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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) respondeu às críticas de Donald Trump, afirmando que o Brasil é o "melhor parceiro comercial" dos Estados Unidos. Para reforçar seu argumento, Alckmin destacou que 74% dos produtos americanos já são isentos de tarifas no país. Cristiano Vilela analisa o tom da resposta do governo brasileiro e os rumos da negociação. Reportagem: Igor Damasceno.

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Transcrição
00:00Ele adota esse tom polido, entretanto ele rebateu hoje as críticas de Donald Trump, é isso?
00:09Exatamente, Donald Trump veio a público recentemente dizendo que o Brasil é um péssimo parceiro comercial.
00:15Geraldo Alckmin disse que isso não é verdade e que houve superávit norte-americano nos últimos 15 anos
00:22nesses acordos bilaterais fechados entre Brasil e Estados Unidos.
00:27Na ocasião, Geraldo Alckmin, também sem citar nomes, criticou os brasileiros, a qual ele chamou de maus brasileiros
00:35que atrapalham nas negociações com o governo dos Estados Unidos.
00:40A fala dele veio depois de ser questionado por jornalistas a respeito do cancelamento da reunião
00:46entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Besant.
00:52Estava marcado para a última quarta-feira, mas foi cancelado de última hora pelo próprio Besant.
00:59E esse cancelamento veio depois de uma reunião entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos
01:05e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
01:08O governo federal atribui o cancelamento da reunião a esse encontro de última hora
01:14entre o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e o secretário do Tesouro.
01:19Como eu disse, Geraldo Alckmin chamou de maus brasileiros quem atrapalha essa negociação.
01:25Vamos ouvir.
01:26Primeiro, lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país.
01:32E, aliás, de maneira injusta.
01:35Porque, em relação à tarifa, 74% do que os Estados Unidos vendem para o Brasil não tem imposto.
01:43E a média tarifária é 2,7%.
01:49Não tem parceiro melhor.
01:52É um parceiro bom o Brasil.
01:54Do G20, das 20 maiores economias do mundo, só três países os Estados Unidos têm superávit.
02:02Só três.
02:03Austrália, Reino Unido e Brasil.
02:06Então, não tem nenhuma justificativa.
02:10O nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação.
02:20Bom, além de Geraldo Alckmin, quem também falou em tentar negociar e dialogar
02:26foi o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira.
02:30Ontem eu estive ali andando pelos corredores do Palácio do Planalto
02:34e conversei com representantes do Palácio e eles me disseram que o governo federal
02:39ainda tenta uma abertura com o governo norte-americano
02:43para tentar, pelo menos, diminuir as alíquotas que hoje estão em 50%,
02:48as mais altas do mundo, inclusive.
02:50Mas, por enquanto, o governo brasileiro se agarra na medida provisória
02:54que já está em vigor.
02:57Voltamos ao estúdio.
02:58É, e começa a fazer pressão sobre o Congresso.
03:00Igor Damasceno, até daqui a pouquinho, você volta já já.
03:03Vou chamar o nosso comentarista nesse sábado.
03:05Cristiano Vilela com a gente.
03:07Tudo bem, Vilela?
03:08Boa noite pra você, bem-vindo.
03:10Eu começo pelo primeiro assunto.
03:12Daqui a pouco a gente fala também sobre o talifaço.
03:14Mas a forma como o Geraldo Alckmin faz uma cobrança ao Congresso Nacional
03:19não é uma cobrança usual por parte dele,
03:22mas, mesmo assim, ele faz uma cobrança polida
03:25pro Congresso Nacional ajudar a manter essas medidas
03:28que o governo anunciou nessa semana.
03:31Boa noite, Vilela.
03:33Boa noite, Tiago.
03:34Uma ótima noite a você e a todos que estão acompanhando o Jornal Jovem Pan.
03:38Olha, foi uma cobrança à lá Geraldo Alckmin, né?
03:41Dentro do seu estilo, muito polido, medindo as palavras,
03:46cobrando, naturalmente, mas sem o fazer de uma forma ostensiva.
03:50Algo no sentido de, de alguma forma, estimular o Congresso Nacional
03:55a que faça, efetivamente, essa aprovação,
03:58essa análise da medida provisória encaminhada pelo governo federal.
04:02Nesse sentido, a gente vê que Geraldo Alckmin
04:05vem ganhando um papel bastante importante nesse tema.
04:09Além da interlocução internacional que ele encabeçou nos últimos tempos,
04:14agora se percebe que ele vem também atuando
04:17dentro de uma articulação interna no sentido de fazer com que
04:22os interesses do Brasil nesse episódio possam ser favorecidos.
04:26Nesse ponto, você vê que ele vai ganhando força
04:29e isso, além do aspecto administrativo importante,
04:33do papel importante que ele exerce dentro do governo federal,
04:37também acaba somando do ponto de vista eleitoral.
04:40Não podemos esquecer que o ano que vem
04:42temos novas eleições presidenciais.
04:44Agora, o que esperar, talvez, de uma resistência do Congresso Nacional,
04:48principalmente por causa das contas públicas?
04:51Há muito questionamento em relação a isso.
04:53Quando o governo fez o anúncio nessa semana,
04:56a grande preocupação em relação às contas públicas
04:59no ano que vem e até em 2027.
05:01Será que o Congresso pode resistir a isso, Vilela?
05:04Pois é, Thiago, esse é o grande problema desse projeto.
05:09Quando a gente visualiza a necessidade do governo federal
05:13atuar efetivamente no socorro às empresas,
05:16à atividade produtiva,
05:17é evidente que o governo assim tem que fazer.
05:20E, claro, que o governo federal não vai conseguir fazer
05:24sem custo nenhum, sem tirar a mão do bolso
05:27para realmente investir de alguma forma.
05:29Agora, nós temos uma realidade,
05:31não podemos esquecer de uma realidade
05:33onde nós temos uma máquina pública extremamente inchada,
05:37um gasto público extremamente elevado,
05:40o governo, ao longo desses dois anos e meio,
05:42mostrando a absoluta dificuldade em promover o corte de gastos
05:45e, mais uma vez agora,
05:48vai apresentar um novo instrumento para gastar ainda mais.
05:52Então, talvez o parlamento,
05:54e aí a importância dessa análise do parlamento,
05:57que há desfeito da importância do projeto,
06:00deverá, eventualmente, cobrar
06:02que o governo apresente soluções, contrapartidas
06:05e, possivelmente, promova alguns cortes
06:08para que, com isso, possa, se não compensar inteiramente,
06:12mas minimamente equilibrar o já excessivo gasto público.
06:15E para fechar essa nossa primeira discussão,
06:17o vice-presidente rebateu hoje o presidente Donald Trump,
06:21mas também fez crítica, sem citar nomes,
06:24falando em maus brasileiros em relação a tudo o que vem acontecendo,
06:29claro que é uma situação em relação a Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos,
06:33de que forma o governo brasileiro vai continuar negociando,
06:37tentar negociar algo que a gente sempre ressaltou aqui,
06:40é uma punição econômica por uma questão política.
06:43Pois é, nós temos Geraldo Alckmin,
06:48ele vinha até esse momento fazendo o papel no que se relaciona
06:52a essa construção internacional,
06:54vai continuar fazendo, é o interlocutor,
06:57talvez mais adequado que o governo federal tenha para essa função,
07:01ele se mostra mais apto, talvez,
07:03do que o próprio presidente Lula, nesse sentido,
07:05para exercer esse papel,
07:07até por conta das rusgas que têm sido mantidas
07:10entre Lula e Donald Trump.
07:11Agora, percebe-se nessa fala que Geraldo Alckmin,
07:15ele passou a ter ali uma atuação também,
07:18mas voltada para as questões políticas internas.
07:21Veja que Geraldo Alckmin, de alguma forma,
07:24ele vinha medindo as palavras,
07:26não vinha atacando Eduardo Bolsonaro
07:28ou qualquer outra figura de oposição,
07:31ele vinha muito mais apontando a necessidade
07:34de uma negociação comercial.
07:36E agora, a gente percebe que talvez
07:38ele volte um pouco os seus olhares para a questão interna,
07:41para o âmbito interno,
07:43e aí, naturalmente, quando se trata de política,
07:45por mais polido que seja o vice-presidente da República,
07:49naturalmente, ele vai ter que fazer ali
07:51uma puxada de orelha, aqui ou ali,
07:53nos nomes da oposição,
07:55especialmente no caso de Eduardo Bolsonaro,
07:57figura destacada nesse processo.
07:58e aí,
07:59e aí,
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