundo saiu batendo panela e a maior gritaria dentro do presídio foi lá dentro.
10:38Então, você nota que nós não podemos ter conivência com o crime.
10:44Ou senão, o país vai deteriorar cada vez mais.
10:48Esse é que é o processo.
10:49Essa é que é a situação.
10:50E todo líder populista tem conivência ou complacência com o crime.
10:58Vide a Venezuela.
11:00Vide a Venezuela.
11:01Um país rico que, de repente, foi totalmente destruído pelas facções e pelo autoritarismo lá.
11:08Um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que, de repente, é um país rico que,
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