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A União Europeia anunciou a suspensão por seis meses das tarifas de retaliação que planejava impor aos Estados Unidos. O pacote agiria sobre 93 bilhões de euros em produtos norte-americanos.

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Transcrição
00:00A União Europeia vai suspender os dois pacotes de contramedidas às tarifas dos Estados Unidos por seis meses.
00:06Faz parte da negociação. Cada um vai tocando de um jeito.
00:09Daqui a pouco nós vamos analisar com os nossos amigos quem está adotando a melhor estratégia.
00:13Luca Bassani, conta pra gente, meu amigo. Bem-vindo.
00:17Pois é, Evandro. Mais uma notícia diretamente da União Europeia em relação ao tarifácio de Donald Trump.
00:23Boa tarde a você e a todos que nos acompanham aqui no nosso querido 3 em 1.
00:27A União Europeia mais uma vez disse que postergará o prazo de retaliação contra os Estados Unidos.
00:34As contramedidas que haviam sido anunciadas tanto em relação aos carros norte-americanos que chegam aqui
00:41como também em relação a outros produtos foram então adiadas por seis meses.
00:47É pelo menos isso que diz o porta-voz de um dos importantes secretariados de comércio exterior do bloco
00:53que envolveria, obviamente, neste pacote cerca de 93 bilhões de euros em taxações extras para os produtos norte-americanos.
01:03Vale a gente fazer uma pequena recapitulação.
01:05Inicialmente, Donald Trump colocou 30% de tarifas sobre os produtos da União Europeia que chegassem aos Estados Unidos.
01:12Depois de uma negociação que aconteceu na visita de Donald Trump ao Reino Unido na Escócia,
01:18Ursula von der Leyen conseguiu trazer esses 30% para 15%, apesar das fortes críticas de muitas lideranças aqui do bloco.
01:27Mas esse acordo não ficou muito detalhado no que ele englobaria.
01:31Englobaria as tarifas de aço e alumínio que, de certa forma, funcionam para todo mundo.
01:37Poderia ser utilizada para os produtos alcoólicos, bebidas alcoólicas ou até mesmo para os automóveis.
01:43Ou seja, ainda há muitas incógnitas e os europeus esperam que durante esses seis meses, sem uma retaliação,
01:50sem um revide econômico, eles tenham um tempo hábil.
01:54Não só para descobrir cada uma dessas nuances que Donald Trump gostaria de ter no seu acordo com os europeus,
02:01mas também tentar persuadi-lo a diminuir ainda mais essas tarifas que agora vão ser implementadas a partir do dia 8 com 15%,
02:10mas, segundo o próprio chanceler alemão Friedrich Metz, presidente Emmanuel Macron,
02:15e lideranças talvez mais conservadoras, como Viktor Orbán da Hungria,
02:19ou até mesmo o primeiro-ministro Donald Tusk da Polônia, seria necessário trazer para baixo de 10%.
02:27Este prazo talvez seja um tempo suficiente para uma nova negociação,
02:32mas, como sabemos, Donald Trump é uma figura imprevisível,
02:35então não há nenhuma certeza em relação a isso, obviamente que a gente vai ficar de olho nestes anúncios,
02:41nestas negociações e como os europeus vão lidar com as novas tarifas de Donald Trump,
02:46qual será o impacto aqui na União Europeia, nos preços, na inflação e até mesmo na relação entre Bruxelas e Washington.
02:53Valeu, muito obrigado pelas informações, Luca Bassani.
02:58Bruno Musa, como é que o Luca Bassani trouxe a estratégia da União Europeia
03:02num acordo de se suspender, então, esse contra-ataque
03:05para evitar um problema maior no ataque de Donald Trump à União Europeia?
03:10Aqui no Brasil, há avaliação de uma estratégia de se taxar os produtos importados como uma resposta à tarifação.
03:18Você acha que é uma boa estratégia, um bom plano?
03:20De forma alguma. Se nós taxarmos é uma retaliação, pagaremos mais aqui, muito mais caro.
03:26E veja que a União Europeia fechou um acordo com os Estados Unidos, uma tarifa de 15%,
03:31e provavelmente alguns pontos que ela não conseguirá cumprir, tá?
03:35Se olharmos dentro desse acordo, ela ficou obrigada a comprar 750 bilhões de euros,
03:43ou de dólares, perdão, nos próximos anos de energia dos Estados Unidos,
03:49majoritariamente de combustíveis fósseis, mais 600 bilhões de dólares em investimentos nesse período.
03:55Ou seja, esses 750 bilhões que eles se comprometeram a comprar,
03:59significa comprar quatro vezes mais do que eles vêm comprando nos últimos anos.
04:04Então, é bem provável que esse número não seja atingido.
04:07Mas, ao mesmo tempo, a gente vê em paralelo em que ela suspende essa retaliação,
04:11mostrando a força do seu oponente.
04:14E é o que eu estava comentando aqui anteriormente.
04:16É difícil você brigar com os Estados Unidos.
04:19Eles são muito mais fortes do que todos os países do mundo.
04:23Tanto é que a grande, a nova Guerra Fria, é Estados Unidos e China.
04:27E eu acho aqui, economicamente, por debruçar um pouco nos números de lá,
04:31nas condições chinesas, que os Estados Unidos, eles mostram uma força muito maior.
04:34E só para finalizar, enquanto passava a matéria, eu estava comentando com o Alan aqui,
04:38que eu não gostaria jamais de ter o Donald Trump do outro lado como inimigo.
04:42Veja só, durante o final de semana, pediu para sair do Federal Reserve,
04:48do Banco Central Americano, a Adriana Kruger, que era oponente a ele.
04:53Então, agora já se fala o Federal Reserve cortar a taxa de juros duas vezes até o final do ano.
04:58E volto naquilo que eu falei.
04:59Quando você se debruça em ler o programa do governo,
05:02ele fala, juros baixos, um dólar mais fraco,
05:05para reequilibrar o comércio e as disfunções que ele acredita,
05:10daquilo que eu expliquei na semana passada, que vem desde 1944, de Bretton Woods.
05:14A briga aí é da fragilidade geopolítica com a China.
05:17E Trump tem conseguido isso.
05:19Ao mostrar mais uma pessoa pedindo demissão do Federal Reserve,
05:23ele batendo de frente, que eu não concordo da forma como ele faz,
05:27mas batendo de frente para baixar a taxa de juros,
05:29a gente vê que, mais uma vez, tanto a União Europeia,
05:33como internamente nos Estados Unidos, ele está andando em direção aos seus objetivos.
05:37Piperno, você acha que o Musa dá importância demais aos Estados Unidos nesse momento?
05:41Não, os Estados Unidos são o maior país do mundo.
05:44Isso é inegável, né?
05:46Os números estão aí.
05:47E há muitos anos, o que acontece é que essa hegemonia,
05:52ela já não é tão grande como foi em outros tempos.
05:55Não é mais um mundo unipolar.
06:01Esse é um dado relevante.
06:02No caso, por exemplo, do Federal Reserve,
06:05foi até muito bom o Musa ter realmente se lembrado disso,
06:08porque vejam só, o que o Trump faz lá,
06:12mas deixa tudo o que o Lula falou sobre o Roberto Campos Neto,
06:16como uma brincadeira de jardim da infância.
06:19Joga pesado para mudar, muda a força,
06:23como já ameaçou, inclusive, trocar o presidente, que tem um mandato.
06:28Agora...
06:29Isso eu discordo amplamente, tá?
06:31Não, sim, sim, sim.
06:33Agora, vejam só.
06:36A situação da União Europeia em relação aos Estados Unidos
06:40é muito mais difícil do que a do Brasil,
06:43porque a União Europeia,
06:45ela é muito superavitária no comércio bilateral.
06:48é diferente do Brasil.
06:50Então, é claro que a União Europeia
06:52tem muito mais a perder que o Brasil.
06:54Além do que,
06:56a União Europeia também
06:57é uma grande importadora de energia.
07:01Ela não tem, por exemplo, o gás da Rússia.
07:03Então, ela precisa também de buscar energia nos Estados Unidos.
07:07É uma situação diferente
07:09da realidade brasileira hoje.
07:12O Brasil, por exemplo, depende de fertilizantes,
07:15mas isso ele compra muito mais da Rússia do que dos Estados Unidos.
07:19O Brasil precisa de diesel.
07:21Ele compra da Rússia, mas também compra do americano.
07:24Então, isso pode mudar.
07:25Agora, vejam.
07:26Então, o Brasil, por ter essa realidade diferente da União Europeia,
07:31é claro que ele tem outras cartas.
07:33E se, por acaso,
07:34o Brasil perder parte desses 12% das suas exportações
07:39exportações que são escoadas lá para os Estados Unidos,
07:42isso não significa que o Brasil vai jogar tudo no mar.
07:45O Brasil vai buscar outros mercados
07:47e vai, sem dúvida nenhuma,
07:49conseguir colocar isso em outros lugares.
07:52Fala, Gani.
07:53Olha só, se o Brasil optar pela estratégia, né,
07:57de retaliar, tomara que não,
07:59tomara que siga o exemplo da União Europeia,
08:02é pior.
08:02Porque é claro que tarifa protecionista,
08:05protecionista, perdão,
08:06contra a gente,
08:08é ruim.
08:09É claro que é ruim.
08:10É ruim para a União Europeia.
08:11Mas, talvez seja pior
08:14colocar um protecionismo contra o outro país.
08:17À medida que você vai encarecer as suas importações,
08:20vai prejudicar a tua indústria nacional,
08:23que depende de insumos e tecnologia lá de fora,
08:26inclusive para produzir internamente,
08:28e evidentemente que você pode
08:30também inflacionar o mercado interno.
08:33Sem contar que, fechando a sua economia,
08:35você acomoda a indústria,
08:38você não gera inovação.
08:40Se protecionismo fosse bom,
08:42o Brasil seria a potência da década de 80,
08:46que evidentemente não foi.
08:48Foi um atraso, né?
08:49Eu sempre brinco aqui com o Opalão,
08:51mas é verdade, né?
08:52Era o Brasil do Opala, do Monza,
08:55do Vidrinha Manivela, tá certo?
08:58E começou a melhorar
08:59quando a gente abriu a economia,
09:02e ainda é muito fechado,
09:03a partir da década de 90.
09:04Arremate, seu Zé.
09:07Collor falou,
09:09nós temos carroças,
09:10não temos carro, né?
09:11A partir daí, a gente olhou e falou,
09:13nossa, é verdade.
09:15Ele trouxe um Lincoln Continental,
09:17e todo mundo ficava assim,
09:19assustado com a tecnologia embarcada no Lincoln.
09:22E o Collor,
09:23presidente da República,
09:24dizia, olha,
09:24isso aqui lá nos Estados Unidos,
09:26todo carro já tem,
09:28e a gente com aqueles carros quadrados e tal.
09:30Então, a abertura,
09:32ela é fantástica,
09:34ela é fundamental.
09:35Eu sei que o governo está dividido,
09:38agora, nessa resposta aos Estados Unidos, né?
09:41Um grupo entende que é preciso
09:43demonstrar que tem força
09:45e retaliar em alguns setores essenciais
09:48para os norte-americanos,
09:49e outros dizendo,
09:50não,
09:50isso vai impactar o mercado interno,
09:52em primeiro lugar.
09:53Isso é inflação.
09:54Se você cobra a entrada de produtos aqui,
09:57você encarece os produtos aqui.
10:00Além desse ponto negativo,
10:01nós vamos fechar o mercado,
10:03ou seja,
10:04nós estamos defendendo exatamente
10:05a abertura de mercado.
10:07O mercado brasileiro
10:08já foi muito cobiçado,
10:10é um grande mercado.
10:12Nós temos aqui
10:13mais de 216 milhões de habitantes, né?
10:17E temos uma massa salarial
10:19considerada boa,
10:20não é a melhor do mundo,
10:22não é top,
10:23mas é uma massa salarial boa,
10:25ou seja,
10:26um grande mercado.
10:27E o mercado hoje
10:28é um grande trunfo.
10:29Então, o Brasil
10:30tem mesmo que abrir.
10:32Se proteção desse certo,
10:34Alan,
10:34a Coreia do Norte
10:36seria a grande potência do mundo, né?
10:38Perfeito.
10:38Exatamente.
10:39Alan,
10:39inclusive nós temos aí
10:40a imagem do nosso Alan Ghani
10:42aos fins de semana,
10:43com a vestimenta
10:43que ele costuma usar
10:44para andar com o opalão dele
10:46que está com...
10:47Eu amo isso aí.
10:49Ele falando,
10:50estou com o tanque cheio, mano.
10:53Pessoal aqui da produção.
10:55Você vacilou, rapaz.
10:57Você toma.
10:57Ixi, rapaz.
10:58Olha,
10:59para rodar uma imagem,
11:00vocês viram.
11:00Agora,
11:00para rodar ali
11:01a tela do Alan Ghani,
11:03é mais rápido
11:05que o chat EPT.
11:06Entendedores entenderão.
11:08Olha lá o Ghani.
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