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  • há 3 meses
Em meio ao risco de "insolvência", os Correios atrasaram salários referentes ao mês de janeiro de parte dos funcionários, especialmente em São Paulo.

Com isso, o sindicato que representa os servidores do estado protocolou um ofício cobrando a direção da estatal.

Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), a estatal registrou um rombo de 3,2 bilhões de reais em 2024.

Diante deste cenário, o deputado Carlos Jordy (PL) apresentou um requerimento de informação ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, sobre a crise financeira dos Correios.

Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:

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Transcrição
00:00E em meio ao risco de insolvência, os correios atrasaram salários referentes ao mês de janeiro de parte dos funcionários, especialmente aqui em São Paulo.
00:09Com isso, o sindicato que representa os servidores do Estado protocolou um ofício, cobrando a direção da estatal.
00:15O Sintect SP cobrou providências urgentes para regularização da situação e cumprimento dos prazos contratuais e legais.
00:21Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, MGI, a estatal registrou um rombo de R$ 3,2 bilhões em 2024.
00:32Nem mesmo o déficit bilionário impediu a estatal, comandada por Fabiano Silva dos Santos, de aumentar os gastos com o pagamento de dirigentes nos últimos dois anos.
00:41A despesa avançou de R$ 5,910 milhões em 2022 para R$ 8,159 milhões em 2023.
00:50Segundo o levantamento do Globo, com base em dados da estatal, o aumento foi de 38%.
00:56Diante desse cenário, o deputado Carlos Jordi, do PL, apresentou um requerimento de informação ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
01:03É, ele ainda é ministro no governo Lula, aquele que mandou com emendas parlamentares asfaltar a estrada de terra que dá na fazenda da família dele.
01:11Então, o Jordi apresentou um requerimento, um pedido, requerimento de informação ao ministro Juscelino sobre a crise financeira dos Correios.
01:20E questionado por um antagonista sobre a situação da estatal, o parlamentar afirmou, aspas,
01:25a administração desastrosa da instituição é consequência da forma corrupta e irresponsável com que o governo gerencia tudo.
01:31Fecho aspas.
01:33Doutor Teixeira, algo a acrescentar?
01:34Sim, esse rombo é o maior rombo da história dos Correios, é fruto da corrupção ali, como disse o Carlos Jordi, e da má gestão.
01:46O Correios era para ter sido privatizado faz muito tempo, quase foi ali no governo do Jair Bolsonaro.
01:55O Lula, assim que assume, tira o Correios da lista de empresas que estavam para ser desestatizadas
02:02e bota na presidência dos Correios o Fabiano Silva.
02:08O Fabiano Silva, ele é um membro daquele grupo de advogados de esquerda, o Prerrogativas,
02:14que ganhou pelo menos 15 cargos de alto escalão nesse governo Lula porque atacou a Lava Jato, desde sempre.
02:24Então a gente tem um advogado de um grupo de esquerda comandando uma estatal que tem um orçamento de 20 bilhões de reais.
02:35Aqui no Brasil a gente tem aquele presidencialismo de coalizão em que o presidente precisa distribuir os ministérios
02:42para conseguir apoio no Congresso.
02:45Só que o Correios é uma estatal tão grande que também ele serve como se fosse uma pasta,
02:52que depois é aparelhada geralmente pelos partidos.
02:56Foi assim quando saiu o escândalo do Mensalão.
02:59A história do Roberto Jefferson denunciando a compra de votos era isso.
03:04O Correios sempre foi aparelhado por partidos políticos.
03:08Mas o Lula inovou agora nesse mandato dele e botou ali um membro de um grupo de advogados que é o Prerrogativo.
03:15Esse rombo é fruto do Prerrogativo.
03:18Olha, a gente estava falando sobre os Correios não pagarem os salários dos funcionários, dos servidores.
03:25E o nosso Ricardo Kersma, inclusive, deu a dica de lembrar da declaração do ministro do suposto trabalho,
03:31o Luiz Marinho, foi em 2023, em fevereiro daquele ano, o governo Lula estava ainda no seu começo,
03:40nesse terceiro mandato do presidente, e houve ali a possibilidade, se aventou a hipótese de empresas como a Uber
03:48deixarem o Brasil devido à proposta de regulamentação do serviço por aplicativos.
03:53Vocês lembram o que o Marinho falou?
03:56Que se a Uber saísse, se o iFood saísse do Brasil, ele falou assim, abro aspas,
04:03posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir.
04:10Aplicativo se tem aos montes no mercado.
04:13Doutor Teixeira, ele estava dizendo que os Correios assumiriam com a maior tranquilidade
04:18as tarefas da Uber, as tarefas do iFood, que se quisessem sair, que fossem.
04:25PT, saudações.
04:27E agora a gente vê o estado dos Correios ainda está pagando salário dos funcionários,
04:31enquanto você tem diretor que tem aumento, enquanto você tem lá uma verba de patrocínio também,
04:36sendo utilizada.
04:38Quer dizer, eles sempre prometem aquilo que eles não podem cumprir.
04:41E o Correios, ele nunca...
04:43Bom, até alguns serviços aí, eles conseguiram ser eficientes,
04:47mas, no geral, o Correios tem sobrevivido principalmente graças ao monopólio.
04:54Empresas privadas aí que tentavam competir com o Correios no passado,
04:59principalmente na entrega de mercadorias, tinham que se virar na justiça.
05:03O Correios processava todo mundo dizendo que isso era só para ele.
05:08Esse monopólio não existe mais, isso já foi embora.
05:13E o Correios não consegue ser competitivo nesse mercado.
05:18Outro argumento que se usava muito para manter os Correios era de que era preciso manter o emprego dos carteiros.
05:28Agora, essas empresas de entregas também empregam muita gente.
05:33Não faz sentido preservar o emprego do sujeito que entrega a carta.
05:38Em seguida, está chegando um outro ali entregando um fone de ouvido.
05:42Então, esse argumento não faz sentido.
05:45E um outro argumento que o Lula usava também, na época que ele era presidente,
05:49ele falava assim, olha, porque o brasileiro...
05:51Eu conheço o brasileiro, ele sempre quer lá escrever uma cartinha.
05:55É uma coisa emocional, a gente precisa preservar isso.
05:59Mas é óbvio que hoje está tudo mandando WhatsApp e ninguém mais escreve carta nenhuma.
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