A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou um investimento de US$ 50 bilhões nos Estados Unidos, com foco em um novo centro de produção na Virgínia. Mariana Almeida analisou os impactos da decisão em meio à guerra comercial entre EUA e Europa.
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00:00E a gigante farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou que investirá 50 bilhões de dólares nos Estados Unidos
00:07em meio ao prazo iminente de aumento de tarifas de Washington.
00:12Em comunicado, a empresa afirma que uma grande parte dos fundos será destinada à construção de um centro de fabricação multimilionário na Virgínia.
00:21A empresa espera que 50% de sua receita venha dos Estados Unidos até 2030.
00:27Conforme o comunicado, o CEO da empresa, Pascal Soriot, afirma que a novidade reforça a crença na inovação dos Estados Unidos em produtos biofarmacêuticos.
00:39Vale a gente lembrar, a gente ouviu o nome AstraZeneca, era uma das vacinas oferecidas, ofertadas na época da Covid-19.
00:48Mariana Almeida, um investimento importante da AstraZeneca neste laboratório, esta empresa farmacêutica.
00:55Eu quis relembrar, porque o nome pode soar familiar para muitos dos brasileiros, porque era uma das vacinas oferecidas e falava-se muito da AstraZeneca.
01:04Mas é um investimento importante nos Estados Unidos, tudo o que Donald Trump quer.
01:08Exato, exato. Tem essa questão dos investimentos.
01:10Agora, o tema todo da indústria farmacêutica é um assunto bastante, tem sido bem polêmico, de maneira geral, exatamente por essa guerra relacionada à colocação das tarifas e o debate entre principalmente Estados Unidos e Europa.
01:26Mas aí também vale a pena destacar o seguinte, esse investimento em produção, durante um bom tempo, os Estados Unidos focou, na verdade, em ser o local de produção da parte científica, do desenvolvimento científico com apoio de pesquisa e muito financiamento do governo para as pesquisas no campo da saúde.
01:44E aí, isso é um assunto que nos Estados Unidos está pegando fogo, na verdade, porque o governo federal cortou boa parte dos financiamentos de pesquisa.
01:52E cortou de uma maneira rápida, linear, pesquisas que, diferente de algumas atividades que a gente consegue parar e esperar, a gente sempre fala aqui do pessoal que está em compasso de espera.
02:02Mas algumas pesquisas são contínuas, eu não tenho como simplesmente suspender e depois retomar, porque elas envolvem aí o acompanhamento, por exemplo, de efeitos do ponto de vista de uso, de algumas questões químicas, de interações aí que são estudadas no campo científico, em particular, de novo, no campo farmacêutico.
02:20E isso está em jogo ali nos Estados Unidos. Então, essa é uma dose de insegurança muito grande, as universidades têm debatido isso e isso tem efeitos também para o setor privado.
02:30Quer dizer, se vai ou não vai haver uma virada no campo do papel dos Estados Unidos nesse setor, sendo o produtor industrial e menos, portanto, o desenvolvedor científico tecnológico, é uma surpresa para o campo científico como um todo.
02:44Mas é isso, quando a gente vê mais alguns investimentos, fica essa dúvida de como é que estão fazendo essas considerações e aí onde fica o centro de desenvolvimento científico sem financiamento público.
02:54Tem espaço para outras alternativas? Esse é um debate que certamente ainda vai ficar muito presente.
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