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Na coletiva da Casa Branca, a secretária Karoline Leavitt confirmou que Donald Trump não enviará tropas à Ucrânia e destacou esforços de negociação com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. Renan de Souza trouxe os detalhes sobre garantias de segurança e possíveis datas de encontros bilaterais e trilaterais.

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Transcrição
00:00E agora a gente fala sobre as declarações da secretária de imprensa da Casa Branca,
00:05o Renan de Souza.
00:06Lembra que eu comentei que ele ia ficar acompanhando e voltaria com os destaques para a gente?
00:10Pois então, Renan já está aqui para trazer um resumo e os highlights, né Renan?
00:14Conta tudo, por favor.
00:18Pois é, Nath.
00:18Ela falou bastante sobre o principal assunto, que é essa questão da reunião do presidente
00:24Donald Trump com o Putin desde a semana passada e agora com os líderes europeus.
00:29Há uma informação bastante clara que veio da Casa Branca, uma confirmação de uma fala do presidente Donald Trump
00:36mais cedo ao canal Fox nos Estados Unidos, que o presidente Donald Trump descartou totalmente
00:43o envio de tropas dos Estados Unidos para a Ucrânia.
00:47Isso porque ele foi perguntado ontem sobre quais seriam as garantias de segurança dos Estados Unidos
00:54e ele não entrou muito em detalhes, deixando ali em aberto todas as possibilidades,
00:59inclusive o envio de tropas dos Estados Unidos para a Ucrânia.
01:04Mas agora, categoricamente, mais cedo o presidente Donald Trump disse que isso não vai acontecer
01:09e agora a Casa Branca confirmou para todo mundo que os Estados Unidos não enviaram tropas para a Ucrânia
01:15como parte dessa garantia de segurança que tanto se fala no pós-guerra da Ucrânia,
01:22mas os Estados Unidos vão colaborar com a Ucrânia de outras maneiras para essa garantia da segurança
01:29que está sendo discutida neste momento.
01:32Inclusive, Caroline Leavitt deixou bem claro que as discussões para o encontro entre Putin e Zelensky
01:40que estão acontecendo neste momento, as equipes dos Estados Unidos estão trabalhando,
01:45inclusive a equipe de segurança nacional dos Estados Unidos está trabalhando
01:50sobre como será essa garantia de segurança para a Ucrânia.
01:55Alguns pontos interessantes também que ela disse ali na reunião,
02:01que nas ligações e também nos encontros do presidente Donald Trump,
02:05é que os dois lados vão ter que ceder, vão ter que ceder em alguma parte,
02:11e os dois lados expressaram interesse em conversar, em fazer essa reunião bilateral.
02:18E ela confirmou que o presidente Vladimir Putin disse que estaria disposto a sentar nessa reunião bilateral
02:24com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
02:28Então, essa também é uma mudança, porque não havia muita clareza mais cedo do Kremlin
02:33sobre como seria essa reunião, se o presidente Vladimir Putin participaria dessa reunião,
02:40mas a Casa Branca está dizendo que, para o presidente Donald Trump,
02:44Vladimir Putin disse que sim, estaria disposto a ter essa reunião bilateral
02:50com o presidente Volodymyr Zelensky.
02:53E aí ela foi questionada também sobre o fato de que Donald Trump, primeiro,
02:57falou que essa seria uma reunião trilateral e agora virou uma reunião bilateral.
03:02mas ela disse que foi uma evolução natural das conversas entre os líderes e aí surgiu
03:08essa vontade natural deles de fazerem essa reunião bilateral e aí ter a reunião trilateral
03:14com o presidente Donald Trump, caso o evento permita, a situação permita.
03:20Então, mas o principal ponto é a questão de garantia de segurança,
03:24porque a gente ainda não tem muita clareza como funcionaria essa questão no contexto de negociação do pós-guerra.
03:34É um ponto interessante, porque ontem o presidente francês Emmanuel Macron
03:39acabou dizendo mais ou menos o que ele pensa como uma garantia de segurança para a Ucrânia
03:45e ele disse que, como um primeiro passo, seria reforçar o exército ucraniano,
03:50deixando mais moderno, com equipamentos militares mais de ponta, modernos,
03:55e até equipamentos militares dos Estados Unidos,
03:59que potencialmente podem ser financiados pelos europeus,
04:03passando esses equipamentos para a Ucrânia.
04:05Um outro ponto dessa questão de segurança seriam tropas do Reino Unido,
04:11da Alemanha, da França, da Turquia e de outras nações apoiando a Ucrânia,
04:16não necessariamente na linha de frente ou de uma maneira que cause algum incômodo para a Rússia,
04:22mas atuando para apoiar o exército ucraniano.
04:26E agora, há pouco, o Japão diz que está interessado em ajudar também a Ucrânia
04:31nessas garantias de segurança no acordo de paz.
04:35Então, esse é o principal ponto agora que os líderes vão conversar,
04:39vão debater nos próximos dias, quais serão as características
04:42dessa garantia de segurança e qual seria o modelo.
04:46Há informações que, por exemplo, os Estados Unidos poderiam ajudar
04:50na questão aérea da Ucrânia, mas tudo isso ainda está em discussão
04:56e nos próximos dias a gente pode ter mais clareza,
04:59porque uma coisa é aquilo que a gente vê em frente às câmeras,
05:03do teatro, ali aquela parte mais teatral, coreografada entre os líderes,
05:08mas nos bastidores há muita coisa ainda que a gente precisa entender nos próximos dias, Nath.
05:14É muita coisa mesmo, viu, Renan?
05:15E você trouxe aqui, então, a possibilidade de um encontro bilateral
05:19antes do encontro trilateral, sobre o qual a gente havia comentado,
05:23é isso mesmo, entendi certo.
05:24E o outro ponto que eu queria te entender melhor
05:27é essa questão de onde seria esse encontro, né?
05:31Porque alguns líderes europeus tinham oferecido que acontecesse na França,
05:37Suíça também apareceu, mas tem fontes, então, próximas às negociações,
05:42revelando que Vladimir Putin sugeriu Moscou mesmo como sede, né?
05:46Para esse possível encontro com Volodymyr Zelensky,
05:48mas que o ucraniano teria recusado isso.
05:51Como é que essa sugestão se encaixa e reverbera
05:55nesse contexto que a gente está de negociação?
05:57Nath, é muito claro a gente ver essa vontade do presidente russo Vladimir Putin
06:05de levar as discussões, trazer a Rússia para o centro das atenções, né?
06:10A gente lembra, na semana passada, quando ele se encontrou com o presidente Donald Trump,
06:15e ele falou ali, brevemente, que a próxima vez o encontro deveria acontecer em Moscou, né?
06:20O presidente russo Vladimir Putin, inclusive, falou essa frase em inglês,
06:25que o próximo encontro deveria acontecer em Moscou.
06:28Obviamente, ele está tentando levar Moscou, a Rússia, para o centro das atenções,
06:33mas, naturalmente, numa guerra, numa negociação de paz,
06:37não faria sentido, não tem cabimento,
06:39por exemplo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky
06:43ir até a capital do inimigo, do agressor, do invasor,
06:48neste caso, a Rússia, para fazer uma reunião bilateral, né?
06:52Obviamente, isso não cairia bem nem internamente para o presidente Volodymyr Zelensky,
06:57que está em um momento bom, ele voltou dos Estados Unidos para a Ucrânia
07:02com uma boa visibilidade interna, com uma boa avaliação interna
07:07do que ele conseguiu nos Estados Unidos,
07:09a presença do presidente Donald Trump do lado ali da Ucrânia.
07:13Então, obviamente, este não seria um caminho natural
07:16que essas negociações acontecessem em Moscou.
07:20Historicamente, o que a gente tem nesse tipo de negociações
07:23são países considerados mais neutros.
07:27Então, essas negociações acontecem nesses países neutros.
07:30Neste momento, a Suíça aparece como uma forte candidata
07:34a sediar esse possível encontro entre Zelensky e também Putin,
07:39e potencialmente uma reunião trilateral envolvendo Donald Trump.
07:43Agora há pouco, na Casa Branca, Caroline Livia foi perguntada
07:48sobre Budapeste, na Hungria, que também seria um lugar.
07:51Ela disse que não iria especular sobre os lugares neste momento
07:55para não atrapalhar as negociações diplomáticas que acontecem nos bastidores.
07:59Mas se fala já no mundo diplomático em algumas possibilidades no mundo,
08:04como o próprio Emirado dos Árabes Unidos, Tailândia, Singapura, Suíça e Hungria.
08:11São nações que, potencialmente, poderiam receber esse encontro diplomático,
08:16que, obviamente, mais um passo seria mais um encontro histórico, Nath.
08:21Obrigada, Renan.
08:22Felipe, quer trazer algum complemento, algum comentário sobre tudo isso?
08:24Eu acho que a Suíça, a gente viu a Suíça como um possível palco desse encontro.
08:29Eu acho que a Hungria já é um pouquinho mais para o lado do Putin,
08:31porque a Hungria, enfim, já fez parte da cortina de ferro,
08:34já foi uma zona de influência da União Soviética muito forte,
08:37até os anos 80.
08:41Mas, enfim, o que eu acho que é interessante dessa coletiva,
08:44que a gente viu agora há pouco,
08:46é realmente a determinação dos Estados Unidos de não enviar tropas.
08:49Isso é uma coisa que o presidente Vladimir Putin já deixou bem claro.
08:53Ele não quer tropas nem dos Estados Unidos, nem tropas da OTAN,
08:56nem tropas de países europeus.
08:58Precisa ver o que o presidente Putin vai oferecer,
09:01porque ele quer manter os territórios que ele já conquistou.
09:05Inclusive, ele quer alguma parte, alguns territórios que ele ainda nem conquistou,
09:09mas ele já quer que as fronteiras sejam delimitadas de acordo com aquelas regiões,
09:14Logansk, Donetsk, Akriméia, enfim, aquelas regiões do mapa ucraniano,
09:20inclusive regiões que ele ainda nem conquistou.
09:23Então, ele quer tudo isso, ele não quer tropas europeias, nem tropas da OTAN.
09:27O que ele vai abrir mão?
09:28Até agora está realmente difícil de dizer que isso é uma negociação.
09:33O que parece é que o presidente Putin, que é o invasor, vai ser premiado com o território.
09:39Inclusive, ele não vai nem precisar continuar, conquistar mais território.
09:43Ele já vai ganhar isso, teoricamente, nessa negociação,
09:46se é que ela for encaminhada para esse lado.
09:50Agora, essa coisa da garantia de segurança,
09:52que o presidente Putin concordou, de certa forma,
09:55eu acho que ele concordou um pouco da boca para fora,
09:58porque é uma coisa muito vaga.
09:59Garantia de segurança é um termo que não quer dizer muita coisa.
10:03Hoje em dia, teoricamente, a Ucrânia já tem uma garantia de segurança do Ocidente.
10:07Quer dizer, Estados Unidos fornece armas, a Europa, de certa forma, fornece armas também.
10:12Então, existe essa garantia de segurança,
10:14mas não é suficiente para a segurança da Ucrânia,
10:16a gente está vendo, visto pela derrota que ela está tendo na guerra.
10:20Então, sem ter tropas americanas, sem ter tropas europeias
10:23e sem ter a garantia da OTAN,
10:25fica muito difícil saber onde é que a Rússia vai parar,
10:28porque essas novas fronteiras, se a Ucrânia ceder essas fronteiras para a Rússia,
10:34nada impede que daqui a um, dois anos, a gente vai ter talvez um presidente democrata,
10:38nada impede que talvez o Putin continue na sua busca por novos territórios.
10:44A gente tem ali a Finlândia, a gente viu o presidente da Finlândia, o Alex Stubb,
10:48muito preocupado ontem.
10:50A Finlândia tem uma grande fronteira com a Rússia, mais de 800 quilômetros com a Rússia.
10:54Então, nesses territórios que fazem fronteira com a Rússia,
10:57há um temor muito grande que o presidente Putin tenha nessa sua vontade expansionista
11:02de fazer a Rússia voltar a ser um grande império,
11:05que ele acabe ultrapassando algumas fronteiras em regiões, por exemplo,
11:10como na Finlândia ou a Lituânia, enfim, outras regiões,
11:13outros países que fizeram parte da União Soviética ou que eram de zona de influência
11:17e que ele volte a querer ter uma presença física nesses territórios.
11:23Então, eu acho que não evoluiu, apesar de a gente ter visto a evolução
11:28no sentido dos encontros, eu acho que ainda está longe de ter um termo
11:32ou ter alguma resolução que mostra que o presidente Putin tem que parar ali
11:37e que ele não pode mais avançar.
11:39O que parece que até agora o presidente Donald Trump,
11:41que estava muito no discurso, muito seguro e muito garantindo
11:46que ia aplicar sanções, parece que ele recuou um pouco
11:49e parece que está cada vez mais perto de admitir praticamente tudo
11:54que o presidente Vladimir Putin quer para entregar uma paz,
11:58que é o sonho do presidente Trump, dizer que ele conseguiu mais uma paz.
12:02Mas quem vai pagar caro por isso vai ser o povo ucraniano, não é, Natália?
12:05É, com certeza.
12:06Renan quer trazer algum complemento?
12:08E Renan, só finaliza também trazendo quais são as perspectivas
12:11em relação a datas para esses encontros.
12:14Dá para falar nisso ou ainda não temos?
12:15Na Casa Branca surgiu esse questionamento ali sobre datas,
12:22e o que a gente ouviu é semanas, dias e talvez semanas,
12:27possivelmente esse encontro pode acontecer.
12:30O que acontece até, Caroline Livia deixou bem claro que são negociações
12:35diplomáticas dedicadas, que acontecem ali nos bastidores,
12:39e geralmente a gente demora mesmo tempo naturalmente para poder entender
12:43o que vai acontecer, como vai acontecer.
12:46São muitos arranjos de segurança que precisam ser feitos, diplomáticos.
12:50A gente precisa lembrar, só para dar um panorama da dificuldade
12:56de fazer esse encontro acontecer, como o presidente russo Vladimir Putin
13:00tem mandato de prisão internacional,
13:03esse encontro não pode acontecer em 125 países do mundo.
13:07Ou seja, você limita muito a capacidade desse encontro acontecer dependendo da nação,
13:14porque as nações que são signatárias dos acordos internacionais
13:19que teriam que cumprir esse mandato de prisão
13:22em relação ao presidente russo Vladimir Putin,
13:26é muito pequeno, você reduz muito o número de países que podem fazer isso.
13:31Então, é uma negociação diplomática extremamente complexa,
13:35por isso se fala em semanas, o presidente Donald Trump quer o mais rápido possível,
13:40mas se fala até talvez em semanas para esse encontro acontecer, Nath.
13:45Tá certo, vamos aguardar então, não tem outra opção.
13:48Posso fazer só um comentário rapidinho, só para alguma curiosidade, Renan?
13:52O presidente da OTAN, o diretor-geral da OTAN, o Mark Rutte,
13:56ele é da cidade de Haia, ele é holandês da cidade de Haia,
13:59que é justamente onde fica o tribunal internacional,
14:01penal internacional, que emitiu o mandato de prisão contra o presidente Putin.
14:05Então, coloca uma pimentinha a mais nessa discussão,
14:09o presidente da OTAN, que é justamente a organização do Tratado do Atlântico Norte,
14:14que é justamente o que o Putin não quer, ali do lado das suas fronteiras,
14:19justamente o presidente Ed Haia, que emitiu a ordem de prisão
14:22do tribunal internacional contra o presidente Putin.
14:25A gente adora essas pimentinhas, né?
14:27Para olhar com outros olhos para o contexto.
14:30Obrigada, viu, Felipe e Renan?
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