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O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, declarou em entrevista à NewsNation que o Brasil está entre os países que precisam ser “consertados” para melhorar a relação comercial com Washington. Além do Brasil, ele citou Suíça, Índia e Taiwan como governos dos quais os EUA ainda aguardam concessões.

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Transcrição
00:00Em meio às tantas expectativas, né, especulações da possível conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump,
00:06claro que a gente vai trazer aqui um anúncio que tá dando o que fala,
00:08não sei se faz um rápido break só pra quem tá nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio Morning Show, volta já já.
00:14E claro, lembrando aqui do momento que esse que Vux fala tava inclusive fazendo a tradução simultânea,
00:19no momento que o presidente Trump fez o convite, anunciou o convite ali de um possível encontro com o presidente Lula, né,
00:26ali enquanto discursava na ONU, foi um susto danado, até difícil disfarçar naquele momento inclusive,
00:33mas nesse embalo todo, né, o chanceler Mauro Vieira acabou dizendo que não, no máximo vai ser uma videoconferência, uma ligação e olhe lá,
00:39mas entrando no circuito dessa vez é o secretário de comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick,
00:44ele que fez uma declaração e disse em entrevista que é preciso consertar, to fix, consertar o Brasil
00:50para que assim possa parar de tomar ações que prejudiquem os Estados Unidos.
00:55E agora, hein, meus amigos, será que essa cutucada, pra dizer o mínimo, pode mudar o tom da conversa entre os líderes?
01:01Lembrando que o próprio vice-presidente Alckmin já tinha tido alguns contatos com, como ele disse,
01:06o secretário Howard Lutnick há um tempo atrás.
01:10De qualquer forma, é aí mais um ensaio nesse sentido.
01:13David, te convence? Alguma chance de avançar?
01:15Mari, o que eu vejo é que o governo não demonstra em nada que quer resolver esse problema,
01:21porque se o Donald Trump já manifestou interesse em conversa, foi até solícito,
01:26a gente não sabe se é uma pegadinha de fato ou não,
01:29mas a gente só vai descobrir isso caso o governo realmente se coloque à disposição pra conversar.
01:34Só que as tratativas ficam nessa.
01:36Ah, a gente vai ver, a gente tá resolvendo.
01:39Ah, eu só vou se o Geraldo Alckmin participar.
01:42Gente, liga logo, resolve, sabe?
01:43Fica procrastinando a coisa, fica realmente deixando pra depois
01:47aquilo que deve ser resolvido de forma urgente.
01:51Ah, mas eu tenho receio de uma pegadinha.
01:53Meu amigo, se for uma pegadinha e se ele tem a intenção de realmente,
01:56se o Trump tem a intenção de humilhar o governo brasileiro,
02:00pelo menos ele tentou, ele se manifestou, ele tentou resolver.
02:03Agora a gente não vê nenhuma movimentação nesse sentido,
02:06aí é lamentável essa postura por parte do governo federal.
02:09O que você achou, Manão?
02:10Que também é lamentável a postura por parte do governo americano.
02:13Afinal de contas, o Brasil tem vários problemas pra serem consertados.
02:19Consertá-los cabe ao Brasil.
02:20Chega e conversa, então.
02:21E não ao governo americano.
02:22Eles tentaram, assim, verdade seja dito,
02:24o cancelamento da reunião com Haddad foi feito pelos Estados Unidos.
02:27Alckmin foi aos Estados Unidos também, teve essa aproximação.
02:31Então, assim, eu acho que a gente também tem que ser realista sobre o objetivo.
02:34Vale mencionar que nessa entrevista não se disse só sobre consertar o Brasil.
02:38Se disse também sobre consertar a Suíça,
02:40tendo em vista a competição com o interesse dos Estados Unidos.
02:43Se disse mesmo sobre a Índia.
02:45Então, eu acho que a gente precisa ver essa situação
02:47mais na realidade e menos na ideologia.
02:50Por que que eu falo isso?
02:51O interesse dos Estados Unidos são os Estados Unidos.
02:54É o país, é a prioridade.
02:56Make America great again.
02:57Significa que América primeiro.
02:59Então, assim, as intenções deles são sobre o melhor suporte a eles.
03:03Eu acho que como brasileiros, a gente também sempre, independente de ideologia,
03:06tem que buscar o melhor suporte ao nosso país
03:09e a melhor configuração ao nosso país.
03:11Mas agora uma coisa é fato.
03:12Nessa configuração toda, determinadas situações poderiam ser destensionadas.
03:17Eu acho que de todas as tensões, as falas contrárias ao dólar,
03:21as falas muitas vezes no sentido para tiçar,
03:25até para gerar um engajamento nacional alto,
03:27eu acho que é fato, é perceptível que o tema soberania Brasil
03:32está sendo instrumentalizado e utilizado em termos de publicidade
03:35para o atual presidente Lula,
03:37eles são meios, assim, para conseguir aumentar a opinião pública favorável.
03:42Eu acho que a gente precisa pensar no comércio,
03:44eu acho que a gente precisa pensar nas relações comerciais,
03:46e esta deve ser a prioridade.
03:48Então, tensionar não é o melhor caminho.
03:50Evitar essa tensão é uma coisa que o nosso governo deveria estar buscando
03:53e nem sempre está.
03:55E isso, de fato, acaba sendo lamentável.
03:58E aí, nesse caso, o melhor fazer é ignorar a declaração.
04:00Mano Ferreira, eu vou ter que te interromper só para recepcionar agora,
04:03assim, todo mundo também nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio.
04:06Tema da vez, ainda repercutindo aqui um possível trevo de paz
04:10ou talvez mais uma declaração ali ensaiando uma aproximação,
04:13dessa vez o secretário de Comércio dos Estados Unidos,
04:15Howard Lutnick, representando o Donald Trump,
04:18ele que já havia falado com o vice-presidente Alckmin alguns meses atrás.
04:21Mas, enfim, o impasse econômico, comercial, diplomático, geopolítico,
04:23enfim, existencial entre Brasil e Estados Unidos segue ocorrendo.
04:27E, claro, lembrando, né, Mano Ferreira,
04:29talvez os estados brasileiros, as exportações brasileiras de maior valor agregado
04:33rumo aos Estados Unidos, que têm os Estados Unidos como maior destino final,
04:37são, por exemplo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
04:41quatro estados governados pela direita.
04:43Olha a ironia também.
04:45Exatamente.
04:46Nesse contexto todo, Marinho,
04:48o melhor a fazer por parte do governo brasileiro
04:50é ignorar a declaração do secretário de Trump
04:54e se apegar à declaração do próprio Trump,
04:58de que deseja conversar.
05:00Então, no lugar de tensionar o conflito,
05:04de focar na parte que nos separa,
05:07a gente deveria focar e fazer todos os esforços
05:10pelo espaço da convergência,
05:12por aquilo que nos une.
05:13Em relações comerciais e até em relações pessoais ou políticas,
05:19sempre há o que nos separa e há o que nos une.
05:23A questão é, quando nós queremos resolver o conflito,
05:26nós buscamos focar naquilo que nos une.
05:30Então, nesse caso, eu espero que o governo federal
05:33ignore a declaração do secretário de Trump
05:37e busque a marcação da conversa,
05:41que, afinal de contas, ninguém sabe quando vai ocorrer.
05:44Ela foi anunciada, foi na semana que vem,
05:47aí depois o ministro disse que o presidente Lula é muito atarefado,
05:51atarefado, claramente ali com medo de um encontro presencial,
05:54mas, afinal de contas, quando será essa conversa?
05:58Quando será esse encontro?
05:59É isso que todo mundo espera.
06:02Afinal de contas, o real interesse do Brasil
06:05é pelo reestabelecimento dos laços comerciais do Brasil
06:10com os Estados Unidos, e não apenas.
06:12O Brasil devia ter uma agenda de maior liberalização comercial
06:16para o mundo como um todo.
06:17Nós precisamos ampliar as nossas relações de comércio
06:20para trazer dinheiro para o Brasil
06:22e conseguir também ampliar a participação do Brasil
06:25nos outros mercados.
06:27Então, o governo deveria focar muito mais
06:29em avançar nessa agenda econômica comercial
06:32de trabalho sério e ignorar as picuinhas políticas.
06:37É, meus amigos, os negociadores americanos sabem
06:39que há uma distância colossal entre a tarifa média
06:42cobrada pelo Brasil das exportações americanas
06:46e a tarifa média cobrada pelos Estados Unidos
06:49das exportações brasileiras.
06:50Ou seja, eles querem equilibrar isso minimamente,
06:52fora as barreiras não tarifárias,
06:54fora os ataques às empresas de tecnologia americanas.
06:57Enfim, a gente torce, sinceramente,
06:59para uma resolução.
07:0011 horas e 45 minutos pontualmente.
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