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As medidas de auxílio aos exportadores, apresentadas pelo governo, chegam ao Congresso com a promessa de apoio e discussão rápida. No entanto, parte da oposição alerta que o plano pode não ser suficiente para compensar os prejuízos do "tarifaço".

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00:00As medidas de auxílio aos exportadores apresentadas pelo governo chegam ao Congresso com promessa de apoio e discussão rápida.
00:09Mas parte da oposição alerta que o plano pode não ser suficiente para compensar os prejuízos do tarifácio.
00:17Reportagem de André Anelli.
00:20A medida provisória que libera 30 bilhões de reais foi o mecanismo encontrado pelo governo federal
00:26para compensar prejuízos de exportadores afetados pelo tarifácio imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
00:35Os recursos devem ser usados para novas linhas de financiamento,
00:40prorrogação dos prazos de suspensão dos tributos para o regime aduaneiro especial que isenta de tributos
00:46a compra de insumos usados na industrialização de produtos exportados,
00:51ampliação e modernização da garantia à exportação,
00:54adiamento do prazo de vencimento de tributos
00:58e autorização para a compra, pelo poder público, de alimentos que deixaram de ser exportados.
01:05Apoiadores do presidente Lula elogiaram a medida, como o senador Rogério Carvalho.
01:10Essa medida vai minimizar o dano causado pelo tarifácio.
01:15Isso significa que vai abrir linha de crédito, significa diminuir a tributação para quem exporta,
01:22principalmente os pequenos produtores, os pequenos exportadores, aqueles que são pequenos produtores,
01:29que vão dobrar essa isenção e os exportadores para os Estados Unidos vão ter esse benefício
01:37que era só para os pequenos.
01:40Além disso, uma busca por novos mercados para poder ter uma solução definitiva,
01:47caso não tenhamos uma negociação a contento em relação às tarifas impostas pelo governo americano.
01:54De acordo com o Palácio do Planalto, o tarifácio imposto pelos Estados Unidos
01:59representa um grave e inesperado obstáculo para os exportadores brasileiros,
02:04com o potencial de causar prejuízos à balança comercial do país,
02:09à produção nacional e à manutenção de empregos.
02:13Segundo o Poder Executivo, as sanções norte-americanas podem ter efeitos devastadores
02:18sobre setores específicos e exigem uma resposta rápida e adequada.
02:24Para a oposição, a medida compensatória é justificável,
02:28mas não pode ser permanente, como alegou o senador Marcos Rogério.
02:33É uma medida paliativa, cara para o contribuinte e que não resolve o problema de forma estruturante.
02:42Agora, ela é necessária em face dos prejuízos que serão percebidos
02:47por uma série de segmentos do setor produtivo brasileiro.
02:52Agora, o que o Brasil realmente precisa,
02:55além de diversificar a sua relação comercial com outros países,
02:59buscando novos mercados, mas nesse caso em particular,
03:03o governo precisa ter a capacidade de sentar à mesa,
03:06discutir com seriedade essa crise que foi gerada com o governo americano
03:12para resolver o problema.
03:14A MP tem a aplicação imediata e precisa ser confirmada pelo Congresso Nacional em 120 dias.
03:20A base de apoio acredita na aprovação.
03:23Isso requer uma conversa dos presidentes, do líder do governo no Congresso,
03:30que é o senador Randolph Rodrigues, com os líderes partidários,
03:35para definir junto com o presidente do Senado e da Câmara,
03:38presidente da comissão e relator da comissão mista.
03:40Mas creio que isso deve acontecer o mais rápido possível,
03:44porque o setor que exporta para os Estados Unidos,
03:48os diversos setores comprometidos com o tarifácio,
03:53precisa ter uma solução rápida e creio que o Senado e a Câmara
03:57vão dar essa resposta o mais rápido possível.
03:59A oposição também não fala em obstrução do tema,
04:02para evitar que o setor produtivo seja penalizado.
04:06Nós não podemos punir quem está lá na ponta produzindo
04:09e que tem o risco, corre o risco, o segmento, por exemplo, de frutas,
04:13quem está produzindo manga no Nordeste, por exemplo,
04:15corre o risco de perder a safra.
04:20Portanto, algumas medidas são urgentes e necessárias.
04:23O formato que está sendo adotado pelo governo,
04:27nós podemos discutir aqui.
04:28Agora, que precisa dar uma resposta emergencial
04:32para segmentos que nesse momento correm risco sério
04:35de perecimento do seu produto, eu acho que é uma medida necessária.
04:39Apesar da sinalização de que o texto não deve sofrer resistência,
04:43a MP de Socorro aos exportadores ainda não tem previsão de ser pautada.
04:49De Brasília, André Anelli.
04:51O setor de pescados é um dos mais afetados pelo tarifaço americano,
04:58com a maior parte das exportações direcionadas aos Estados Unidos.
05:01E assim, o segmento busca novos mercados e tenta evitar demissões em massa.
05:07Acompanhe com o Matheus Dias.
05:09A pequena rifãe na cidade às margens do Rio Grande, no interior de São Paulo,
05:13vive dias de apreensão com o tarifaço de Donald Trump sobre o Brasil.
05:18O local é um polo da indústria do pescado,
05:20setor que concentra mais de 60% das exportações para os Estados Unidos.
05:25E agora encara um futuro sombrio.
05:27Juliano Kubitsa é diretor de uma das maiores exportadoras de tilápias da região para o mercado americano.
05:33A empresa mantém 400 tanques e processa 9.600 toneladas de pescado por ano.
05:3940% desse total iam para os Estados Unidos antes da taxa de 50%.
05:44Desde então, as vendas já diminuíram quase um terço.
05:47Desde o anúncio da tarifaça, a gente já reduziu,
05:50a gente redirecionou alguns dos volumes para outros países.
05:53Mas, de fato, como é uma atividade muito nova, não existe outros países do tamanho dos Estados Unidos
06:01e com o consumo que os Estados Unidos têm.
06:03Todo mundo perde quando acontece essa taxação.
06:05Não tem sentido nenhum para nenhum dos lados.
06:09Ela inflaciona o peixe lá, ela atrapalha o produtor aqui.
06:13Segundo a Associação Brasileira das Indústrias dos Pescados,
06:16cerca de 20 mil trabalhadores podem ser afetados com cortes e paralisações
06:21por conta do tarifaço dos Estados Unidos.
06:24Uma situação que deixa milhares de famílias em alerta.
06:28Somente em Rifaina e em outros municípios vizinhos,
06:31cerca de 500 pessoas trabalham na mesma empresa de pescados.
06:34É o caso da Rafaela Ferreira, que teme pelo futuro.
06:37Eu não sei dizer ao certo, porque eles conversam lá dentro,
06:42a gente não sabe ao certo sobre relações de corte, de demissões.
06:47Mas a gente fica um pouco com receio de ficar sem o trabalho.
06:50Uma busca por novos mercados demora, a alternativa é vender aqui no Brasil mesmo,
06:55mas com preço menor, como explica o supervisor de produção, Samuel Araújo.
07:00Se tem o tarifaço ou se me impede, algo me impede de exportar,
07:04eu vou ter que congelar e deixar na câmera aí armazenado por 365 dias,
07:10que é o tempo de prateleira do flé congelado,
07:13e escoando esse produto no mercado interno ao longo desse tempo.
07:17Sem saber se terá novos clientes, os planos da empresa de aumentar a produção em 35% foram suspensos.
07:24Além das tarifas impostas a quase 100 parceiros comerciais,
07:29os Estados Unidos também aplicam taxas e sanções a nações ligadas a países envolvidos em conflitos,
07:36como a Rússia.
07:37A situação é monitorada de perto pelo Brasil e foi tema de um dos encontros do LID na Índia.
07:44Daniel Leão.
07:45A punição de Donald Trump sobre a Índia por negociar petróleo com a Rússia,
07:50ampliando a tarifação ao país para 50% de seus produtos exportados aos Estados Unidos,
07:56não foi bem digerida pelos indianos.
07:59O Brasil também importa o produto dos russos,
08:02mas não deve sofrer uma nova elevação por conta desse fator.
08:07É o que avalia o presidente do LID de Energia, Jean-Paul Pratis.
08:12De acordo com ele, a taxa está tão alta que já não faria diferença.
08:17Bem sancionados, né?
08:19Quer dizer, faz um pouco a diferença se aumentar.
08:21Chega um ponto na tarifa, e é por isso que essa política é errada, né?
08:25Extremamente, e até certo ponto até um pouco suicida, né?
08:29Porque ela prejudica o país que está impondo essas sanções, né?
08:32No caso, os Estados Unidos, que passam a ter que mexer todo o seu portfólio de compras
08:37e prejudica a sua economia.
08:38Dos fundadores e principais países dos BRICS,
08:41todos foram duramente afetados pelas taxas impostas por Donald Trump.
08:47Resta saber se terão a capacidade de, no menor tempo possível,
08:51costurar novos acordos comerciais a fim de minimizar os danos.
08:55Já que estamos fazendo tanto sucesso que estamos incomodando a potência mundial,
08:59que estava sozinha nesse processo, vamos então terminar o processo.
09:04Vamos consolidar esse processo com China, África do Sul,
09:07com os novos membros do BRICS e principalmente Índia e Brasil.
09:10Para o ex-senador do Rio Grande do Norte, o momento exige a necessidade de estreitar laços.
09:16Essas atitudes que são reações já ao fortalecimento dos BRICS,
09:21ao entendimento e à complementaridade que esses países possuem, né?
09:24Por parte dos Estados Unidos, leva a mais união ainda.
09:27Então, o encontro que nós estamos tendo aqui com empresários indianos,
09:31com autoridades de governo indianos, né?
09:33Os diálogos que nós estamos tendo são todos nos sentidos,
09:35olha, vamos nos redescobrir, ou melhor, no caso da Índia,
09:39vamos nos descobrir mutuamente, porque agora nós precisamos.
09:43Não é mais uma questão apenas de abrir novos mercados, fazer novos negócios.
09:46É uma questão de necessidade.
09:48Prates indica que a prisão domiciliar do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro,
09:53é um componente sem parâmetro para a tarifação,
09:57porque o Poder Executivo não tem gerência sobre o Judiciário.
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